«Na Suécia, 70% das crianças, acima de seis meses, ficam mais com os pais do que com as mães. A licença paternidade no país permite que o pai sueco fique em casa por um período de até 13 meses para cuidar do filho.
O governo de um dos países mais desenvolvidos do mundo descobriu uma forma de prevenir problemas que muitos casais costumam enfrentar ao ter filhos.
Na Suécia, 70% das crianças, acima de seis meses, quando acaba o período de aleitamento, ficam mais com os pais do que com as mães. Isso é resultado de uma lei criada para garantir às mulheres igualdade de condições no mercado de trabalho.
“Eu passo o dia com o meu filho. Minha mulher tem um emprego mais promissor do que o meu, por isso fizemos essa opção”, disse um sueco.
A licença paternidade permite que o pai, na Suécia, fique em casa por um período de até 13 meses para cuidar do filho. A licença pode ser tirada de uma só vez ou em partes, até que a criança complete oito anos de vida. O casal também pode dividir o tempo. Cada um fica com um período. O governo paga 80% do salário do licenciado e o patrão desembolsa os outros 20%.
Para o representante do governo, o país todo ganha. Ele explica que muitos casais evitavam ter filhos para preservar o emprego. Depois da criação da lei, a média de filhos por casal dobrou.
Bom negócio também para as empresas. Quem afirma é a representante dos patrões. Ela mesma tem três filhos.
“As pessoas se beneficiam de funcionários que trabalham mais felizes, mais tranqüilos. Eu mesma não poderia estar, aqui, em paz se o meu marido não pudesse dividir comigo a tarefa de cuidar das crianças”, explicou a representante dos patrões.
Bom para os filhos, bom também para os casais. As estatísticas mostram que a licença paternidade fez diminuir os divórcios na Suécia, em cerca de 18%.
“Eu e minha mulher nos entendemos muito melhor depois que assumi essa tarefa”, disse outro pai sueco.
Nada como um papai que compreende que não é fácil ser mãe. »
Fonte:Jornal nacional
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