A primeira consulta parece-me a mim que é um ponto importante, onde vamos mostrar o nosso interesse em trazer à vida mais um ser humano. Uma decisão ponderada concerteza pelo “casal”.
Por isso não seria mà ideia reunir informação sobre a gravidez e o parto para podermos questionar o nosso médico, e tirar todas as dúvidas. Encontram-se aqui (ao lado) vários links de onde podem recolher informação.
Parece-me que a ideia de que o médico è que sabe, deixou de fazer parte do nosso quotodiano, hoje em dia existe a necessidade de informação, de saber o como, quando e porquê? Gostamos de ter uma palavra a dar sobre esse momento mágico que é dar à luz. E não banalizà-lo num procedimento rotineiro em que normalmente apenas se preocupa com o que o médico quer, precisa ou está convencionado, menosprezando a questão do conforto, saude e estabilidade fisica e psicológica da mulher. A mulher tem que se sentir apoiada nesta viagem única, e tem que ficar com uma boa recordação e com o menor numero de sequelas possível.
Algumas sugestões de questões a serem colocadas ao médico:
- Riscos da gravidez da paciente tendo em conta a sua história clínica e a do seu parceiro;
- Periodicidade das consultas;
- Dúvidas pessoais;
- Em caso de se encontrar indisponível quem o substitui;
- Locais que sugere para o parto e porque?;
- Que exames se devem fazer e para que servem;
- Na eventualidade de se conhecer algum problema de saude:
- O que se pode fazer?;
- Que exames e com que finalidade?;
- Compreender as limitações, restrições e precauções que a situação impõe;
- Quais as soluções? Riscos? Se não funcionar qual o seguinte passo?
- Colocam soro para induzir o parto, independentemente da minha vontade?;
- Quanto tempo esperam pela dilação completa?;
- Opinião do médico sobre:
- Movimentação para facilitar a dilatação;
- Posições permitidas durante parto;
- Episiotomia;
- Enema;
- Cesariana vs parto natural;
- Possibilidade de ingerir líquidos;
- Os procedimentos que decidirem ser tomados serão explicados previamente?
O importante é querer saber ... é a saude da mulher que está em causa, e o importante é ser parte interessada em todo o processo, perceber todo o processo envolvente.
Não se pretende que na altura do parto se encontre face a dificuldades e discussões com o médico, quando este deverá ter como prioridade a estabilidade emocional e física da mulher. Tem que se estabelecer uma relação de confiança com o médico, e se temos um médico com que não nos sentimos à vontade para colocar as nossas dúvidas, e que tem uma postura intransigente quanto a procedimentos, mesmo quando estes vão contra as recomendações da OMS (Organização Mundial de Saude). Se calhar não seria má ideia optar por outro médico.
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