quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Grávidas já podem realizar ecografia morfológica na região


«As grávidas do Distrito de Bragança já podem realizar na região um dos mais importantes exames pré-natais, a chamada ecografia morfológica, que permite detectar anomalias no feto, anunciou hoje o Centro Hospitalar do Nordeste (CHNE)

De acordo com a fonte, até agora o local mais próximo que as grávidas de Bragança tinham para a realizar este exame era Vila Real, o que implicava, em alguns casos, deslocações superiores a cem quilómetros.

Segundo esclarecimentos prestados à Lusa pelas relações públicas do CHNE, a ecografia morfológica é feita no segundo trimestre de gravidez, entre as 18 e as 22, e permite detectar eventuais malformações no feto.

De acordo com os esclarecimentos da mesma fonte, no caso de existirem anomalias, a lei permite a interrupção voluntária da gravidez até ás 24 semanas, pelo que é esta altura adequada para desencadear os mecanismos necessários.

Ao contrário das restantes ecografias que são realizadas pelos obstetras, esta exige um profissional diferenciado que até agora não existia no Distrito de Bragança.

O CHNE divulgou hoje ter feito um acordo com o ecografista Abílio Ferreira, chefe do serviço do Hospital de Santo António, no Porto, e director de obstetrícia na mesma unidade.

O especialista vai deslocar-se duas vezes por semana a Bragança, à sexta-feira e sábado, para realizar estas ecografias.

Desta forma, o CHNE garante que as grávidas poderão realizar o exame com «maior conforto e rapidez». Lembra, no entanto que se mantém em vigor o acordo com o centro de genética da unidade hospitalar de Vila Real, onde as grávidas do Distrito de Bragança podem continuar a recorrer.

O CHNE pretende com mais este serviço melhorar «a qualidade dos cuidados prestados às grávidas» nos três hospitais que integra, (Bragança, Macedo de Cavaleiros e Mirandela) numa região que dispõe apenas de uma maternidade, em Bragança, depois do encerramento da de Mirandela.

O CHNE anunciou simultaneamente melhorias no serviço de patologia clínica e banco de sangue, com a aquisição de equipamento informático, que garante «o tratamento da informação mais rápido e eficaz».

Lusa/SOL»

Fonte: Sol
Link: http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=50474

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