sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Dieta rica em gordura na gravidez 'estimula' obesidade do bebê


«Comer uma dieta rica em gordura durante a gravidez pode causar mudanças no cérebro do feto que levam ao hábito de comer demais e à obesidade durante a vida do bebê, segundo um estudo de pesquisadores americanos.

Testes realizados em ratos mostraram que aqueles que nasciam de mães que tinham uma dieta rica em gordura tinham mais células cerebrais que produzem proteínas que estimulam o apetite.

O estudo de uma equipe da Rockefeller University foi publicado na revista acadêmica Journal of Neuroscience.

Estudos anteriores em animais adultos haviam mostrado que quando gorduras conhecidas como triglicerídeos circulam no sangue, elas estimulam a produção de proteínas no cérebro conhecidas como peptídeos orexígenos, que estimulam o apetite.

O estudo da Rockefeller University sugere que a exposição a triglicerídeos da dieta da mãe tem o mesmo efeito no desenvolvimento do cérebro do feto e esse efeito pode durar por toda a vida do bebê.

Experimento

Os pesquisadores compararam filhotes de ratos que consumiam uma dieta rica em gordura com os filhotes de ratos que tinham uma dieta mais equilibrada durante duas semanas.

Eles descobriram que os filhotes dos animais que haviam consumido mais gordura durante a gestação comiam mais, eram mais gordos e tinham um início antecipado da puberdade.

Eles também tinham níveis altos de triglicerídeos no sangue ao nascer e, quando adultos, tinham uma maior produção de peptídeos orexígenos no cérebro.

Uma análise mais detalhada mostrou que, mesmo antes do nascimento, esses filhotes tinham um número bem maior de células cerebrais que produzem peptídeos orexígenos e isso era mantido por toda a vida.

A dieta das mães parecia estimular a produção dessas células e a sua subseqüente migração a partes do cérebro ligadas à obesidade.

Em comparação, os filhotes de ratos que tinham uma dieta mais equilibrada tinham menos células desse tipo e elas apareciam mais tarde.

"Este trabalho oferece a primeira evidência para um programa fetal que liga níveis altos de gordura circulando no sangue da mãe durante a gravidez ao hábito de comer demais e ao aumento de peso pelo bebê depois que ele passa a comer alimentos sólidos", disse a pesquisadora Sarah Leibowitz.

Os pesquisadores sugerem que o cérebro do feto é programado para que ele sobreviva com a mesma dieta seguida pela mãe e acreditam que um mecanismo semelhante pode estar em operação em humanos.

"Nós estamos programando nossos filhos para serem gordos", diz Leibowitz.

Ian Campbell, diretor da organização Weight Concern, diz que se sabia que uma dieta rica em gordura durante a gravidez faz com que a criança tenha preferência por alimentos gordurosos, mas que não estava claro porque isso acontecia.

"A mensagem é clara. Nós não somos apenas 'o que comemos'; nós também somos, de uma certa forma, 'o que as nossas mães comem'", afirmou.

Ian MacDonald, um especialista em biologia da obesidade da Universidade de Nottingham, disse que há evidência clara que a nutrição antes e depois do nascimento tem um impacto nos genes.

Mas alertou contra conclusões baseadas em experimentos com animais, principalmente porque os ratos do atual estudo receberam uma dieta pouco natural.»

Fonte:BBC Brasil
Link:http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/11/081117_obesidadegravidez_mp.shtml

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Cientistas alemães investigam riscos das técnicas de fertilização


«Há 30 anos, a fertilização artificial proporciona a concretização de um sonho para muitos casais: ter filhos. Cientistas alemães pesquisaram os riscos envolvidos na prática.

Trinta anos depois do nascimento da inglesa Louise Brown, conhecida por ter sido o primeiro bebê de proveta do mundo, as técnicas de fertilização artificial tornaram-se uma prática corriqueira em vários países, inclusive na Alemanha.

Para determinar os riscos de má-formação fetal relacionados com os métodos artificiais, a cientista alemã Hilke Bertelsmann conduziu, a pedido da maior instância alemã de auto-regulação médica, um amplo estudo dos diferentes métodos de fertilização artificial.

Técnicas avaliadas

Duas técnicas distintas, utilizadas quando o espermatozóide não consegue chegar ao óvulo de forma natural, foram investigadas pela bióloga. A primeira delas é a fertilização in vitro (FIV). Nessa técnica, óvulos maduros retirados da mulher e espermatozóides do homem são reunidos num meio de cultura próprio.

O outro método é a microinjeção intracitoplasmática de espermatozóides (ICSI). Considerado uma variação da FIV, nessa técnica o núcleo da célula espermática é isolado e injetado diretamente no óvulo.

O resultado do estudo, segundo a bióloga, indica que não há diferenças significativas entre as técnicas no que se refere aos riscos. "Isso significa que a técnica ICSI não aumenta o risco de má-formação", conclui.

O temor se justifica porque, na técnica ICSI, usa-se uma microagulha para injetar o núcleo da célula espermática no óvulo, criando o temor de que ele possa ser danificado.

Baixa taxa de sucesso

Mas o estudo mostrou também que, independentemente da técnica de fertilização utilizada, mais crianças nascem com má-formação pelos métodos artificiais do que pelo método natural de concepção.

Bertelsmann salienta, porém, que não está claro se isso está relacionado com o método ou se deve à natureza dos próprios pais. Ela lembra que apenas pessoas com dificuldades de ter filhos recorrem às técnicas de fertilização.

O índice de sucesso da fertilização artificial não é alto: 40% das tentativas resultam em gravidez e somente de 10% a 15% levam ao nascimento de uma criança. Muitos casais optam por transferir mais de um óvulo para o útero para elevar as chances de que um embrião se fixe na parede uterina.

A conseqüência dessa prática costuma ser a gravidez múltipla. "Com múltiplos, há um risco maior de aborto espontâneo ou de má-formação fetal", afirma Bertelsmann. "Por isso, grande parte dos riscos de um aborto espontâneo (e provavelmente também de um aumento dos riscos de má-formação) está relacionada com essa prática."

Casais inférteis

De acordo com Bertelsmann, é possível observar a existência cada vez maior de casais que querem mas não conseguem ter filhos. A cientista ressaltou que o problema da infertilidade está muitas vezes no fato de que o casal já está velho (biologicamente) quando opta por ter filhos.

"Com a idade, a capacidade de gerar uma criança diminui", alerta. Bertelsmann ressalta que entre as mulheres a dificuldade reside, principalmente, nas condições das trompas de Falópio. "O óvulo não consegue chegar ao útero", explica.

No caso dos homens, com o avanço da idade os espermatozóides perdem a capacidade de movimentação ou sofrem deformações. "Pode ser, ainda, que os espermatozóides tenham uma alteração cromossômica e com isso não consigam mais fertilizar", lembra a bióloga.


DW (rsr)»

Fonte:dw-world
Link:http://www.dw-world.de/dw/article/0,2144,3784612,00.html

Adoçante na gravidez: maneirar é bom


«Ainda há controvérsias sobre o uso de adoçantes pelas mulheres no período da gravidez. As dúvidas existem por não haver muitos estudos científicos que comprovem ou não os prejuízos ao bebê caso a mamãe consuma adoçantes enquanto grávida.

Os adoçantes são produtos naturais ou artificiais que substituem o açúcar oferecendo menos calorias com um sabor doce, por isso engordam menos que o açúcar. São compostos por substâncias edulcorantes, isto é, substâncias que são extremamente doces mesmo em pequenas porções.

Alguns estudos realizados com a sacarina e ciclamato, substâncias presentes em alguns adoçantes e alimentos dietéticos, são carcinogênicas (que podem dar câncer).

No experimento, ratos consumiram essas substâncias em grande quantidade, potencializando o risco. Sabe-se que essas substâncias atravessam a barreira placentária, mas como os estudos com a sacarina e ciclamato e os prejuízos ao feto humano ainda são insuficientes para qualquer conclusão, o melhor é evitá-los durante a gestação.

Já o aspartame, outra substância bastante encontrada nos adoçantes e produtos diet atuais, contém fenilalanina, contra-indicado para pacientes portadores da fenilcetonúria (mal congênito e raro que se caracteriza pela ausência de uma enzima que faz o metabolismo da fenilalanina e que é diagnosticado no teste do pezinho).

Com moderação

Estudos dizem que para provocar danos neurológicos no feto a gestante teria de consumir altas doses do aspartame, como oito latas de refrigerante a cada oito minutos.

A Associação Americana Dietética diz que o consumo de aspartame durante a gravidez é garantido, mas as recomendações médicas ainda são de evitar essa substância durante os nove meses.

A frutose e stévia são adoçantes naturais, extraído das frutas e de uma planta respectivamente. Apesar de naturais, também não há estudos que possam comprovar que são seguros para que se consuma durante o período gestacional.

O ideal é que a futura mamãe estabeleça para sua gravidez um período de alimentação equilibrada e de exercícios para não ganhar uns quilinhos a mais. Já as mamães que estão acima do peso, a gravidez não é hora mais adequada de engatar dietas mirabolantes. Alimentação adequada combinada com exercícios são suficientes para que assegure a sua saúde e do bebê.

Diabetes

A única recomendação é para as futuras mamães que são diabéticas. Há a necessidade do corte do açúcar e por vezes o consumo de adoçantes. O objetivo neste caso é evitar um alto consumo enquanto o bebê estiver se desenvolvendo dentro da sua barriga
por UOL»

Fonte:Alagoas em Tempo Real
Link:http://www.alemtemporeal.com.br/?pag=saude&cod=1847

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Vencedores do Passatempo de Novembro





Já estão disponíveis os resultados do passatempo de Novembro em http://livros-gravidez.blogspot.com/

Exercício durante a gravidez melhora coração da mãe e do bebê


«Donna Krupa

Benefícios para todos

Estudos anteriores demonstraram que os exercícios físicos têm um efeito positivo nas futuras mamães e nenhum impacto prejudicial ao feto em desenvolvimento.

Um novo estudo agora leva esse conhecimento um pouco mais adiante, ao descobrir que não apenas as mulheres se beneficiam dos exercícios, mas também os seus futuros bebês.

Magnetocardiografia

Os cientistas levantaram a hipótese de que o exercício maternal durante a gravidez possa ter efeitos benéficos sobre a programação cardíaca fetal ao reduzir a taxa de batimentos cardíacos do feto e aumentar a variabilidade dessa taxa de batimentos.

Como resultado, um componente chave da pesquisa envolveu a magnetocardiografia, o equivalente magnético do eletrocardiograma. A magnetocardiografia é um método seguro e não-invasivo para registrar o campo magnético ao redor das correntes elétricas geradas pelo coração e pelo sistema nervoso do feto.

Além de medir a taxa de batimentos cardíacos e sua variabilidade, a magnetocardiografia permite o estudo das formas de onda cardíacas para medir os intervalos de tempo entre os batimentos.

Monitoramento fetal

Para o estudo, os registros fetais foram obtidos desde as 24 semanas de gravidez até o parto. Os eventos maternal e fetal foram gravados em tempo real. Movimentos fetais, tais como respiração e movimentos do corpo e da boca, foram gravados usando a magnetocardiografia para determinar o estado fetal e para rastrear acelerações na taxa de batimentos cardíacos.

Os exames foram feitos, em intervalos de quatro semanas, em mulheres grávidas classificadas entre as que faziam exercícios físicos e as que se declaravam sedentárias. As mulheres foram agrupadas de acordo com a freqüência, intensidade e duração dos exercícios físicos.

Efeitos dos exercícios físicos na gravidez

Os pesquisadores descobriram que:

* os fetos de mães que fazem exercícios físicos apresentam taxas de batimentos cardíacos significativamente mais baixos. As taxas de batimentos cardíacos dos fetos de mães que não se exercitam são mais elevadas independentemente da atividade fetal ou da idade gestacional;
* as diferenças entre as taxas de batimentos cardíacos dos dois grupos foram estatisticamente significantes em todas as idades gestacionais estudadas;
* a análise da variabilidade cardíaca de curto e longo prazos mostrou diferenças estatísticas significativas na 32ª semana de gestação e, menos significativas, na 36ª semana.

Mãe e bebê com corações mais saudáveis

"Este estudo sugere que uma mãe que se exercita pode não apenas desfrutar dos benefícios dos exercícios para o seu próprio coração, mas também ter resultados benéficos para o coração do seu bebê. Como resultado deste estudo-piloto, nós planejamos continuar a analisar o assunto para incluir mais mulheres grávidas na pesquisa, afirma Dra. Linda E. May, coordenadora do estudo.»

Fonte:Diário da Saúde
Link:http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=exercicio-durante-a-gravidez-melhora-coracao-da-mae-e-do-bebe&id=3576

Mãe-canguru é alternativa à incubadora


«Método em que o recém-nascido fica junto ao corpo da mãe, o tempo todo, é melhor para a evolução de bebês prematuros
Agência USP

A incubadora pode não ser sempre a melhor escolha para tratar bebês de baixo peso. Uma forma de tratamento alternativa é o método mãe-canguru, em que o recém-nascido fica junto da mãe o tempo todo preso com uma faixa ao corpo dela (daí o nome do método).

Na tese de doutorado da Faculdade de Medicina da USP, Modelos de assistência neonatal: comparação entre o método mãe-canguru e o método tradicional, a médica Maria Haydée Augusto Brito fez uma comparação entre as duas formas de assistência e chegou à conclusão de que o método canguru possibilita uma melhor evolução para os prematuros, apesar de o método tradicional (com uso de incubadora) ter um papel muito importante no tratamento inicial desses bebês. Ela analisou os dois modelos sob os seguintes aspectos: crescimento e desenvolvimento do bebê, forma de aleitamento e vinculação afetiva da mãe com a criança.

O estudo contou com a participação de 70 mães e seus bebês e foi realizado num hospital público terciário do Estado do Ceará. Os critérios para escolha dos casos a serem analisados na pesquisa foram: o bebê pesar menos de 1.500 gramas (g) ao nascer e alcançar estabilidade clínica no primeiro mês de vida, além da concordância da mãe em participar do estudo. Para os grupos poderem ser comparados, eles deveriam ter características semelhantes. "Um bebê que atinge esses critérios em 30 dias é diferente de um que os atinge em 40", explica a pesquisadora.

Passada a seleção e concordância das mães em participar do estudo, Haydée chegou à fase de entrevistas com as mães. As questões abordavam a gravidez, o parto, o tipo de reanimação a que o bebê tinha sido submetido, entre outras. Ela também fazia perguntas sobre os sentimentos das mães em relação aos filhos e à situação pela qual passavam. Para não condicionar respostas, a médica iniciou as entrevistas com a mesma pergunta aos dois grupos de mães: "Como está sendo para você cuidar do seu bebê?". A elaboração das perguntas seguintes partia das respostas dadas pelas mães, evidenciando a experiência singular de cada uma.

Mães inseguras
Nessa primeira fase do estudo, Haydée detectou nos dois grupos um sentimento de necessidade. "Na minha compreensão, a mãe de um bebê prematuro é tão paciente quanto o próprio bebê." A pesquisadora entende que as mães de bebês prematuros se sentem inseguras, pois os médicos e enfermeiros sabem mais sobre seu recém-nascido do que elas mesmas.

Quanto ao crescimento, a médica verificou, em dados quantitativos, que os bebês submetidos ao método tradicional ganharam, por dia, em média, 19g; e os do método mãe-canguru ganharam 15g. "Ganhar mais peso não significa necessariamente ter evolução melhor." Segundo Haydée, esses dados sozinhos não significam que o método tradicional seja melhor.

Ao avaliar os dados qualitativos ela pôde verificar isso. As crianças do método canguru se alimentavam, em média, com 75% de leite materno e 25% de leite de fórmula. Os bebês de incubadora se alimentavam, em média, com 75% de leite de fórmula e 25% materno. "As evidências científicas recomendam o leite materno mesmo que o bebê não ganhe tanto peso quanto ganharia se alimentado com fórmulas lácteas", diz Haydée. Ela revisou estudos já publicados sobre o assunto, que avaliavam que o bebê alimentado com o leite da mãe tem melhor desenvolvimento de longo prazo.

Ainda em relação ao aleitamento materno, os dados coletados pela pesquisadora mostraram que o bebê prematuro assistido pelo método canguru tinha chance 37 vezes maior que aqueles assistidos pelo método tradicional de estar mamando no peito no momento da alta hospitalar.

Antes de os recém-nascidos terem alta, Haydée fez uma última entrevista com as mães, nos moldes da primeira. Ela avaliou que "na saída, as mães integrantes do grupo do método canguru apresentaram uma avaliação de superação das dificuldades trazidas pela condição de nascimento do bebê, enquanto as do método tradicional apresentaram, ainda, uma situação de necessidade."

Haydée ressalta que "a assistência neonatal deve favorecer a presença materna, deve preocupar-se com o equilíbrio mental do bebê, com sua adaptação psicossocial e não só com sua saúde orgânica". Outro aspecto importante que a médica enfatiza é que, muitas vezes, as pesquisas na área da medicina restringem-se aos dados quantitativos, mas que deveriam também levar em conta aspectos qualitativos, pois "a ciência médica não é como as outras Ciências Naturais. Tratá-la dessa forma leva-a a uma simplificação inadequada a seu objeto de estudo que é complexo, pois, afinal, a medicina estuda o ser humano."

A tese de doutorado foi orientada por Sandra Ellero Grisi, professora da Faculdade de Medicina da USP.»

Fonte:Uai
Link:http://www.uai.com.br/UAI/html/sessao_8/2008/11/17/em_noticia_interna,id_sessao=8&id_noticia=88336/em_noticia_interna.shtml

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Diabete gestacional pode afetar desenvolvimento da linguagem no bebê


«Estudo foi publicado na revista científica "Pediatrics".
Educação pode equilibrar risco produzido pela doença.

Nicholas Bakalar Do 'New York Times'

O diabetes gestacional – um quadro que se desenvolve quando as mulheres não conseguem produzir insulina durante a gravidez – tem sido relacionado a uma variedade de problemas nas crianças, incluindo um risco maior de obesidade e diabetes. Agora, um estudo revela que essas crianças têm duas vezes mais chances de ter retardos no desenvolvimento da linguagem, em comparação a outras crianças.

A análise, que aparece na edição de novembro do "Pediatrics", comparou 221 crianças de mães diabéticas com 2.612 crianças de mães não-diabéticas. Após controlar fatores como a idade da mãe, nível de instrução, tabagismo, saúde do bebê no nascimento e outros fatores, os pesquisadores descobriram que das crianças que foram mal em pelo menos dois testes de linguagem entre 18 meses e 7 anos, 26% tinham mães diabéticas. Em todas as idades, concluíram os cientistas, a diabetes gestacional é associada a um déficit nas habilidades lingüísticas, e a associação é ainda mais forte do que com qualquer outro fator, com exceção do nível de instrução da mãe.

"É surpreendente descobrir que a diabetes gestacional é um fator determinante tão atuante no desenvolvimento da linguagem", disse Ginette Dianne, autora responsável pelo estudo e professora de psicologia da Universidade Laval em Quebec, "mas o retardo não é inevitável. Também descobrimos que o estímulo à linguagem oferecido à criança pode balancear um pouco do risco. Essa é uma das questões que estamos testando agora."»

Fonte:G1
Link:http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL866931-5603,00-DIABETE+GESTACIONAL+PODE+AFETAR+DESENVOLVIMENTO+DA+LINGUAGEM+NO+BEBE.html

Incentivos à natalidade chegam ao Litoral


«Depois dos concelhos do interior, os incentivos à natalidade chegaram agora aos municípios do Litoral. A Câmara da Nazaré vai promover, a partir de Janeiro, apoios aos casais da região que queiram ter filhos.

A partir de Janeiro por cada filho nascido, os casais recenseados na Nazaré podem receber entre 100 e 500 euros.

Esta foi a proposta apresentada pelo vereador independente, António Trindade, que foi aprovada por unanimidade na autarquia, com o objectivo de combater uma situação considerada preocupante.

«É notório que temos perdido nos últimos dez anos cerca de mil habitantes e isso é uma preocupação. Enquanto em 2006 houve cerca de 130 nascimentos, em 2007 reduziu para 124 e em 2008 em meados de Outubro registamos 74», refere o vereador.

A Nazaré está a perder população desde 1981, a pesca está a acabar e o turismo, que atrai no Verão 100 mil visitantes, é sazonal.

Sem emprego os jovens emigram ou partem para cidades com mais oportunidade.

«A juventude não vai para o mar e a que já tem alguma formação sai toda da Nazaré», justifica António Trindade.

Ainda assim, um estudo recentemente feito pela Universidade da Beira Interior indicava que a Nazaré está na lista dos trinta municípios com maior qualidade do país.

A Nazaré e Caminha tornam-se, assim, nos primeiros municípios do Litoral a aprovar incentivos à natalidade, como forma de contrariar a perda de população.»

Fonte:TSF

Link:http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=1046566

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Dificuldades para engravidar


«Como a medicina pode auxiliar na geração do feto

Malu Echeverria

Caso a mulher tenha dificuldade para engravidar, o médico pode, dependendo do problema, receitar medicações para induzir a ovulação, indicar uma cirurgia corretiva, fazer a inseminação artificial (os espermatozóides são colocados no útero), a fertilização in vitro (a fecundação do óvulo é obtida em laboratório e os embriões são transferidos para o útero) ou, ainda, a doação de óvulos de outra mulher - por isso, o procedimento que mais encontra barreiras entre as candidatas a mãe. "A técnica é favorável principalmente para as mulheres acima dos 40 anos, cujos óvulos envelhecidos têm até 40% de probabilidade de aborto na fertilização in vitro. Com os óvulos de uma mulher mais jovem, esse número cai para 10%", afirma o obstetra José Bento de Souza, autor de Saúde da Mulher (Editora DBA, 1999).


As ferramentas que a medicina oferece para garantir o bom desenvolvimento da gravidez de uma mulher nessa faixa etária são, no geral, preventivas. "Um pré-natal eficiente diminui os riscos de complicações no parto e pós-parto", explica o obstetra. Para ele, uma medida importante é, um mês antes de engravidar, tomar ácido fólico (vitaminas do complexo B que previnem distúrbios neurológicos do bebê) e, principalmente, estar com o peso ideal. Existem, ainda, alguns exames para detecção precoce de alterações genéticas, como o da translucência nucal (avalia-se a espessura da nuca do feto), a amniocentese (exame invasivo feito com agulha que coleta líquido amniótico), a biópsia de vilocorial (uma agulha introduzida pela barriga coleta o tecido da placenta para análise em laboratório) e o ultra-som morfológico. O último, aliado à tecnologia doppler, que avalia a vascularização do feto, determina se o feto está se desenvolvendo normalmente ou, se for o caso, que o parto seja antecipado a fim de preservar mãe e bebê. »

Fonte:Revista Crescer
Link:http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI1278-10545,00-DIFICULDADES+PARA+ENGRAVIDAR.html

Acompanhar pré-natal é gratificante para homens, aponta estudo


« A Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo analisou a experiência de homens que acompanharam o pré-natal e buscou entender o que os levava às consultas, como se sentiam, como eram recebidos pelos profissionais que atendiam as mulheres e como os homens percebiam aquela experiência. A enfermeira e professora universitária Miriam Aparecida de Abreu Cavalcante demonstrou que esta presença pode ser extremamente gratificante para os futuros pais.
Mirim, em sua experiência profissional, observou que as mulheres são a maioria nas salas de espera dos serviços públicos de saúde. No caso de gestantes, é comum e considerado “aceitável” que a mulher vá sozinha aos postos de saúde realizar os exames pré-natais. As ocasiões em que se solicita a presença do companheiro são raras, geralmente para comunicar existência de doenças sexualmente transmissíveis ou de situações de risco para a saúde da gestante.

O estudo de Miriam foi realizado na maternidade e ambulatório Amparo Maternal, zona sul de São Paulo, onde a enfermeira percebeu uma maior quantidade de homens acompanhando as gestantes. Foram realizadas entrevistas com homens de diferentes profissões, níveis de escolaridade e faixa etária entre 21 e 35 anos de idade, residindo ou não com a gestante.

Os resultados mostraram que, ao acompanhar a mulher grávida nas consultas pré-natais, o homem vivencia o período da gestação no contexto das relações de gênero tradicionais e se prepara para a paternidade. Também apontaram que eles entendem não ser o foco da consulta, mas estarem lá apenas para dar suporte, revelando suas preocupações com a capacidade de prover financeiramente o sustento da criança, ajuda à mãe antes do parto e em como ele se sairá como pai.

AE »

Fonte:Último segundo
Link:http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2008/11/18/acompanhar_pre_natal_e_gratificante_para_homens_aponta_estudo_2119374.html

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

ACÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO (gratuita) (Vila Nova de Gaia)

(dirigido às futuras mamãs e papás leitores do Blog: “Planeamento de Uma Gravidez” e não só)

Tema: Tocar e Crescer

Objectivo geral:

Promover o conhecimento da importância do Tacto//Toque no desenvolvimento do Bebé.

Tópicos a abordar

Importância do toque no desenvolvimento do bebé//Processo de vinculação//Origens da massagem Infantil//Benefícios da massagem para pais e bebés//Ambiente propicio à massagem//

Duração: 1 hora

Data: 29 de Novembro

Horário: 11h00

Local: Projecto Bebé+ (Instalações do Apoio XXI)




Avenida da república, 1105

4430 – Vila Nova de Gaia

T. 966470355

Organização:

Projecto Bebé+

www.projectobebemais.com


Blog Planeamento de uma Gravidez

http://planeamento-gravidez.blogspot.com/


Condições de Participação:

Os interessados deverão enviar um email para: geral@projectobebemais.com ou pelo telefone: 966470355,

indicando os seguintes dados:

Nome
Contacto
Assunto: Inscrição na Acção: Tocar e Crescer!

IDADE E FERTILIDADE


«Estudos recentes na Europa e Estados Unidos têm mostrado que o número de mulheres que tentam engravidar após os 35 anos têm aumentado nos últimos 20 anos.

O uso extensivo de métodos contraceptivos e a popularidade crescente das técnicas de reprodução assistida têm dado à mulher a impressão de que a fertilidade feminina pode ser manipulada em qualquer estágio da vida. Embora isto seja verdade em termos de controle de gestações não desejadas, acreditar que a fertilidade pode ser obtida no tempo mais conveniente para a mulher pode ser enganoso e pode resultar em subfertilidade futura.

Por quê?

Porque o que os dados nos mostram é que a fertilidade começa a diminuir já na metade da terceira década de vida. Além disto, a gestação em mulheres com idade acima de 38 anos têm risco aumentado de abortamento, trabalho de parto prematuro e desordens cromossômicas, como Síndrome de Down.

É claro que muitas mulheres com idade acima de 38 anos vão engravidar espontaneamente, mas várias necessitarão de tratamento. Como não há como saber quem terá dificuldade ou não para engravidar, a informação acerca dos risco da gestação em idade mais avançada deve ser oferecida a todas as mulheres.

Embora o postergar da maternidade seja comum nos tempos atuais, é importante que todas as mulheres saibam que esta decisão pode ter um impacto potencial sobre a sua saúde, a saúde do seu bebê e a possibilidade da subfertilidade ligada à idade. Somente com informação correta e qualificada é que as melhores decisões acerca do momento ideal para engravidar poderão ser tomadas.

Postado por Isabel de Almeida - Porto Alegre às 19h25»

Fonte:Clicrbs

Link:http://www.clicrbs.com.br/blog/jsp/default.jsp?source=DYNAMIC,blog.BlogDataServer,getBlog&uf=1&local=1&template=3948.dwt&section=Blogs&post=117973&blog=382&coldir=1&topo=3994.dwt

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Amamentação 'pode aumentar força' do pulmão de bebês


«O simples esforço físico feito pelos bebês durante a amamentação pode deixá-los com pulmões mais fortes durante a infância, sugere um estudo realizado por pesquisadores americanos e britânicos.

O estudo, realizado com crianças de dez anos de idade, descobriu que aquelas que haviam sido amamentadas por pelo menos quatro meses tinham um funcionamento muito melhor do pulmão.

A pesquisa, publicada na revista acadêmica Thorax, sugere que diferenças na duração e na mecânica envolvidas na amamentação e no uso da mamadeira podem ser parcialmente responsáveis.

Estudos anteriores já provaram que a amamentação protege bebês de problemas respiratórios no início da vida, mas a relação com a força do pulmão durante a infância é menos clara.

Um total de 1.456 bebês da Ilha de Wight, na Inglaterra, foram acompanhados até completar dez anos de idade.

Um terço deles foi amamentado por pelo menos quatro meses e, em média, essas crianças podiam expirar mais ar de maneira mais rápida depois de inspirar profundamente.

Mamadeira

Isso foi verificado mesmo quando as mães tinham asma ou sofriam de outras alergias.

Segundo os pesquisadores da Universidade de Southampton, na Inglaterra, da Universidade do Estado de Michigan e da Universidade da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, as razões para esses benefícios não são óbvias.

Estudos anteriores sugerem que substâncias presentes no leite materno podem proteger contra a asma.

Mas os responsáveis pelo atual estudo dizem que as mudanças encontradas no volume do pulmão não são completamente características de uma resposta à asma, sugerindo que outros fatores podem estar em jogo.

Syed Arshad, da Universidade de Southampton, diz que a explicação pode estar no esforço físico necessário para extrair leite do peito.

Segundo o pesquisador, o esforço que os bebês precisavam fazer para mamar no peito era três vezes maior do que o usado com a mamadeira e as sessões de amamentação duravam mais.

"O que nós estamos fazendo é bem parecido com o tipo de exercício que sugerimos para reabilitação pulmonar em pacientes mais velhos", disse Arshad.

"Eu não conheço nenhum outro estudo sugerindo isso", completou.

Se isso for mesmo verdadeiro, mudanças no modelo das mamadeiras poderiam fazer com que elas ficassem mais parecidas com o seio, contribuindo, dessa forma, para que o efeito seja o mesmo.

A equipe entrou um contato com um fabricante de mamadeiras com propostas para criar uma que possa imitar o esforço necessário para amamentar.

Arshad disse que, atualmente, é possível testar o pulmão das crianças, o que significa que um teste para saber se um novo modelo de mamadeira funcionaria poderia ser concluído em um ano.»

Fonte:BBC Brasil
Link:http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/11/081110_amamentarpulmao_mp.shtml

Novo Patrocinador - Petit Lapin


«Petit Lapin nasce em 2008, do desejo de duas mães, em “DAR VOZ AOS SEUS FILHOS”.

Através de vestuário confortável e criativo ambicionam marcar a diferença no mercado. Cada peça traz inerente a si uma mensagem que pretende ser divertida e original.

A filosofia Petit Lapin acenta na estimulação da Fantasia e do brincar das nossas crianças que serão o futuro do amanhã. Cores, ilustrações e frases que preenchem os seus imaginários e que lhes dão asas para voar…

Apelam ao estatuto de ser criança, e promovem uma mágica relação entre o adulto e a criança.


A nossa missão não é apenas para com as crianças, mas também despertar a criança que há no adulto que lê as nossas mensagens. Esperamos ir mais longe e promover sorrisos e cumplicidades. Fomentar a relação entre estes dois mundos.»


Site: www.petitlapin.com.pt

O uso de remédios na gestação


«Grávidas são proibidas de tomar remédios sem prescrição médica. A proibição se estende também a remédios naturais, florais e chá curativos.
O cuidado se justifica porque a exposição a certos compostos químicos pode causar danos graves ao feto, como malformações, deficiências funcionais, retardo do crescimento e até mesmo a morte. O cuidado deve ser maior nos três primeiros meses, quando se formam os órgãos do bebê.
O ginecologista Aléssio Calil Mathias explica quando a medicação é imprescindível e a necessidade de tratamento supera os riscos ao bebê:

Hipertensão – se não for controlada, a elevação da pressão arterial da mãe ocasiona retardo no crescimento intra-uterino, parto prematuro e nascimento de bebês de baixo peso.

Diabetes – taxas altas de açúcar no sangue da gestante podem levar a malformações e à morte fetal. O tratamento é feito com dieta hipocalórica e, muitas vezes, com o emprego da insulina.

Epilepsia – embora as drogas para controle do distúrbio não sejam totalmente isentas de riscos, é preciso avaliar bem a relação custo/benefício. Crises convulsivas freqüentes podem comprometer a oxigenação do bebê.

Depressão – se a gestante tiver depressão leve, uma psicoterapia é suficiente para ajudá-la a recuperar o equilíbrio emocional. Mas em casos moderados e graves, talvez não seja o bastante. Mulheres com depressão crônica são mais vulneráveis à depressão pós-parto.

Doenças infecciosas – a mais comum é a infecção urinária, que se não for bem tratada com antibióticos, pode acarretar em parto prematuro.

Corrimentos vaginais – a queda na imunidade que ocorre nos nove meses torna as gestantes mais predispostas a inflamações genitais. A falta de tratamento pode levar ao parto prematuro.

Distúrbios da tireóide – o hipotireoidismo é um quadro bastante comum e requer tratamento porque a falta do hormônio da tireóide na gestação está relacionada a uma certa diminuição do QI do bebê, trazendo como conseqüências dificuldades de aprendizado na idade escolar. O excesso de hormônio (hipertireoidismo) também traz prejuízos e precisa ser tratado, pois eleva o índice de abortos no primeiro trimestre.

Como lidar com outras situações

Enjôos – fracione as refeições para não ficar muitas horas em jejum. Prefira alimentos gelados e evite comida gordurosa.

Resfriados – dores e febres são controladas com paracetamol, mediante prescrição médica. Os descongestionantes nasais estão proibidos, pois podem estreitar os vasos da placenta e comprometer o fluxo de sangue para o bebê. É melhor pingar nas narinas soro fisiológico ou fazer inalação só com o soro. Nada de drogas contra tosse, especialmente as que contêm codeína e formulações à base de guaco. Prefira mel com limão.

Inchaço – reduza o sal na comida, descanse com as pernas elevadas e faça exercícios físicos para ativar a circulação.

Enxaqueca – analgésicos mais fortes não são recomendados e os remédios para prevenir as crises também estão fora de questão. O médico pode recomendar paracetamol e, como segunda opção, dipirona. A acupuntura também traz alívio.

Insônia – leite quente com mel antes de dormir pode trazer conforto. Massagens relaxantes e acupuntura também são boas dicas.
Postado por Fabíola»

Fonte:Clicrbs
Link:http://www.clicrbs.com.br/blog/jsp/default.jsp?source=DYNAMIC,blog.BlogDataServer,getBlog&uf=1&local=1&template=3948.dwt§ion=Blogs&post=118960&blog=477&coldir=1&topo=3994.dwt

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Mau humor crônico é doença e tem cura, diz pesquisador da UFRJ


«Distimia aumenta o risco de depressão e de dependência química.
Mulheres são as maiores vítimas.

Sabe aquela ladainha de quem só reclama e tem a frase de desenho animado “oh vida, oh céus, oh azar” como lema de vida? Pois, acredite, mau humor pode ser doença e tem nome: distimia.

Um novo estudo do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) vem aprimorando as técnicas de diagnósticos para, mais adiante, tentar desenvolver um exame laboratorial.

Como saber diferenciar o verdadeiro mau humor da distimia? “O distímico tem mau humor para todas as situações. Isso vem com baixa auto-estima, pessimismo e perda de prazer nas atividades”, explica o psiquiatra e coordenador da pesquisa, Antônio Egídio Nardi, autor do livro “Distimia: do mau humor ao mal do humor”.

O que é

Com a distimia, ele conta, vem o risco de depressão e dependência química. A doença pode ocorrer, segundo os estudos, devido à genética – em 70% dos casos. Ela é fruto de uma disfunção de substâncias como a serotonina e noradrenalina.

“O medicamento serve como tratamento e não como exame diagnóstico. O diagnóstico é psiquiátrico”, conta Nardi, que diz que as mulheres são as maiores vítimas da doença. “As alterações hormonais, principalmente as bruscas, como ciclo menstrual, gravidez e pós-parto, pioram o transtorno de humor”, explica.

Sintomas clássicos

Em mais de 15 anos de pesquisas com cerca de mil pacientes, o psiquiatra traça semelhanças comportamentais dos pacientes. “Elas hipervalorizam o lado ruim de tudo”, observa o psiquiatra, acrescentando que, em geral, são bons funcionários e, por outro lado, são pessoas isoladas.

“Eles costumam ter pouquíssimos amigos. Não só porque as pessoas as deixam irritadas, mas elas irritam as pessoas ao seu redor também. A terapia tende a mostrar que tudo tem também um lado bom”, informa.

Pressão externa

Segundo Nardi, a maioria das pessoas “não cai em si para a necessidade de ajuda médica”. Normalmente, diz ele, o paciente recebe pressão do emprego ou da família para melhorar o mau humor sob a pena do fim da relação conjugal ou de trabalho.

“O distímico sofre, o mau humor o incomoda também. Muitas vezes nem ele se agüenta, mas ele acha que é o trânsito, o filho, o sol, a chuva, nunca ele”, conta.

Tratamento

De acordo com o psiquiatra, o Instituto de Psiquiatria da UFRJ trata da doença gratuitamente, no campus da Praia Vermelha, na Urca, Zona Sul do Rio.

“As pessoas se tratam e melhoram. A pessoa chega, é acompanhada, diagnosticada e tratada lá”, conta ele. (...)»

Fonte:G1
Link:http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL847401-5606,00-MAU+HUMOR+CRONICO+E+DOENCA+E+TEM+CURA+DIZ+PESQUISADOR+DA+UFRJ.html

Banheira high-tech facilita o parto na água



Foto: Gizmodo

«Recursos empregam tecnologias usadas em hospitais a métodos naturais e não-invasivos

Dizem que o parto realizado na água é menos doloroso para a mãe e mais tranqüilo para o bebê. Concebida por Darling Dushinka, a banheira para parto é equipada para tornar esse momento ainda mais agradável: tem assento ajustável, jatos de massagem, barras superiores e outros apoios, além de um assento à frente para o futuro papai.

Além disso, um "simulador de cascata" e a iluminação suave mantêm a mãe mais tranqüila durante o trabalho de parto.

Quem quiser a experiência completa pode utilizar também outros recursos que compõem uma espécie de "spa do parto", que emprega tecnologias usadas em hospitais a métodos naturais e não-invasivos. »

Fonte:Tribuna do Norte
Link:http://www.tribunadonorte.com/index.php?setor=DETALHESNOTICIA&nid=131952

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Sintomas de depressão na gravidez podem causar parto prematuro


«Cientistas descobriram a relação entre depressão e parto.
Apoio do companheiro, família e amigos é o remédio indicado.

Nicholas Bakalar Do 'New York Times'

Após controlar partos prematuros e abortos anteriores, posição sócio-econômica, grau de instrução e outras variáveis, os pesquisadores descobriram que mulheres grávidas com sintomas de depressão têm riscos maiores de parto prematuro. O estudo foi publicado na revista científica Human Reproduction.

Para chegar ao resultado, os cientistas elaboraram um questionário de 20 perguntas sobre depressão para entrevistar 791 mulheres no início da gravidez. Os resultados do questionário variavam de 0 a 60. Os valores mais altos indicavam sintomas de depressão mais fortes e freqüentes.

Em relação àquelas mulheres com pontuações inferiores a 16, as grávidas com resultados entre 16 e 21 tinham 60% mais risco de realizar parto prematuro. Mulheres que totalizaram acima de 22 apresentavam mais do que o dobro do risco. “A depressão durante a gravidez é, freqüentemente, ignorada e subdiagnosticada”, diz De-Kun Li, autor principal do estudo e epidemiologista da divisão de pesquisa da Kaiser Permanente na Califórnia (Estados Unidos). “Espero que nosso estudo levante uma bandeira vermelha”.

Li afirma que a segurança do uso de antidepressivos durante a gravidez era desconhecida. Assim, o tratamento não deve envolver nenhuma droga. “O apoio de companheiros, amigos e da família pode ajudar”, conta. “Se realmente precisarmos usar medicamentos, temos que medir os riscos e benefícios junto ao paciente”.»

Fonte:G1
Link:http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL852265-5603,00-SINTOMAS+DE+DEPRESSAO+NA+GRAVIDEZ+PODEM+CAUSAR+PARTO+PREMATURO.html

«Chicco dá Vida» reverte para Maternidade Bissaya Barreto


« Campanha ajuda Unidade de Cuidados Intensivos Neo-Natais

A 3ª edição da campanha de solidariedade «Chicco dá Vida» foi revertida, este ano, para a Unidade de Cuidados Intensivos Neo-Natais da Maternidade Bissaya Barreto, em Coimbra.

O projecto da Chicco tem por objectivo oferecer as melhores condições desde o primeiro dia aos bebés, principalmente aos prematuros, contando este ano com a madrinha Catarina Furtado.

A Maternidade Bissaya Barreto, integrada no Centro Hospitalar de Coimbra, é considerada um dos Hospitais de Apoio Perinetal Diferenciado da Região Centro, tendo recebido a certificação «Hospital Amigo dos Bebés» pela UNICEF Internacional, no âmbito da sua política de promoção do aleitamento materno.

Em 2007, a maternidade realizou 3 252 partos, alguns de bebés prematuros, para os quais se torna importante a utilização de equipamento e material específico para cuidados intensivos neo-natais.

Assim, a Chicco, através do seu projecto que decorre já pelo terceiro ano consecutivo, entregou 80 mil euros à Maternidade, verba que foi canalizada para a aquisição de equipamentos para cuidados neo-natais.

Entre os dispositivos adquiridos é possível contabilizar uma incubadora Caleo, um ventilador neonatal, três monitores de oxigénio, uma sonda microconvexa, um ressuscitador neonatal, quatro monitores de apneia, duas bombas perfusoras de seringa, um ventilador de CPAP, um Bilirrubinometro transcutâneo, dois frigoríficos e uma arca congeladora.»

Fonte:Fabrica de Conteúdos
Link:http://www.fabricadeconteudos.com/?lop=artigo&op=c9f0f895fb98ab9159f51fd0297e236d&id=cbb4c6c16be3f646b3f5ff73339226af

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Amamentação pode estar relacionada com menor risco de obesidade


«Investigadores norte-americanos sugerem que existem razões comportamentais que explicam por que motivo a amamentação pode ajudar as crianças a evitar a obesidade mais tarde na vida.

Katherine F. Isselmann, do Departamento de Saúde Pública da Universidade Temple, em Filadélfia, comparou os hábitos das mães que amamentavam os seus filhos e das mães que davam biberão aos bebés. A investigadora também analisou os hábitos alimentares dos filhos em idade pré-escolar.

Numa investigação preliminar apresentada no encontro anual da Associação Americana de Saúde Pública, os investigadores questionaram mais de 120 mães para saber se estas amamentaram os seus filhos ou se deram biberão, utilizando leite materno bombeado ou fórmula.

Os investigadores descobriram que as crianças que tinham sido amamentadas conseguiam determinar mais facilmente quando estavam cheias, enquanto que as crianças alimentadas com leite materno através de biberão tinham menos probabilidade de responder à sensação de estarem cheias na altura da idade pré-escolar. As crianças que respondiam menos à sensação de estarem cheias tinham um maior Índice de Massa Corporal (IMC).

De acordo com a investigadora, as mães que dão biberão frequentemente focam-se numa determinada quantidade de centilitros por dia ou num horário estabelecido para os bebés comerem. Isto pode levar as mães a confiar mais no biberão do que nas dicas que os bebés dão, tanto quando já estão cheios, como quando ainda têm fome.

Isabel Marques»

Fonte:Farmacia.com.pt
Link:http://www.farmacia.com.pt/index.php?name=News&file=article&sid=6327

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Autarquia dá 'cheques' a bebés a partir de 2009


«A autarquia da Nazaré irá dar uma ajuda a todos os casais que ajudem na natalidade do concelho. A partir de Janeiro de 2009, de acordo com o agregado familiar, cada família pode receber entre 100 a 500 euros por bebé nascido.

A ideia foi proposta pelo vereador do Grupo de Cidadãos Independentes, António Trindade, que visa aumentar a dinâmica populacional e os nascimentos do concelho. Esta medida foi inserida no pacote de apoio à família promovido pela autarquia da Nazaré e será aplicada com parte das receitas do Imposto Municipal sobre Imóveis.»

Fonte:IPjornal
Link:http://www.ipjornal.com/noticias/965_autarquia-da--cheques--a-bebes-a-partir-de-2009.html

Pesquisa britânica vê impacto de cafeína na gravidez


«Estudo foi conduzido pela Universidade de Leicester.
Achado contradiz pesquisa brasileira publicada há seis anos.

Luis Fernando Correia Especial para o G1

Uma pesquisa britânica mostra relação entre consumo de cafeína durante a gravidez e diminuição do crescimento do feto. Pesquisa brasileira anterior teve achados diferentes.
(...)

Um grupo de cientistas da Universidade de Leicester, na Inglaterra, estudou mais de 2.600 gestações em busca de evidências.

O consumo de cafeína durante a gestação é uma questão polêmica e pesquisas científicas encontram resultados diversos.

A cafeína é encontrada em vários produtos e, dentre as substâncias potencialmente lesivas aos fetos humanos, é a mais consumida.

Os pesquisadores ingleses determinaram o consumo de cafeína no último mês antes da gestação e durante toda a gravidez. As dosagens foram obtidas por relatórios de consumo e através de testes bioquímicos.


Segundo os britânicos o consumo de cafeína está diretamente relacionado ao risco de restrição ao crescimento do bebê dentro do útero. O risco aumentava de acordo com o consumo.

As mulheres que consumiam mais de 300 mg por dia de cafeína (o equivalente a 3 xícaras medias de café) tinham 50% mais risco de ter o crescimento de seu bebê comprometido.

A principal fonte de cafeína no estudo (62% dos casos) foi através do chá (afinal a pesquisa foi feita na Inglaterra). Outras fontes foram os refrigerantes tipo cola, chocolate e outros refrigerantes.

Por outro lado uma pesquisa realizada pela Universidade Estadual de Campinas, em São Paulo não conseguiu identificar efeito semelhante em trabalho publicado há seis anos.

De qualquer forma, como com qualquer outro produto, o consumo de cafeína durante a gestação deve ser minimizado para prevenir impactos sobre o organismo em formação.

Luis Fernando Correia é médico e apresentador do "Saúde em Foco", da CBN »

Fonte:G1
Link:http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL848504-5603,00-PESQUISA+BRITANICA+VE+IMPACTO+DE+CAFEINA+NA+GRAVIDEZ.html

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Enjoos na gravidez protegem o feto


«As grávidas que enjoam deviam ter um subsídio superior a todas as outras, sobretudo se se trata de um segundo filho e decidiram, apesar de terem consciência do que as esperava, dar mais um soldado à Pátria. Quem já passou por isso sabe o que são dois, três, quatro, às vezes mais meses em que se é perseguido, na melhor das hipóteses, por uma náusea omnipresente ou, pior, por náuseas e vómitos constantes.

O mais irritante, no entanto, é ter que a esse distúrbio funcional somar os comentários, muitas vezes dos próprios técnicos, que insinuam que os enjoos são psicológicos e revelam que a mãe no fundo, no fundo, no fundo, rejeita aquele bebé. Bah, dá vontade de vomitar em cima destes psicanalistas de algibeira.

Caso seja assediada por uma dessas irritantes criaturas, convencida que lê o insconsciente alheio, responda-lhe com os mais recentes dados científicos que revelam exactamente o contrário: as mulheres que mais vomitam são aquelas cujo corpo, e feto, mais fazem para não permitir um aborto espontâneo.

Começando pelo princípio, e em termos muito simples: o sistema imunitário feminino tem a possibilidade de baixar as suas defesas para não rejeitar o "corpo estranho" que é o embrião que se nidifica no seu útero.

Para defender o bebé produz-se uma hormona chamada Gonadotropina Humana Coriónica (hCG), e os enjoos são o efeito secundário dessa substância que é mais alta nas mu-lheres com a síndroma NVG (Náuseas e Vómitos na Gravidez). Ou seja, quanto mais enjoada uma grávida se sentir, menor é a probabilidade de perder o bebé.

Pode juntar a estas munições um estudo agora divulgado pela revista Science et Vie. Depois de ter analisado as NVG em duas mil mulheres de sete culturas diferentes, uma equipa de investigadores concluiu que o enjoo é um mecanismo de defesa contra alimentos que podem ser tóxicos para o feto, sobretudo nos primeiros três meses de gestação, o período em que se dá a formação de todos os órgãos.

Nas culturas onde a alimentação é à base de cereais há menos enjoos, e naquelas em que a carne, com um grande potencial tóxico, faz parte do menu principal, atingem três quartos das grávidas. Por isso, fuja dos sabores fortes, mas não deixe que seja quem for lhe meta macaquinhos na cabeça.
Isabel Stilwell | editorial@destak.pt»

Fonte:Destake
Link:http://www.destak.pt/artigos.php?art=15753

Quando o bebê chega através do congelamento de óvulos


«São Paulo, 30 (AE) - O futuro chegou. Hoje, as mulheres contam com um recurso a mais para preservarem sua fertilidade: o congelamento - ou vitrificação - de óvulos. Essa técnica vinha sendo usada há décadas para conservar o sêmen e os embriões, mas apresentava resistência no caso de óvulos. Foi a partir da segunda metade da década de 1990 que começaram a haver avanços também nessa frente.

Um recente estudo da Universidade McGill de Montreal, Canadá, publicado na revista Reproductive Biomedicine, constatou que o índice de defeitos de nascença entre crianças geradas a partir de óvulos vitrificados, de 2,5%, é comparável ao que se registra em nascimentos naturais.

De acordo com estudos internacionais, estima-se que haja cerca de 400 bebês nascidos de óvulos congelados no mundo. Diversas clínicas de reprodução assistida da capital paulista já empregam o método. Trata-se de uma revolução para as mulheres. Em primeiro lugar, é uma saída para aquelas que, por algum motivo, precisam retirar o ovário ou ser submetidas a quimioterapia ou radioterapia - tratamentos que podem afetar a capacidade reprodutiva.

Em termos comportamentais, o procedimento ajuda as mulheres que querem adiar a gravidez - situação cada vez mais comum. Recomenda-se coletar os óvulos até uma média de 35 anos, pois, a partir dessa idade, a produção cai drasticamente, assim como a qualidade dos óvulos. "O ideal é colher o óvulo até os 30 anos, com o limite de 35 anos", aconselha o presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH), Dirceu Mendes Pereira, especialista em medicina reprodutiva. Há quem estipule o limite em 39 anos, mas, quando possível, o melhor mesmo é coletar os óvulos o quanto antes. O auge da vida reprodutiva é realmente até os 30 anos.

O custo médio da vitrificação dos óvulos é semelhante ao da fertilização in vitro. Segundo Dirceu, varia de R$ 12 mil a R$ 20 mil. A taxa para a manutenção dos óvulos vitrificados gira em torno de R$ 500,00 a R$ 1.000,00, e os pagamentos são periódicos, segundo critérios de cada clínica. "É como se fosse um seguro da fertilidade", brinca o presidente da SBRH.

O setor de Reprodução Humana do Hospital São Paulo, ligado à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), realiza tratamentos para infertilidade com custos reduzidos: os pacientes pagam apenas pelos medicamentos - que não são nada baratos. Há dois anos, começaram a aplicar a técnica de vitrificação de óvulos. O coordenador do setor e especialista em reprodução humana, Renato Fraietta, explica que as principais beneficiadas são as pacientes de câncer, que têm prioridade no atendimento e ficam isentas da taxa de manutenção do congelamento. "A quimioterapia pode alterar os ciclos reprodutivos para sempre, mesmo em mulheres jovens que se curam", explica o médico. "Congelando os óvulos, a mulher garante seu potencial fértil e sua independência."

RELIGIÃO

A técnica também ajuda casais que desejam ter filhos, mas que apresentam problemas de fertilidade - principalmente aqueles com restrições quanto ao congelamento de embriões, por questões religiosas. Nos tratamentos de reprodução assistida, nem sempre a gravidez acontece na primeira tentativa. Antes de haver a possibilidade de se congelar óvulos, o que ocorria era o congelamento de embriões, para garantir a possibilidade de novas tentativas.

Com o congelamento de óvulos, pode-se fazer a fertilização in vitro de um ou dois óvulos por vez, sem a necessidade de congelar embriões, ou de inseminar uma série para garantir que algum vingue. "Isso ajuda a reduzir os casos de gravidez múltipla", constata o ginecologista e especialista em reprodução humana, Raul Nakano, que é diretor da Ferticlin, clínica de reprodução onde foi gerado um dos primeiros bebês brasileiros a partir de um óvulo vitrificado. "Também acaba com os problemas filosóficos, éticos e religiosos acerca do congelamento de embriões. Óvulos são apenas células e o seu descarte não causa polêmica." Além de tudo, há questões legais: o embrião congelado pertence ao casal, o que pode gerar problemas em casos de separação.

Assim como na fertilização in vitro, a mulher que recorre à técnica do congelamento toma medicamentos para estimular a ovulação por alguns dias. Depois, os óvulos são aspirados a partir de uma punção, realizada com anestesia. "Hoje acreditamos que não há diferença entre um óvulo congelado e um fresco. A qualidade é a mesma", diz Raul. "Outra vantagem é que esta técnica permite a criação de bancos de óvulos, assim como já existem os de sêmen. Há pacientes que concordam em doar óvulos para as mulheres que não os produzem." Como se trata de uma técnica nova, ainda não há estudos sobre quanto tempo os óvulos podem ficar congelados. Mas o diretor da Ferticlin acredita que resistam por décadas. "Aconselhamos guardá-los por até dez anos."

Na clínica Huntington, em São Paulo, o congelamento de óvulos também é muito usado: estima-se que haja 15 bebês nascidos e cerca de 150 casos de pacientes com óvulos vitrificados. A mais velha que engravidou por esse método tem 38 anos. "A experiência internacional e a da nossa clínica têm mostrado que se trata de uma técnica segura", diz um dos diretores da Huntington, o ginecologista e especialista em reprodução humana Eduardo Motta, que também é co-responsável pelo Serviço de Reprodução Humana do Hospital e Maternidade Santa Joana, também na capital paulista. "A única ressalva é que não temos ainda informações sobre essas crianças depois dos 5 anos. É algo recente, ainda estamos aprendendo."

ADEPTAS DO MÉTODO

A coordenadora de pesquisa de mercado Emi Tahara, de 36 anos, é uma das primeiras mães brasileiras de um bebê nascido a partir de um óvulo congelado. Como tantas mulheres hoje, ela postergou a gravidez para se dedicar à carreira. Mas sempre sonhou com a maternidade. Casada há 8 anos, foi aos 34 anos que decidiu que estava na hora de ter o seu bebê. Depois de tentativas frustradas, fez exames e descobriu que tinha endometriose. Começou a se consultar em clínicas de reprodução assistida e viu que, realmente, a chance de uma gravidez natural era remota: além da endometriose, apresentava uma obstrução nas trompas uterinas. Então, aos 35 anos, optou pela fertilização in vitro.

Na clínica Ferticlin, ficou sabendo da técnica de vitrificação dos óvulos. "O médico me explicou que eu deveria produzir muitos óvulos para a fertilização in vitro, mas que nem sempre se engravida de primeira." Emi produziu 12 óvulos. Como só precisou usar a metade, decidiu congelar o excedente para possíveis tentativas futuras. "Em primeiro lugar, essa escolha foi por uma questão religiosa. Tinha dilemas quanto a congelar embriões, não saberia o que fazer depois. Acho que depois da fecundação já é uma vida: sou contra o descarte e a doação para estudos científicos", fala. "O doutor Raul falou que se tratava (a vitrificação) de uma técnica nova, mas eu e meu marido concordamos."

Realmente, Emi não engravidou na primeira tentativa. E recorreu à reserva da vitrificação: foram usados dois óvulos congelados. Na segunda vez, deu certo. Um dos óvulos fertilizados gerou o filho Thomas Henrique, que nasceu saudável, com 3 quilos e 600 gramas, 51 cm e 8-9 no índice de Apgar (que mede a saúde do recém-nascido por meio de diversos fatores). Hoje o pequeno tem 9 meses. Emi conta que indicou o método do congelamento para várias amigas que se dedicam à carreira, mas que querem ser mães. "Desejo ter outros filhos", conta. "A gravidez solucionou a endometriose. Mas se tiver qualquer problema, vou recorrer novamente ao congelamento."

O caso da assistente de direção de cinema, Marcela Daúde, é um pouco diferente. Paulistana, de 36 anos, ela foi passar uma temporada na Europa depois que acabou a universidade. Quando voltou ao Brasil, embarcou em rotinas de trabalho frenéticas, que persistem até hoje, acarretando viagens e horários fora do convencional. No entanto, sempre quis constituir uma família. Há pouco mais de um ano, começou a ficar apreensiva quando ouviu histórias sobre menopausa precoce e problemas de infertilidade. Decidiu que congelaria óvulos para manter sua fertilidade até encontrar a pessoa certa para compartilhar desse sonho. "Vou até fazer de novo, porque, por enquanto, só tenho 10 óvulos. Quero mais 6", conta Marcela, que recorreu à clínica Huntington.»


Fonte:Noticias Yahoo

Link:http://br.noticias.yahoo.com/s/30102008/25/entretenimento-bebe-chega-atraves-congelamento-ovulos.html

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Medicina garante sucesso na luta contra o fantasma da infertilidade

«Por Faeza Rezende


Um filho faz parte do projeto de vida de praticamente todos os casais. A felicidade, para muitos deles, está atrelada à concretização desse sonho. Mas a notícia de infertilidade – que afeta cerca de 15% dos casais na fase reprodutiva – pode transformar esse desejo em um grande pesadelo. Medo, insegurança, ansiedade.

"A infertilidade não compromete a integridade física do indivíduo nem ameaça a sua vida, mas produz grande frustração e debilita a personalidade, uma vez que a maioria dos casais considera o fato de ter filhos como um objetivo de suas vidas", conta a médica Mariana Kefalás, especialista em reprodução humana.

Mas, com o avanço da medicina, muitos casais têm conseguido concretizar esse sonho com tratamentos especializados, como o de reprodução assistida (bebê de proveta). Atualmente, segundo a especialista, com esse mecanismo é possível obter gravidez em 30% a 40% dos casos. "As complicações do tratamento são raras e decorrem do uso de hormônios injetáveis, do procedimento de coleta dos óvulos e da transferência de mais de um embrião", informa.

Mariana ressalta que, no caso da reprodução assistida, o tratameno é indicado em casos de obstrução das trompas, quando há alterações graves no sêmen, em graus mais avançados de endometriose ou quando há falhas dos tratamentos com apenas indução da ovulação. O tratamento é realizado durante aproximadamente 15 dias de um ciclo menstrual.

Infertilidade. Quando um casal deve procurar um especialista em reprodução humana? Sem dúvida, uma das perguntas mais escutadas nos consultórios é: somos inférteis? A médica esclarece que, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), considera-se um casal infértil quando, ao término de dois anos mantendo relações sexuais freqüentes (duas a três vezes por semana) e sem proteção anticoncepcional, não se obtém gravidez.
"Este prazo foi assim determinado tendo em vista que o ser humano é altamente ineficiente em termos de reprodução, com taxa de fertilidade por ciclo menstrual em torno de 20%. A taxa de gravidez acumulada em um ano é de 93% e, em dois anos, de 97%", explica Mariana.

No geral, inicia-se a investigação do casal infértil a partir de um a dois anos de insucesso na tentativa de engravidar. Em alguns casos, como em mulheres com mais de 35 anos, a especialista conta que se aguarda no máximo dose meses, uma vez que a idade causa impacto na infertilidade. E essa situação está cada vez mais comum nos consultórios. Afinal, conforme relata a médica, os casais estão adiando o momento da decisão de ter filhos, principalmente por dedicação à vida profissional.
"Além do fator idade, os crescentes casos de infertilidade podem estar relacionados a alterações na qualidade do sêmen, devido a certos hábitos, entre eles o tabagismo e etilismo, a multiplicidade de parceiros e fatores ambientais, como poluição, alimentação e estresse", sentencia.

Pela investigação, o especialista descobre, no caso das mulheres, se há ovulação, se as trompas estão boas para permitir a chegada do óvulo fertilizado no útero e se o útero está normal. "Para investigar o homem, é necessário, pelo menos, um espermograma", comenta Mariana. Pelo diagnóstico, conforme informa a médica, é que se determina o tratamento ideal para o casal.

Segundo a médica Mariana Kefalás, as causas da infertilidade podem ser:
· Em 35% dos casos, por fatores femininos, entre eles a dificuldade de ovulação (mulheres com ciclos menstruais irregulares) e problemas no útero e nas trompas;
· Em 35% dos casos, por fatores masculinos, como alteração na quantidade e na qualidade do sêmen, por diversas causas;
· Em 20% dos casos, por associação dos dois;
· Em 10% das ocorrências, as causas são desconhecidas.


Escolha do sexo esbarra na ética

Especialista em reprodução humana, a médica Mariana Kefalás esclarece que, com o avanço tecnológico hoje, já é possível acessar a carga genética do embrião que vai ser transferido (diagnóstico pré-gestacional – PGD), o que permite a determinação do sexo e o diagnóstico de doenças genéticas.

Todavia, ela ressalta que tanto o Conselho Federal de Medicina quanto a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva recomendam que o método só seja utilizado com o intuito de evitar doenças transmissíveis ligadas ao sexo do filho.

"Existem claras objeções éticas em relação ao uso dessa técnica que recaem sobre duas categorias principais. Uma seria diretamente relacionada ao ato, uma vez que a manipulação dos embriões pode acarretar lesões e morte embrionária. A outra recai sobre o problema ético maior, o da seleção genética, pois, caso fossem constatadas anomalias, os embriões ‘defeituosos’ seriam eliminados", detalha a especialista. Ela alerta que, apesar de os avanços deste campo da medicina serem cada dia maiores, a busca da vaidade não deve transgredir a ética e os valores humanos.»

Fonte:JM on line
Link:http://www.jmonline.com.br/?canais,11,08,59

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terça-feira, 11 de novembro de 2008

Depressão afeta mulheres em dobro


«Cecilia Minner, JB Online

RIO - Guerreira, a mulher contemporânea luta no mercado de trabalho. Enfrenta com unhas e dentes os problemas dos filhos. E ainda tem de ser uma rainha para o marido. Essas exigências sociais, associadas às alterações hormonais dos ciclos reprodutivos, levam a mulher a quadros depressivos duas vezes mais que o homem, segundo estudo do National Comorbidity Survey. O transtorno, que atinge cerca de 15% das brasileiras, é o que mais causa incapacitação no grupo.

É na pré-menstruação, no pós-parto e na perimenopausa (até quatro anos antes e um após a menopausa) que as mulheres ficam mais vulneráveis a desenvolver um transtorno depressivo, devido a oscilação de hormônio que afeta os neurotransmissores. No entanto, os fatores psicossociais são gatilhos incisivos.

Nos dias que antecedem a menstruação, os sintomas de irritabilidade e humor deprimido podem ser agravados por questões como instabilidade empregatícia e financeira, levando a mulher à depressão leve.

Já na gestação, um aborto espontâneo pode levar a mulher à grave depressão. E até mesmo uma intensa demanda do bebê pode estressar a mãe. Algumas chegam a rejeitar o filho. Mas o quadro depressivo pode ser diagnosticado durante a gestação – o excesso de fadiga pode ser um sintoma.

– Abusos físicos e sexuais na infância e adolescência também podem desencadear uma depressão mesmo 10 anos depois – alerta o psiquiatra Joel Rennó, que acaba de lançar o livro Mentes Femininas.

Na perimenopausa, as mulheres – em torno dos 50 anos – estão ainda mais sensíveis às alterações hormonais. A insatisfação com o corpo, os filhos que saem de casa e o marido que pode apresentar disfunção erétil são gatilhos para o transtorno. Essa fase caracteriza-se por irregularidades menstruais, pelos conhecidos fogachos (calores) e irritabilidade.

Um estudo liderado pela psiquiatra Cláudio Soares levantou que as mulheres na menopausa têm duas vezes mais riscos de desenvolver depressão. E se tiverem fogachos, a probabilidade é ainda maior. Porém, o grande vilão da mulher, o hormônio, pode também beneficiá-la.

– Como a flutuação de hormônio causa a depressão, equilibrando-os, com reposição hormonal pode ser uma solução. Os homens não se valem disso – explica Soares.

A reposição dos hormônios é, hoje, o tratamento preconizado para mulheres que apresentam o mal na perimenopausa.

– A inserção de hormônios, principalmente do estradiol, estimula a formação de neurotransmissores e melhora o quadro – garante a endocrinologista Odilza Vital.

A chef de cozinha Paulette Veiga, 53 anos, buscou a reposição por sofrer de insônia e cansaço. Ela diz que até seu cabelo melhorou.

Antes da prescrição de qualquer tratamento, o médico deve analisar o histórico da paciente. Caso necessário, há antidepressivos até para a fase pré-menstrual.

– Como os sintomas na TPM são leves, o medicamento têm doses mínimas de antidepressivos – explica a ginecologista Marta Borda. »

Fonte:JB on-line
Link:http://jbonline.terra.com.br/extra/2008/10/25/e251015067.html

Dores na coluna durante a gravidez: como evitar?


«Cerca de 50% das grávidas sentem dores na coluna, segundo o livro Cure sua Coluna (Editora Best Seller), de Arnaldo Libman. A razão é simples: o aumento de peso e, em conseqüência, a modificação da postura, com a mudança do centro de gravidade para a frente do corpo. "Também existe a hipótese de os hormônios atuarem nas articulações, relaxando os ligamentos e causando maior sobrecarga na coluna", diz o ortopedista Cícero Stahnke. Algumas boas dicas:

- O ideal é que a mulher se prepare antes da gravidez, principalmente com exercícios físicos. Os grupos musculares que mais protegem a coluna são os abdominais: se eles estiverem fortes, aliviam a sobrecarga da lombar. Os músculos das costas e da parte posterior das coxas também devem ser trabalhados.

- Se a gravidez já começou, também dá para se exercitar. Consulte seu médico para saber se há contra-indicação e não exagere.

- Evite usar salto alto.

- Se dormir de barriga para cima, coloque um travesseiro debaixo dos joelhos. Se dormir de lado, coloque entre as pernas.

- Cuidado ao se abaixar para pegar um objeto: mantenha a coluna reta e use a força dos joelhos e das pernas.

Jeanne Callegari e Thais Lazzeri, Revista Crescer »

Fonte:Imirante
Link:http://imirante.globo.com/plantaoi/plantaoi.asp?codigo1=180258

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Mais de metade com qualidade do sémen inferior ao normal - Homens menos férteis


«Mais de metade dos homens em idade fértil, entre os 18 e os 30 anos – 57,8 por cento –, apresenta uma qualidade do sémen inferior à que a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera normal, revela uma investigação feita em Espanha. Especialistasportugueses alertam para os riscos da infertilidade masculina: industrialização, poluição ambiental e ainda os químicos presentes na alimentação, como os corantes.



Em declarações ao CM, o médico urologista Mendes Silva, presidente da Associação Portuguesa de Urologia, considera preocupante o ritmo com que os homens estão a ficar inférteis. "Há estudos que demonstram que a fertilidade masculina está a diminuir devido à industrialização e poluição atmosférica e alimentar. A continuar a este ritmo poderá comprometer a sobrevivência da espécie humana", explica o especialista, alertando para o facto de o problema ter consequência na natalidade: "Há cada vez mais casais que querem ter um filho e não conseguem."

A lista de substâncias que podem contribuir para a redução da fertilidade masculina inclui os pesticidas, desinfectantes, dissolventes e outros componentes utilizados no fabrico de metais, tecidos ou móveis. A infertilidade está a aumentar também na mulher e irá tornar-se um problema de saúde pública. Estima-se que os 15 por cento dos casais inférteis passarão para 30 por cento em 2015, causando acentuado declínio na população europeia.

BANCO PREVÊ ADIAMENTO DA FERTILIDADE

O projecto, que aguarda aprovação para a criação de um banco de óvulos e esperma apresentado pelo investigador em Genética Mário Sousa, inclui três componentes distintas: o banco para os casais inférteis, outro para crianças e adultos com cancro – que pretendam fazer a criopreservação (conservação no frio) dos gâmetas antes dos tratamentos oncológicos – e uma terceira área destinada a homens e a mulheres que querem adiar a fertilidade por motivos profissionais.

"Seria um investimento a rondar os dois milhões de euros", sublinha o investigador Mário Sousa. O recrutamento dos dadores deve ser feito através de associações cívicas e sujeito a rigoroso processo de selecção. "Conseguimos compatibilizar os gâmetas em 85 por cento com os dados genéticos do casal", assegura.

FALTA BANCO DE ESPERMA

Portugal ainda não tem um banco de óvulos e esperma no sector público, apesar de a lei da procriação medicamente assistida já ter sido aprovada e promulgada pelo Presidente da República, Cavaco Silva. O investigador em Genética Mário Sousa, do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, critica a lacuna: "Portugal ainda não tem um banco de gâmetas [células reprodutoras] por entraves políticos. Há dois anos o ministro da Saúde disse que não podia ser criado um banco de gâmetas porque a lei não fora ratificada. Hoje já podia tratar-se casais inférteis, mas não se sabe quando será criado um banco."

APONTAMENTOS

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Nos critérios para avaliar a qualidade no estudo do sémen foram registados o volume da ejaculação, a mobilidade e a concentração dos espermatozóides. Os resultados foram inferiores aos preconizados como "normais" pela OMS.

MAIS DE MIL TESTADOS

No estudo participaram 1239 homens, dos 18 aos 30 anos, de 17 regiões autónomas, e foram avaliados pela Associação Espanhola de Andrologia e Associação de Clínicas de Reprodução Assistidas.

ESTILO DE VIDA

Não foi encontrada relação entre a qualidade do sémen e o tabaco, álcool, drogas e stress.


Cristina Serra»

Fonte:Correio da Manha
link: http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?channelid=F48BA50A-0ED3-4315-AEFA-86EE9B1BEDFF&contentid=26E7C669-0DD2-48C1-89ED-039562833A24

Estresse na gravidez tem efeitos nocivos sobre filhos, diz estudo


«Situações de estresse durante a gravidez podem ter efeitos nocivos sobre os filhos, de acordo com um novo estudo de pesquisadores israelenses.

A pesquisa da Escola de Farmácia da Universidade Hebraica de Jerusalém indica que o estresse na gravidez pode retardar o desenvolvimento das crianças e provocar problemas de aprendizagem e de atenção, ansiedade, sintomas depressivos e até mesmo autismo.

Em testes de laboratório realizados com ratos, os pesquisadores compararam os comportamentos de filhotes de mães estressadas com os de mães que não foram submetidas a situações de estresse.

Também foram comparados os resultados de diferentes situações de estresse e diferentes períodos da gestação.

Memória

Segundo a coordenadora da pesquisa, Marta Weinstock-Rosin, quando as ratas grávidas eram submetidas a situações estressantes, como sons irritantes, seus filhotes tinham sua capacidade de memória e de aprendizado prejudicadas.

Esses filhotes também apresentaram dificuldade maior de lidar com situações adversas, como a falta de comida por exemplo, do que aqueles cujas mães não haviam passado por situações estressantes.

Foram observados ainda sintomas de ansiedade e de comportamento depressivo nos filhotes de mães submetidas a estresse.

Segundo Weinstock-Rosin, todos esses sintomas verificados nos testes em laboratório podem ser observados em crianças cujas mães sofreram de estresse durante a gravidez.

Cortisol

Em pesquisas complementares, Weinstock-Rosin demonstrou os efeitos de níveis excessivos do hormônio cortisol, que é liberado pela glândula adrenal durante períodos de estresse e chega ao cérebro do feto durante estágios críticos de desenvolvimento.

Em condições normais, esse hormônio tem uma função benéfica de fornecer energia instantânea.

De acordo com Weinstock-Rosin, porém, esse efeito benéfico só ocorre quando o hormônio é liberado em doses pequenas e por um curto período de tempo.

Em situações de grande estresse, as altas doses desse hormônio que atingem o cérebro do feto podem causar mudanças funcionais e estruturais.

Gravidez saudável

Segundo Weinstock-Rosin, níveis acima do normal de cortisol em humanos também podem estimular a liberação de outro hormônio da placenta que causa partos prematuros - outro fator que pode afetar o desenvolvimento.

A pesquisadora afirma que ainda são necessários mais estudos e testes para avaliar outros possíveis efeitos de níveis de hormônio acima do normal em crianças.

No entanto, Weinstock-Rosin diz que o estudo demonstra que evitar o estresse é uma boa receita para uma gravidez saudável e para filhos saudáveis.

Os resultados da pesquisa serão apresentados em uma conferência em Jerusalém nos dias 29 e 30 de outubro.»

Fonte:BBC Brasil
Link:http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/10/081028_stressgravidez_ac.shtml

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

A Amostra de sangue pode ajudar a detectar pré-eclâmpsia por nível de proteína


« Londres, 28 out (EFE).- Verificando o nível de determinada proteína, uma amostra de sangue pode ajudar a detectar, nos primeiros meses de gestação, a possibilidade de que a mãe desenvolva pré-eclâmpsia, complicação da gravidez causada pela hipertensão, assinala hoje um estudo médico.
Uma pesquisa realizada por pesquisadores da Universidade de Bristol, na Inglaterra, sugere que um nível baixo de proteína na urina durante os primeiros períodos da gravidez pode ser um sinal de que a mãe desenvolverá esta doença.

A pré-eclâmpsia, que costuma aparecer entre o segundo e terceiro trimestre de gestação, caracteriza-se por uma hipertensão arterial, a presença de proteína na urina e retenção de líquido, motivo pelo qual os médicos costumam optar por induzir o parto, para que a vida da mãe não corra perigo.

Este problema é responsável da morte de sete a dez mães por ano, segundo a Fundação Britânica do Coração (BHF), que financiou a análise da Universidade de Bristol.

Os analistas assinalam em seu estudo que medir o nível da proteína VEGF165b na 12ª semana da gravidez pode ser um "bom indicador" do risco de desenvolver o mal.

Esta amostra permitiria seguir de perto a gestação da mãe, à qual poderia se fornecer aspirina, que ajuda a reduzir o risco de pré-eclâmpsia em 15%.

Estudos anteriores nos quais trabalhou o professor Dave Tacos, responsável pela pesquisa atual, indicavam que o grupo das proteínas VEGF tinha influência na pré-eclâmpsia.

Assim, tratou-se de estabelecer se uma proteína deste grupo, a VEGF165b, contribuía especialmente ao desenvolvimento da doença, pelo que se determinaram seus níveis durante a gravidez.

As amostras recolhidas indicaram que em gestações normais, havia um aumento da proteína VEGF165b com 12 semanas de gestação, enquanto nas mulheres que desenvolveram pré-eclâmpsia quase não havia elevação dessa proteína.

A análise sugere, então, que seu forte aumento se atrasa nas mulheres que têm pré-eclâmpsia para o final da gravidez.

O professor Jeremy Pearson, diretor médico associado da BHF, disse hoje que desenvolver uma prova de sangue para antecipar o desenvolvimento da pré-eclâmpsia é fundamental em medicina.

"Estes pesquisadores encontraram algo vital. Se confirmado por outros estudos, poderemos recorrer a uma prova de sangue que teria a possibilidade de salvar muitas vidas", acrescentou Pearson.

A médica Victoria Bills, que trabalhou nestes estudos, assinalou que, "apesar de não haver atualmente um medicamento que cure a pré-eclâmpsia, uma prova de VEGF poderia ser uma guia para fornecer aspirina, que diminui a incidência da pré-eclâmpsia em 15%, e identificar as mulheres que tenham sintomas, que deveriam ser observadas mais de perto pelo médico". EFE vg/jp »

Fonte:último Segundo
Link:http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2008/10/28/amostra_de_sangue_pode_ajudar_a_detectar_pre_eclampsia_por_nivel_de_proteina_2082739.html

Sensores podem indicar necessidade de cesariana


«Uma patente registrada nos Estados Unidos indica uma nova tecnologia que pode facilitar a decisão de médicos por partos normais ou cesarianas.

Segundo o site NewScientist, a idéia é que durante o trabalho de parto, a atividade muscular do útero seja monitorada via sensores sem fio, e através de um software a força e freqüência das contrações sejam analisadas e se determine quando uma cesariana é a alternativa mais indicada.

Partos normais são os mais recomendados pelos médicos por sua segurança, mas o procedimento de abertura para a retirada do bebê é recomendado em casos de lentidão do nascimento. Com a patente, o cientista José Príncipe e sua equipe da Universidade da Flórida, acredita que será mais fácil determinar o momento exato e mais seguro para a realização da cesariana, caso esta seja necessária.»

Fonte:Geek
Link:http://www.geek.com.br/modules/noticias/ver.php?id=40074&sec=3

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Consumo 'leve' de álcool pode ajudar o bebê, diz estudo


«Caroline Parkinson
para a BBC

Uma pesquisa britânica afirma que meninos nascidos de mães que consumiram quantidades "leves" de bebidas alcoólicas durante a gravidez têm menos problemas de comportamento do que filhos de mães que se abstiveram totalmente do álcool.
Os pesquisadores do University College de Londres classificaram como consumo "leve" no máximo duas unidades de bebida por semana durante toda a gravidez. Consumo "moderado" foi classificado como três e seis unidades por semana, e "pesado", como sete ou mais.
Na Grã-Bretanha, uma unidade de álcool corresponde a um copo pequeno de vinho (125 mil) ou um copo grande de cerveja.
Entre as pesquisadas, 63% das mães não consumiram nenhum álcool durante a gravidez, 29% eram consumidoras leves, 6% eram moderadas e 2% foram classificadas no consumo pesado.
O estudo analisou 12,5 mil crianças de três anos de idade e descobriu que filhos de mães com consumo leve de bebida alcoólica tinham menos risco de desenvolver alguns problemas de comportamento.
Comportamento e compreensão
Os pesquisadores analisaram o comportamento e compreensão dos filhos destas mulheres quando estes atingiram os três anos de idade.
O estudo, publicado pela revista International Journal of Epidemiology, descobriu que meninos filhos de mulheres que tiveram consumo leve de bebidas tinham 40% menos chances de apresentarem problemas de comportamento e 30% tinham menos chances de serem hiperativos do que aqueles cujas mães não tinham consumido álcool nenhum.
Eles também pontuaram mais em testes de vocabulário e de identificação de cores, formas, letras e números.
Meninas filhas de mulheres que tiveram consumo leve de bebidas apresentaram chances 30% menores de desenvolver problemas emocionais do que as filhas das abstêmias, apesar de os pesquisadores afirmarem que isto pode ser devido à própria família da criança e à sua posição social.
"As razões por trás destas descobertas podem ser, em parte, devido ao fato de mulheres com consumo leve de bebidas tenderem a ter uma posição social melhor que as abstêmias e não ao fato de que álcool em quantidades pequenas possa trazer benefícios - como à saúde do coração, por exemplo", afirmou Yvonne Kelly, epidemiologista que liderou a pesquisa.
"Mas, também pode ser devido ao fato de mulheres com consumo leve de bebida terem uma tendência a serem mais relaxadas com elas mesmas e isto contribui a um melhor resultado em termos comportamental e cognitivo nos filhos."
"As descobertas de nosso estudo levantam questões quanto à política de recomendar abstinência completa durante a gravidez e sugere que mais pesquisas são necessárias", acrescentou.
Governo
O governo britânico recomenda que mulheres grávidas ou as que estão tentando engravidar devem evitar bebidas alcoólicas.
Mas, se estas mulheres quiserem beber, não devem consumir mais do que uma ou duas unidades de álcool uma ou duas vezes por semana.
A relação entre consumo pesado e regular de bebidas alcoólicas durante a gravidez e problemas de saúde para os filhos já foi estabelecida. Nos casos mais graves, pode causar o aborto ou dano permanente ao desenvolvimento do feto.
"Tememos que as descobertas deste estudo possam levar mulheres a uma falsa sensação de segurança e dar a elas o sinal verde, afirmar que não há problemas em beber durante a gravidez", disse Vivienne Nathanson, chefe de ciência e ética da Associação Médica Britânica.
"O chamado consumo 'pesado' e 'moderado' de bebida pode prejudicar o bebê. Consumo muito leve pode ou não prejudicar. A associação acredita que o conselho mais simples e seguro é não consumir álcool durante a gravidez", acrescentou. »