«Proporcionar às crianças um melhor começo de vida é uma das prioridades da UNICEF, pelo que o combate ao tétano materno e neonatal é, há muito, uma componente importante do trabalho que é levado a cabo em mais de 150 países em desenvolvimento.
O acordo de colaboração entre a Unicef e a Dodot visa contribuir para este esforço através de uma campanha de recolha de fundos que reverterá para o programa de vacinação contra o tétano materno e neonatal.Nas zonas rurais dos países em desenvolvimento, a maioria dos bebés infectados pelo tétano acabam por morrer.
Mesmo nos locais onde os recém-nascidos têm a oportunidade de ser tratados, o tétano é fatal em mais de 70% dos casos.“A eliminação do tétano neonatal está ao nosso alcance: a solução é a prevenção através da vacinação e de práticas higiénicas durante o parto”, declara Madalena Cotta, da Unicef Portugal.
“Um recém-nascido pode contrair a infecção durante o parto, como por exemplo, devido ao corte do cordão umbilical com instrumentos não esterilizados, pelo contacto de mãos sujas ou pelo uso de gazes contaminadas. De igual modo, as mães correm risco de infecção durante o parto se este se realizar sem condições de segurança ou de higiene”.
“A Organização Mundial de Saúde recomenda duas doses de vacina para mulheres grávidas, como parte dos cuidados pré-natais de rotina, e três doses para todas as mulheres em idade fértil. As três doses protegem as mulheres durante 15 anos, sendo a sua imunidade extensiva aos seus bebés durante os primeiros meses de vida”, acrescenta Madalena Cotta.
A nível global, o tétano é responsável por mais de um milhão de mortes anuais e é, frequentemente, um problema em países com índices muito baixos de imunização, bem como em países em guerra ou abalados por tensões sociais. Dos 9.7 milhões de crianças que morrem todos os anos, 3.1 milhões vivem no Sul da Ásia e 4.8 milhões na África subsariana.
Em apenas oito países, ocorrem 73% das mortes neonatais causadas pelo tétano: Bangladesh, China, Etiópia, Índia, Nigéria, Paquistão, República Democrática do Congo e Somália. »
Fonte:farmacia.com.pt
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