sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Obesidade pediátrica: Uma questão de peso com responsabilidade partilhada


«Clara Matos
Data: 2007-11-19

Portugal está entre os países europeus com maior número de crianças obesas e com excesso de peso. Apesar da obesidade ser uma doença multifactorial, sabe-se que são os factores ambientes, nomeadamente o comportamento alimentar e o exercício físico, que exercem maior influência na magnitude da doença.
De facto, as crianças hoje em dia não têm lá muita actividade física. Se dantes andavam de bicicleta, hoje andam de veículos a motor, ou então sobre rodas, de skate ou patins… Não vão a pé para a escola, até por uma questão de segurança e, muitas, não fazem educação física!

As nossas cidades também não foram propriamente planeadas para serem saudáveis. Não há jardins para as crianças brincarem, jogarem às escondidas, saltarem à corda, ou seja, para as brincadeiras das gerações anteriores, pelo que passam a vida sentados à frente ou da televisão ou do computador, e normalmente, como se não bastasse, a debicar qualquer coisa...

É também através da televisão que são bombardeadas com publicidade que anuncia produtos como sendo saudáveis, oferece brindes, ou apela a características que as crianças pretendem imitar. Na escola, os bufetes e as máquinas de venda automática oferecem uma variedade enorme de produtos menos saudáveis.

Os próprios rituais familiares sofreram muitas alterações e a alimentação passou a ser desvalorizada. Na tentativa de melhorar o fim do dia, os pais optam pelas refeições rápidas, que estão carregadas de sal e gordura.

E, depois, aos fins-de-semana, as famílias correm para os centros comerciais à procura de um lugar para saborear qualquer coisa carregada de calorias... É que, ainda por cima, comer gordura e açúcar é, para além de tudo, muito mais barato. E assim as nossas crianças vão comendo mal a tempo inteiro. dentro e fora de casa.

O que podemos fazer para combater este flagelo?

Nesta fase da vida, mais do que impor dietas, é preciso modificar estilos de vida. Ou seja, torna-se necessário intervir ao nível da família, ensinando-as a fazer compras, e a emagrecer o carrinho do supermercado; é também importante que os pais saibam quando e como dizer não aos filhos. Torna-se fundamental a intervenção da Indústria, não só na alteração das regras do marketing alimentar, mas também para apostar numa nova formulação de produtos, de forma a termos ofertas saborosas e mais saudáveis. E torna-se necessário intervir na escola, onde é urgente que os Conselhos Executivos ponham em prática as novas recomendações para os bufetes escolares elaboradas pela Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular, que define um conjunto de produtos alimentares a promover e outros a limitar. Só assim, com uma educação alimentar transversal a toda a sociedade, podemos pensar em lutar contra a obesidade em idade pediátrica.

Clara Matos

Direcção da Associação Portuguesa dos Nutricionistas
Nutricionista do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, EPE »

Fonte:Medicos de Portugal
Link: http://www.medicosdeportugal.iol.pt/action/2/cnt_id/1647/

Veja técnicas para ajudar o bebé a se acalmar


«Muitas vezes os pais se vêem perdidos, sem saber o que fazer para acalmar o bebê que chora sem parar.

O livro Linguagem do Bebé da Publifolha ensina diversas técnicas para acabar com o choro e deixar a criança mais tranquila.
O título sugere que, primeiramente, os pais tentem deixar o pequeno se acalmar sozinho e depois utilizem as técnicas citadas.

Veja abaixo as maneiras de tranquilizar o bebé (e os pais).

Como ajudar o bebé a se acalmar
Ao mesmo tempo que os pais devem ficar atentos para aquelas situações que provocam desconforto, convém que prestem atenção para ver se o bebé consegue se acalmar sozinho. Ajudar o bebé a descobrir e usar seus próprios recursos para se controlar, mesmo que seja com pequenas bobagens nas primeiras semanas, vai prepará-lo para os tempos vindouros.

Alguns bebés, por exemplo, consideram reconfortante chupar o dedo, mas nem sempre é fácil encontrar o dedo. Nesse caso, os pais podem ajudar o bebé, ajeitando-o de modo que os dedos fiquem perto da boca e a criança possa escolher qual vai sugar. Outros bebés acalmam-se observando alguma coisa, como uma superfície desenhada. Se ela for colocada dentro do campo visual do bebé, ele poderá procurá-la com o olhar e se acalmar.

Técnicas para reconfortar
Há bebés que exigem pouquíssima atenção para se acalmar quando começam a ficar aflitos, e o simples som de uma voz familiar pode ajudar. Às vezes, outros sons também funcionam, como uma cantiga cadenciada ou até ruídos domésticos de baixo volume, como o da máquina de secar roupas. No entanto, a maioria dos bebés precisa de um pouco mais de atenção se começar a chorar. Se a criança sente desconforto porque está cansada, então mantê-la deitada no colo, embalada por uma cadeira de balanço, pode ajudar.

O balanço mais intermitente, com o bebé em pé no colo, funciona melhor quando ele está aflito, mas bem acordado. (É importante notar que o embalo muito vigoroso é perigoso para o bebé e pode ter o mesmo efeito no cérebro que uma sacudida.) Alguns bebés reagem apenas a uma combinação de diversos tipos de atenção, como o embalo levemente cadenciado acompanhado de uma canção de ninar.

Contudo, isso não significa que quanto mais atenção for dada, maior será a chance de o bebé se acalmar. Certos bebés, em especial os sensíveis, não suportam muito estímulo, mesmo que um pouco antes eles estivessem se divertindo. E sua reacção é melhor se os estímulos são diminuídos e os pais os levam para um quarto sossegado, à meia-luz. Bebés assim talvez chorem ou choraminguem um pouco até se acalmar, mas se aquietarão mais depressa na ausência de estímulos do que se forem embalados.

À medida que o bebé se desenvolve, mudam também as estratégias que os pais empregam para lidar com a criança que chora. A partir dos três meses, se as rotinas diárias, como a alimentação, os preparativos para dormir e as trocas de fraldas, forem atos previsíveis para o bebé, ele será capaz de antecipar o que virá depois. Isso o ajudará a enfrentar melhor as situações que achava desagradáveis e ele passará a suportar pequenas demoras na reacção dos pais.

Quando os pais ajustam o ritmo de suas reacções à capacidade que o bebé tem para tolerar as demoras e fornecem ao filho uma estrutura previsível e confiável das rotinas diárias, estão ajudando muito o bebé a desenvolver os próprios recursos para enfrentar a instabilidade dos altos e baixos da vida em família.»

Fonte:Folha

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Parto de cócoras rende prêmio a grupo do Caism


«Grupo de Parto Alternativo da Universidade Estadual de Campinas(Unicamp), coordenado pelo médico obstetra José Hugo Sabatino, recebeu o Prêmio Abramge de Medicina. A equipe, que receberá um prêmio no valor de R$ 15 mil, foi escolhida pela Associação Brasileira de Medicina de Grupo por causa do trabalho intitulado Análise Crítica dos Benefícios do Parto Normal em Distintas Posições, que revelou as vantagens para mãe e para o bebê do parto natural na posição de cócoras.

"Foi uma surpresa muito agradável. É uma forma de dar à comunidade o conhecimento sobre o método de resiliência utilizado para a preparação para o casal grávido e para estimular um parto mais natural, com pouca ou nenhuma intervenção médica", disse Sabatino.O grupo vem desenvolvendo esse trabalho no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism) desde a década de 80 e é, segundo Sabatino, o único local do País a aplicar esse método de resiliência para facilitar o parto natural de cócoras.

"Em medicina, resiliência é a capacidade que a pessoa tem de superar uma adversidade. E o parto natural é visto por muitos como adversidade", explicou o médico. Esse método ajuda os pais a se prepararem para o nascimento na posição de cócoras. São feitas aulas semanais e consultas com vários profissionais, como psicólogo, professor de ioga e obstetra, além de outros voluntários. "Eles trabalham os principais pilares da humanização, que são respeitar os processos fisiológicos, a participação multiprofissional e respeitar costumes individuais e regionais do casal", informou o médico.

O trabalho de pesquisa revelou que o parto na posição de cócoras apresenta vários benefícios em relação ao realizado na posição ginecológica. Bebês nascidos por esse método obtêm melhor resultado no teste de Apgar, que é feito em recém-nascidos para avaliar a sua saúde. Segundo o obstetra, na posição de litotomia (ou ginecológica) é o médico quem tem mais facilidade para fazer as manobras necessárias para o parto.

"A posição vertical (cócoras) é a mais indicada porque a criança conta com a ajuda da gravidade para percorrer o caminho (até sair do corpo da mãe)", exemplificou. Além disso, acrescentou o médico, a postura provoca uma perda sangüínea menor.Outro benefício é que, nesta posição, a mulher tem que fazer menos esforço. "Na outra, a mãe faz muito esforço e isso traz prejuízos tanto para a mãe quanto para a criança", disse Sabatino. O médico explicou que, na postura de cócoras, a bacia se abre com mais facilidade, favorecendo a saída do bebê.

"Aumenta em até 30% o espaço para a criança sair."A pesquisa mostrou ainda que, quando as mulheres estão deitadas, o útero e o peso do bebê comprimem os vasos sangüíneos (como a aorta e a veia cava), provocando falta de oxigênio. "Isso faz com que a circulação fique comprometida, inclusive a da placenta, e a criança sofre por isso", disse o coordenador do grupo. O grupo também oferece aulas a distância para profissionais dessa área.

Informações sobre o programa estão disponíveis no site www.extecamp.unicamp.br/parto_alternativo. Para agendar uma entrevista, os interessados devem ligar para (19) 32418873 e falar com a psicóloga Sílvia Nogueira Cordeiro.»

Fonte:Cosmo
Link:http://www.cosmo.com.br/cidades/campinas/integra.asp?id=213743

Novos Espaços

Hoje inicia-se uma nova rubrica que consiste em fazer uma apresentação de novos espaços na net relacionados com a temática gravidez e afins ... É uma forma de divulgar novas iniciativas e manter activa e motivada a comunidade de cibernautas que procuram informações nesta área.

Como sempre, convido a todos a sugerir novos espaços para que possam ser divulgados.

Aqui vai o primeiro:



Nome do Espaço: 1)Babies Forums e 2)Mother Blog

Nome dos Autores: Sara Patrão & Rui Martins


Objectivo/Essência da existência do blog/site: O Babies-Forums.com é um espaço para partilhar a maravilhosa experiência de ser mãe e/ou pai nesta etapa única, para o resto da sua vida!

Endereço:http://www.babies-forums.com e o http://www.mother-blog.com

Mail: info@babies-forums.com ou info@mother-blog.com

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

12 mitos e verdades da gestação

«Durante os nove meses, a grávida ouve várias coisas a respeito do seu estado. Mas, não dá para confiar em tudo, não é mesmo? Então, confira aqui o que tem fundamento científico e curta a sua gestação sem neuras

Enquanto o bebê cresce na barriga, a mãe passa por um turbilhão de sentimentos e sensações, que são interpretados pelas pessoas, das mais diversas formas. É um tal de: barriga pontuda é sinal de menina, chupar limão acaba com o enjôo, é a lua quem provoca o parto.......enfim, um papo de comadre, que só deixa a grávida mais ansiosa ainda.

Mas, para te ajudar, nós do iTodas, com a ajuda do Dr. Alberto d´Auria, obstetra e coordenador da maternidade do Hospital São Lui,z desvendamos 12 mitos da gestação, que vão deixar você tranqüila e informada os nove meses.

A gestante ter muita azia significa que o bebê será cabeludo?
Dr. Alberto: A azia é resultado da compressão do estômago e do esôfago pelo útero, causada por um refluxo de ácido clorídrico. Portanto, ela tem relação com maus hábitos, como tomar líquido nas refeições, ficar muito tempo sentada, ingerir açúcares e outros irritantes da mucosa do estômago. Resumindo: a azia nada tem a ver com o crescimento do cabelo do feto.
Dica: Levantar a cabeceira da cama, mesmo com o auxílio de travesseiros, pode ser uma boa solução, assim como não ingerir refrigerantes.

Engordar muito significa que o bebê será grande?
Dr. Alberto: Quem engorda muito, normalmente, tem bebê grande sim. Mas essa questão é bastante delicada. Nossos antepassados acreditavam que a gestante deveria ingerir grande quantidade de carboidrato para que o bebê nascesse forte. O que não é verdade. É importante ficar atenta ao diabetes gestacional e manter uma alimentação balanceada.

Ficar sem comer muito tempo piora o enjôo?
Dr. Alberto: A gestante não deve ficar muito tempo sem comer por dois aspectos: primeiro porque o estômago vazio secreta ácido, o que aumenta o enjôo; e segundo porque a grávida corre o risco de sofrer de hipoglicemia, o que pode prejudicar o bebê e até mesmo levá-la ao diabetes gestacional.

Comer chocolate antes da ultrassonografia ajuda na hora de ver o sexo do bebê?
Dr. Alberto: Não existe qualquer relação de que seja mais fácil para quem come chocolate ver ou não o sexo do bebê durante a ultra-som.

O formato da barriga diz qual o sexo da criança?
Dr. Alberto: Barriga redonda ou pontuda não têm relação alguma com o sexo do bebê. Esse assunto continua desafiando o ser humano.

A diminuição de pêlos na gestante significa que ela terá uma menina?
Dr. Alberto: A redução de pelos, em algumas gestantes, tem relação direta com o metabolismo hormonal da gravidez e não com o sexo da criança.

Comer bolacha água e sal alivia o mal-estar e a salivação?
Dr. Alberto: O sal e a bolacha podem ajudar no mal-estar digestivo, assim como muitos outros alimentos frios, não gordurosos. É importante que a gestante experimente o que lhe faz bem. Todas as sugestões são bem aceitas.

Chupar limão combate o enjôo?
Dr. Alberto: A saliva da grávida pede alimentos ácidos e temperos fortes, por isso o limão é bem visto. Porém, é preciso ter cuidado com o excesso de ácidos, em caso de gastrite e aftas.

Comer chocolate durante a gestação provoca cólicas no bebê?
Dr. Alberto: Chocolate realmente provoca cólicas. Porém, isso ocorre no recém-nascido, e não no feto. Portanto, durante a gestação é liberado. Quem amamenta é que não deve ingerir chocolate, coca-cola e café, alimentos nocivos ao aparelho digestivo dos bebês.

Se os desejos da grávida não forem realizados, a criança pode nascer com algum sinal?
Dr. Alberto: Não há nenhuma relação entre desejos e marcas nos recém-nascidos. Os desejos que ocorrem na gestação são resultado de necessidades no organismo, como a deficiência de algumas vitaminas, cálcio, etc.
Dica: antes de cada refeição, feche os olhos por 30 segundos e senta qual alimento gostaria de comer. Fatalmente, virá à sua mente o alimento certo para aquela ocasião.

A mudança da lua influencia no parto?
Dr. Alberto: A lua influencia nosso planeta a todo instante, como nas marés e correntes oceânicas, por exemplo. A lua cheia está associada à hipertensão, devido ao aumento de líquido que circula pelo corpo. É nela que ocorre o maior número de rotura de bolsas amnióticas e edemas nas gestantes. Já na lua minguante tudo diminui. Nela, existem mais abortos e, nas gestações em fase final, mais facilidade para redução do líquido amniótico. Dica: verifique em qual lua aconteceu a concepção. Ela será a lua do parto e, em todas as passagens dela você sentirá mais desconforto.»

Fonte:I Todas
Link:http://itodas.uol.com.br/portal/mae/gravidez_e_parto/voce__gravida/materia.itd.aspx?cod=1907&canal=425

Estudo mostra que amamentar evita câncer


«Um painel de 22 especialistas de cinco continentes concluiu que, além de proteger contra infecções, desenvolver o sistema imunológico e fortalecer o vínculo entre mãe e filho, a amamentação tem um importante e pouco conhecido benefício: prevenir o câncer.Durante cinco anos, eles revisaram 7 mil estudos e escreveram uma lista com recomendações que reduzem o risco de desenvolver a doença, que é a segunda causa de mortalidade no Brasil.

"A amamentação reduz o risco de obesidade, que é fator de risco principal para os tumores do trato digestivo e secundário para a maioria dos tipos de câncer", disse o diretor-geral do Fundo Mundial de Pesquisa do Câncer (WCRF), Geoffrey Cannon, que lançou hoje, no Congresso Internacional de Controle de Câncer, a tradução brasileira do relatório."É necessário enfatizar que não existe nenhum outro estudo global com bases científicas tão fortes", afirmou.

Embora houvesse evidências de que a amamentação torna menor a possibilidade de a mãe desenvolver tumor no seios, é a primeira vez que é relacionada à prevenção da moléstia na vida adulta do bebê, disse.Segundo Cannon, o objetivo do estudo era chegar às recomendações, que servem de metas para a saúde pública e orientação pessoal visando a adoção de hábitos mais saudáveis.

O câncer é uma enfermidade de genes vulneráveis à mutação, especialmente durante o longo período da vida humana. »

Fonte:A Tarde

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Arsénio na água de quatro concelhos causa cancro


«Évora, Barcelos, Vila Franca de Xira e Pombal em risco

A água dos concelhos de Évora, Barcelos, Vila Franca de Xira e Pombal ultrapassaram, em 2006, o limite legal de arsénio na água, um metal pesado que um estudo do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) confirma ser um factor de risco de cancro em bebés cujas mães beberam água contaminada durante a gravidez.

Foram analisados apenas 51 dos 308 concelhos portuguesas pelo Instituto Regulador da Água e Resíduos (IRAR), destes, quatro ultrapassam o limite máximo de arsénio permitido pela lei, segundo o item «Qualidade da Água para Consumo Humano» do Relatório Anual do Sector das Águas e Resíduos.

Um estudo é publicado esta sexta-feira na PLoS Genetics. Trata-se da primeira evidência publicada de alterações em genes originadas por uma exposição pré-natal ao arsénio, cuja principal consequência é o surgimento de cancro.»

Fonte: Portugal Diário

Mais dez doenças metabólicas raras vão ter rastreio neonatal


«Na Maternidade Júlio Diniz e Hospital de São João

A partir do início de 2008 e durante cerca de dois anos todos os bebés nascidos na Maternidade Júlio Dinis e no Hospital de S. João (HSJ), no Porto, vão ser alvo de um rastreio inédito de uma dezena de doenças metabólicas.Trata-se de um projecto-piloto, subsidiado pelo Ministério da Saúde e que resulta da parceria entre o Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC) e o HSJ, que visa a utilização de novos testes para despistagem sistemática de algumas doenças raras denominadas "doenças do lisossoma".

A novidade foi avançada durante o simpósio internacional, organizado pela Sociedade Portuguesa de Doenças Metabólicas, que decorre até amanhã no Porto."À medida que surgem novas terapias podemos aumentar o número de doenças que são rastreadas em recém-nascidos, até porque a eficácia dos tratamentos depende muitas vezes da altura em que as doenças são detectadas.

Quanto mais cedo forem iniciadas as terapias, mais eficazes", explica Clara Sá Miranda, directora da Unidade de Biologia do Lisossoma e Peroxisoma do IBMC e uma das organizadoras do congresso.Durante o último ano a investigadora coordenou um estudo que possibilitou a montagem de testes que vão permitir um rastreio para um grupo de doenças raras.

Assim, além da fenilcetonúria e do hipotiroidismo (que já são rastreadas há cerca de 20 anos) e do grupo de 20 doenças metabólicas que desde o ano passado foram associadas ao despiste sistemático neonatal na Região Norte e Centro, pretende-se somar mais dez doenças raras ao rastreio que é feito aos recém-nascidos.

Para já, os testes serão efectuados apenas aos bebés que nascem na maternidade e no HSJ.Trata-se de doenças que estão relacionadas com um organelo das células (o lisossoma) e onde se detecta um deficiente funcionamento por faltarem determinadas enzimas. No projecto-piloto, que deverá arrancar no início de 2008, no Porto, serão testadas dez destas doenças. "São aquelas para as quais existem terapias", explica Clara Sá Miranda, notando que os tratamentos são para toda a vida e podem custar entre 25 e 50 mil euros por mês, sendo comparticipados pelo Estado e seguradoras.

Existem cerca de 40 doenças deste tipo, mas apenas 27 são consideradas "mais frequentes em Portugal", com estimativas que apontam para 1 em cada quatro mil recém-nascidos afectados. A investigadora do IBMC alerta, porém, para o risco de estarmos a subestimar as prevalências destas doenças. Um estudo que realizou ao longo do último ano em parceria com o Centro de Hemodiálise de Portugal e Espanha terá mostrado, por exemplo, que no caso da rara doença de Fabry (que segundo as estimativas afectaria 1 em cada 40 mil indivíduos do sexo masculino) existia afinal uma prevalência de um em 400.

"Há muitos doentes não diagnosticados e muitas doenças que são raras, mas não tão raras como julgamos", alerta.A implementação dos rastreios neonatais é apenas um dos muitos temas que serão discutidos pelos especialistas internacionais reunidos no encontro com o tema “Perspectivas novas e controversas para as Doenças do Metabolismo”.

A utilização da genética e células estaminais nesta área é outros dos assuntos agendados no programa que conta com a participação de Hans Aerts, presidente da associação europeia desta doenças e autor de várias patentes, Tim Cox (Cambridge), Anu Jolanko (Helsínquia) ou Paul Harmatz (Oakland).»

Fonte: Publico

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Assinado protocolo dos cheques-dentista


«120 euros para grávidas e 80 euros para idosos

Cada grávida vai receber 120 euros em cheques-dentista e cada idoso 80 euros, no âmbito do Programa de Saúde Oral, cujo protocolo foi assinado hoje entre o ministro da Saúde e a Ordem dos Médicos Dentistas.

Cada cheque terá o valor de 40 euros, pelo que, cada grávida acompanhada nos centros de saúde terá acesso a três cheques por ano para consultas de medicina dentária e os idosos abrangidos pelo complemento solidário receberão dois cheques por ano.

Em declarações aos jornalistas, Correia de Campos estimou que durante o primeiro trimestre do próximo ano os cheques já possam ser distribuídos aos beneficiários e que o sistema esteja totalmente em funcionamento.

Sobre o valor atribuído aos cheques, o bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas considerou que "dá para fazer alguma coisa", embora não "dê para tudo".

"Dá por exemplo para a preparação de colocação de uma prótese dentária", considerou Orlando Monteiro da Silva, relembrando que o Estado já comparticipa em 75 por cento as próteses aos beneficiários do complemento solidário para idosos. A Ordem congratulou-se com o facto de os beneficiários dos cheques poderem escolher livremente os consultórios a que pretendem ir, mediante os dentistas que quiserem aderirem a este sistema.»

Fonte:Jornal de Notícias

Entenda os males que o cigarro causa durante a gravidez


«Fumo pode fazer bebê nascer com até meio quilo a menos. Hábito também está ligado à síndrome da morte súbita da criança.

Que fumar durante a gravidez faz mal para o bebê não é novidade para ninguém. Mas exatamente o que acontece? Ciro Qirchenchtejn, da Unifesp, que coordena o Centro de Tratamento HelpFumo, explicou para o G1.

Durante a gestação, o cigarro materno aumenta o risco de aborto, de sangramentos e de complicações, como a instalação incorreta da placenta no útero. O fumo também atrapalha a chegada de oxigênio e nutrientes no feto.

“O monóxido de carbono tem uma grande afinidade com a hemoglobina, que carrega o oxigênio pelo sangue. Quanto mais a mãe fuma, mais monóxido de carbono transporta e menos oxigênio chega ao bebê”, explica o médico.

O cigarro também causa a contração da artéria umbilical, que liga o bebê à mãe. Isso diminui o transporte de nutrientes até a criança. “Ou seja, quanto mais a mãe fuma, o bebê recebe mais toxinas e menos nutrientes”, diz ele.

O efeitos continuam aparecendo depois do nascimento da criança. Em média, filhos de mães que fumaram na gestação nascem com cerca de meio quilo a menos do que deveriam. Se você lembrar que um bebê nasce com cerca de 3 quilos, percebe quanta diferença meio quilo pode fazer. “É meio quilo de músculo, de cérebro, de ossos que a criança perde”, explica o médico.

O fumo materno é também a principal causa evitável de morte súbita do bebê após o nascimento, ao lado do posicionamento da criança.

Não há quantidade segura
Sobre a idéia de algumas mães (e alguns ginecologistas) de que é seguro fumar, desde que seja pouco, Ciro Qirchenchtejn alerta: “esse é um conceito absolutamente errado”.

“Se você me pergunta se há uma quantidade de fumo segura para a criança, eu respondo: há uma quantidade segura de arsênico? De inseticida? É um veneno igual. Você não imagina uma mãe considerando a possibilidade de espirrar inseticida na criança, mas algumas vão e fumam”, critica o médico.

Especialista em ajudar as pessoas a parar de fumar, Qirchenchtejn ainda ressalta que abandonar o vício é mais fácil que diminuir a dose. “Se uma mulher que fuma dois maços por dia diminui para dois cigarros por dia, ela vai ficar sofrendo com a vontade de fumar o tempo inteiro. Se ela pára, passa pela abstinência, mas é uma vez só”, explica ele.

Ideal é parar
De acordo com as estatísticas, cerca de 50% das mulheres que fumam abandonam completamente o vício durante a gravidez -- no entanto, a maioria delas volta a fumar assim que a criança nasce. “Isso não faz o menor sentido”, diz Qirchenchtejn.

"Durante a gravidez elas têm uma preocupação tão grande com o filho, que não precisam de ajuda para parar. Elas enfrentam a abstinência sem grandes sofrimentos. Mas nove meses depois, quando o organismo já está livre da dependência física, elas voltam a fumar.”

Qirchenchtejn afirma que as mães precisam parar de fumar e não apenas durante a gravidez e a amamentação, mas para sempre. “A mesma mãe que se preocupa em expor seu filho ao cigarro quando ele está dentro dela, não pensa que a fumaça que ela solta na cozinha pode chegar ao bebê no quarto”, diz o médico. “Não pensa em uma série de outros problemas, por exemplo: ela está se expondo a desenvolver um câncer, que pode fazer com que ela perca um pouco do convívio com o filho que ama tanto”, alerta.

O médico afirma que parar de fumar é difícil, mas não impossível. E com ajuda médica está ficando cada vez mais fácil. “Meu conselho é que todos, mães, pais e pessoas sem filhos parem de fumar. Procurem um médico e parem de fumar”, finaliza.»

Fonte:G1 Globo

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Feira dedicada a mães e filhos - A partir de hoje e até domingo, na Covilhã


«Concertos pedagógicos interactivos para crianças, ateliês de actividades “Ciência Divertida”, demonstrações de hip-hop e judo, mini-campo de basquetebol, animação com palhaços e mimos, são algumas das actividades organizadas para a “Covilhã Mamã e Bebés – Feira de Actividades, Produtos e Serviços para a Infância e Pré-natal”.

O certame decorre a partir de hoje e até domingo, no Pavilhão da ANIL, na Covilhã, promovido pelo Departamento de Exposições da instituição.A iniciativa surge no seguimento da primeira edição da Semana do Bebé, que foi organizado pelo Centro Hospitalar da Cova da Beira, entre os dias 22 e 28 de Outubro, explica a organização.

Do programa fazem também parte sessões de informação sobre temas relacionados com a gravidez e a infância, bem como sobre células estaminais e acções de sensibilização para a prevenção rodoviária.No âmbito da iniciativa, decorre ainda a eleição do “Bebé Covilhã 2007”, sendo que todos os interessados podem entregar uma foto do seu filho até amanhã junto da organização.
O concurso está restrito para crianças até aos três anos.»

Fonte: Diário xxi

Aos seis meses de idade, bebê já sabe avaliar quem é boa gente


«Mesmo muito pequenas, crianças já mostram preferência por quem ajuda os outros. Descoberta indica que inteligência social dos pequenos é mais avançada do que esperado.

Eles podem não saber andar nem falar, mas já sabem reconhecer quem é gente boa. Bebês de até seis meses de idade já são capazes de separar pessoas que ajudam os outros daquelas que atrapalham, de acordo com um estudo americano. E, como esperado, elas preferem ficar mais perto das pessoas que consideram mais boazinhas.

Se fosse uma mãe ou um pai dizendo isso, você provavelmente não levaria a sério, mas é verdade: os pequenos têm muito mais traquejo social do que a maioria das pessoas imagina. E a pesquisadora Kiley Hamlin, da Universidade Yale, nos Estados Unidos, comprova -- usando apenas um teatro de bonecos.

A cientista verificou que mesmo crianças muito pequenas, entre seis e dez meses de idade, já conseguem julgar a bondade alheia, mesmo em situações que não tem nada a ver com elas.

Depois da apresentação dos bonecos, as crianças mostraram muito mais carinho pelos personagens “bonzinhos” do que pelos "malvados", ou mesmo do que pelos que mantiveram a neutralidade. A descoberta indica que nossa capacidade de avaliar os outros está “embutida” na nossa cabeça, por ser essencial para a sobrevivência.

“A habilidade de discernir aqueles que podem fazer mal a você daqueles que podem ajudá-lo é essencial para existir em sociedade”, afirmou Hamlin ao G1. “Nossos resultados mostram essa capacidade em crianças muito jovens para terem sido ensinadas”, explica.

O experimento
Hamlin preparou um teatro de bonecos de premissa bastante simples. Um boneco se esforçava para tentar escalar uma montanha. Outro boneco o ajudava, o empurrando para cima. Um terceiro atrapalhava, o jogando para baixo.

Após a apresentação, “bonzinho” e “malvado” foram apresentados à platéia. Quase todos os bebês preferiram brincar com o boneco que ajudava o outro na peça. Curiosamente, nas vezes que o mesmo show foi apresentado com bonecos que não tinham olhos, o efeito foi bem mais fraco. Para Hamlin, isso significa que os bebês vêem os brinquedos como personagens.

Em um segundo teatro, o mesmo boneco aparecia fazendo amizade ou com o que ajudava, ou com o que atrapalhava. De acordo com a pesquisadora, os bebês mais velhos se mostraram surpresos, observando atentamente, quando o personagem parecia ficar amigo de quem o atrapalhou -- o que indica que eles são capazes de fazer conclusões complexas a respeito da interação social dos outros.

Não subestime o bebê
Para Hamlin, seu estudo significa que não se pode minimizar a inteligência dos pequenos. “Bebês têm um sistema de avaliação bem avançado que não precisa de muita ajuda externa para se desenvolver”, diz ela. “Obviamente, bebês aprenderam bastante antes dos seis meses de idade, mas é muito improvável que alguém os tenha ensinado explicitamente qualquer coisa que pudesse ter ajudado a resolver essas tarefas”, afirma.

Agora, a pesquisadora quer verificar se bebês ainda mais novos são capazes de fazer a mesma coisa, para tentar descobrir quando desenvolvemos a capacidade de avaliar os outros.

Seus resultados foram publicados na revista "Nature" desta semana.»

Fonte:G1

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Custos com gravidezes múltiplas davam para pagar tratamentos de infertilidade, defende especialista


«Estudo feito em três hospitais públicos

25.10.2007 - 15h46 Lusa

Os custos pagos pela sociedade para tratar a gestação múltipla davam para "custear todos os tratamentos de infertilidade e ainda poupar muito dinheiro", afirmou hoje, no Porto, o presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina de Reprodução Assistida.

João Silva Carvalho, um dos oradores da conferência internacional sobre "Usos e representações das tecnologias reprodutivas" realizada pelo Departamento de Sociologia da Faculdade de Letras do Porto, disse ter chegado a essa conclusão através de um estudo sobre custos com cesarianas e cuidados de neonatologia em três hospitais púbicos portugueses.

O estudo, efectuado em parceria com o farmacêutico Vladimito Silva, decorreu durante um ano no Hospital de S. João, no Porto, na Maternidade Byssaia Barreto, em Coimbra, e no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

O especialista entende que "o Estado" devia pagar esses tratamentos, seja por inseminação intra uterina ou por fecundação in vitro, "com a recomendação de que se transferisse, na maioria das vezes, apenas um embrião".

O que acontece actualmente - explica - é que os casais que recorrem à procriação medicamente assistida para terem filhos estão sob "uma enorme pressão porque os tratamentos são muito caros", pois cada tentativa custa "entre três mil e quatro mil euros, além da medicação".

As contas feitas por João Carvalho indicam que "um casal pode gastar quase cinco mil euros" se recorrer a uma clínica privada, enquanto no serviço público "os tratamentos são gratuitos, mas os medicamentos são por conta do casal" e podem chegar aos mil euros.

O custo elevado e a baixa taxa de êxito de cada tratamento, estimada em cerca de 30 por cento, fazem com que o casal tente tudo para que o seu investimento resulte logo à primeira. O médico acaba, assim, por ser também pressionado.

"Qual é a tendência? Em vez de um embrião, o médico introduz dois ou até três embriões, o que deu origem a uma elevada taxa de gémeos e trigémeos", explica João Carvalho, concluindo que "a sociedade paga, assim, uma barbaridade".

Cerca de 25 por cento dos tratamentos de infertilidade por reprodução medicamente assistida provocam gravidezes múltiplas e estas originam bebés "prematuros e com baixo peso", o que, por sua vez, causa "muitos problemas", como surdez, paralisia cerebral ou deficiente desenvolvimento físico e mental.

Em Portugal, calcula-se que cerca de 500.000 casais em idade de procriação, ou seja dez por centro da população, sofram de infertilidade e que 10.000 novos casais por ano tenham problemas de reprodução.»

Fonte: Público
Link: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1308735

REPRODUÇÃO HUMANA: A IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO NOS TRATAMENTOS DE FERTILIZAÇÃO


«O congresso mais importante na área de Reprodução Humana realizado na França, o “23th Annual Meeting of the European Society of Human Reproduction and Embryology”, discutiu diversos temas em torno de como melhorar o tratamento para a paciente do ponto de vista físico e psíquico. Presente no encontro, dr. Vinicius Medina Lopes, do Instituto Verhum, destaca a importância da avaliação psicológica do casal e a triagem daqueles que necessitam de acompanhamento regular até mesmo após a finalização do tratamento.

Melhorias na qualidade dos laboratórios, medicações utilizadas e dos protocolos de estímulo da ovulação em períodos mais curtos com menos injeções, as clínicas de reprodução humana conseguiram atingir taxas de gestação em torno de 30 a 50%, por tentativa. As mulheres submetidas à técnica de fertilização in vitro utilizam injeções diárias com o intuito de amadurecer vários óvulos ao mesmo tempo. Há certo desconforto no local da aplicação, e em relação ao aumento do tamanho dos ovários. “Esse mal-estar é comum e atinge aproximadamente 20 a 30% das pacientes”, informa o médico.

O tempo - O preparo para iniciar o tratamento e seu término geralmente dura entre dois a três meses. Durante esse período a paciente precisa se ausentar de suas atividades para realizar vários exames. Entre eles, de quatro a cinco ultra-sonografias transvaginais, consultas, captação dos óvulos e transferência dos embriões, que totalizam não menos que sete visitas ao centro de reprodução humana. “Quando chegam ao nosso consultório, a maioria dos casais já esperou mais tempo que deveria para investigar a causa da infertilidade, e conseqüentemente adiaram o início do tratamento”, relata dr. Vinicius Medina.

O estresse - A associação de diversos fatores como físicos, financeiros, tempo, e a incerteza podem colocar o casal sob estresse. “A infertilidade afeta os envolvidos, consciente ou inconscientemente, e isso gera um quadro de instabilidade”, diz. Entretanto, ao término do tratamento com um resultado positivo, a sensação de uma batalha vencida é tão gratificante que o casal minimiza os percalços passados, e passam a programar a vinda do filho como um troféu merecido. Para os que não tiveram a mesma sorte, ficam as lembranças.
É nesse momento em que a qualidade do serviço prestado faz a diferença. “O apoio do médico se faz necessário. Ouvir as queixas, mesmo que infundadas e corrigir o que for possível para tornar a próxima tentativa menos desagradável, evitando a desistência, é sinal de competência e obrigação do especialista em reprodução humana”, finaliza dr. Vinicius Medina Lopes. »

Fonte:Portal Nacional Seguros e Saúde

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Gravidez depois de 35 anos exige cuidados, alerta especialista.


«Salvador - O crescimento em 11% no índice de gravidez de mulheres com mais de 35 anos, entre 1996 e 2002, está merecendo um alerta de especialistas para os cuidados ao engravidar nesta idade. "As gestantes com 35 anos ou mais têm maior possibilidade de desenvolver hipertensão, diabetes, baixo peso do recém-nascido e alterações genéticas fetais", disse o obstetra e pesquisador Manoel Sarno.

Apesar dos avanços da medicina, a menopausa mantém-se na mesma altura, limitando a idade fértil das mulheres. Por isso, a fertilidade depois dos 40 é inferior a que existe entre os 25 e os 30 anos. Do ponto de vista biológico, o auge reprodutivo da mulher ocorre entre os 23 e 25 anos. Até dez anos depois é possível engravidar sem grandes prejuízos para a saúde da mãe e do bebê.

"As mulheres que sofrem de aborto de repetição, por exemplo, terão maiores possibilidades de perdas após 40 anos que uma mulher de 25 anos, mesmo com o tratamento adequado", informa o médico que também é pesquisador dessa complicação na gestação. Para o especialista, todas as mulheres, independente da idade, que queiram ter um filho, devem antes ir ao médico.

É possível fazer exames que avaliam os riscos da gravidez, como por exemplo, infecções, problemas com tipagem sanguínea, diabetes, peso excessivo. Desta forma, o casal pode, antes mesmo de engravidar, evitar alguns problemas que poderão surgir no curso de uma gestação.

"Existem algumas pesquisas, inclusive, que reduzem a possibilidade de alteração genética no embrião com uso de algumas vitaminas", informa o pequisador Sarno. Porém, as chances de o bebê nascer com alguma alteração cromossômica, como a Síndrome de Down, aumentam significativamente com o avançar da idade. " O risco de alteração genética, sendo a mais comum a Sindrome de Down, é linear com a idade, ou seja, quem tem 27 anos tem maior chance do que quem tem 26, e assim por diante.

Com 35 anos, a cada 250 gestantes, uma tem um filho com essa Síndrome", disse Sarno . Hoje já existem exames feitos na criança, ainda no útero da mãe, capazes de detectar alterações genéticas. O casal, ao decidir quando engravidar, deve levar em conta essas informações. »

Fonte:Jornal da Midia
Link:http://www.jornaldamidia.com.br/noticias/2007/11/20/Bahia/Gravidez_depois_de_35_anos_exige_.shtml

Pais de prematuros já têm manual de apoio


«Chama-se «Nascer Prematuro» e é um manual de apoio para pais de bebés que nascem antes do tempo da autoria da Secção de Neonatologia da Sociedade Portuguesa de Pediatria.O livro, lançado no âmbito da III Reunião Internacional de Neonatologia, na Póvoa de Varzim, será distribuído gratuitamente aos pais dos bebés internados nas Unidades de Cuidados Intensivos um pouco por todo o país.

Cerca de 11% dos bebés nascem antes do tempo. No entanto, os avanços médicos na área da neonatologia têm sido notáveis, o que permitiu atingir uma taxa actual de sobrevivência de 70% das crianças que nascem antes das 28 semanas. Nas crianças que nascem antes das 30 semanas, hoje em dia, 80% não apresenta problemas de desenvolvimento.

Segundo Hercília Guimarães, presidente da Secção de Neonatologia da Sociedade Portuguesa de Pediatria, para estes avanços, muito contribuiu «a melhoria da qualidade assistencial em Perinatologia (grávida e Recém-nascido). Nas últimas décadas assistiu-se a uma diminuição franca da mortalidade neonatal e a um aumento do número dos recém-nascidos de idades cada vez mais jovens.

O que é gratificante, é que, analisando os resultados, assiste-se a uma maior sobrevida de bebés mais pequeninos sem aumento do número de sequelas, facto que nos dá força para continuar.
No entanto, e apesar da esperança que a medicina trouxe para os bebés que nascem antes de tempo, a chegada de um prematuro é muitas vezes sinónimo de angústia e ansiedade, sentimentos que surgem a par com a alegria da chegada do bebé.

«É verdade que há situações em que os pais têm alguma dificuldade em aceitar e o seu bebé prematuro, pois ele não corresponde ao seu sonho, não é o que eles estavam à espera. O mesmo acontece nas situações de malformações congénitas neonatais. Em ambos os casos o papel dos profissionais de saúde, nomeadamente dos enfermeiros, é fundamental nesta delicada tarefa de envolver os pais logo na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais e aproximá-los do processo de desenvolvimento da criança. É um trabalho constante entre pais e profissionais, mas resulta», conclui Hercília Guimarães.

«Nascer Prematuro» pretende informar e apoiar os pais que estão a viver esse período de ambiguidade. Por essa razão, a par com a informação médica e a perspectiva do neonatologista, o manual integra ainda a perspectiva de pais que viveram a mesma situação. Histórias que trazem alento e esperança para quem está a passar agora pela chegada de um prematuro: «Gostaríamos que estes textos, elaborados por profissionais que trabalham em Neonatologia e por pais que viveram experiências semelhantes, sejam um contributo para um percurso mais tranquilo na descoberta do vosso filho», refere a direcção da Secção de Neonatologia da SPP na introdução do manual.

O livro dedica ainda um capítulo ao tema «Nascer Prematuro em Portugal» em que é analisada a situação actual no nosso país. De acordo com Teresa Tomé, neonatologista da Maternidade Alfredo da Costa em Lisboa, a neonatologia no nosso país tem feito grandes progressos a par da neonatologia mundial, posicionando-se actualmente «de forma notável na Europa e no Mundo».

Os cuidados a ter no momento em que se leva o bebé para casa, a importância dos cuidados de higiene de quem trata do bebé, não frequentar locais com fumo de tabaco ou excessivamente povoados, são temas também abordados, nomeadamente no âmbito da prevenção de infecções respiratórias. «Todos os cuidados com o bebé recém-nascido devem ser redobrados com o prematuro», alerta Hercília Guimarães.»

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Bem Me Queres - Associação de Apoio à Adopção - (Ficha de Associações)

Nome: Bem Me Queres - Associação de Apoio à Adopção de Crianças

Presidente: Cristina Henriques

Essência: A missão da Bem Me Queres é a promoção e a concretização de um dos direitos fundamentais das crianças - o direito a ter uma família. Com o comprometimento de que a sua concretização será sempre realizada de acordo com o interesse superior da criança e com respeito aos seus direitos fundamentais que lhe reconhece o direito nacional e internacional.
A Bem Me Queres foi legalmente constituída em Abril de 2006 . Foi a primeira organização em Portugal a candidatar-se a exercer a actividade mediadora da adopção internacional e assim poder apoiar a adopção de crianças de outros países.

Objectivos: Os objectivos da Bem Me Queres são:
- a protecção da criança e do jovem com vista a integração da mesma dentro da família;
- a promoção da adopção em Portugal; mediação da adopção internacional;
- a preparação e acompanhamento de pais candidatos à adopção;
- apoio na criação de redes de inter-ajuda de famílias adoptantes.

Meios de Divulgação:
site, comunicação social,informações nos serviços de adopção da Segurança Social.

Contactos: Tel.: 225 405 985; Tlm.: 91 986 55 16;
Fax.: 225 419 232

Site: www.bmqueres.org

Mail: info@bmqueres.org

Moradas dos Gabinetes: a divulgar brevemente

Estresse aumentaria a pressão arterial na gravidez


«SÃO PAULO - Pesquisadores do Temple University College of Health Professions realizaram uma pesquisa, a respeito da relação entre estresse e sintomas de pré-eclâmpsia e hipertensão na gravidez.A pré-eclâmpsia e a hipertensão na gravidez são situações de grande risco, tanto para a gestante quanto para o próprio bebê.

Elas se associam a um aumento do risco de partos prematuros, hemorragias, baixo crescimento intra-uterino, entre outros. Em relação à pré-eclâmpsia, pouco se sabe sobre os fatores que levam ao seu desenvolvimento, entretanto, sabe-se que ela é uma doença específica da gravidez.

Os autores avaliaram mulheres após o parto, com o diagnóstico de pré-eclâmpsia e hipertensão na gravidez, em três diferentes hospitais da Filadélfia, Pensilvânia, procurando analisar quais fatores poderiam agravar esses sintomas.

Segundo os pesquisadores, as pacientes com pré-eclâmpsia e hipertensão na gravidez, apresentavam valores elevados de estresse psicológicos. Nenhuma variação entre questões sociais foi observada entre as pacientes.

Diante dos resultados, os autores acreditam que medidas de suporte emocional e psicológico devam ser promovidas, entre as pacientes que apresentam pré-eclâmpsia e hipertensão durante a gravidez, a fim de minimizar o surgimento de sintomas e proporcionar uma melhor gestação.»

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Evento: Gerar, Parir, Nutrir, Amar...


«Encontro sobre gravidez, parto e maternidade/paternidade, numa abordagem
holística e humanizada.

Este encontro terá lugar nos dias 24 e 25 de Novembro, na Quinta dos Lobos em Sintra.

Toda a informação sobre este encontro está em: http://encontroinutero.blogspot.com/
ou através de 968 221 869

"Para mudar o Mundo é preciso, primeiro, mudar a forma de Nascer"
Michel Odent»

Ansiedade pode prejudicar parto do primeiro filho


«É natural que o nascimento do primeiro esteja envolto de grande ansiedade, especialmente, para a futura mãe. Todavia, à luz de uma investigação conduzida por investigadores norte-americanos da Escola de Enfermagem da Universidade da Califórnia, Estados Unidos, este estado pode interferir no desempenho na hora do parto.

De acordo com os resultados do estudo publicado no «Journal of Obstetric, Gynecology, & Neonatal Nursing», durante o acompanhamento das grávidas os investigadores observaram que, o principal factor que interferia no desempenho tranquilo do parto, era a ansiedade.“Quando uma gestante estava muito ansiosa no final da gravidez, o parto tornava-se mais doloroso.

Para além desde facto, verificámos que, normalmente, estas mulheres procuravam os serviços de maternidade em momentos muito precoces, ou seja, ainda com pouca dilatação”, revelaram os investigadores.Facto contrário observado pela equipa da Califórnia diz respeito às futuras mães que se demonstraram mais calmas e seguras, “permaneciam um período maior em casa, antes de procurar assistência hospitalar e eram atendidas com uma dilatação maior e um trabalho de parto mais adiantado”, relataram.

Perante estes resultados, os autores do estudo consideram que a ansiedade “é um importante factor a ser trabalhado durante a gravidez, em especial entre as mulheres que estão na primeira gestação”, salientando que este “é um passo essencial para que haja um bom desempenho durante o parto e uma experiência tranquila com o nascimento do primeiro filho.”Segundo explicaram os cientistas, “foram acompanhadas, até ao último trimestre da gestação, mulheres na primeira gravidez.

O intuito era verificar quais os factores associados à dor no período pré-hospitalização para o parto, às condições em que essas mulheres chegavam ao hospital para ter os seus bebés e quais as estratégias de intervenção aplicadas a essas gestantes.”Todas as participantes tinham idades entre 18 e 40 anos e estavam com 38 semanas ou mais de gravidez, sem qualquer complicação. Além disso, possuíam um marido ou parceiro estável e participaram dos programas de educação pré-natal.O farmacia.com.pt falou com uma grávida, na primeira gestação, que tem o seu parto agendado para este dia 16 de Novembro.

Patrícia Afonso demonstrou-se possuidora daquilo que preferiu chamar "uma tranquilidade sob algum exercício de controlo", alegando considerar "fundamental passar isso para o bebé (não só agora, mas durante toda a gravidez) e tentarei passar, amanhã, também, para a equipa médica que me vai assistir na esperança de que ajude o trabalho de parto.

"No entanto, embora confiante, esta futura mamã não escondeu que mantém alguma ansiedade: "Encaro tudo com muita naturalidade e serenidade, mas confesso que estou algo apreensiva quanto ao tipo de parto. Vai ser provocado porque já passaram as 40 semanas, e está previsto ser normal mas, tudo pode acontecer, além de que, tudo será novidade para mim", confidenciou.»

S.Brás inaugurou Cantinho da Amamentação



«O “Cantinho de Amamentação” é um espaço de apoio a todas as mães, e destina-se à promoção do aleitamento materno, bem como à resolução de problemas e esclarecimento de dúvidas relacionadas com a amamentação.

Uma equipa de conselheiras especializadas em aleitamento materno estará disponível para, entre outras acções, promover e auxiliar a amamentação, esclarecer dúvidas, prevenir e resolver problemas decorrentes da amamentação.

Para além disso, as mães podem ainda, sempre que estiverem no Centro de Saúde, dirigir-se aquele espaço para amamentar tranquilamente a sua criança, extrair e armazenar o seu leite, mesmo quando não está com o seu filho, e partilhar a sua experiência com outras mães.

O “Cantinho de Amamentação” esta localizado no Centro de Saúde e funciona três dias por semana: às segundas e quartas-feiras entre às 11.00 e as 13.00 horas e às sextas-feiras entre as 14.00 e as 16.00 horas. Mais informações podem ser obtidas através do telefone 289 840 440.»

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Viver em Alegria abriu centro de apoio à vida


«A Associação Viver em Alegria é um programa que apoia as grávidas e mães carenciadas, e está em funcionamento desde o início do mês, Figueira da Foz.O Centro de Apoio à Vida Dra. Natércia Crisanto resulta de um protocolo realizado com a Segurança Social, e destina-se a facilitar o acesso a cuidados de saúde a grávidas e a mães com bebes recém-nascidos, em Tavarede, Figueira da Foz.

Este novo espaço tem capacidade para acompanhar o pré e o pós-parto a 25 utentes, assim como apoiar as mães, fornecendo benefícios de roupa, produtos de higiene e alimentares, segundo adianta o Diário As Beiras.A associação é presidida por Luís Ferreira e conta com o apoio de uma equipa constituída por uma assistente social, uma psicóloga e uma educadora social.

Através do seu bando de recursos, a Associação Viver em Alegria, fornece ainda alimentos, roupa e apoia as famílias carenciadas da freguesia de S. Julião.»

Fonte:Fábrica de Conteúdos

«Nascer Prematuro» ensina pais a receber filhos prematuros


«Os conselhos essenciais para o acompanhamento de uma criança prematura, de forma a diminuir a natural ansiedade dos pais, constam do manual «Nascer Prematuro», hoje apresentado na Póvoa de Varzim, no quadro da III Reunião Internacional de Neonatologia.

«Há situações em que os pais têm alguma dificuldade em aceitar o seu bebé prematuro, pois ele não corresponde ao seu sonho, não é o que eles estavam à espera», admitiu Hercília Guimarães, presidente da Secção de Neonatologia da Sociedade Portuguesa de Pediatria, responsável pela edição deste manual.

Segundo esta especialista, nestes casos, «o papel dos profissionais de saúde, nomeadamente dos enfermeiros, é fundamental na delicada tarefa de envolver os pais logo na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais, aproximando-os do processo de desenvolvimento da criança».

«É um trabalho constante entre pais e profissionais, mas resulta», assegurou.
Nessa perspectiva, 'Nascer Prematuro' assume-se como um manual de apoio para pais de bebés que nascem antes do tempo, estando prevista a sua distribuição aos pais dos bebés internados nas Unidades de Cuidados Intensivos.

As estatísticas oficiais indicam que cerca de 11 por cento dos bebés nascem antes do tempo, mas os avanços registados na área da neonatologia permitem que actualmente as crianças que nascem antes das 28 semanas de gestação apresentem uma taxa de sobrevivência de 70 por cento.

Por outro lado, das crianças que nascem antes das 30 semanas, 80 por cento não apresenta problemas de desenvolvimento, muito em resultado da melhoria da qualidade assistencial em Perinatologia.

Apesar destes dados, a chegada de um prematuro é muitas vezes sinónimo de angústia e ansiedade para os pais, que partilham estes sentimentos com a alegria da chegada do bebé.
O manual agora lançado pretende informar e apoiar os pais que estão a viver esse período de ambiguidade, apresentando, além de informação médica, a experiência de pais que já passaram por essa situação.

«Ambicionamos que estes textos, elaborados por profissionais que trabalham em neonatologia e por pais que viveram experiências semelhantes, possam ser um contributo para um percurso mais tranquilo na descoberta do vosso filho» refere a introdução do manual.

Os cuidados a ter no momento em que se leva o bebé para casa, a importância dos cuidados de higiene de quem trata do bebé e a não frequência de locais com fumo de tabaco ou excessivamente povoados são alguns dos assuntos abordados no âmbito da prevenção de infecções respiratórias.
«Todos os cuidados com o bebé recém-nascido devem ser redobrados com o prematuro«, alertou Hercília Guimarães.»

Fonte:Diário Digital

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Mulher russa dá à luz cinco gémeas num hospital em Londres

«Depois de ter sido aconselhada a abortar


15.11.2007 - 10h26 Reuters

Uma mulher russa deu à luz no passado sábado, num hospital da cidade de Londres, cinco gémeos do sexo feminino. Apesar dos riscos inerentes a um parto deste tipo, todas as cinco meninas sobreviveram.

“Estão todas muito bem, as cinco”, diz Lawrence Impey, médico do Hospital John Radcliffe, em Oxford.
O parto foi levado a cabo naquele hospital londrino depois de os médicos russos terem aconselhado a mãe das meninas a abortar. Recusando esta opção, a mulher viajou com o marido para Londres, onde as suas despesas de saúde foram alegadamente financiadas por uma instituição de caridade.

As bebés nasceram prematuras (14 semanas mais cedo do que o previsto) e a maior delas pesava menos de um quilo. Apesar de terem necessitado de recorrer à incubadora e a cuidados intensivos, todas as cinco sobreviveram, um caso historicamente raro neste tipo de parto. Prevê-se que possam regressar à Rússia dentro de quatro a cinco meses.

“O principal risco era que, por serem tão prematuras, as bebés não sobrevivessem”, refere Impey. “Mas chegou a um ponto em que todas sobreviveram. Creio que ela não pensava ir acabar com cinco bebés, e para ser franco, nós também não. Por isso estamos todos muito entusiasmados, mas acima de tudo ela e a sua família”, acrescenta.»

Fonte: Público

Link: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1310713&idCanal=10


Grávidas que fumam reduzem fertilidade do filho


«Londres, 14 nov (EFE).- As mulheres grávidas que fumam durante o período de gestação reduzem a fertilidade de seu bebê, se for menino, já que com o hábito afetam um gene fundamental, segundo uma pesquisa de especialistas da Universidade de Aberdeen (Escócia).

Já se sabia que o fumo afetava a futura fertilidade dos fetos.Mas os pesquisadores desconheciam ainda o motivo.Os especialistas encontraram nos filhos de mães fumantes reduções significativas nos níveis de um gene, o DHH. Ele desempenha um papel crucial no desenvolvimento dos testículos, já que libera a molécula do mesmo nome (DHH). A substância, por sua vez, controla o crescimento normal do órgão reprodutor masculino.

Isto tem conseqüências para a fertilidade dos homens. Segundo o relatório publicado pela "Clinical Endocrinology and Metabolism", os testículos pequenos estão vinculados a um baixo nível de esperma.Os especialistas examinaram 22 fetos humanos de 11 a 19 semanas de gestação e observaram os níveis de 30 genes importantes para o desenvolvimento dos testículos. Eles não acharam nenhuma mudança significativa, a não ser no caso do DHH.
Os fetos das grávidas que tinham fumado 10 ou mais cigarros por dia tinham quase a metade dos níveis de DHH que os das que não tinham fumado."É a primeira vez que o gene DHH foi vinculado ao hábito de fumar da mãe e aos problemas de fertilidade", disse o pesquisador Paul Fowler. EFE prc mf »

Fonte: Último Segundo

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Cólicas do Recém-nascido


«A cólica no recém–nascido é um acontecimento normal e fisiológico, mas muitas mães ficam desesperadas quando seu filho começa a chorar compulsivamente e nada o faz parar! Não é fome, porque ele já acabou de mamar; nem fralda suja, acabou de tomar banho! Põe o bebê no peito e ele não pega o bico do seio que ele tanto adora!

As cólicas são uma sensação nova para o bebê e dóem muito; são comuns desde o nascimento, geralmente após 15 dias de nascido até 3 meses de vida. É fácil observar quando o bebê começa a se contorcer, fazer caretas, o rostinho fica vermelho, encolhe e estica as perninhas.Este fato ocorre devido à imaturidade do sistema digestivo do recém-nascido, as paredes intestinais contraem e relaxam sem controle e isso resulta em gases que levam o bebê a ter cólicas.

Um outro motivo natural é que o bebê está recebendo alimento e a digestão acelera o funcionamento intestinal provocando as cólicas. O intestino precisa de tempo para amadurecer e se coordenar, portanto, o melhor alimento para o intestino do bebê é o leite materno.O leite materno é mais leve, de fácil absorção, é suave, tem a temperatura ideal, sem falar na grande riqueza de anticorpos que vão proteger o bebê de várias doenças.A introdução de outros alimentos vai piorar as cólicas, pois a digestão é mais difícil, requerendo maior trabalho do intestino.

Os chás das vovós são maravilhosos, mas podem provocar mais cólicas, já que o intestino está imaturo, e eles têm efeito calmante mas não curam as cólicas. Só use medicação com prescrição do seu médico!Quando começar um processo de cólicas no bebê, a mãe deve manter a calma, proporcionando um ambiente saudável e calmo. A tensão familiar, o estresse, piora a situação: “Chora a mãe e o filho juntos”, mas as cólicas não vão ceder!

É melhor manter a serenidade, colocar o filho em ambiente confortável, fazer massagens por 2 minutos na barriguinha, de 4 a 5 vezes por dia, colocar fraldas quentes ou bolsas de água quente, verificando a temperatura para não queimar a pele do bebê. Faça exercícios com as perninhas, encolhendo-as e esticando-as!O papai pode ser um excelente ajudante nesses procedimentos porque a temperatura corporal dos homens é mais elevada do que a das mulheres, fator que pode diminuir as cólicas, então coloque o bebê na barriga do pai ou no seu antebraço e peça para ele depois fazer as massagens!

Passe segurança para o seu bebê com muito amor e carinho!Um outro fator que pode influenciar as cólicas no bebê, embora não tem comprovação científica, é a alimentação da mãe. Nesse período da amamentação, ela deve evitar as comidas condimentadas, chocolates, cafeínas, pimentões, sucos muito cítricos, que podem aumentar as cólicas no bebê.Após cada mamada, coloque o bebê para arrotar, dando leves tapinhas nas costas, deitado sobre o seu corpo; se caso ele dormir, deite-o de lado para evitar regurgitação.

Crie um ambiente calmo e tranqüilo para o seu filho. Vale a pena!!!»

Fonte: A Tribuna

Directório



Nova rubrica no Directório do Planeamento de uma Gravidez

- Adopção -

e novas sites nas rubricas existentes

visite

http://directorio-gravidez.blogspot.com/


DIETA, EXERCÍCIOS E FUMO INFLUENCIAM FERTILIDADE


«Especialista de Brasília apresenta estudo sobre epidemiologia em congresso de Fortaleza
Diversos fatores determinam a fertilidade humana: idade, alimentação, peso, atividade física e outros.

"Por mês, a mulher tem apenas 20% de chance de reprodução, ao contrário dos outros animais, que têm taxas maiores de fertilidade", afirma a médica Hitomi Miura, especialista da clínica Genesis. Ela estará em Fortaleza, entre hoje, 13, e 17 de novembro, no 52º Congresso de Ginecologia e Obstetrícia, para apresentar o trabalho "Epidemiologia da reprodução humana".
Segundo ela, "o ser humano é o mais prejudicado pelos seus próprios hábitos.

Pesquisas em andamento estudam a influência, inclusive, de fatores como poluição e cafeína na fertilidade". É importante observar que qualquer coisa, em excesso ou em falta, pode prejudicar a fertilidade. Mulheres acima de 35 anos, obesas ou muito magras, que não praticam atividade física moderada, fumantes e não seguem dieta alimentar adequada podem ter a ovulação prejudicada.

Os hábitos masculinos também afetam a saúde feminina. "O homem que fuma em casa, por exemplo, prejudica também a saúde reprodutiva de sua companheira. A fumante passiva também sofre as conseqüências do cigarro, como envelhecimento precoce do óvulo", afirma Miura. Além disso, a idade do parceiro é importante de ser verificada. Homens acima de 45 anos podem ter a produção de espermatozóides prejudicada.

"Quando a mulher é jovem, a diferença de idade entre os parceiros não prejudica as taxas de fertilidade. Mas após a mulher atingir 35 anos, um parceiro 5 anos mais velho pode representar um tempo significativamente maior de tentativas para atingir a gestação tão esperada", diz Miura.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) conceitua infertilidade como ausência de gravidez após dois anos de tentativas sem métodos contraceptivos. Normalmente, os especialistas consideram o período de um ano para o início das investigações, a não ser em mulheres acima dos 35 anos de idade ou que tenham um fator definido que esteja prejudicando a fertilidade . "Tratar antes pode acarretar ônus físico, psicológico e, claro, financeiro, sem necessidade", finaliza....»

Fonte:Portal Nacional Seguros & Saúde

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Associação Ajuda de Berço - (Ficha de Associações)



Nome:
Associação Ajuda de Berço

Presidente: Sandra Anastácio

Essência:A Ajuda de Berço, fundada em 1998, acolhe crianças dos 0 aos 3 anos, necessitadas de protecção urgente, face a situações que as coloquem em risco, tais como maus tratos, abusos sexuais, pais alcoólicos ou toxicodependentes, prostituição, falta de lar ou abandono. A Ajuda de Berço nasceu na sequência das necessidades sentidas por um grupo de profissionais - médicos pediatras, sociólogos, enfermeiros, psicólogos, técnicos de serviço social e juristas - para dar resposta aos problemas das crianças em risco, situação de abandono e vítimas de exclusão social

Objectivos: A Ajuda de Berço promove, defende e dignifica a vida humana, através do apoio a mulheres grávidas sem condições e aos filhos delas nascidos; bem como o acolhimento e encaminhamento de crianças entre os 0 e os 3 anos de idade que não possam viver com os pais ou familiares.

Meios de Divulgação:

Site: www.ajudadeberco.pt , através da Newsletter Olhe


Contactos:

Casa de Ceuta

Telefones: 213628274-6-7

Fax: 213628275

Casa Monsanto:

Telefones 21 770 30 20 -4-5

Fax : 21 770 30 29

Site: www.ajudadeberco.pt

Mail: ajudadeberco@ajudadeberco.pt

Moradas dos Gabinetes

Ceuta – Av.ª de Ceuta n.º 51 – Rc - 1300-125 Lisboa

Monsanto – Travessa Francisco Resende, 37 – 1500-289 Lisboa

Carência de iodo afecta 80% das grávidas


«A venda de sal iodado, como aconteceu em algumas regiões do País até 1996 devido a problemas de tiróide, está a ser equacionada depois de um estudo ter identificado carências de iodo em 80 por cento das grávidas.

João Jácome de Castro, um dos autores do estudo levado a cabo pelo Grupo de Estudos da Tiróide da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia Diabetes e Metabolismo, adiantou que, segundo os resultados preliminares, 80% das mais de 2200 grávidas observadas em 10 maternidades portuguesas tinham valores de iodo abaixo do desejável e 20% valores muito abaixo do normal.

A deficiente ingestão de iodo pode levar ao hipotiroidismo e a um aumento da hormona hipofisária, que estimula a tiróide (TSH) na tentativa de compensar a diminuição. Estas alterações podem aumentar a tiróide (bócio) e, se o hipotiroidismo ocorrer durante o desenvolvimento pré-natal ou na infância, pode levar a atrasos mentais e de crescimento.

As carências durante a gravidez podem, assim, estar na origem de alterações cognitivas nas crianças, já que o desenvolvimento harmonioso do sistema nervoso está em grande parte dependente das hormonas da tiróide, que são de origem exclusivamente materna nos primeiros meses da gestação, recordou o investigador.

O iodo é um elemento que existe em pouca quantidade na natureza e que o organismo necessita para produzir as hormonas da tiróide, pelo que a sua quantidade na alimentação condiciona o funcionamento e as doenças daquela glândula. A segunda fase deste estudo já começou no distrito de Lisboa e pretende comparar os dados recolhidos entre as grávidas com os de crianças em idade escolar, a fim de propor às autoridades de saúde eventuais medidas para compensar a falta de iodo.»

Fonte:Diário de Notícias