segunda-feira, 30 de julho de 2007

Variação de peso entre gestações pode ameaçar vida do bebé



«As mulheres que engordam ou emagrecem muito entre gravidezes podem estar a pôr em risco a vida dos bebés, segundo um estudo publicado na última edição do British Medical Journal.

Nascimentos prematuros, abortos espontâneos ou partos com o bebé morto são alguns dos efeitos que pode ter a variação exagerada de peso entre uma gravidez e outra.

O estudo, desenvolvido pelos especialistas irlandeses em obstetrícia e ginecologia Jennifer Walsh e Deirdre Murphy, aconselha as mulheres a tentarem manter um peso saudável antes, durante e depois de cada gestação.

Perder muito peso num curto espaço de tempo, como muitas mães fazem depois de uma gravidez, prejudica tanto a saúde do próximo bebé como o ganho acentuado de peso.

«As mulheres em idade reprodutiva são bombardeadas com mensagens sobre dietas, peso e imagem corporal. Há uma crescente preocupação com uma epidemia de obesidade, por um lado, e por outro, uma cultura que promove como desejável o tamanho zero, independentemente da constituição da mulher», alertam os autores do estudo.

Um outro estudo anterior, feito na Suécia na década de 1990, concluiu que o aumento de uma a duas unidades de índice de massa corporal (relação entre peso e altura) traz «taxas significativamente maiores» de hipertensão durante a gravidez e aumenta os níveis de diabetes da mãe e do bebé.

Uma pessoa com índice de massa corporal superior a 25 é considerada «acima do peso» e uma com mais de 30 é considerada «obesa».

Uma mulher com 1,60 metros e 60 quilos tem um índice de massa corporal de 23,4.

Segundo os especialistas, um acréscimo de peso equivalente a três ou mais unidades de índice de massa corporal aumenta «significativamente» os partos com bebés mortos.

Diário Digital / Lusa

29-07-2007 9:17:00»

Fonte: Diário Diginal

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=62&id_news=288332

Hospital recusa grávidas



«Dezenas de grávidas em final de gestação estão a ser recusadas no Hospital Garcia de Orta (HGO), em Almada. Os serviços estão a sugerir às mulheres que, em caso de parto iminente, se dirijam para outras unidades de saúde quer na península de Setúbal quer em Lisboa (São Francisco Xavier ou Maternidade Alfredo da Costa).

De acordo com o testemunho de uma parturiente, com o parto previsto para esta semana, “a explicação que é dada é a falta de médicos, pois uns estão de férias e há outros que se vão embora, sem haver substituição. Nas consultas pré-parto só nos pesam e pouco mais e, quando mandam ir para outro hospital, não entregam nenhuma carta para apresentar aos médicos”, explica a futura mãe, que acabou por dar entrada na Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa.

Nas duas últimas semanas foram várias as grávidas que tiveram de recorrer a outros hospitais para ter o parto.

O director clínico do Hospital Garcia de Orta, Luís Antunes, contactado pelo CM, nega “qualquer situação de ruptura” nos Serviços de Obstetrícia, “estando as consultas pré-natal a ser efectuadas regularmente”.

Porém, explica o responsável, “em situações pontuais e em dias pré-definidos foi estabelecida, sob orientação da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, uma articulação com alguns hospitais, no sentido de aí se efectuarem alguns partos quando o serviço de Urgência não tivesse capacidade para o fazer”.

Trabalham no Serviço de Obstetrícia do Garcia de Orta 29 médicos especialistas e por ano realizam-se cerca de 4200 partos (mais de 11 nascimentos diários).

O HGO foi projectado para 180 mil utentes, mas serve mais de 375 mil. O futuro Hospital do Seixal, que poderá desanuviar a procura em Almada, só deverá abrir portas daqui a cinco anos.

165 MIL SEM ASSISTÊNCIA À NOITE

Na próxima quarta-feira o ministro da Saúde, Correia de Campos, reúne com o presidente da Câmara do Seixal para discutir o encerramento de dois Serviços de Atendimento Permanente (SAP) no concelho (Corroios e Seixal). Os dois SAP encerraram os serviços nocturnos na passada semana, estando apenas um gabinete aberto à noite para receber os 165 mil habitantes do concelho. A falta de serviços de saúde na Margem Sul (só na península de Setúbal residem mais de 750 mil pessoas) tem sido motivo de protestos nos últimos anos. A principal exigência é a construção do Hospital do Seixal (além de Almada, os hospitais de referência são os do Barreiro e de Setúbal), que será direccionado na prestação de cuidados de saúde em ambulatório (assistência clínica e cirurgia sem internamento prolongado). O futuro hospital funcionará em complementaridade com as três unidades e a abertura do concurso para construção deve ser no próximo ano. Deverá entrar em funcionamento em 2012.

RECENTE MAS SOBRELOTADO

O Hospital Garcia de Orta, situado na freguesia do Pragal, perto da praça da portagem da Ponte 25 de Abril, foi inaugurado em Setembro de 1991. Serve os concelhos de Almada, Seixal e Sesimbra e, embora seja um dos maiores hospitais do País, há muito que atingiu o limite de capacidade – foi dimensionado para 180 mil, mas serve 375 mil utentes dos três concelhos e ainda presta apoio às regiões do Alentejo e Algarve em algumas especialidades.

A saturação no serviço de Urgências, com tempos de espera de várias horas, nomeadamente à noite, em certa medida devido à inexistência de assistência médica nos centros de saúde a partir das 20h00, levou à remodelação e construção de mais infra- -estruturas.

O Garcia de Orta foi o primeiro hospital em Portugal a receber o certificado ‘Hospital Amigo dos Bebés’, em 2005, uma iniciativa apoiada pela Unicef.

SAIBA MAIS

- 375 000 pessoas residem nos concelhos de Almada, Sesimbra e Seixal, três vezes mais do que em todo o distrito de Portalegre, por exemplo. José Sócrates colheu 83 129 votos em 2005.

- 334 milhões de euros pagos pelos habitantes dos três concelhos em 2006, entre contribuição autárquica, sisa, IRS e Imposto Automóvel.

DIREITO À SAÚDE

“O direito à protecção da saúde é realizado através de um Serviço Nacional de Saúde universal e geral e, tendo em conta as condições económicas e sociais dos cidadãos, tendencialmente gratuito”, é o que garante a Constituição Portuguesa.

ESPECIAL PROTECÇÃO

“As mulheres têm direito a especial protecção durante a gravidez e após o parto”, refere o artigo 68.º da Constituição. O mesmo artigo refere que “a maternidade e a paternidade constituem valores sociais eminentes”.


Edgar Nascimento»

Fonte: Correio da Manha
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=251812&idselect=10&idCanal=10&p=200
Temos que dar voz a estas criticas, não podemos deixar que se percam pelo caminho.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

A 1ª consulta


A primeira consulta parece-me a mim que é um ponto importante, onde vamos mostrar o nosso interesse em trazer à vida mais um ser humano. Uma decisão ponderada concerteza pelo “casal”.

Por isso não seria mà ideia reunir informação sobre a gravidez e o parto para podermos questionar o nosso médico, e tirar todas as dúvidas. Encontram-se aqui (ao lado) vários links de onde podem recolher informação.

Parece-me que a ideia de que o médico è que sabe, deixou de fazer parte do nosso quotodiano, hoje em dia existe a necessidade de informação, de saber o como, quando e porquê? Gostamos de ter uma palavra a dar sobre esse momento mágico que é dar à luz. E não banalizà-lo num procedimento rotineiro em que normalmente apenas se preocupa com o que o médico quer, precisa ou está convencionado, menosprezando a questão do conforto, saude e estabilidade fisica e psicológica da mulher. A mulher tem que se sentir apoiada nesta viagem única, e tem que ficar com uma boa recordação e com o menor numero de sequelas possível.

Algumas sugestões de questões a serem colocadas ao médico:

  1. Riscos da gravidez da paciente tendo em conta a sua história clínica e a do seu parceiro;
  2. Periodicidade das consultas;
  3. Dúvidas pessoais;
  4. Em caso de se encontrar indisponível quem o substitui;
  5. Locais que sugere para o parto e porque?;
  6. Que exames se devem fazer e para que servem;
  7. Na eventualidade de se conhecer algum problema de saude:
  • O que se pode fazer?;
  • Que exames e com que finalidade?;
  • Compreender as limitações, restrições e precauções que a situação impõe;
  • Quais as soluções? Riscos? Se não funcionar qual o seguinte passo?
  • Colocam soro para induzir o parto, independentemente da minha vontade?;
  • Quanto tempo esperam pela dilação completa?;
  • Opinião do médico sobre:

    • Movimentação para facilitar a dilatação;
    • Posições permitidas durante parto;
    • Episiotomia;
    • Enema;
    • Cesariana vs parto natural;
    • Possibilidade de ingerir líquidos;
    • Os procedimentos que decidirem ser tomados serão explicados previamente?

O importante é querer saber ... é a saude da mulher que está em causa, e o importante é ser parte interessada em todo o processo, perceber todo o processo envolvente.

Não se pretende que na altura do parto se encontre face a dificuldades e discussões com o médico, quando este deverá ter como prioridade a estabilidade emocional e física da mulher. Tem que se estabelecer uma relação de confiança com o médico, e se temos um médico com que não nos sentimos à vontade para colocar as nossas dúvidas, e que tem uma postura intransigente quanto a procedimentos, mesmo quando estes vão contra as recomendações da OMS (Organização Mundial de Saude). Se calhar não seria má ideia optar por outro médico.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

"Cursos de preparação para o parto e massagem do bebé "



"Lições para toda a vida

A importância do toque da mãe estava espelhada em cada sorriso e em cada gesto que se habituaram a compreender... São cerca de 45 minutos de uma experiência que, com certeza, será recordada para toda a vida.

Deitados, embalados por uma música ambiente, escolhida propositadamente para o efeito, parecem aguardar ansiosos pelo toque das mães. Estas preparam-nos e pedem-lhes permissão. A massagem do bebé é um momento de partilha, com vantagens para toda a vida, mas só acontece se o bebé estiver disposto a isso. E basta apenas um sorriso para que uma das salas do Pavilhão da Cooperativa Cohaemato se encha de ternura.
Bem pequeninos, são, já, os “protagonistas” do Curso de Massagem do Bebé e Recuperação Pós-Parto da Mãe que, numa parceria entre a Unidade Local de Saúde de Matosinhos (ULSM), a Junta de Freguesia de Leça da Palmeira e a Cooperativa Cohaemato, teve início recente no Centro de Saúde de Leça da Palmeira. Gratuito e dirigido à mãe, ao bebé e a um familiar (pai, irmãos, avó, tia...), o curso acontece duas vezes por semana, num total de oito sessões e assume-se, com certeza, como uma experiência única para quem tem a oportunidade de o realizar.
Partilhar experiências com outros casais, aumentar a segurança para cuidar do bebé, regular a actividade intestinal do bebé, reduzindo as cólicas, reforçar as defesas imunitárias do bebé e estimular o seu desenvolvimento, promover a recuperação física da mãe e promover o sucesso da amamentação são apenas algumas das vantagens do curso. Deve – aconselha Isabel Ferreira, a enfermeira responsável pelos cursos – iniciar-se no primeiro mês após o parto e para se inscrever basta que o casal se dirija ao seu médico ou enfermeiro de família, logo após o nascimento do bebé.

Preparar para o parto

Alguns dos bebés são já “conhecidos” da enfermeira responsável. Isto porque, ainda antes de nascerem, podem “frequentar” um outro curso – o de Preparação para o Parto e a Parentalidade. O objectivo geral é preparar o casal, reduzindo a dor durante o parto e aumentando a sua confiança nos cuidados com o bebé. Desta vez ainda dentro das barrigas das mães, não deixam, no entanto, de ser, igualmente, o centro de todas as atenções.
Dirigido à grávida e à pessoa que a vai acompanhar no trabalho de parto, o curso deverá ter início na 28ª semana de gestação e, assim, duas vezes por semana, irá permitir aprender a reduzir a dor no parto, a reduzir a ansiedade e o medo do parto, a partilhar experiências com outros casais, a aumentar a segurança dos pais para cuidar do seu bebé e a aumentar o sucesso da amamentação.
Também gratuito e dividido em aulas práticas – Técnicas de Respiração e de Relaxamento e Ginástica para Grávidas – e teóricas – O Parto, Cuidar do Bebé, A Amamentação, Recuperar após o parto – prevê, ainda, uma visita ao bloco de partos do Hospital Pedro Hispano e uma visita domiciliária após o parto. “Aliás, mesmo que o casal não tenha realizado preparação para o parto no Centro de Saúde tem direito à visita domiciliária, desde que a residência esteja dentro da área abrangida pelo Centro de Saúde (Leça da Palmeira, Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo)”, explicaram. Para se inscrever, o casal deverá dirigir-se ao seu médico ou enfermeiro de família, entre as 24 e as 26 semanas de gravidez.

Recursos a oferecer

Cursos de preparação para o parto e massagem do bebé:
Centro de Saúde de Leça da Palmeira e Centro de Saúde da Senhora da Hora

Preparação para o parto:
Centro de Saúde de S. Mamede de Infesta

Preparação para o parto: Hospital Pedro Hispano

Por: Carla Festas"

Fonte: matosinhos hoje
http://www.matosinhoshoje.com/index.asp?idEdicao=320&id=15543&idSeccao=2747&Action=noticia


Há que incentivar estas iniciativas.

terça-feira, 24 de julho de 2007

Base de Dados de Médicos que apoiem o Parto Humanizado


Parece-me que seria uma boa ideia, criar-se uma base de dados nacional de hospitais e médicos que apoiem o parto humanizado. Ganhavamos todos com isso.


Pois assim não nos sentiamos tão perdidos ao querer fazer valer as nossas vontades/direitos na altura do parto. E não teriamos que andar a travar uma luta constante com os médicos numa altura que se precisa é do apoio dos mesmos.


Se quiserem e conhecerem algum médico nestas circunstâncias, eu disponibilizo-me a recolher a informação, e coloca-la disponível para todos, com a referência de quem sugeriu, para poder ser contactado (por mail) para tirar referências e cruzar informação.


Este é o meu contributo para esta causa. É altura de se fazer alguma coisa e criar condições para o parto humanizado ter lugar e seja acessível a todos.


A todas as sugestões devem ser acompanhadas de (nome, mail) do próprio, (distrito, concelho, freguesia, nome, consultório e possíveis contactos) do médico(a) ou do hospital, conforme o caso da sugestão ser de um médico ou de um hospital. E devem ser enviadas para planeamento.gravidez@gmail.com.

Ministro apresenta medidas de apoio à natalidade


"Os novos apoios às políticas de família e natalidade foram apresentados esta tarde pelo ministro do Trabalho e da Solidariedade Social.
As medidas já tinham sido anunciadas pelo Primeiro-ministro José Sócrates na passada sexta-feira, durante o debate sobre o estado da Nação. A única verdadeira novidade que se esperava para hoje era o anúncio de que as licenças de parto passariam a beneficiar de cinco meses pagos a 100%, mas essa é uma medida que vai ficar para mais tarde. No entanto, como esta matéria se prende com alterações ao Código do Trabalho, terá ainda de ser discutida em sede de concertação social. O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, diz que é preciso encontrar um equilíbrio e que há muitas questões em aberto que precisam de ser debatidas. Vieira da Silva reforçou a intenção do Governo de fomentar a conciliação entre a vida profissional e familiar, que passa, nomeadamente, por alargar o horário dos equipamentos sociais. Esta tarde, o ministro falou sobre as medidas que tinham sido anunciadas no debate do estado da Nação, na semana passada, e que se concentram em três grandes áreas: o reforço da cobertura de equipamentos sociais ao nível da primeira infância, com a criação de mais lugares nas creches; a criação do abono pré-natal a partir do terceiro mês de gravidez; e o reforço do abono de família nos segundo e terceiro ano de vida para as famílias com mais de um filho. Fernando Castro, da Associação de Famílias Numerosas, também comentou as medidas apresentadas pelo Executivo, salientando que mais importante do que a licença de parto passar a ser remunerada a 100% durante cinco meses são os apoios directos às famílias. “O que é importante é retirar todo o carácter anti-natalista e anti-família da fiscalidade portuguesa. As medidas que foram agora anunciadas são um primeiro pacote de emergência, que é bom, mostram que o Governo está alerta para o problema e vai na direcção correcta, que é no sentido de apoiar as famílias com mais filhos”, diz Fernando Castro.
RV "


Fonte:Rádio Renascença


segunda-feira, 23 de julho de 2007

"A licença de maternidade vai ser alargada a partir de 2008."



"O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, anuncia hoje, em conferência de imprensa, o alargamento da licença de maternidade, uma alteração que, apurou o CM, terá lugar “em sede de revisão do Código do Trabalho”.

À partida, as mães trabalhadoras poderão passar a permanecer mais tempo em casa, no acompanhamento do recém-nascido, em 2008, uma vez que a Comissão do Livro Branco das Relações Laborais terá de entregar o relatório final para a revisão até ao final deste ano.

Fonte governamental adiantou ao CM que esta é mais uma das iniciativas que integram o programa de apoio ao crescimento da natalidade e que surgem associadas a iniciativas paralelas, entre as quais o desenvolvimento do programa PARES – Programa de Alargamento de Equipamentos das Redes Sociais, que prevê o financiamento de novas creches para cerca de 15 mil crianças. A mesma fonte recusou, contudo, avançar qual o número de dias que as famílias poderão usufruir aquando do nascimento dos filhos.

Um cenário possível é o alargamento da licença para cinco meses, totalmente remunerados, uma ideia que o Partido Comunista tinha já proposto no seu programa eleitoral durante as últimas eleições legistativas, em 2005.

Há cerca de um mês, recorde-se, o Presidente da República, Cavaco Silva, alertou para o envelhecimento da população e deixou nas entrelinhas um recado ao Governo para “pensar seriamente sobre as políticas de natalidade”.

O primeiro-ministro José Sócrates já lançou mãos à obra e, em menos de uma semana, anunciou três novas medidas de apoio à família. Primeiro, a extensão do abono de família aos últimos seis meses de gravidez, a sua duplicação nos segundos filhos e a triplicação para o terceiro filho, nos três primeiros anos de vida e, agora, o alargamento da licença de maternidade.

Actualmente, o período de licença de maternidade é de 120 dias, pagos na totalidade, 90 dos quais obrigatoriamente gozados após o parto. A actual legislação contempla ainda a possibilidade de a mãe ficar até 150 dias em casa, recebendo apenas 80 por cento da sua remuneração.

Quando está grávida de gémeos, a mulher tem direito a mais 30 dias por cada filho além do primeiro. Ao pai é--lhe permitido o gozo de uma licença por paternidade de cinco dias úteis, seguidos ou alternados, que deverão ser gozados no primeiro mês após o nascimento do filho.

ABONO AINDA ANTES DO BEBÉ NASCER

A partir de Setembro o abono de família será alargado às grávidas, com acompanhamento médico, a partir do terceiro mês de gestação.

A medida foi anunciada no Parlamento sexta-feira pelo primeiro-ministro, José Sócrates, e prevê que, para as famílias numerosas, o valor da prestação mensal duplique durante os três primeiros anos de vida das crianças.

As famílias mais pobres, com rendimentos por agregado até 198,93 euros, vão receber 130 euros por mais seis meses. Estão nesta situação 32 mil famílias. Numa família em que cada um dos membros do casal receba o salário mínimo nacional (403 euros), o apoio do Estado vai estender-se aos seis meses de gravidez, mas traduz-se em apenas mais 53 euros mensais.

A grande maioria das famílias (com rendimentos do agregado entre 994 e 1989 euros mensais) receberá mais 10,36 euros.

CONFLITOS SOCIAIS REACESOS

A Comissão do Livro Branco das Relações Laborais já entregou ao Governo o relatório preliminar da revisão do Código do Trabalho.

O fim do limite nos horários de trabalho, a criação de “horários concentrados”, maior facilidade nos despedimentos, a redução dos dias de férias e do subsídio de férias são algumas das questões mais polémicas levantadas pela Comissão.

Em relação à protecção na maternidade e paternidade, saúde e segurança no trabalho, trabalho no domicílio e fundo de garantia salarial, que o actual Código de Trabalho inclui, a Comissão propõe que sejam tratadas em leis próprias.

SAIBA MAIS

1976 foi o ano em que a Licença de Maternidade foi instituída em Portugal. As mães passaram a usufruir de 90 dias de licença. Foi também neste ano que foram criadas as consultas de planeamento familiar.

27,8 foi a idade média da mãe ao nascimento do primeiro filho em 2005, segundo o Instituto Nacional de Estatística. Em 2001, era de 26,8 anos de idade.

AUMENTO

As trabalhadoras em licença de parto não recebem necessariamente o salário por inteiro, mas têm direito a receber qualquer aumento salarial concedido antes ou durante o período da licença.

CONSULTAS

As mulheres têm direito a dispensas de trabalho, sem perda de remuneração, para consultas pré-natais, quando tenham de ser efectuadas durante o horário de trabalho.

EMPREGO

Nenhuma trabalhadora pode ser despedida por motivo de gravidez durante o período da mesma e até ao final da licença de parto.
Diana Ramos/ Miguel Alexandre Ganhão"
Fonte: Correio da Manha http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=251056&idselect=10&idCanal=10&p=200



As medidas ainda são escassas, mas são bem vindas, esperemos que não parem por aqui.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Governo anuncia medidas de apoio à natalidade - Abono ao terceiro mês de gravidez

Maria Luiza Rolim

As grávidas vão receber abono a partir do terceiro mês de gravidez . Para cerca de 32 mil famílias isto significará um novo apoio de 130 euros por mês.

António Pedro Ferreira

O apoio às grávidas vai abranger as mulheres da classe média e as com mais dificuldades, devendo beneficiar cerca de 90 mil famílias
O primeiro-ministro anunciou hoje no Parlamento, no decorrer do debate sobre o Estado da Nação, duas novas medidas para incentivar o aumento da natalidade em Portugal, que foram aplaudidas pela bancada do PS. A primeira é a criação de uma nova prestação de abono de família, que será paga às futuras mães a partir do terceiro mês de gravidez. Garantido o acompanhamento médico, as mulheres grávidas que preencham os requisitos para receber o abono, passarão a ter direito a seis meses de apoio adicional.
A segunda medida anunciada por José Sócrates destina-se a apoiar as famílias mais numerosas, no segundo e terceiro anos de vida das crianças, "período onde o acréscimo de despesas é mais relevante e onde o actual abono de família é substancialmente baixo".
Para o primeiro-ministro, estas medidas vêm dar resposta aos portugueses que não têm mais filhos por falta de condições financeiras.
Para José Sócrates, tratam-se das primeiras medidas, "da maior importância", para incentivar a natalidade, mas não serão as únicas. "O orçamento do Estado é limitado, mas não tínhamos o direito de esperar mais", afirmou o primeiro-ministro, acrescentando que "temos as condições para avançar e para as suportar".
Numa intervenção marcada pelo optimismo, em que o primeiro-ministro assegurou que o país vai no bom caminho, José Sócrates disse que a nova prestação de abono de família vai apoiar mais de 90 mil famílias. O valor do abono dependerá dos rendimentos.
Quanto ao apoio às famílias numerosas, o primeiro-ministro anunciou que será duplicado o abono de família, no segundo e terceiro anos de vida das crianças, para os segundos filhos, e triplicado para os terceiros filhos e seguintes, no mesmo período de vida das crianças. "Trata-se de envolver cerca de 90 mil crianças e respectivas famílias num apoio social muito mais efectivo, durante um período em que isso é particularmente necessário".
Para José Sócrates, "esta reforma do abono de família, que se dirige às famílias que dele precisam constituirá, assim, um incentivo a favor da natalidade e um dos pilares da nova geração de políticas sociais".
Esta medida entrará em vigor a partir de 1 de Setembro. O apoio às famílias numerosas ainda não tem um calendário definido.

Fonte: Expresso http://expresso.clix.pt/Actualidade/Interior.aspx?content_id=407138

terça-feira, 17 de julho de 2007

Guia da Gravidez


Neste link poderão ver um guia da gravidez em brasileiro. Muito interessante. Explica como se processa o desenvolvimento da gravidez. Está dividido em 3 partes.



segunda-feira, 16 de julho de 2007

Humanizar ...


Como uma imagem vale mais que mil palavras ...

retirado de http://www.partohumanizado.blogger.com.br/






quinta-feira, 12 de julho de 2007

Afinal o que é isto de humanização do parto?


Bom na minha pespectiva e segundo o que tenho lido e acompanhado, humanização do parto refere-se a tornar o acto de parir um acto revestido de dignidade para o bébe e para a mãe. Não se trata, a meu ver, de meramente um acto cirúrgico. Trata-se antes de um acto biológico e maravilhoso que tem por objectivo final a perpectuação da espécie humana. A mulher tem a dávida de dar á luz , mas essa dávida não deve ser encarada como um sacrificio pelo qual se deve passar, mas sim como um momento único e maravilhoso, devendo poder tirar o maior partido dele, e dando à mulher a possibilidade de se sertir-se plena e realizada.
Hoje em dia os partos são cada vez mais um acto artificial devido à sua medicalização e submissão a intervenções desnecessárias e prejudiciaias tanto para a mãe como para o bébe.

Mas o que têm de errado o que se faz hoje nos hospitais? Não são eles que diminuiram a taxa de mortalidade nestes últimos anos?

De facto, a medicina evoluiu, e tem provas dadas na sua eficacia, mas antes destas “evoluções magnificas” não havia nascimentos, pergunto eu? A natureza é uma coisa magnifica, e dotou as mulheres da capacidade de poder trazer ao mundo um novo ser, e nessa função são autonomas, não precisam de assistência. A assistência médica devia ser solicitada quando algo corre-se mal... Chocados?!!!

Acho que uma mulher deve parir de uma forma que se sinta cómoda (dentro possível, claro). Deve aguardar que a natureza tome o seu curso. Não me parece correcto para a mulher nem para o bébe que seja doutra forma, salvo as excepções a que isso obrigam.

- O parto não deve ser acelarado artificialmente.
- A mulher deve poder ter a seu lado uma (ou mais) pessoa(s) (o seu companheiro e/ou outra pessoa que esta escolha, ex: Doula).
- Não deve ser obrigadas a fazer um clister (lavagem intestinal).
- A mulher deve poder movimentar-se para facilitar a dilatação.
- A mulher não deve ser sujeita a uma tricotomia (raspagem dos pelos púbicos).
- Não deve ser sujeita a uma episiotemia (“é um corte cirúrgico feito na lateral da vagina, na hora do parto, supostamente para facilitar a passagem do bébe”). Até porque não há evidência cientifica do beneficio desta prática.
- A mulher deve poder escolher a posição mais cómoda para parir.
- A mulher deve ter contacto com o seu bébe logo após o parto e deve amamenta-lo na primeira meia hora após o nascimento.
- O cordão umbilical só se deve cortar após deixar de pulsar.

Para mim estes serão direitos da mulher, que não deviam nem podiam ser violados. Tal como devia ser explicado à mulher qualquer tipo de “intervenção” médica e as suas consequências.
Falarei mais detalhadamente sobre estes assuntos em mensagens posteriores.

terça-feira, 10 de julho de 2007

Planeamento financeiro


Perante uma nova realidade deve-se começar a ter uma perspectiva prática das coisas. Um novo membro na familia implica novas responsabilidade e novos custos. Existem uma série de produtos e serviços que vai necessitar. Há que começar a poupar.

Tenho pena que de facto estes assuntos relacionados com finanças pessoais não sejam divulgados (ou não sejam muito divulgados) no nosso pais. Em Iinglaterra e nos EUA existem vários blogs e sites sobre finanças pessoais, inclusivé softwares para ajudar a gerir as contas e despesas pessoais (ex: Money da microsoft). Com uma carga fiscal pesada e um poder de compra cada vez menor, há que cortar nas despesas, mas até para cortar é necessário saber onde, como e de que forma. Estabelecer prioridades, pois estas são subjectivas e dependem de familia para familia, e há que manter motivada toda a familia nesta ardua tarefa de poupar.

Os passos importantes serão:

1º Passo – Fazer um apanhado das despesas mensais que temos;

2º Passo – Analisar as despesas mensais e estabelecer prioridades.

3º Passo – Fazer um orçamento;

4º Passo – Acompanhar o desenvolvimento desse orçamento.

Parece excessivo? Parece complicado? Pois não o é, requer um pouco de esforço e dedicação mas depois é um processo que flui com normalidade. Existe aquela conhecida frase “Não há almoços grátis.”, que de alguma forma espelha a mensagem que se pretende transmitir. Sem esforço nada se consegue, tudo tem o seu custo. Temos que pensar no objectivo final, providênciar à nossa familia a satisfação continuada das suas necessidades básicas.

1º Passo – Fazer um apanhado das despesas mensais que temos;

O primeiro passo é munirmo-nos dos nossos extractos bancários, facturas de água, electricidade, água, gás, telemóveis, talões das compras de mercearia e outras.
Fazer um quadro, o ideal seria trabalhar no excel, mas a maneira antiga (papel e calculadora) produz os mesmos resultados, (embora mais demorado).

Deve-se fazer um quadro que na primeira linha tenha os meses do ano e na primeira coluna a descrição das despesas (dica: subdividir as despesas por categoria ex: “Casa” inclui electricidade, gás, água, empréstimo, seguros, ...).

Disponibilizo este mapa em excel para quem quiser só terá que o solicitar por mail (planeamento.gravidez@gmail.com).

2º Passo – Analisar as despesas mensais e establecer prioridades;

Depois de preencher este mapa há que perceber onde se gasta o rendimento mensal familiar. E começamos a ter noção que normalmente a maior fatia vai para o empréstimo da casa e seus seguros “obrigatórios”. Começamos a ver que existem várias despesas mensais que são um exagero!!!!!
Convêm aqui começar a establecer prioridades, normalmente as prioridades recaem na saude e na alimentação. Pelo que a parte do lazer será a sacrificada, não eliminada apenas será adaptada á nova realidade.

Dicas ...

- As idas ao cinema podem ser trocadas por um passeio ou á beira praia/rio, pelo campo ou pela vizinhança, dedicando mais tempo à familia, ou então trocado por um filme em casa. Não faltaram alternativas.
- As saidas para jantar fora podem ser trocadas por um jantar feito em familia e pela familia. Priveligiando o espaço e tempo com a familia.
- Aqueles telefonemas desnecessários para falar sobre assuntos muitas vezes banais podem ser adiados e falados pessoalmente.
- È um bom momento para se deixar de fumar, que melhor razão para deixar de fumar que o nascimento de um filho?

Renegociação dos créditos bancários

- É também um bom momento para começar a renegociar os créditos que têm. O mercado está muito concorrêncial devido à padronização dos arredondamentos das taxas de juro e diminuição da taxa de penalização por amortização antecipada. Os bancos têm promoções em que suportam todas as despesas se mudar o empréstimo para esse banco e oferecem spreads muito competitivos. Sugiro que consultem outros bancos e depois antes de mudar falem com o vosso banco. Pois haverá grande probabilidade do vosso banco cubrir as propostas dos concorrentes. Quando analizarem as propostas reparem em todos os encargos subjacentes (seguros, comissões de processamento, comissões de liquidação, obrigatoriedade de subscrição de produtos, ...).

3º Passo – Fazer um orçamento;

Primeiro acho que é importante defenir o que é um orçamento, orçamento não será mais do que uma previsão das despesas que vamos ter durante um determinado tempo.

Convem fazer este mapa baseando-se nas despesas acima encontradas. E colocar também os rendimentos que estamos a pensar auferir, isto para ter a noção de quanto dinheiro nos sobra.

Uma questão da maior importância será ter a noção que a gravidez , o parto e o facto de existir mais um membro na familia implica gastos significativos.

Na gravidez, temos as despesas das consultas, farmácia, análises, alimentação, pois esta requer que seja mais variada, cuidada e saudável. Existe também roupa para a mãe, cremes, curso pré-parto,etc.

Existe também, a possibilidade de se fazer uma pequena poupança para emergências (para fazer face a alguma eventualidade não acautelada, mas tal como o seu nome a ideia será utilizar esta poupança só em caso de emergência).

No parto, existe a própria despesa do parto, roupinha para o bébe, acessórios diversos, cremes, medicamentos.

No “pós parto”, existem despesas como cremes, medicamentos, caminha para o bébe, carrinho, despesas relacionadas com a recuperação da mãe, e um conjunto de acessórios para higiene, alimentação, vestuário da criança.

Não quero assustar ninguém, mas essa foi a minha primeira reacção quando me propus fazer um planeamento financeiro.

Só despesas, despesas e mais despesas, ... Há que ter em conta, nas nossas contas também uma ajuda, que é o subsidio de maternidade/partenidade (assunto que dedicarei mais tempo noutras mensagens). O subsídio irá substituir o vencimento do pai/mãe que estiver em licença.

4º Passo – Acompanhar o desenvolvimento desse orçamento.

Após se fazer o orçamento convem acompanhar mensalmente aquilo que foi previsto. Para termos noção do que se passou, se algum dos nosso pressupostos se alterou, e que implicações estará a ter na nossa previsão. Pode ser necessário fazer mais cortes, e é melhor que seja o mais cedo possível, para se fazerem de uma forma que não afecte as nossas prioridades básicas, e se possa corrigir sem grandes estragos.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

A decisão ...


Quando um casal decide ter um filho.... Uma decisão destas não deve nem pode ser tomada de animo leve. Estamos a falar de uma grande alteração da vida do casal. Parece-me que o mais importante antes de tomar a decisão é haver uma conversa entre o casal, é ponderar sobre as novas responsabilidades que dai advêm, as alterações fisicas e psicológicas a que a mulher estará sujeita, os encargos/custos que dai advirão. Parece uma perspectiva crua e pessimista? Não, não o é, temos que ser racionais, e se nos for permitido acautelar, planeando, prever as (possíveis) alterações e necessidades deste projecto, será mais facil levar o projecto a bom porto nas melhores condições. Certo que existirão coisas que nos ultrapassam, que nos escapam, pelo que devemos tentar obter a maior informação possível. Depois de pesados todos os prós e contras e tomada a decisão. Há que ter uma postura de união, pois o casal decidiu tomar um caminho que mais do que nunca precisa da coesão do casal. Precisa-se de respeito mutuo, cumplicidade e muita paciência de parte a parte. Sem dúvida alguma que a mulher terá um lugar de destaque e será a pessoa mais sacrificada do casal, por isso caberá ao homem dar todo o apoio possível, e estar muito mais atento ás dúvidas e aos seus receios da sua companheira, tornando-se seu confidente. Deve, tal como a futura mãe informar-se e trocar impressões com a companheira e juntamente com ela com o médico. Caberá a ele a tarefa de estar vigilante e tentar transmitir confiança e segurança à mulher. Ao contrário do que qualquer homem possa pensar, quando a companheira está grávida significa que ambos estão grávidos!!! E como tal, o homem ganha um papel importante que deverá desempenhar com a maior dedicação possível.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

A importância de um seguro de saude



O seguro de saude é uma factor importante quando se está a planear ter um filho. Existem vários no mercado com diferentes coberturas e condições. É certo que o seguro implica mais um encargo no orçamento familiar, no entanto, parece-me um bom investimento. Um seguro de saude não tem unicamente o propósito do parto, existem todo um conjunto de outras coberturas, como consultas de especialidade, análises médicas e outras. E no nosso caso posso assegurar que compensa, só nas consultas normais (analisando apenas o sector privado, pois muitas vezes é dificil se não impossível conciliar as consultas no centro de saude com o horário de trabalho). Se comparar o custo de um ano de consultas num consultório médico (nas várias especialidades que precise) mais o valor das análises com o valor que pagaria se tivesse seguro de saude, claramente sairia a ganhar (no meu caso) com um seguro. Lembro que existem várias realidades e o que é certo para mim pode não o ser para outras pessoas. Alem dessas coberturas existe também a cobertura das consultas pré-parto/o parto/ecografias e outros meios de diagnóstico e acompanhamento da gravidez. Para escolher o seguro ideal há que ser muito critico, eu aconselharia a ler o artigo da deco http://www.deco.proteste.pt/map/src/488691.html como primeiro passo. E depois fazer uma comparação quanto a capitais, coberturas, períodos de carência, franquias, redes que os vários seguros disponibilizam, tal como o valor a pagar pelo seguro.





Explicação não muito técnica dos conceitos referidos:



  1. capitais - serão os valores máximos por rubrica (hospitalização, parto,...) que o seguro paga em caso de sinistro (consulta, hospitalização,....);
  2. coberturas - são as eventualidades cobertas pelo seguro (se cobre parto, se cobre dentista, ...);
  3. períodos de carência - é o periodo apartir do momento da contratação do seguro em que o seguro não paga nada ( isto é no caso do parto é normal eles só pagarem/ aceitarem a responsabilidade do sinistro quando passarem nove meses a um ano da contratação do seguro, significa isto, que se uma mulher está grávida e pretende fazer um seguro, o mais certo é que esse seguro não pague o parto, porque o parto terá lugar dentro do período de carência);
  4. franquias - será o valor suportado sempre pelo segurado (ex: existem seguros que dispõem de uma rede de consultórios onde o custo de cada consulta independentemente da especialidade é sempre 15€ e o resto do valor é suportado pela seguradora. Franquia = 15€.);
  5. rede - lista de consultórios médicos onde a comparticipação pelos seguros é maior.





Convem pensar que o custo do seguro não é aquele que pagamos, mas sim 70% pois 30% do valor é recuperado no IRS como dedução á colecta, (existem umas pequenas excepções).





Disponível para alguma eventual pergunta ou comentário ... até mesmo para saber se a informação disponibilizada está a ser util para alguém. Têm como possibilidades de contacto o mail ou mesmo o blog.

terça-feira, 3 de julho de 2007

Escolha da Médica(o)


De facto a escolha da médica(o) parece-me um dos pontos cruciais para uma gravidez em pleno !!!! Normalmente escolhe-se uma médica, não por discriminação, mas pelo facto de se achar que a mulher tem uma sensibilidade extra referente a estes assuntos, até porque muitas das vezes as médicas são mães e conhecem os dois lados da gravidez. Será uma opção legitima como qualquer uma outra. Parece-me importante antes de escolher a médica, recolher informações junto daquelas pessoas que nos são próximas e passaram pela gravidez recentemente. A médica ideal será aquela que nos permite ter o a vontade necessário para questionarmos qualquer assunto, e não nos inibir, até porque muitas vezes serà necessário entrar na intimidade do casal. Se tivermos um seguro de saude estaremos limitados (ou não) à rede de médicos desse mesmo seguro, mas teremos sempre mais uma alternativa, a possibilidade de recorrer ao sector público. Para finalizar, parece-me importante saber a opinião da sua médica(o) referente ao parto humanizado (parto o mais natural possível, salvaguardando a integridade fisica e psicológica da mulher, respeitando a sua dignidade como tal, ... este será um tema que abordarei noutras mensagens com mais detalhe). Se deseja ter um parto de pé, sentada, ... se deseja andar enquanto não tem dilatação suficiente e não recorrer a "drogas" quer para a antecipação do nascimento quer para retirar a dor, pode ter alguns obstaculos naquela profissional que em principio estaria ali para a ajudar e não criar mais um problema.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Sexo durante ...




Segundo li em diversos livros e artigos, o sexo durante a gravidez não é só possivel como é recomendável, trazendo beneficios tanto à mãe como ao bébe. O corpo da mulher cria uma protecção, não fosse o objectivo da natureza a preservação da espécie, pelo que a própria relação sexual ajuda a relaxar a mãe (e o pai), tonificando corpo e alma e trazendo beneficios para a própria relação do casal. Existem contudo alguns cuidados que devem ter, pois existem algumas posições não recomendadas, é conveniente a mulher optar por uma posição que não implique grandes esforços, ex: estar de lado. Contudo há situações em que a prática de relações sexuais seja "proibida", como por exemplo em gravidezes de risco. Pelo que sugiro perguntar sempre à médica(o).