sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Vida moderna faz aumentar riscos de endometriose

«Crescimento da doença está ligado à vida estressante e ao número de menor de filhos por mulher.

Família e carreira. Trânsito, reuniões de negócio e visitas ao pediatra. O estilo de vida moderno impõe a todos, mas especialmente às mulheres, um ritmo de vida que muitas vezes termina nos consultórios médicos. Para as mulheres, a endometriose é uma das razões destas visitas. A doença está ligada ao estilo de vida moderno podendo causar cólica, sangramento intenso durante o período menstrual, dor durante a relação sexual, além de prejudicar a fertilidade feminina.

A endometriose é caracterizada pela presença de células do endométrio, mucosa que reveste o útero, fora do lugar. A incidência da doença está crescendo em São Paulo. Em 2000 o número de casos registrados foi de 1.205. Esse número saltou para 3.429 no último ano, representando um aumento de 64,8%.Os médicos ainda não podem apontar uma única razão para o crescimento do número de casos, porém a suspeita está voltada para o estilo de vida que a mulher está levando.

O aumento nos ciclos menstruais e a diminuição no número de filhos são causas apontadas como possíveis razões ligadas à incidência da doença entre as mulheres.“O Hospital Pérola Byington realiza, por mês, uma média de 150 exames de endoscopia ginecológica e o diagnósticos de endometriose está ligado a 40% deles”, confirma o médico Marco Antônio Pereira, diretor do setor de endoscopia do hospital. O tratamento para a doença é feito com a utilização de anticoncepcionais e de hormônios que revertam o “mau comportamento” do endométrio. Em casos mais graves pode ser necessária a retirada do útero da paciente.»

Fonte:Diário de Taubaté

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