quinta-feira, 20 de novembro de 2008

O uso de remédios na gestação


«Grávidas são proibidas de tomar remédios sem prescrição médica. A proibição se estende também a remédios naturais, florais e chá curativos.
O cuidado se justifica porque a exposição a certos compostos químicos pode causar danos graves ao feto, como malformações, deficiências funcionais, retardo do crescimento e até mesmo a morte. O cuidado deve ser maior nos três primeiros meses, quando se formam os órgãos do bebê.
O ginecologista Aléssio Calil Mathias explica quando a medicação é imprescindível e a necessidade de tratamento supera os riscos ao bebê:

Hipertensão – se não for controlada, a elevação da pressão arterial da mãe ocasiona retardo no crescimento intra-uterino, parto prematuro e nascimento de bebês de baixo peso.

Diabetes – taxas altas de açúcar no sangue da gestante podem levar a malformações e à morte fetal. O tratamento é feito com dieta hipocalórica e, muitas vezes, com o emprego da insulina.

Epilepsia – embora as drogas para controle do distúrbio não sejam totalmente isentas de riscos, é preciso avaliar bem a relação custo/benefício. Crises convulsivas freqüentes podem comprometer a oxigenação do bebê.

Depressão – se a gestante tiver depressão leve, uma psicoterapia é suficiente para ajudá-la a recuperar o equilíbrio emocional. Mas em casos moderados e graves, talvez não seja o bastante. Mulheres com depressão crônica são mais vulneráveis à depressão pós-parto.

Doenças infecciosas – a mais comum é a infecção urinária, que se não for bem tratada com antibióticos, pode acarretar em parto prematuro.

Corrimentos vaginais – a queda na imunidade que ocorre nos nove meses torna as gestantes mais predispostas a inflamações genitais. A falta de tratamento pode levar ao parto prematuro.

Distúrbios da tireóide – o hipotireoidismo é um quadro bastante comum e requer tratamento porque a falta do hormônio da tireóide na gestação está relacionada a uma certa diminuição do QI do bebê, trazendo como conseqüências dificuldades de aprendizado na idade escolar. O excesso de hormônio (hipertireoidismo) também traz prejuízos e precisa ser tratado, pois eleva o índice de abortos no primeiro trimestre.

Como lidar com outras situações

Enjôos – fracione as refeições para não ficar muitas horas em jejum. Prefira alimentos gelados e evite comida gordurosa.

Resfriados – dores e febres são controladas com paracetamol, mediante prescrição médica. Os descongestionantes nasais estão proibidos, pois podem estreitar os vasos da placenta e comprometer o fluxo de sangue para o bebê. É melhor pingar nas narinas soro fisiológico ou fazer inalação só com o soro. Nada de drogas contra tosse, especialmente as que contêm codeína e formulações à base de guaco. Prefira mel com limão.

Inchaço – reduza o sal na comida, descanse com as pernas elevadas e faça exercícios físicos para ativar a circulação.

Enxaqueca – analgésicos mais fortes não são recomendados e os remédios para prevenir as crises também estão fora de questão. O médico pode recomendar paracetamol e, como segunda opção, dipirona. A acupuntura também traz alívio.

Insônia – leite quente com mel antes de dormir pode trazer conforto. Massagens relaxantes e acupuntura também são boas dicas.
Postado por Fabíola»

Fonte:Clicrbs
Link:http://www.clicrbs.com.br/blog/jsp/default.jsp?source=DYNAMIC,blog.BlogDataServer,getBlog&uf=1&local=1&template=3948.dwt§ion=Blogs&post=118960&blog=477&coldir=1&topo=3994.dwt

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