Um grupo de cientistas norte-americanos está desenvolvendo um anticoncepcional que não se baseia em hormônios em sua composição e que, portanto, não causaria os efeitos colaterais dos comprimidos tradicionais, informou o jornal britânico "The Guardian" nesta quarta-feira (17).
O "anticoncepcional genético" -- baseado em uma técnica que rendeu o Prêmio Nobel de Medicina no ano passado -- atua diretamente na fecundação, impedindo que o espermatozóide fertilize o óvulo feminino.
A técnica, chamada de interferência de RNA (RNAi), utiliza fragmentos minúsculos de material genético para bloquear a atividade de genes no corpo. O cientista Zev Williams e sua equipe do Women's Hospital, de Boston (EUA), usam a interferência de RNA para bloquear o gene ZP3, que surge nos óvulos somente quando o organismo está em processo de ovulação.
O gene seria, então, impedido de produzir uma proteína que normalmente recobre o óvulo e que é vital para o espermatozóide se fixar para alcançar a fertilização.
Anunciada durante a reunião anual da American Society for Reproductive Medicine, em Washington, a pesquisa promete ser uma uma alternativa aos contraceptivos orais tradicionais, que se baseiam nos esteróides estrógeno e progesterona. Esses hormônios têm sido relacionados ao aumento do risco de formação de coágulos sangüíneos e a alguns cânceres, e seus efeitos colateriais também estão associados a mudança no humor, na libido e, em alguns casos, ao ganho de peso.
Dentro de cinco anos, os cientistas esperam realizar estudos mais completos sobre o novo anticoncepcional e, se constatarem a eficácia e a segurança do método, ele poderá estar disponível para comercialização em 10 anos.
O novo contraceptivo poderá ser usado como supositório ou adesivo para a pele, mas não substituirá totalmente as pílulas tracionais, já que muitas mulheres utilizam anticoncepcionais hormonais como tratamento para alguns males ou para regularem o ciclo menstrual. »
O "anticoncepcional genético" -- baseado em uma técnica que rendeu o Prêmio Nobel de Medicina no ano passado -- atua diretamente na fecundação, impedindo que o espermatozóide fertilize o óvulo feminino.
A técnica, chamada de interferência de RNA (RNAi), utiliza fragmentos minúsculos de material genético para bloquear a atividade de genes no corpo. O cientista Zev Williams e sua equipe do Women's Hospital, de Boston (EUA), usam a interferência de RNA para bloquear o gene ZP3, que surge nos óvulos somente quando o organismo está em processo de ovulação.
O gene seria, então, impedido de produzir uma proteína que normalmente recobre o óvulo e que é vital para o espermatozóide se fixar para alcançar a fertilização.
Anunciada durante a reunião anual da American Society for Reproductive Medicine, em Washington, a pesquisa promete ser uma uma alternativa aos contraceptivos orais tradicionais, que se baseiam nos esteróides estrógeno e progesterona. Esses hormônios têm sido relacionados ao aumento do risco de formação de coágulos sangüíneos e a alguns cânceres, e seus efeitos colateriais também estão associados a mudança no humor, na libido e, em alguns casos, ao ganho de peso.
Dentro de cinco anos, os cientistas esperam realizar estudos mais completos sobre o novo anticoncepcional e, se constatarem a eficácia e a segurança do método, ele poderá estar disponível para comercialização em 10 anos.
O novo contraceptivo poderá ser usado como supositório ou adesivo para a pele, mas não substituirá totalmente as pílulas tracionais, já que muitas mulheres utilizam anticoncepcionais hormonais como tratamento para alguns males ou para regularem o ciclo menstrual. »
Fonte:Globo
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