terça-feira, 2 de novembro de 2010

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

quinta-feira, 29 de julho de 2010

terça-feira, 1 de junho de 2010

quinta-feira, 27 de maio de 2010

OVÁRIO ARTIFICIAL CONTRA INFERTILIDADE


«A criação de um ovário artificial pode ajudar no tratamento de mulheres com problemas de infertilidade. Trata-se de um sistema de cultivo in vitro que como objetivo pemitir que óvulos se desenvolvam e amadureçam fora do corpo da mãe até estarem prontos para a fecundação. Os óvulos, são retirados ainda em sua fase inicial de crescimento.

Eles são mantidos em uma estufa com temperatura semelhante ao corpo materno, isolados ou dentro de um pedaço do tecido do óvario, até completarem o processo de crescimento, que dura cerca de 30 dias.

O óvario artificial ainda se encontra em fase de testes.

Segundo o pesquisador a perda maior dos óvulos dentro do corpo da mãe acontece por disputa de espaço e nutrientes, problemas que pode ser contornado com o óvario artificial. Ainda afirma que o recurso é eficaz sem causar o incômodo gerado pelas técnicas de superovulação, em que são injetados hormônios para o aumento da produção de óvulos.


Mas antes mesmo de seu uso em animais e em seres humanos, o sistema serve para o teste de medicamentos, pois como possibilita a manutenção in vitro de óvulos inclusos em foliculos em diferentes fases de desenvolvimento, ele permite avaliar se um medicamento é tóxico para os óvulos.»


Fonte:Patologia em discussão

LInk:http://patologiaemdiscussao.blogspot.com/2010/05/ovario-artificial-contra-infertilidade.html

terça-feira, 27 de abril de 2010

Conta Poupança-Futuro, perguntas e respostas


«
1. O que é a «Conta Poupança-Futuro»?

A «Conta Poupança-Futuro» é um plano de investimento e de poupança a longo prazo, especificamente concebido para crianças/jovens.

Trata-se de uma conta aberta pelo Estado aquando do nascimento de cada criança que:

i) Beneficia de condições (juros) favoráveis de remuneração;

ii) Permite que os depósitos efectuados pelos pais tenham benefícios fiscais semelhantes aos dos PPR;

iii) Pode ser movimentada a partir dos 18 anos do jovem, beneficiando de todas as condições mais favoráveis se este tiver cumprido a escolaridade obrigatória;

iv) Beneficia de um depósito inicial de 200 euros pelo Estado.

2. Que objectivos tem a «Conta Poupança-Futuro»?

A criação da «Conta Poupança-Futuro» visa três objectivos:

i) Promover hábitos de poupança;

ii) Incentivar a conclusão da escolaridade obrigatória;

iii) Apoiar a concretização dos projectos de vida dos jovens.

Em primeiro lugar, trata-se de um apoio para que os jovens, a partir dos 18 anos, concretizem os seus projectos de vida e melhorem as suas oportunidades. O jovem poderá, por exemplo, utilizar esses montantes para realizar uma viagem, investir nos estudos, criar um negócio ou continuar a poupar para adquirir uma primeira casa.

Em segundo lugar, é ainda um incentivo para a conclusão da escolaridade obrigatória, dado que o cumprimento da escolaridade obrigatória é necessário para conseguir beneficiar da totalidade das potencialidades desta conta (juros e condições mais favoráveis para o resgate/levantamento).

Finalmente, é também uma forma de promover a poupança, pois a remuneração dos juros a uma taxa favorável, os benefícios fiscais para os depósitos efectuados pela família e o facto de a «Conta Poupança-Futuro» ficar imobilizada durante 18 anos tornam muito apelativa a possibilidade de efectuar reforços.

3. Que vantagens tem a «Conta Poupança-Futuro»?

A «Conta Poupança-Futuro» tem diversas vantagens:

i) Remuneração dos juros a uma taxa favorável, havendo lugar à capitalização de juros, até ao cumprimento da escolaridade obrigatória, durante 18 anos;

ii) Benefícios fiscais semelhantes aos dos PPR para os reforços que sejam efectuados na «Conta Poupança-Futuro»;

iii) Valor inicial de 200 euros depositado pelo Estado.

4. O que é dado às crianças por cada conta aberta?

Por cada conta aberta, o Estado concede a ajuda inicial para a «Conta Poupança-Futuro» no valor de 200 euros.

5. Onde é aberta a «Conta Poupança-Futuro»?

A «Conta Poupança-Futuro» é aberta pelo Estado no Instituto de Gestão e do Crédito Público, IP ou numa instituição bancária escolhida pelos pais da criança, em nome da criança.

6. Quanto se pode depositar na «Conta Poupança-Futuro»?

Os depósitos na «Conta Poupança-Futuro» podem ser feitos a todo o tempo e por qualquer pessoa com o limite anual de 2.500 euros por cada conta.

Os depósitos efectuados pela família têm um benefício fiscal semelhante aos dos PPR.

7. Que benefícios fiscais tem a «Conta Poupança-Futuro»?

Os depósitos efectuados pelos pais da criança na «Conta Poupança-Futuro» poderão ser deduzidos à colecta em sede de IRS em termos semelhantes aos dos PPR.

8. Quem pode fazer depósitos com benefícios fiscais na «Conta Poupança-Futuro»?

Os pais da criança poderão fazer depósitos anuais na «Conta Poupança-Futuro», podendo estes montantes ser deduzidos à colecta em sede de IRS em termos semelhantes aos dos PPR.

9. Quando podem ser levantados os montantes da «Conta Poupança-Futuro»?

Os montantes depositados na «Conta Poupança-Futuro» podem ser levantados quando o jovem atinja os 18 anos de idade, mas apenas beneficiará de todas as condições mais favoráveis de juros e resgate se for completada a escolaridade obrigatória.

Só é possível levantar os montantes da «Conta Poupança-Futuro» antes deste prazo nas seguintes situações:

i) Doença grave do jovem;

ii) Desemprego não subsidiado de todos os elementos que compõem o agregado familiar.

10. O que podem os jovens beneficiários fazer com o dinheiro da «Conta Poupança-Futuro»?

Os jovens poderão utilizar o dinheiro depositado na «Conta Poupança-Futuro» para concretizar os seus projectos pessoais e melhorar as suas oportunidades. Podem utilizá-lo para, por exemplo, realizar uma viagem, investir nos estudos, criar um negócio ou continuar a poupar para adquirir uma primeira casa.

11. Quando se espera que tenha um jovem na sua «Conta Poupança-Futuro» quando chegar aos 18 anos?

O montante que estará na «Conta Poupança-Futuro» de cada jovem quando este chegue aos 18 anos depende do investimento que for feito na respectiva conta por si e pela sua família.

No entanto, se considerarmos uma «Conta Poupança-Futuro» em que os pais depositem 100 euros/ano na conta, o jovem terá, aos 18 anos, 200 euros (montante inicial depositado pelo Estado) + 100 euros x 18 anos + juros = cerca de 2700 euros.

12. A promoção da natalidade é um dos objectivos da «Conta Poupança-Futuro»?

A promoção da natalidade não é um objectivo central da «Conta Poupança-Futuro». Os seus objectivos centrais são:

i) Apoiar a concretização dos projectos de vida dos jovens;

ii) Incentivar a conclusão da escolaridade obrigatória;

iii) Promover hábitos de poupança.

Apenas se pode considerar a promoção da natalidade como um dos objectivos indirectos da «Conta Poupança-Futuro».

13. A «Conta Poupança-Futuro» existe noutros países?

A «Conta Poupança-Futuro» enquanto medida que visa apoiar a concretização dos projectos dos jovens, de um incentivo à conclusão da escolaridade obrigatória e à criação de hábitos de poupança existe no Reino Unido, onde já foram abertas mais de 2 500 000 de contas (www.childtrustfund.gov.uk).»


Fonte:Governo de Portugal

Link:http://www.portugal.gov.pt/pt/GC18/Governo/Ministerios/PCM/MP/Documentos/Pages/20100201_MP_Doc_Poupanca_Futuro.aspx

segunda-feira, 8 de março de 2010

Stress e Infertilidade

Extenso mas bastante interessante ....



«Recente trabalho publicado na Revista Fertility and Sterility concluiu que o estresse pode ter um impacto negativo no sucesso do tratamento de infertilidade. Os autores são os médicos Jacky Boivin da Inglaterra e Lone Schmidt da Universidade de Copenhagen.


A importância de tal trabalho foi a de correlacionar também o estresse masculino às falhas dos tratamentos de infertilidade, embora com um papel menor que o estresse feminino. É importante deixar claro que os resultados encontrados não se deveram a quaisquer efeitos aditivos do estresse masculino sobre o feminino.

A avaliação do efeito do nível de estresse dos parceiros sobre os resultados dos tratamentos de fertilidade foi feita pela aplicação, a ambos parceiros, do Inventário de Estresse dos Problemas de Fertilidade — logo no início do tratamento.

Doze meses após, os casais foram novamente entrevistados para se determinar os tipos de tratamentos a que tinham sido submetidos, quantos ciclos e se o resultado tinha sido o sucesso almejado, definido como gravidez atual ou nascimento do filho.

Foram incluídos 818 casais, dos quais cerca de 60% tiveram sucesso terapêutico. Um em cada cinco casais foram submetidos a procedimentos de inseminação, enquanto o restante à fertilização in vitro (FIV) e injeção intracitoplasmática dos espermatozóides (ICSI).

Os pesquisadores ainda tiveram o cuidado de afastarem as variáveis confundidoras como as idades dos parceiros e o número de anos de infertilidade.

As mulheres que relataram mais estresse marital necessitaram, em média, de três ciclos de tratamento para a concepção, quando comparadas às mulheres menos estressadas que precisaram de apenas dois ciclos.

Mulheres estressadas também são menos propensas a ficarem grávidas em um determinado ciclo. Os pesquisadores encontraram que os domínios pessoais e maritais geradores de estresse são mais importantes do que o estresse surgido no campo das relações sociais. Eles concluem que o trabalho deles reforça o crescimento da base de evidência científica do impacto de estados psicológicos negativos em falhas de tratamento de fertilidade.

O impacto da infertilidade nos casais pode ser profundo. Ele é, geralmente, vivido como uma crise traumática e pode chegar a ter um efeito desmoralizante para a pessoa infértil, abalando profundamente a visão que o casal tem de si mesmo como uma unidade saudável. Muitas vezes, faz as pessoas sentirem-se defeituosas, envergonhadas e moralmente arrasadas e fracassadas.

Cada um dos membros do casal pode ter uma forma diferente de vivenciar os acontecimentos. Essas diferenças podem ser atribuídas a questões de gênero, a formas de lidar com os problemas e a diferença no desejo de cada um em relação aos filhos.Uma importante diferença com base no gênero é que os homens preferem evitar falar sobre o assunto e ir direto a ação, enquanto as mulheres preferem falar sobre a questão.

É interessante notar que abordar o assunto da infertilidade faz as mulheres se sentirem melhor, e os homens, pior.As pressões por parte da família e dos amigos para ter filhos somam-se às experiências de marginalização e descompasso em relação aos outros casais pelas quais passam aqueles que não podem procriar.O sentimento de perda e o luto são característicos da situação de infertilidade. A perda da experiência e a alegria de ser capaz de facilmente conceber, a perda da privacidade da concepção (a intervenção médica esta sempre presente), a perda da experiência de compartilhar um filho biológico, a perda da esperança de dar continuidade a linhagem familiar, essas são somente algumas das perdas.

A psicoterapia faz-se importante neste momento, pois é necessário reconhecer essas perdas e dar-lhes o valor adequado, ajudando assim, os casais a fazer o devido luto.É essencial que o casal busque auxilio para reconhecer as dolorosas perdas em cada estágio do processo de infertilidade, as quais variam entre o desapontamento que a mulher sente no momento da menstruação aos resultados negativos do exame laboratorial, às falhas nos tratamentos, aos abortos espontâneos.Por ser a infertilidade um assunto tão onipresente e cansativo, é importante orientar os casais a “se darem um tempo” e deixarem o assunto temporariamente de lado.

A planejarem momentos para falarem sobre a infertilidade e momentos em que este assunto possa ser colocado de lado, em seu lugar, algo prazeroso possa ser feito.A mesma idéia aplica-se ao sexo: há momentos de fazer sexo para procriação, e há momentos de fazê-lo só por prazer.
É possível controlar o estresse?

O que temos, atualmente, são medidas simples que minimizam os efeitos ou impactos negativos do estresse sobre o corpo ou a mente, além, é claro, do impedimento da evolução mais grave para um estresse crônico ou transtorno mental.
Entre essas medidas estão: procure identificar o nível de estresse, em primeiro lugar, com a ajuda de um profissional da área de saúde mental; reorganize sua rotina de vida, com hábitos e atividades mais saudáveis.


Aqui se encaixam os exercícios físicos, na freqüência de três vezes semanais, por um período de trinta minutos; a alimentação balanceada e correta, com gorduras poliinsaturadas, presentes em peixes de águas frias, como o salmão e o atum, folhas verdes e nozes.
Incluem-se também as atividades de lazer freqüentes, além do abandono de alguns hábitos como o tabagismo e consumo alcoólico; invista também em técnicas de meditação e relaxamento- controladoras do ritmo cardíaco. »


Fonte:Mosaico da psicologia