terça-feira, 25 de setembro de 2007

Desordens hormonais podem dar origem a múltiplos pequenos cistos (= quistos) no ovário


Onde se lê cistos deverá ser lido quistos (anuances de um português que se quer único).

«Por Amanda Mont’Alvão

Amadurecer e se transformar em mulher é destino natural de todas as meninas. A mudança implica alterações físicas e psicológicas preparadoras para a condição de mãe. Porém, o desenvolvimento natural pode se deparar com incômodos, a exemplo da síndrome dos ovários policísticos (SOP).

"Trata-se de um estado de falta de ovulação crônica associado à produção excessiva de androgênios - hormônios masculinos - pelo ovário da mulher afetada. Nessa síndrome, aumenta também a produção de estrona - hormônio feminino de fraca intensidade - pelo tecido adiposo, pele e músculos", descreve o ginecologista Alberto Borges Peixoto.

Essas e outras desordens hormonais podem dar origem a múltiplos pequenos cistos na periferia do ovário. Segundo Peixoto, a SOP pode afetar de 6% a 10% das mulheres na idade reprodutiva - período compreendido entre a primeira menstruação até a menopausa -, sendo mais freqüente entre as obesas e portadoras de resistência insulínica.

Irregularidade menstrual, caracterizada por ciclos menstruais com intervalos alongados, às vezes com ausência de menstruação por períodos que podem ser superiores a 90 dias, menorragia - aumento do volume menstrual -, obesidade e sinais de excesso de hormônios masculinos, como o aumento de pêlos, pele oleosa, acne, queda de cabelo, compõem o quadro clínico clássico.

"Em 20% a 30% dos casos ocorre infertilidade, devido à ausência de ovulação. Além desses sinais e sintomas, podem surgir múltiplos microcis-tos na superfície ovariana", identifica Peixoto.

No entanto, consenso mundial firmado em 2003, na cidade de Roterdã, na Holanda, estabeleceu como sintomas mínimos da SOP: irregularidade menstrual com ciclos alongados, sinais de hiperandrogenismo (excesso de hormônios masculinos) e ovários multipolicísticos ao exame de ultra-sonografia.

As causas. Elas podem ser múltiplas, como defeito na ação da insulina sobre as células, que é a resistência insulínica, excesso na produção de insulina pelo pâncreas ou defeitos na função da glândula supra-renal.

"Essas alterações levam a um quadro de ausência de ovulação e desordem na produção de hormônios ovarianos, provocando aumento na produção de hormônios masculinos pelo ovário". Se não tratada, a síndrome pode levar à infertilidade e acentuar o risco de doenças cardiovasculares e diabetes, além de câncer de endométrio.

Tratamento. Perder peso com dieta e exercícios físicos é um primeiro passo para o tratamento, que, iniciado precocemente, permite bom controle dos sinais e da SOP e diminui a chance de complicações da doença. Já o uso de medicamentos é individualizado.

"Entre os medicamentos mais utilizados, destacam-se os anticoncepcionais orais, a progesterona e a metformina, utilizada em pacientes com resistência insulínica. Essas são drogas que diminuem o excesso de hormônios masculinos e indutores de ovulação - para as pacientes que desejam engravidar -", completa.»

Fonte: JM Online
Link: http://www.jmonline.com.br/?canais,9,07,593

1 comentário:

Anabela relvas disse...

ola eu sou a anabela tenho vinte e tres anos e as ecografias k tenho feito todas elas acusam um quisto, a mais recente ecografia ja tem um resultado mais alto, 51mm de diametro.ja foi detectado em 2009 mas o meu medico de familia dizia e continua a dizer k nao é nada grave e nao é isso k me vai impedir de engravidar. tou com um pouco de pesso e ja foi a varias neutricionistas a verdade é k nao consigo chegar ao fim com a dieta. omtem voltei a procorar outra e tentar novamente, mas fico de rastos pk tou casada vai fazer dois anos tenho andado a tentar e a verdade é k nao consigo. obrigado