quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Aprenda a gerir o seu orçamento familiar


Uma vez que a chegada de um novo membro implica uma reorganização financeira para a maioria dos mortais e poupança será palavra de ordem, este artigo parece-me útil.

«Os portugueses são dos que menos poupam na Europa. O consumo das famílias tem subido acima do rendimento e o resultado é desanimador.A poupança em Portugal atravessa a maior crise das últimas décadas, o que não admira, se tivermos em conta que o endividamento das famílias corresponde a 124% do rendimento.

No ano passado, a taxa de poupança dos portugueses não ia muito além dos 8% do rendimento disponível, o valor mais baixo de sempre. Este ano, a capacidade de poupar deve voltar a cair.

A DECO emitiu alguns conselhos e dicas para ajudar os portugueses a gerirem o seu orçamento familiar.

Faça um «pé-de-meia»

«Para poupar é preciso abdicar de alguns gastos. É fundamental ter um «pé de meia» equivalente a cinco ou seis vezes o rendimento mensal da família para eventuais imprevistos», alerta.

«É muito importante saber gerir o nosso dinheiro numa época em que os apelos ao consumo são excessivos. Quase tudo está acessível a todos. Cada vez mais, é essencial estar consciente das reais necessidades de cada um e definir prioridades. Em função destas é que devemos gerir o nosso orçamento», explicam os especialistas da DECO, num folheto que será distribuído hoje, pela delegação algarvia da associação.

Orçamento mensal

«Todos os meses devemos elaborar o orçamento. É um cálculo simples para saber quanto vamos receber e prever o que iremos gastar e quanto conseguiremos poupar». Para isso, a DECO aconselha as famílias a fazer uma lista das despesas (casa, água, luz, telecomunicações, gás, vestuário, educação das crianças, alimentação, transportes e combustíveis, etc.) com os respectivos montantes que estimam gastar com cada uma destas rubricas.

Paralelamente, é necessário fazer uma lista das receitas do agregado familiar: salários, pensões, abono de família, prestações sociais, prémios, etc. Subtraindo a soma das despesas à soma das receitas, é possível apurar quanto se poupa.

Se o saldo for nulo ou mesmo negativo, está bom de ver: é preciso poupar nalguma coisa. É então altura de sentar à mesma todos os membros da família, incluindo crianças, para discutir em que é que se pode gastar menos.»

Fonte:Agência Financeira

Link:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=873262&div_id=1730

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