«A taxa de natalidade na Alemanha, em regressão desde 1997, deverá aumentar cerca de um por cento este ano, sobretudo graças ao novo subsídio de paternidade em vigor desde Janeiro.
O subsídio em questão contempla o pagamento de 67% do vencimento líquido do pai ou da mãe, por um período de 12 ou mesmo de 14 meses (se o prazo for dividido pelo casal) num máximo de 1.800 euros e num mínimo de 300 euros mensais.
O subsídio em questão contempla o pagamento de 67% do vencimento líquido do pai ou da mãe, por um período de 12 ou mesmo de 14 meses (se o prazo for dividido pelo casal) num máximo de 1.800 euros e num mínimo de 300 euros mensais.
Esta ajuda estatal já tinha sido requerida por 394 mil progenitores, e foi concedida a 386 mil, entre Janeiro e Setembro, anunciou hoje, em Berlim, a ministra federal da família, Úrsula von der Leyen.
A ministra sublinhou também o facto de 10% dos requerimentos terem sido apresentados pelos pais dos bebés, embora a maior parte dos homens (57,5%) só tenha metido uma licença de dois meses para tratar dos filhos, que ficaram assim a cargo das respectivas mulheres nos restantes 12 meses.
Cerca de 20% dos homens decidiram ficar em casa a mudar fraldas e a beneficiar do subsídio estatal por um período de três a 12 meses, e igual percentagem durante 12 meses, adiantou ainda Úrsula von der Leyen.
A ministra referiu também que a aceitação com que o novo subsídio de paternidade deparou obrigou o governo a aumentar o respectivo orçamento para este ano, de 1.600 milhões de euros, em mais 30 milhões de euros.
«Nos próximos anos, deverão ser investidos 4.000 milhões de euros com a promoção da natalidade, que melhor que podia acontecer ao nosso país», sublinhou a ministra.
Von der Leyen, que é médica de profissão, e tem sete filhos, considerou, porém, que o aumento da taxa da natalidade na Alemanha ainda é apenas «uma planta frágil», dizendo esperar, no entanto, que esta tendência estabilize.
A dirigente democrata-cristã considerou também o facto de os jovens terem voltado a decidir ter filhos «uma fiança» concedida à política, à sociedade e à economia.
Para von der Leyen, a nova lei permitiu sobretudo que o nascimento de um filho não seja um risco financeiro e laboral para os casais ou para as mães solteiras, que também beneficiam do reforço dos apoios estatais.»
Fonte: Diário Digital
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