quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Aprenda a gerir o seu orçamento familiar


Uma vez que a chegada de um novo membro implica uma reorganização financeira para a maioria dos mortais e poupança será palavra de ordem, este artigo parece-me útil.

«Os portugueses são dos que menos poupam na Europa. O consumo das famílias tem subido acima do rendimento e o resultado é desanimador.A poupança em Portugal atravessa a maior crise das últimas décadas, o que não admira, se tivermos em conta que o endividamento das famílias corresponde a 124% do rendimento.

No ano passado, a taxa de poupança dos portugueses não ia muito além dos 8% do rendimento disponível, o valor mais baixo de sempre. Este ano, a capacidade de poupar deve voltar a cair.

A DECO emitiu alguns conselhos e dicas para ajudar os portugueses a gerirem o seu orçamento familiar.

Faça um «pé-de-meia»

«Para poupar é preciso abdicar de alguns gastos. É fundamental ter um «pé de meia» equivalente a cinco ou seis vezes o rendimento mensal da família para eventuais imprevistos», alerta.

«É muito importante saber gerir o nosso dinheiro numa época em que os apelos ao consumo são excessivos. Quase tudo está acessível a todos. Cada vez mais, é essencial estar consciente das reais necessidades de cada um e definir prioridades. Em função destas é que devemos gerir o nosso orçamento», explicam os especialistas da DECO, num folheto que será distribuído hoje, pela delegação algarvia da associação.

Orçamento mensal

«Todos os meses devemos elaborar o orçamento. É um cálculo simples para saber quanto vamos receber e prever o que iremos gastar e quanto conseguiremos poupar». Para isso, a DECO aconselha as famílias a fazer uma lista das despesas (casa, água, luz, telecomunicações, gás, vestuário, educação das crianças, alimentação, transportes e combustíveis, etc.) com os respectivos montantes que estimam gastar com cada uma destas rubricas.

Paralelamente, é necessário fazer uma lista das receitas do agregado familiar: salários, pensões, abono de família, prestações sociais, prémios, etc. Subtraindo a soma das despesas à soma das receitas, é possível apurar quanto se poupa.

Se o saldo for nulo ou mesmo negativo, está bom de ver: é preciso poupar nalguma coisa. É então altura de sentar à mesma todos os membros da família, incluindo crianças, para discutir em que é que se pode gastar menos.»

Fonte:Agência Financeira

Link:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=873262&div_id=1730

Produtos: Imunossupressor aumenta riscos de aborto e malformações do feto


«FDA acrescenta novas contra-indicações ao medicamento O Micofenolato de mofetil, um medicamento da Roche utilizado para evitar a rejeição em caso de transplantes de órgãos, aumenta o risco de aborto no primeiro trimestre de gravidez e a ocorrência de malformações congénitas do feto.

O alerta foi dado esta segunda-feira num comunicado emitido pela Administração Norte-Americana dos Alimentos e Fármacos (FDA).A entidade reguladora do sector dos medicamentos nos Estados Unidos da América resolveu, por isso, alterar o folheto informativo que acompanha o medicamento, fazendo passar o fármaco da categoria C (não pode ser excluído o risco de anomalia fetal) para a categoria D (comprovada a evidência de risco para o feto).As novas indicações alertam para um acréscimo do risco de deformações do feto ao nível das orelhas e da face e problemas nos membros, coração e outros órgãos.

Os avisos tiveram origem em dados recolhidos a partir de um registo nacional de mulheres que às quais foi administrado o medicamento durante a gravidez, indica o documento a que o Farmacia.com.pt teve acesso.Nesse sentido, a FDA recomenda que o Micofenolato de mofetil não seja prescrito sem que um exame prévio exclua uma possível gravidez da paciente.

Os profissionais de saúde deverão também ter em consideração que o medicamento pode reduzir a eficácia dos contraceptivos orais, adverte o mesmo documento.O aviso da FDA cita um relatório posterior à comercialização do fármaco com dados recolhidos entre 1995 e 2007 e que revelou que entre 77 mulheres expostas ao medicamento, 25 sofreram um aborto espontâneo e 14 deram à luz uma criança com malformações.»

Fonte:Farmacia

Balança de grávida



«Cardápio balanceado e exercícios regulares podem garantir o controle de peso...

O controle do peso na gravidez é um dos pontos primordiais durante esta fase. Adotar um cardápio equilibrado em conjunto com uma série de atividades físicas apropriadas significa qualidade de vida para mãe e filho. Mas lembre-se sempre de consultar um nutricionista ou o médico obstetra para elaborar este menu. São eles também que vão esclarecer possíveis dúvidas sobre restrições alimentares.

Alimentos nutritivos e ricos em vitaminas, carboidratos, fibras e proteínas devem estar na lista. O café da manhã deve ser logo ao acordar, com frutas, queijos, leite e pão. Queijo magro e leite e iogurte desnatados, de preferência. Três horas antes do almoço é bom que a gestante alimente-se com um suco de fruta ou iogurte. É importante ter em mente a importância das refeições leves entre as refeições principais.

No almoço, verduras, legumes e carnes magras (peito de frango sem pele e peixes) são algumas das sugestões que não devem faltar no cardápio. E para complementar, vale a prática regular de exercícios. A hidroginástica é uma ótima atividade aeróbica para as grávidas, porque é de baixo impacto por ser realizado na água, e provoca mínimo esforço sobre os músculos abdominais. »

Fonte:Bem Star
Link:http://bemstar.globo.com/index.php?modulo=corpoevida_mat&type=5&url_id=2787

Deixem os pais assistir ao nascimento dos filhos


«Mesmo em caso de cesariana, pede pediatra. «Homem também é dono do momento»O pediatra Mário Cordeiro apelou ao Ministério da Saúde que autorize os pais a assistir ao nascimento dos filhos, mesmo em caso de cesariana, defendendo que os homens têm todo o direito a acompanhar o parto, noticia a Lusa. »

A Direcção-Geral da Saúde e o Ministério da Saúde deviam ser implacáveis e estabelecer uma regra para todos, obviamente com base científica», afirmou Mário Cordeiro em entrevista à agência Lusa. Para o especialista, «não se justifica» que os hospitais tenham regras diferentes para partos distintos, dando o exemplo de unidades privadas que têm normas opostas sobre a presença dos pais quando se trate de parto natural ou cesariana com epidural.

Na generalidade dos hospitais portugueses, quer públicos quer privados, a presença do pai quando o parto é natural é já uma prática comum, mas quando é realizada uma cesariana (mesmo só com recurso a epidural, estando a mãe acordada) muitas instituições opõem-se à presença paterna. «Se é um nascimento, devem estar lá as pessoas envolvidas.

Os donos do momento são ambos os pais; os médicos e enfermeiros são apenas uma espécies de auxiliares», argumentou, comparando a presença dos profissionais de saúde com os técnicos de som de um qualquer espectáculo de um grande grupo de música. «No dia seguinte a um concerto dos Rolling Stones, as manchetes e os jornais falam é da banda e eventualmente dedicam um pequeno espaço aos técnicos de som e luzes. Mas os verdadeiros protagonistas continuam a ser os músicos, apesar de não haver espectáculo sem um técnico de som», comparou.

O pediatra, autor de diversos livros sobre crianças, atribui «à arrogância profissional» de alguns profissionais de saúde a recusa da presença do pai, em algumas unidades, quando o parto é feito por cesariana. «Garanto-lhe que se for o obstetra ou o enfermeiro a ter um filho, ele estará lá no momento do nascimento», adiantou.»

Fonte:Portugal Diário

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Balança de grávida


«Especialistas recomendam ficar entre 8 e 13 kg o aumento de peso...

Um dos cuidados que se deve tomar durante a gravidez é o controle do peso. Peso de mais pode significar foco de doenças como diabetes, por exemplo, com possibilidades de problemas inclusive no parto. Peso de menos pode ocasionar desnutrição da mãe e do feto.

O importante é conversar com o médico e estabelecer um plano alimentar que garanta saúde e bem-estar para os meses de gestação em curso. Dois pontos devem ser lembrados quando o tópico é a balança. Quanto maior o ganho de peso durante a gestação, maior a probabilidade de que a mulher venha a se tornar obesa após o parto.

E quanto menor a idade da primeira gravidez, maior a probabilidade de que a mulher se torne obesa, já que as adolescentes têm uma maior predisposição a acumular gordura. O ganho ideal de peso na gravidez varia de mulher para mulher, mas deve ficar entre 8 e 13 kg.

No primeiro trimestre de gestação a futura mamãe deve ingerir a mesma quantidade calórica de antes. Um aumento de 300 calorias diárias é recomendado durante o segundo e o terceiro trimestres . No entanto, tão logo descubra que está grávida, é válido adotar a alimentação com mais freqüência. Seis refeições diárias em pequenas porções é um bom plano.

Fonte:Bem star

Teste de ADN ao HPV mais eficaz que Papanicolau para detectar Cancro do Colo do Útero


«O teste de ADN ao Vírus do Papiloma Humano (HPV) é mais eficaz que o tradicional exame de Papanicolau para detectar o Cancro do Colo de Útero, revela um estudo epidemiológico realizado no Canadá e publicado no "New England Journal of Medicine".

A primeira fase de testes clínicos, liderada por Eduardo Franco, director do Departamento de Oncologia da Faculdade de Medicina da McGill University, EUA, concluiu que o teste de ADN do HPV permite detectar 94,6% das lesões pré-cancerosas sem gerar falsos resultados, contra o índice de 55,4% do Papanicolau.

As conclusões não surpreenderam os cientistas, dado que, segundo nota enviada à imprensa, antes de realizarem o estudo, junto de 10.154 mulheres com idades entre 30 e 69 anos, já se sabia que a sensibilidade do exame de Papanicolau não era alta.

Também chamado de citologia, o exame de Papanicolau, criado por Georgios Papanicolaou nos anos 40, tem sido usado nos últimos 50 anos para detectar o Cancro do Colo do Útero. »

Fonte:Médicos na Internet
Link:http://www.mni.pt/destaques/?cod=9972&cor=azul&MNI=202d1e90a1678591572299c714a0c536

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Fumar reduz hipóteses de gravidez


«Fumar reduz as hipóteses de um óvulo fecundado se fixar na parede do útero. A conclusão é de um estudo realizado por investigadores portugueses e espanhóis, liderado pelo investigador Sérgio Reis Soares, da Clínica IVI.

Mesmo que os óvulos sejam doados, o que aconteceu nos casos das mulheres que participaram no estudo, o sucesso da implantação no útero é condicionado pelo facto de a mãe fumar mais de dez cigarros por dia.O fumo torna o útero menos receptivo à implantação, afirmam os autores do estudo, divulgado na edição online do jornal especializado Human Reproduction.

«Independentemente dos efeitos que possa ter no próprio ovário, fumar afecta a receptividade do útero e este é um dado novo», afirma Sérgio Soares.Todas as mulheres que participaram no estudo são casadas com não-fumadores. 52,2% das mulheres que fumavam pouco ficaram grávidas na primeira tentativa, o que aconteceu apenas a 34,1% das mulheres que fumavam muito.

Um dado interessante é também o facto de, entre as mulheres fumavam mais e engravidaram, a taxa de gravidez múltipla foi de 60%, enquanto que entre as que fumavam menos foi de 31%. As razões que estão por trás desta diferença ainda não são completamente conhecidas.»

Fonte:Jornal do barreiro
Link:http://www.jornaldobarreiro.com.pt/?lop=n_artigo&op=8f14e45fceea167a5a36dedd4bea2543&id=768e78024aa8fdb9b8fe87be86f64745

UM... DOIS... TRÊS... QUATRO!


«Amarante, Maternidade Júlio Dinis, no Porto, e Margarida Leite não tinham.
Agora, têm. Quadrigémeos.

Nasceram ontem, às 14.48, 14.50, 14.51 e 14.52 horas. De gestação espontânea, caso raríssimo.Francisco Agostinho foi o primeiro a entrar em cena. Seguiram-no Nuno Gonçalo, Margarida Leonor e Maria Beatriz. Filhos de uma jovem, de 22 anos, e de Jorge Almeida, 13 anos mais velho. São da Lomba, freguesia de Amarante."Acho que correu tudo bem.

Estou com muitas dores, com tantas que não consigo pensar". O epílogo foi escrito por Margarida Leite, encolhida na sala de recobro, amparada pela mãe, Maria Alice, e pelo marido.Rosa Maria Rodrigues, chefe do Serviço de Obstetrícia da Maternidade Júlio Dinis e da equipa que assistiu o parto, de cesariana, não a desmente. "A mãe está bem e os bebés também.

Os procedimentos não foram muito diferentes do usual. O acompanhamento prévio é que foi mais apertado, até porque os nascimentos só estavam previstos para daqui a cerca de duas semanas".Se tal se tivesse verificado, Margarida Leite completaria quase três quinzenas internada. As crianças não vão, durante "um mês, mês e meio", conhecer outro tecto que não seja o da maternidade. Segundo a pediatra Ana Braga, as meninas estão com respiração assistida, circunstância "normal" em prematuros, no caso, de 29 semanas e cinco dias.Dentro da absoluta normalidade, inscreveram-se igualmente as lágrimas que o corredor de acesso à sala de partos testemunhou.

As de angústia e de alegria de Jorge e Maria Alice. Espaçadas por cerca de uma hora. Tímidas.Rebobinar."Sabes que vou ter quatro bebés?""Quatro? Ai, Nossa Senhora. São tantos".Ocorrido após uma ecografia no hospital de Penafiel, o minúsculo diálogo informou Maria Alice de que, dentro de meses, passaria a ser avó de sete netos. "Foi Deus que nos deu. Encarámos bem. Mesmo que não encarássemos...", sorri, ao "Jornal de Notícias".A verdade é que a vida não vai ser apenas em tons de rosa e azul. Margarida e Jorge - auxiliar de acção médica no Hospital S. Gonçalo, em Amarante - vivem com os pais dela. Só os homens é que convidam o salário a entrar lá em casa.

"Cestos e carrinhos é o que nos faz mais falta", admite Maria Alice."A Dodot e a Nestlé já se disponibilizaram a oferecer fraldas e leite. E escrevi a outras empresas, como a Mustela", tinha segredado, quando as contracções ainda permitiam o verbo, Margarida. Na ocasião, os nervos e o medo já se tinham alojado junto à futura mãe.

Quando forem para a Lomba, os quatro gémeos - falsos - têm à sua espera um quarto, que terá de servir até "haver possibilidades de arranjar um para os meninos e outro para as meninas", afirma a avó. "Vai ser um bocado complicado, mas tudo será feito para que não falte nada". É óbvio, mas a um pai fica bem.Curiosamente, a melhor síntese - elaborada ainda em período pré-parto - da nova realidade ficou por conta da vizinha de Margarida na sala 3 de Cuidados Especiais. Andreia, proprietária de olhos claros e de uma gravidez de duas meninas "Quando soube da situação dela, achei que já não tinha problema nenhum".

Tem no telemóvel foto de bebé que ajudou a nascerFilomena Pinto, AnestesistaGesticula muito e fala bastante. Não aceita menos do que a eficiência. Filomena Pinto é anestesista há uma dúzia de anos e foi a responsável por colocar Margarida Leite - que, ontem, ofereceu quatro filhos ao marido - a dormir.

Foi a primeira vez que se viu perante a tarefa de ajudar a resolver uma gravidez de quadrigémeos. No entanto, o facto não a obrigou a qualquer espécie de preparação particular. Filomena Pinto afirma que, a partir do momento em que começa a trabalhar, se abstrai de tudo. Inclusivamente, já anestesiou "o marido e uma prima".

A anestesia geral, que foi administrada a Margarida Leite, serve, sobretudo, "para evitar hemorragias", até porque se "trata de uma primeira gravidez e o útero está muito grande". Aliás, salienta que, devido à dimensão dele, se vai verificar "alguma dificuldade" na reaquisição do formato uterino normal. Não resume a actividade à Maternidade Júlio Dinis, no Porto.

A energia de Filomena Pinto alarga-se a uma clínica em Espinho e a um estabelecimento hospitalar em Vila Nova de Famalicão. De qualquer forma, a anestesista parece ter fugido a uma maldição familiar - entre os parentes, conta sete advogados. Sete. Quando o "Jornal de Notícias" a deixou, estava agarrada ao telemóvel. No qual guarda a fotografia de um prematuro que ajudou a nascer, há um ano. O menino pesava 500 gramas. »

Fonte:Jornal de Notícias

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Jovens recuperados de câncer podem ter filhos


«30 a 40% dos oncologistas não informam seus pacientes sobre as técnicas de preservação da fertilidade

Um dos diagnósticos que traz maior pânico na vida dos pacientes é o câncer.Estudos demonstram que novos tratamentos prolongam significativamente asobrevida destes pacientes. Por isso, a importância de conhecer "o que e quandofazer" para dar a continuidade e a manutenção da qualidade de vida é tãoimportante.

Percebendo a dificuldade dos pacientes entenderem como poderiampreservar sua fertilidade, o IPGO - Instituto Paulista de Ginecologia,Obstetrícia e Medicina da Reprodução criou o "Manual de Preservação daFertilidade em pacientes com câncer", escrito pelos médicos especialistas emreprodução humana, Arnaldo Cambiaghi e Daniella Castellotti.O material esclarece de forma simples, as ténicas utilizadas, a ética e asgarantias de sucesso para cada um dos métodos.

Há também indicações deperguntas a serem feitas aos médicos antes do inicio destes tratamentos. Estematerial foi enviado gratuitamente a diversas Clinicas, Institutos deOncologia, Fundações e Associações relacionadas ao assunto, assim como, parapacientes e familiares que tenham interesse em esclarecer dúvidas sobre aspossibilidades de preservação da fertilidade.
Segundo Cambiaghi, coordenador do projeto, os estudos comprovam que pacientescom câncer de vários tipos como Linfoma de Hodgkin, Linfoma de Não-Hodgkin e oCâncer de Mama e que foram submetidos a tratamentos oncológicos têm apresentadosignificativo indice de longevidade.

Por este motivo é impreenscindivel aomédico que trata o paciente com câncer o conhecimento das técnicas atuais parapreservação da fertilidade, a fim de garantir ao paciente a possibilidade e odireito de ter filhos e constituir familia. " Nossa preocupação é esclarecerdúvidas e auxiliar a todos, por isso, o Manual esta sendo distribuidogratuitamente", complementa o especialista.Estima-se que em 2010, um em cada 250 adultos será sobrevivente de tratamentode câncer. "

A cada ano o numero de jovens com câncer vem aumentando, mas a boanoticia é que o indice de cura tambem aumentou. Por isso a importãncia depensarmos na fertilidade e no futuro destes pacientes. O Manual, totalmenteembasado em dados e estudos, vem informar técnicas utilizadas de preservação dafertilidade de forma direta, clara e concisa. Esperamos com ele, contribuirpara um futuro melhor desses pacientes", conclui Cambiaghi.»

Fonte:O Povo

Nova técnica de fertilização dá primeiros resultados


«Nasceram na Inglaterra os primeiros bebês - um menino e duas meninas gêmeas -concebidos a partir de uma nova técnica de fertilidade, informou o jornalbritânico The Guardian nesta quinta-feira. Segundo os cientistas, o novo métodode maturação (IVM) é potencialmente mais seguro, mais rápido e mais barato quando comparado à tradicional fertilização (IVF).Segundo os especialistas, o IVM não exige que as mulheres usem drogas de fertilização.

Durante um tratamento normal de IVF, a mulher passa várias semanas tomando injeções para estimular a produção de óvulos. Mas isso podecausar uma condição chamada de Síndrome de Hiperestimulação dos Ovários. Essa síndrome pode resultar em fluidos nos pulmões, abdome e em outros tecidos. Raramente pode causar a morte.

Ela acontece em cerca de 1% dos tratamentos normais de IVF, mas em cerca de 10% quando as mulheres envolvidas têm ovários policísticos, segundo o The Guardian.No tratamento IVM, os óvulos são coletados dos ovários enquanto eles ainda estão imaturos.

Então eles são submetidos a um processo de maturação em laboratório por 48 horas antes de serem fertilizados. Poucos dias depois desse processo, os embriões são implantados no útero da mãe. Em função das poucas drogas utilizadas no tratamento, o custo é cerca de três vezes menor do que otradicional IVM.»

Fonte:Maracaju News

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Dodot e UNICEF colaboram para eliminar tétano materno



«Para melhorar as condições de saúde de mães e recém-nascidos em todo o mundo, a Dodot e a Unicef assinaram um acordo de colaboração que visa a defesa e a protecção das crianças. Durante os próximos três anos, para além de cooperar em acções de divulgação sobre o trabalho levado a cabo pela UNICEF, a Dodot vai participar activamente na recolha de fundos destinados à eliminação do tétano materno e neonatal.

Para garantir que todas as mulheres grávidas sejam vacinadas como prática de rotina, na venda de cada embalagem de fraldas e toalhitas, a Dodot doará à UNICEF o montante correspondente a uma vacina contra o tétano. “Os fundos recolhidos através desta campanha destinam-se à compra de vacinas contra o tétano materno e neonatal para os países em que os níveis de cobertura de imunização contra a doença são mais baixos”, refere a Unicef num comunicado enviado ao Farmacia.com.pt.“Através deste acordo propomo-nos contribuir com a nossa pequena ajuda para o cumprimento dos direitos das crianças, especialmente o direito à saúde”, frisou a directora de comunicação da Dodot, Gloria Codinas.

Por sua vez, Madalena Marçal Grilo, directora executiva da Unicef, aplaudiu o “empenho” da Dodot em dar um contributo para a “aplicação de medidas essenciais para a sobrevivência e protecção das crianças desde os primeiros dias de vida”.De acordo com a Unicef, as infecções neonatais, como o tétano, são uma das principais causas de morte de crianças, maioritariamente nos países em desenvolvimento. Anualmente, morrem cerca de 30 mil mães e 257 mil bebés recém-nascidos devido a esta doença, que pode ser evitada através da vacinação.O tétano é uma doença causada pela bactéria Clostridum tetani que existe no solo, no esterco e nos dejectos de animais, e que está presente em todo o mundo.

A bactéria produz uma toxina que ataca o sistema nervoso central e que é fatal em mais de 70 por cento dos casos. Os partos realizados sem condições de higiene são os principais responsáveis pela contaminação dos bebés e das mães. Um recém-nascido pode ser infectado pelo tétano devido ao corte do cordão umbilical com instrumentos não esterilizados ou pelo uso de produtos contaminados. A situação que pode ser minimizada através da vacina contra o tétano que, quando administrada às mães em cinco doses garante imunização para o resto da vida, uma protecção que é extensiva ao bebé durante os primeiros meses de vida.»

Fonte:Farmacia.com.pt

Lojas Chicco abrem com ANIMAÇÃO PARA MIÚDOS E GRAÚDOS


«Chicco Inaugura Lojas em Algarve e Porto

Comodidade, melhor visibilidade, iluminação e cor são as principais características da nova imagem Chicco. AlgarveShopping e NorteShopping vão abrir as portas para as inaugurações das lojas Chicco já em Outubro com acções para miúdos e graúdos.

A Chicco nasceu em Itália em 1958 e passados 49 anos, a marca é líder mundial na venda de produtos destinados à infância. Em Portugal surgiu em 1974, inaugurando a primeira loja Chicco em 1990, em Lisboa. Actualmente conta com 26 lojas, sendo que em Outubro serão reinauguradas duas lojas Algarve e no Porto.

Esta remodelação é o resultado do Projecto de Crescimento Chicco, um compromisso global que a marca assume com as crianças. As lojas Chicco pretendem oferecer todo o universo de produtos dedicados a futuras mães, aos seus filhos num só lugar, respeitando cada fase evolutiva da criança, tendo em conta todas as características específicas de cada etapa de desenvolvimento.

Nos próximos dias 25, 26, 27 e 28 é reinaugurada a loja Chicco do NorteShopping. Para comemorar esta abertura, a Chicco propõe muitas brincadeiras para os seus filhos com palhaços domadores de balões e face painting, mas vai também realizar sessões de esclarecimento sobre o aleitamento materno, cuidados a ter na gravidez e no crescimento da criança, em parceria com a Maternidade Júlio Dinis.»

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Cursos para jovens pais em situação de risco



«Uma conversa com uma enfermeira do centro de saúde de Caldas da Rainha suscitou-lhe alguma curiosidade e vontade de aprender. Como seria uma acção de formação para jovens pais? Maria Gorete Oliveira completou já 33 anos, mas ainda pôde ser incluída neste projecto inovador, desenvolvido pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJR), centro de saúde e Centro Hospitalar de Caldas da Rainha.

Ontem, realizou-se a primeira sessão, mas apenas compareceram duas mães, apesar de se terem inscrito oito casais.Maria Gorete carrega na barriga o seu menino, ainda com 27 semanas, e espera com estas aulas (três sessões) tirar algumas dúvidas que são comuns a todas as mães. "Estou ansiosa", afirma, contando que o seu "maior medo é que o bebé nasça com alguma doença". "O resto não me assusta, já estou habituada a crianças", refere.

O principal problema será multiplicar o pouco dinheiro que ganha. É que o apoio estatal é de apenas 30 euros e "isso não dá para nada. São as fraldas, o leite, as roupas, mas o importante é que haja amor".O projecto nasceu de uma "necessidade sentida pela CPCJR de desenvolver acções de prevenção", explica Jorge Varela, presidente da comissão.

Quando começou a ser divulgada, "foi surpreendente porque tivemos logo oito casais inscritos", frisa, mostrando-se optimista com os resultados. No seu entender, "o hospital e o centro de saúde podem ser importantes detectores de potenciais situações de risco". Esses casos são identificados e é solicitada a sua comparência no "curso". Mas a inscrição pode "e deve ser também feita por iniciativa própria", defende.Segundo a enfermeira Teresa Manteigas, "os temas a abordar serão a legislação, mudança na estrutura familiar, tipos de vinculação, relação mãe-filho, amamentação, confortos do bebé e vigilância da saúde".

As aulas são gratuitas e teórico-práticas. Todos os meses serão ministradas, na última semana, com jovens casais, que se enquadram numa situação de risco. "Acompanham-se as situações a montante para que diminuam efectivamente os casos de risco", sublinhou a vereadora da Acção Social, Conceição Pereira, que marcou presença na sessão abertura.

Hoje, realiza-se na escola técnica o primeiro encontro das comissões do Oeste. Helena Simão »

Fonte:Jornal de Notícias

Portalegre: Hospital vai reconstruir maternidade


«A Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA) vai reconstruir a maternidade do Hospital Distrital de Portalegre, num investimento de 600 mil euros, para melhorar as condições disponibilizadas às parturientes, foi hoje revelado.

«Queremos oferecer às parturientes outras condições de comodidade e de bem-estar, que não possuíamos nesta unidade até ao momento», disse hoje à agência Lusa o director da ULSNA, Luís Ribeiro.

O responsável sublinhou tratar-se de um investimento suportado pelo Ministério da Saúde, no valor de 600 mil euros, e que segue os objectivos traçados para o distrito de Portalegre, por parte da tutela, para recuperar e revitalizar vários serviços hospitalares.

«Esta obra segue na mesma linha de outras que já efectuamos no Hospital de Santa Luzia, em Elvas. A maternidade de Portalegre tem 30 anos e estava na hora de remodelar o serviço de obstetrícia», acrescentou.

Luís Ribeiro revelou ainda que as obras deverão iniciar-se na próxima semana e que, dentro de cinco meses, a nova maternidade poderá entrar em funcionamento.
A valência hospitalar, acrescentou, vai continuar instalada no 4º piso, mantendo também a capacidade de 25 camas.

«É o número certo. Pensamos que é suficiente, uma vez que estamos num distrito envelhecido e com uma fraca taxa de natalidade», sublinhou.
O clínico acrescentou ainda que, enquanto decorrerem as obras, o serviço de obstetrícia será transferido para o sexto piso do hospital alentejano.

Luís Ribeiro disse acreditar que, através destas melhorias na maternidade de Portalegre, as mulheres do distrito vão ter mais um estímulo para engravidar.

«Através desta melhorias, poderemos vir a estimular a natalidade e dar também respostas às parturientes do distrito que escolhem, neste momento, as maternidades de Abrantes ou de Badajoz para ter os seus filhos», concluiu. »

Fonte:Diário Digital

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Já disponivel Directório de links Portugueses sobre gravidez


Consulte http://directorio-gravidez.blogspot.com/ e dê a sua opinião. São tudo links portugueses relacionados com a gravidez.

Castedo do Douro oferece apoio de 800 euros a quem tenha um segundo filho

«A Junta de Freguesia de Castedo do Douro, concelho de Alijó, anunciou hoje um apoio de 800 euros às famílias que optem por ter o segundo filho, numa iniciativa que visa contribuir para o aumento da natalidade.

Desde Janeiro também as freguesias de Arroios (Vila Real) e Provesende (Sabrosa) estão a atribuir um subsídio de 250 euros aos bebés que nasçam nestas localidades. Esta iniciativa de algumas freguesias de Trás-os-Montes e Alto Douro procura criar incentivos para o aumento da população, cada vez mais envelhecida.Agora chegou a vez de Castedo do Douro que, a partir do próximo ano, passa a apoiar com uma verba equivalente a dois ordenados mínimos (806 euros) as famílias da freguesia que optem por ter o segundo filho e um ordenado mínimo (403 euros) para o terceiro e seguintes.

O plano de incentivos à natalidade de Castedo do Douro, localidade duriense que conta pouco mais de 400 habitantes, foi aprovado recentemente em reunião da assembleia de freguesia. "É um esforço significativo para o orçamento da junta de freguesia", afirmou o presidente daquela autarquia. Manuel Macedo acrescentou que se trata de "uma tentativa séria de inverter a tendência da desertificação" e que esta medida foi aprovada na "sequência da saída continuada de jovens para outras freguesias e para o estrangeiro, o que tem levado a uma perda gradual de população na povoação".Segundo o autarca, a "aposta é claramente no segundo filho, visto que a média na freguesia, a exemplo da média nacional, é de um filho por família".

Desta forma, conforme salientou, a assembleia de freguesia entendeu premiar as famílias que optem pelo segundo filho e continuar a apoiar as que entendam optar por mais do que dois, com um ordenado mínimo por cada um.Manuel Macedo referiu ainda que a junta pretende "impedir o encerramento da escola do primeiro ciclo e do jardim-de-infância, que correm sérios riscos de fechar por falta de alunos".Alertou também para a necessidade de alterar, o mais rapidamente possível, o Plano Director Municipal já que, actualmente, impõe muitas dificuldades à construção naquela aldeia, factor que o autarca considera ser um "entrave à fixação de pessoas".

A Região do Alto Douro apresenta indicadores de fraco desenvolvimento económico - com a população a empobrecer - expresso num poder de compra inferior ao da região Norte, e próximo dos 55 por cento do todo nacional, havendo mesmo concelhos em que não chega a atingir os 40 por cento. Desde a década de 60, a região do Alto Douro apresenta uma evolução demográfica negativa, tendo na década de 90 a perda populacional sido da ordem dos nove por cento. Em 25 anos, este território perdeu 125 mil habitantes.»

Fonte:Publico

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Covilhã organiza “Semana do Bebé"


«Centro Hospitalar Cova da Beira pretende promover natalidade

Para chamar a atenção para o decréscimo da natalidade no país, o Centro Hospitalar da Cova da Beira organiza a Semana do Bebé. A partir de hoje e até ao próximo domingo, pais, médicos e professores vão trocar ideias e experiências sobre a infância. SIC

A ideia veio do Brasil mas, se por lá o objectivo é prevenir a gravidez na adolescência, por cá a intenção é promover a natalidade.

O Centro Hospitalar da Cova da Beira preparou uma semana cheia de actividades que junta profissionais da saúde pais e educadores.

O objectivo passa também por desmistificar a ideia que muitas crianças têm de que o hospital é um sítio mau.

Durante esta semana, os mais pequenos são convidados a participar em actividades do dia a dia do hospital.

A semana do bebé quer envolver pequenos e graúdos numa iniciativa inédita em Portugal. »

Fonte: Sic
Link: http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais/22102007+Covilh%C3%A3+organiza+%E2%80%9CSemana+do+Beb%C3%A9%E2%80%9D.htm

Disponivel simulador de Abono Pré-natal


Já se encontra disponível o simulador da Segurança Social de Abono Pré-Natal.


Técnica salva o útero

« Maria, bancária, tem 39 anos e passou largas temporadas no hospital devido a anemias constantes, resultantes de perdas abundantes de sangue: “Tinha um fibromioma de 22 cm, estava anémica, levava transfusões de sangue e ferro, mas sentia-me cada vez pior”. O ginecologista apresentou-lhe duas hipóteses: tirar o útero e ‘limpar’ a barriga ou experimentar a embolização. Optou pela segunda hipótese, uma técnica para extrair miomas das paredes do útero. Evita a cirurgia e preserva o útero. Como resultado, Maria engravidou e hoje tem uma menina com poucos meses.

A embolização das artérias uterinas realiza-se em alguns países há quase duas décadas sendo utilizada em Portugal, desde 2004, no Hospital de Saint Louis, em Lisboa. Desde então, o hospital já realizou mais de 500 intervenções.Maria faz parte dessa estatística. Cansada de sofrer, mas determinada a preservar o útero, entregou-se às mãos do radiologista Martins Pisco.“O fibromioma foi expulso, a barriga deixou de estar inchada, as hemorragias e as dores diminuíram consideravelmente”, diz, contando a sua experiência ao CM.


COMO FUNCIONA
A embolização é utilizada desde 1974 para situações várias e sensivelmente há dez anos para o tratamento dos fibromiomas. Faz-se recorrendo a anestesia local e o internamento é curto, regra geral entre seis a oito horas. A mulher pode retomar a sua actividade no dia seguinte.

A técnica consiste na introdução de um cateter pela virilha direita até à artéria uterina direita e de seguida na esquerda. Depois colocam-se microesferas de material sintético, em ambas as artérias, que são absorvidas pelo fibromioma, ficando a passagem da alimentação sanguínea interrompida. A intervenção demora uma a duas horas, preserva a fertilidade e envolve menos riscos que as técnicas cirúrgicas.

Não é, porém, totalmente isenta de riscos, tal como explica Martins Pisco.“A única contra-indicação é se a paciente tiver um tumor maligno ou uma infecção pélvica. Nesses casos, não podemos realizar a intervenção”.Na maior parte dos casos, refere o radiologista, “os fibromiomas não desaparecem completamente, mas a sua dimensão é reduzida até 90%”.

No entanto, continua, “a partir do momento em que o mioma deixa de ser irrigado, existe a garantia de que não vai crescer e incomodar as pacientes”. Que o digam as mulheres que optaram por esta técnica.Katia tem 33 anos e está no final da gravidez. “Já tive um aborto com 7 semanas porque tinha um mioma, o meu médico disse-me que podia fazer uma cirurgia ou a embolização”, recorda. Optou pela técnica de intervenção. “As dores melhoraram imenso, tinha períodos menstruais de 9 dias, passei a ter apenas de três”, garante.

Meses depois, engravidou. O bebé pode nascer a qualquer altura.Isabel tinha pouco mais de 30 anos, quando descobriu que tinha fibromiomas. “Consultei vários ginecologistas, uns queriam operar, outros diziam que a solução era retirar o útero”, conta. Um dia, uma amiga falou-lhe da embolização. “Estive indecisa um ano, falei com várias pessoas, mas ninguém conhecia o método”. Acabou por arriscar. Tem agora 43 anos e vai ter um rapaz no próximo mês.

PORMENORES MÉTODO AMERICANO
Foi em 1996 que Martins Pisco realizou a primeira embolização em Portugal, técnica que trouxe dos Estados Unidos.

INTERNAMENTO
O tempo de internamento é curto, geralmente, seis a oito horas. A mulher pode retomar a sua actividade no dia seguinte.

SINTOMAS
Os sintomas dependem da localização e do tamanho do mioma. Hemorragias e dor na região pélvica são dois dos sintomas.

NOVE GRÁVIDAS
Entre 2004 e 2007, nove mulheres ficaram grávidas, após serem submetidas à embolização dos fibromiomas

TRÊS ANOS PARA ENGRAVIDAR
“Fiz uma ecografia onde me foi detectado um fibromioma e vários miomas no útero. Tinha 33 anos e o ginecologista disse-me que tentar ter filhos ia ser como ‘plantar sementes sem pá’. Mudei de médico e fiz uma histerossalpingografia, onde descobri trompas obstruídas. Fiz duas miomectomias no Hospital de São João e, a seguir, fiz três fertilizações ‘in vitro’ falhadas porque o meu útero era irregular. Depois de tudo isto e, como tinha menstruações muito abundantes, tomava injecções uma vez que o meu útero não era operável, a não ser que o retirasse.

A minha médica aconselhava-me uma histerectomia. Mas fiz a embolização para manter o útero. Os meus miomas e as hemorragias diminuíram bastante. Dois anos depois engravidei. Teve que ser cesariana porque, com a gravidez, os miomas começaram a crescer e, na altura do parto, aproveitaram para me fazer outra miomectomia. Mantenho o útero e sou mãe”, Sónia Cardoso, 36 anos, Porto.

TRATAR VARIZES DA VAGINA E AS DO ÚTERO
As varizes da vagina e do útero são uma situação clínica cujo diagnóstico pode ser difícil na medida em que não existem alterações exteriores que as tornem visíveis. Associadas à dilatação de uma ou ambas as veias ováricas, podem-se manifestar ou agravar após o parto, devido ao maior fluxo sanguíneo e à compressão das veias ováricas pelo útero portador de gravidez. “Estas pacientes têm dores no baixo ventre que aumentam com a intensidade dos esforços e também durante as relações sexuais”, explica Martins Pisco.

Mais frequentes em mulheres de meia-idade que já tiveram um filho podem ser detectadas através de uma angiografia da veia ovárica: “Muitas vezes a ecografia, a ressonância magnética e a tomografia são negativas”, diz o especialista. O tratamento das varizes escleroterapia das veias ováricas – consiste na colocação do cateter na veia ovárica, seguida de injecção do esclerosante usado pelos cirurgiões vasculares nas varizes. Após esta intervenção, as varizes reduzem substancialmente ou desaparecem por completo.

"UMA PARTE DAS MULHERES RECUSA A CIRURGIA"
(Prof. Martins Pisco, chefe do serviço de Radiologia do Hospital Pulido Valente)Correio da Manhã

– Quando é que fez a primeira embolização?
Martins Pisco – Foi em 1996 a uma paciente de 46 anos com um fibromioma de grandes dimensões e à qual era difícil operar. Passadas seis semanas e tendo a massa reduzido para metade, a senhora foi operada e retiraram-lhe o útero sem complicações.

– Que idade têm as suas pacientes?– A mais jovem que atendi tinha 23 anos e a mais velha 58 anos. Em 2004, comecei a fazer embolizações no Hospital de Saint Louis e já realizei mais de 500.

-Como é que chegam até si?– Umas vezes são enviadas pelos médicos, outras porque amigas lhes falam da técnica. Uma parte substancial, são mulheres que recusam a cirurgia e que pesquisam alternativas na internet.

-Quanto custa a intervenção?– A título particular custa 3750 euros. Mas o hospital de Saint Louis tem acordos com várias companhias de seguros e subsistemas de saúde e em casos pontuais faz planos de pagamentos. Se a paciente não tem a verba imediatamente não deixará de ser tratada.

500.ª PACIENTE DE MARTINS PISCO
No dia 12 de Outubro, Martins Pisco tratou a paciente número 500. Contactada pelo CM, a paciente, de 42 anos e da zona Centro, recorda: “Tinha fibromiomas e optei pela embolização. Estive uma tarde no hospital e nesse mesmo dia regressei a casa. Passou apenas uma semana e sinto-me muito melhor”.»

Fonte:Correio da Manha

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Artémis - (Ficha de Associações)


Nome: Artémis

Presidente: Manuela Pontes

Essência: Surge na sequência da necessidade de diminuir a falta de informação técnica e apoio emocional de mulheres que perderam filhos por aborto espontâneo, bem como quebrar o pacto de silêncio, resultante de todo um processo de luto.


Objectivos: - Apoiar emocionalmente, toda e qualquer mulher, que passe ou viva momentos de perda de gestação, com consequências psicológicas graves, negativas e depressivas. Para isso a Artémis conta, não só com outras mulheres em situação idêntica, que contribuem heroicamente com as suas palavras e testemunhos, como por um grupo de inter ajuda, constituído por associadas sempre em contacto permanente. A Artémis conta ainda com a participação activa e dedicada psicólogos que contribuem para melhorar a estabilidade emocional de todas as mulheres que participem desta associação.

- Promover a prestação de cuidados de saúde materna, de âmbito físico e psicológico, nomeadamente por meio de aconselhamento e apoio clínico e psíquico a mulheres vítimas de situações clínicas de aborto e/morte fetal e respectivos companheiros.

- Promover e fomentar a reabilitação e recuperação física e psicológica dessas mulheres e respectivos companheiros ou agregados familiares.


Meios de Divulgação:

Publicação trimestral de um editorial; acções informativas (seminários, formações e colóquios); cooperação em várias áreas, especificamente de profissionais ligados à Ginecologia, Obstetrícia e Genética; a Artémis tenta obter parcerias constantes com clínicas, hospitais e entidades afins que beneficiarão as associadas do Projecto; desenvolvimento de acções de voluntariado no seio das unidades de obstetrícia dos hospitais públicos, para um apoio próximo e efectivo a todas as mulheres em estado abortivo/morte fetal.

A primeira acção de voluntariado encontra-se a decorrer no Hospital de Sº. Marcos, na cidade de Braga desde o dia 1 de Junho de 2007.


Contactos: Uma linha telefónica de apoio 91 8410208 (24 horas/dia), orientada para esclarecer dúvidas e diminuir a dor da perda, provocada por um luto precoce.

A Artémis é um grupo de apoio que trabalha e funciona sem fins lucrativos, toda e qualquer colaboração será bem-vinda e eternamente grata.

Site: http://www.associacaoartemis.com

Mail: projecto.artemis@iol.pt

Moradas dos Gabinetes:

Braga (Rua Monsenhor Airosa, nº65 / Sº.Lázaro / 4710-102 /Drª. Sandra Cunha)

Maia (Av. D. Manuel II, nº2041 5ª sala 2 / Drª. Sandra Cunha)

Anticoncepcional genético deve estar disponível dentro de 10 anos

«Novo contraceptivo impede fecundação sem causar efeitos colaterais. Técnica não substituirá casos que requerem hormônios como tratamento.

Um grupo de cientistas norte-americanos está desenvolvendo um anticoncepcional que não se baseia em hormônios em sua composição e que, portanto, não causaria os efeitos colaterais dos comprimidos tradicionais, informou o jornal britânico "The Guardian" nesta quarta-feira (17).

O "anticoncepcional genético" -- baseado em uma técnica que rendeu o Prêmio Nobel de Medicina no ano passado -- atua diretamente na fecundação, impedindo que o espermatozóide fertilize o óvulo feminino.

A técnica, chamada de interferência de RNA (RNAi), utiliza fragmentos minúsculos de material genético para bloquear a atividade de genes no corpo. O cientista Zev Williams e sua equipe do Women's Hospital, de Boston (EUA), usam a interferência de RNA para bloquear o gene ZP3, que surge nos óvulos somente quando o organismo está em processo de ovulação.

O gene seria, então, impedido de produzir uma proteína que normalmente recobre o óvulo e que é vital para o espermatozóide se fixar para alcançar a fertilização.

Anunciada durante a reunião anual da American Society for Reproductive Medicine, em Washington, a pesquisa promete ser uma uma alternativa aos contraceptivos orais tradicionais, que se baseiam nos esteróides estrógeno e progesterona. Esses hormônios têm sido relacionados ao aumento do risco de formação de coágulos sangüíneos e a alguns cânceres, e seus efeitos colateriais também estão associados a mudança no humor, na libido e, em alguns casos, ao ganho de peso.

Dentro de cinco anos, os cientistas esperam realizar estudos mais completos sobre o novo anticoncepcional e, se constatarem a eficácia e a segurança do método, ele poderá estar disponível para comercialização em 10 anos.

O novo contraceptivo poderá ser usado como supositório ou adesivo para a pele, mas não substituirá totalmente as pílulas tracionais, já que muitas mulheres utilizam anticoncepcionais hormonais como tratamento para alguns males ou para regularem o ciclo menstrual. »

Fonte:Globo

Cada bebé espanhol recebe 2500

«O parlamento espanhol aprovou esta quinta-feira um projecto-lei que regula a atribuição de um “cheque bebé” de 2 500 euros por cada filho que nasça ou seja adoptado.


A medida, no entanto, não é consensual, pois alguns partidos da oposição consideram que se trata de uma medida eleitoralista –as eleições legislativas são em Março do próximo ano – e que carece de uma política global de apoio à família.

Algumas forças políticas apresentaram propostas de emenda à iniciativa, defendendo apoios de 3 500 euros para famílias carenciadas e de 4 500 euros para residentes em povoações com poucos residentes.O ministro do Trabalho e Assuntos Fiscais, Jesús Caldera, recusou as emendas.

Todas as famílias têm direito ao “cheque bebé”, independentemente dos seus rendimentos ou condição laboral. Todos os bebés nascidos desde 1 de Julho último têm direito ao subsídio»

Fonte:Correio da Manhã

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Filhos recém-nascidos e noites bem dormidas

«Quando o assunto é o sono do bebê, a dúvida dos pais é a mesma: será possível dormir à noite? Sim. Segundo a enfermeira obstetriz Simone Rocco, que ministra curso para gestantes, os pais são responsáveis pelos horários de sono do recém-nascido. “A maioria dos pais que se prepara para a chegada do bebê não enfrenta tantas dificuldades como os que não buscam informação”, garante Simone.

Os pais podem evitar que o bebê troque a noite pelo dia. Para isso, é preciso conhecer como funciona o sono nesses primeiros meses de vida e criar uma rotina. Como o bebê ainda não faz distinção entre a noite e o dia, é importante os pais criarem hábitos e cuidarem para que fatores externos não atrapalhem. Muito barulho na casa ou deixar que ele durma muito e profundamente no período da tarde podem ser prejudiciais.

Um recém-nascido precisa em média de 16 horas de sono por dia e é comum que os períodos de sono sejam curtos. Entre o segundo e o sexto mês de vida, o tempo para dormir reduz cerca de duas horas. “O bebê dorme o quanto precisa. Por ter uma necessidade constante de se alimentar, não tem longos períodos de sono e como nessa fase é muito ativo, precisa de sonecas restauradoras durante o dia para não se tornar manhoso e irritado”, explica Simone.

Entre 7 e 12 meses, ainda precisa de 13 a 15 horas de sono, porém o bebê já é capaz de dormir por um período maior e sem interrupções durante a noite. “Nessa fase, os intervalos para a alimentação são mais espaçados, e ele passa a ter um ciclo de sono mais estável”, observa a enfermeira.

Para criar uma rotina, Simone sugere que os pais habituem seu filho às características da noite e do dia. Quando o sono é diurno, a claridade deve ser mantida e não é necessário isolar o bebê em um local com silêncio absoluto. Entretanto, o sono noturno deve ocorrer em um ambiente escuro e sem barulhos.

À noite os pais devem evitar trocar fraldas e roupas, e não estimular ou conversar com a criança. “Antes do bebê dormir, os pais devem criar uma rotina agradável e tranqüila. Música alta, brincadeiras e passeios estimulantes atrapalham o sono nesse horário. Mesmo quando o bebê já tem o costume de passar a noite acordado, os pais podem mudar essa rotina. É preciso mais organização e criar novos hábitos. “Determinação e paciência são essenciais para o bebê se adaptar”, aconselha a enfermeira.

Curso para Gestantes
No Curso para Gestantes o assunto é tratado em aula prática: “A arte de bem fazer o bebê dormir”. O casal recebe orientações sobre a importância de estabelecer horários para o bebê. “Pais de primeira, segunda ou terceira viagem podem se preparar e receber o recém-nascido sem medo de passar noites em claro. Eles aprendem algumas técnicas para estimular o sono do bebê e na hora certa”, considera Simone. Algumas abordagens são: massagem, banho relaxante, como embalar o bebê e o tipo de música que deve ouvir para que durma bem. “Sonos interrompidos e noites mal dormidas podem acontecer, mas são resolvidos facilmente com organização e preparação”, observa.

Simone Rocco ministra periodicamente o Curso para Gestantes, voltado para pais e mães. Os pais gestantes terão contato com uma equipe multidisciplinar formada por obstetra, odontopediatra, nutrólogo, psicólogo, pediatra e fisioterapeuta, que passarão informações gerais sobre como lidar com o bebê, preparação para a amamentação, enxoval do pai e da mãe, comunicação pré-natal, vacinas, massagem no recém-nascido, alimentação e até células-tronco.

A próxima edição do curso, que será composto de sete encontros, terá início no dia 22 de outubro e ocorrerá na Xiquita MegaStore, na Av. Batel, 1476, das 19h às 21h. Mais informações pelo telefone (41) 8819-6015 ou (41) 3019-9070. »


Fonte:Paranashop
Link:http://www.paranashop.com.br/colunas/colunas_notas.php?id=14868

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Ginástica íntima: prática traz benefícios para a saúde da mulher e ajuda a descobrir o prazer sexual


«Loja em Belo Horizonte promove curso sobre prática milenar de exercícios pélvicos.

Cada vez mais, um novo tipo de atividade física tem atraído a atenção das mulheres. Trata-se da ginástica íntima. Os exercícios consistem em técnicas como contrair e relaxar os músculos pélvicos, com o objetivo de fortalecer a região vaginal.

Profissionais da saúde – entre eles, ginecologistas, fisioterapeutas e educadores físicos – apóiam a atividade e difundem os benefícios. A prática prepara para o parto e pós-parto, previne quadros de incontinência urinária, garante a sustentação de órgãos como útero, bexiga e reto, e ainda por cima melhora o desempenho sexual.

As principais vantagens são:

- Maior circulação de energia sexual, resultando numa vida sexual mais rica e prazerosa - Aumento do tônus muscular pélvico, o que ajuda a prevenir a flacidez;
- Desenvolvimento para as mulheres anorgásticas, que com o fortalecimento da região passam a experimentar o orgasmo - Fortalecimento do canal como preparação para o parto, diminuindo a dor e facilitando o processo - Recuperação e manutenção da lubrificação na menopausa - Prevenção da incontinência urinária - Fortalecimento da região genital, ajudando a evitar a cirurgia de períneo, entre outros.

“São inúmeros benefícios constatados por especialistas, que não apenas geram um resultado positivo na saúde e no bem-estar, mas também melhoram a auto-estima”, conta a empresária Eugênia Del Vigna, que promove cursos de Ginástica Íntima na loja de lingerie Tayê, em Belo Horizonte.

Antes, o conhecimento sobre as técnicas da ginástica sexual era restrito à cultura oriental. No Ocidente, foi o médico ginecologista norte-americano Arnold Kegel que difundiu a prática, em 1948. “Kegel reparou que pacientes que sofriam de incontinência urinária logo após a gestação apresentavam um visível enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico. A partir disso, ele desenvolveu uma série de exercícios para a reabilitação dessa musculatura”, conta Heben Silva, educadora física especialista em exercícios de força.

Curso ensina exercícios: Em Belo Horizonte, a loja de lingerie Tayê promove periodicamente o curso de Ginástica Íntima para ensinar a prática dos exercícios às mulheres.

O próximo curso será realizado no dia 10 de novembro, sábado, das 14h30 às 16h30, com a professora Heben Silva, na Tayê - Loja de lingerie e artigos para banho, Rua Lavras, 188, sobreloja - Savassi – Belo Horizonte, MG. Mais informações: (31) 3047-8817 ou taye@taye.com.br. Vagas limitadas. www.taye.com.br http://blog.taye.com.br »

Fonte:Revista Fator

Semana do Bebé no Centro hospitalar


«Covilhã: Entre 22 e 28 deste mês
Semana do Bebé no Centro hospitalar

As iniciativas “Hospital Amigo” e “Escola dos Pais” vão marcar a Semana do Bebé, que o Centro Hospitalar da Cova da Beira (CHCB) organiza entre 22 e 28 de Outubro, anunciou ontem a instituição.

A iniciativa pretende promover a natalidade, prestar informações e discutir a rede de cuidados infantis locais com pais e educadores. Além do CHCB, envolve outras entidades locais como a Câmara da Covilhã, a Universidade da Beira Interior (UBI) e outros estabelecimentos de ensino.

No caso do CHCB, mais natalidade significa aumentar a média de nascimentos que ronda os 700 por ano.Quanto à mortalidade, não existem grandes preocupações, pois, pelos índices dos últimos quatro anos, a taxa de mortalidade infantil é inferior a um em cada mil e a neonatal é nula. “Queremos dar mais informação para os pais saberem como actuar em determinadas situações e terem mais autonomia.

Por outro lado, queremos promover a natalidade, cujo declínio é um problema europeu”, disse Paula Correia, pedo-psiquiatra do CHCB. Em cada dia da Semana do Bebé haverá sessões em escolas ou infantários por médicos do hospital ou professores de outras instituições sobre temas como a alimentação ou o desenvolvimento das crianças.

Diariamente às 18h00, o auditório do CHCB recebe a “Escola de Pais”, em que oradores convidados discutem com a audiência temas relacionados com a infância. “Alterações do sono”, “segurança no transporte” ou “mimos e birras” são alguns dos assuntos propostos. As sessões terminam com a actuação de coros infantis ou grupos musicais de crianças. A última, na sexta-feira, dia 26, realiza-se na Biblioteca do Fundão.

Toda a temática da Semana do Bebé e da Natalidade culmina num seminário a realizar no dia 27, no auditório da Faculdade de Ciências da Saúde com a participação do médico brasileiro Salvador Célia.»

Fonte:O Primeiro de Janeiro

Perguntas e Respostas


Tenho quistos ovários, desaparecem sozinhos? Será mais dificil engravidar? Hà algum problema em engravidar agora? Deixei a pilula há quatro meses, para engravidar. Desde então comecei a sentir dores abdominais e descobri que tinha quistos nos ovários. O meu médico de clinica geral disse que não me deveria preocupar, pois desapareceriam sozinhos. Será verdade? Haverá perigo em ter dificuldades em engravidar? Os ciclos menstruais têm se atrasado.


O dor abdominal não tem necessáriamente relação com os quistos ovários ou com a fertilidade.
Não parece provável a relação. Um exame fisico deve facultar algumas pistas sobre a fonte da dor.

Os quistos ovários são absolutamente necessários para que ocorra a ovulação. A menos que o quisto tenha aproximadamente 2,5 cm de diametro, geralmente o óvulo não sairá do ovário.
Os quistos dos ovários só se tornaram um problema quando coincidem 2 situações:
1) excedem os 5 ou 6 cm de cumprimento e
2) esse tamanho se matenha por quatro semanas ou mais.
Uma vez que os quistos dos ovários se contraem rutineiramente depois da ovulação.

Os periodos tardios podem reduzir a fertilidade. Especificamente os ciclos que duram mais de 35 dias quando associados a uma percentagem alta de não ovulação (ciclos anovulatórios). Os ciclos irregulares grandes podem ou não estar relacionados com os quistos nos ovários ou dor abdominal, e será melhor aborda-los como problemas especificos.

Não se dislumbra que os quistos, os ciclos "grandes" ou a dor abdominal transitória represente, perigo ou risco à gravidez. Contudo há que ter em conta o historial médico especifico de cada mulher.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Ejaculações diárias melhoram qualidade de espermatozóide, diz estudo


«Homens com problemas de fertilidade deveriam fazer sexo todos os dias para aumentar as chances de engravidar as parceiras, apontou um estudo realizado por pesquisadores australianos.

A descoberta contraria estudos anteriores, que defendem que casais com dificuldades de engravidar devem se abster de sexo durante vários dias para aumentar a quantidade de espermatzóide antes de tentar a concepção.

Mas de acordo com uma equipe de cientistas da Universidade de Sidney, a abstenção sexual pode resultar em espermatozóides de má qualidade.
Os pesquisadores analisaram 42 homens cujos espermatozóides tinham uma forma anormal quando observados em microscópio.

Inicialmente, os estudiosos pediram aos voluntários que ejaculassem diariamente durante sete dias e compararam esses espermas com amostras colhidas depois de três dias de abstinência.
Radicais livres
Os pesquisadores constataram que, dos 42 participantes, 37 apresentaram espermas menos deformados ao ejacularem diariamente.
O líder da pesquisa, David Greening, apresentou os detalhes do estudo durante a conferência anual da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva.

Greening explicou que os espermatozóides acumulados durante dias apresentaram mais deformações porque teriam ficado expostos a radicais livres durante o tempo em que ficaram estocados nos epidídimos, pequenos canais estreitos localizados nos testículos.
"Os resultados deste estudo piloto mostram que aumentar o número de ejaculações pode reduzir as deformações dos espermatozóides, supostamente por reduzir o tempo em que ficam expostos aos radicais livres”.

Para Allen Pacey, secretário da Sociedade Britânica de Fertilidade, “a abstinência do sexo resulta numa maior quantidade de espermas, mas prejudica a qualidade”.
“Esta pesquisa mostra que ao colocar os homens num regime de ejaculação diária, é possível reduzir as deformações dos espermazóides”.»

Fonte:BBC

Directório de Portais, Sites, Blogs e foruns sobre gravidez, parto, infertilidade, aborto espontâneo, maternidade, paternidade, ...


Venho por este meio convida-lo(a) a integrar o seu portal, site, blog, fórum (em português) no directório do "Planeamento de uma Gravidez".

O directório pretende ser uma base de dados de links. Vai ter uma página própria (um endereço exclusivo) que será facultado a todos quando estiver finalizado. E será de domínio público.

Será uma forma de divulgação do vosso "espaço". Mais um contributo para unir uma comunidade que não se quer dispersa, e se pretende unida, para ser uma voz forte e coesa na defesa dos interesses comuns.

Tem como objectivo incluir "todos (quantos possíveis) links de portais, sites ou blogs portugueses relacionados com a gravidez, parto, infertilidade, aborto espontâneo, maternidade, paternidade, filhos, vida do casal ..." .

Regras para ser incluído:

1 - Colocar no vosso portal, site, blog o selo do blog do"Planeamento de uma Gravidez" que está disponível em 3 versões no blog (lado esquerdo).

2 - Enviar um mail, com o título "Mais um" e deverá incluir o endereço (para colocar no directório e para validar que existe o selo no vosso portal, site, blog, e o mailpelo qual receberão a noticia de que o directório está on-line.

3 - Nesse mail deverá dizer a categoria em que se insere o conteúdo do portal, site, blog de acordo com esta lista:

  • Gravidez
  • Parto Humanizado
  • Doulas
  • Infertilidade
  • Aborto espontâneo
  • Mães
  • Paternidade
  • Maternidade
  • Filhos
  • Vida do Casal
  • Diversos

Porto: Vacina de prevenção do cancro do colo do útero a preço de custo

«Farmácia portuense quer facilitar acesso à vacina. Novo tipo de vacina comercializada a partir desta segunda-feira.
A Farmácia de Santa Catarina, no Porto, está a comercializar uma vacina de prevenção do cancro do colo do útero disponível em Portugal a preço de custo.


Trata-se da primeira vacina e não da segunda, que entrou hoje, segunda-feira, no mercado português.
Esta medida possibilita o acesso mais fácil ao meio de prevenção de uma das doenças mais mortíferas do sexo feminino, por uma parte mais significativa da população.

Hoje começou a ser comercializada, em Portugal, uma outra vacina que combate o cancro do colo do útero. O preço do tratamento completo ronda os 433 euros. Este é dividido em três doses com o valor de 144,41 euros cada. Ao contrário da vacina anterior que combate quatro tipos de vírus (6, 11, 16, 18 do HPV), a nova protege apenas os tipos 16 e 18.

A Farmácia de Santa Catarina vai vendê-la não a preço de custo, mas a 130 euros cada dose. Fica assim ao mesmo preço que a vacina anterior.

Prevenção “não pode ser um privilégio”

Ao contrário do que já se verifica noutros países, como é o caso da Alemanha e dos EUA, em Portugal esta vacina não é comparticipada pelo Estado e não está incluída no Plano Nacional de Vacinação. No nosso país, o tratamento completo (três vacinas) representa um investimento de 480 euros, o que não está ao alcance de uma grande franja da nossa população. Isto para as famílias que têm apenas uma filha em idade de ser vacinada, caso contrário a situação agrava-se significativamente.

A direcção desta farmácia decidiu abdicar integralmente da margem de lucro do produto ao verificar que a maior parte dos utentes não adquiria a vacina por não ter possibilidades financeiras para tal. Em termos práticos trata-se de uma redução de 90 euros por tratamento, ou seja, o tratamento completo, se adquirido nesta farmácia, fica a 390 euros por doente. Para adquirir a vacina por este preço não é necessária nenhuma condição para além da apresentação da receita médica, no acto da compra.

O director técnico da farmácia, Carlos Almeida, admitiu ao JPN que, para além de constituir um serviço de utilidade pública, esta acção destina-se também a aumentar o número de clientes. Segundo o responsável, tem-se verificado um crescimento significativo do número de utentes nos últimos dias.

Créditos
A farmácia de Santa Catarina entendeu também que, mesmo a preço de custo (390€), o tratamento continua a ser inacessível para muitas famílias. Logo, adoptou uma outra medida: negociou com uma empresa de crédito ao consumo que possibilita a concessão de crédito a seis ou 12 meses a todos aqueles que necessitem ou pretendam para a aquisição do referido medicamento. As propostas de adesão são preenchidas na farmácia e a resposta da empresa é praticamente imediata, podendo o doente adquirir, nesse mesmo momento, as vacinas.

“A prevenção do cancro do colo do útero não pode ser um privilégio só ao alcance dos ricos”, diz o director técnico.»

Fonte:JPN

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Pílula anticoncepcional pode prevenir câncer ginecológico


«Quando surgiu, no final dos anos 50, a pílula anticoncepcional gerou uma verdadeira revolução de costumes na sociedade ocidental, basicamente por separar sexo de gravidez. A mulher pôde então decretar sua liberdade sexual e acabou ganhando um forte aliado rumo à conquista de mais espaço no mercado de trabalho e na igualdade de direitos com os homens. Muito tempo passou, novos conceitos surgiram, a tecnologia avançou e hoje existem mais de cem tipos de anticoncepcionais à base de hormônios disponíveis no mercado brasileiro, segundo dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A diversidade porém criou um grande número de dúvidas e informações desencontradas sobre o uso correto do medicamento e seus efeitos colaterais. Um dos maiores receios das mulheres no entanto é o risco de desenvolver câncer devido ao uso prolongado da pílula.

Mas eis que surge uma boa notícia. Especialistas da Universidade de Aberdeen, no Reino Unido, realizaram um dos estudos mais extensos já desenvolvidos sobre o assunto, e constataram que não há motivo para grandes preocupações. Os resultados da análise feita em 46 mil mulheres ao longo de 36 anos - metade delas usuárias da pílula - mostraram que o risco de desenvolver algum tipo de câncer ginecológico foi 29% menor entre as que tomavam o medicamento.

A pesquisa reforçou o que os médicos já sabiam: os anticon-cepcionais diminuem os riscos de tumores ginecológicos, no ovário e no endométrio (mucosa que envolve a parede uterina). Os especialistas comprovaram também que os efeitos benéficos da pílula são ainda mais fortes em mulheres entre 40 e 60 anos, prolongando-se por anos após o fim do uso.

As pílulas investigadas na pesquisa eram do tipo mais antigo, com altas doses de hormônio. Especialistas brasileiros já confirmam os benefícios das pílulas, inclusive as de baixas doses hormonais. “O anticoncepcional protege contra o câncer de ovário, pois o deixa em repouso. Quem toma a pílula está protegia por muitos anos e até mesmo depois que encerra o uso. Mas não deve-se to-mar apenas com o intuito de se proteger do câncer", endossa e a-lerta a ginecologista Lenaide Silva Rodrigues. “Anticoncepcional não é usado apenas para evitar gravidez, mas também para tratar ovário policístico e até mesmo contra a anemia, além de trazer benefícios também para o endométrio. Quem toma anticoncepcional está se protegendo."

A engenheira Carmem Rocha se considera benefiada pelos efeitos da pílula, apesar de algumas reações adversas. “Sentia muita dor de cabeça, mas era porque nunca tomei a pílula regularmente. Também ficava com os olhos ressecados. Usei porque tinha ovário polimicrocístico e a pílula resolveu meu problema", diz.

Pílula aumenta atividade cardiovascular

A ginecologista Lenaide Silva Rodrigues considera que o risco maior de quem toma anticoncepcionais são os distúrbios vasculares que podem ser causados por esses medicamentos. Por isso mesmo, ela não indica o uso entre as mulheres fumantes, principalmente as que estão acima dos 35 anos. O uso da pílula, segundo ela, também não é recomendado nos casos de flebite (inflamação nas veias).

Um dos sintomas também re-lacionados com o uso da pílula é o aparecimento ou aumento das varizes, justamente pela intensa atividade cardiovascular. "Mas isso não é motivo para deixar de tomar", comenta a ginecologista, que diz já ter atendido a um caso de paciente com derrame supostamente provocado pelo anticoncepcional.

"Algumas mulheres reclamam muito de ter dor de cabeça, de-pois que começam a tomar a pílula. Nesse caso, elas devem parar e investigar se o problema tem outras causas. Existe até mesmo o risco de um acidente vascular cerebral", comenta Lenaide.

Dosagens e tipos

Segundo Lenaide Rodrigues, as pílulas antigas tinham uma dosagem muito grande de hormônios, o que realmente causava alguns efeitos indesejáveis às mulheres. Mas hoje elas são produzidas com dosagens mínimas, de acordo com a médica, o que faz diminuir também as contra-indicações. Como algumas mulheres possuem certa intolerância aos hormônios estrogênio e progesterona, base de alguns comprimidos contraceptivos, foi criada a pílula mista, num combinado hormonal.

"As pílulas antigas davam restrição hídrica e isso fazia aumentar o peso nas mulheres. As mistas e as de baixas dosagens produzidas hoje não aumentam o peso. Mas depende do metabolismo da pessoa. Tem mulheres que perdem peso, outras que aumentam. Mas a maioria mantém o peso", explica a médica, ressaltando ainda que, na verdade, em muitos anos de consultório, nunca viu
nenhuma mulher perder peso, nem aumentar também.

Hoje existem no mercado, a-lém das pílulas convencionais, via oral, outras opções de anticoncepcionais, como os injetáveis, adesivos, implantes subdérmicos e ainda o dispositivo intra-uterino hormonal (DIU) e o anel vaginal. "Se puder escolher, prefiro que não seja via oral, pois é metabolizado pelo fígado. Os adesivos e os injetáveis vão logo para a circulação.

Hoje é grande a variedade de preços e produtos no mercado. "Tem pílula na farmácia que cus-ta cinco reais. Mas essas especiais, com dosagens diferenciadas, chegam até quarenta e cinco reais", informa a ginecologista. Segundo ela, nos postos de saúde municipais, são distribuídas apenas as pílulas do tipo mais comum, de baixa e média dosagens.

A ginecologista porém alerta que, antes de tomar qualquer modadalidade de anticoncepcional, deve-se procurar um médico, para que ele indique a melhor opção para o seu organismo.

Ação no corpo

A pílula age no organismo feminino inibindo a ovulação, que é a preparação do corpo para receber o espermatozóide e, daí, uma possível fecundação. "E quando a mulher é jovem ovula muito. Parece até uma chaleira em ebulição. Os ovários estão muito ativos; e a pílula faz com que eles descansem", explica Le-naide Silva Rodrigues. Segunda ela, outra ação positiva da pílula é o equilíbrio hormonal que ela proporciona, mantendo os níveis de estrogênio e progesterona.

Por ser um dos métodos mais simples e práticos, na avaliação da médica, a pílula é tomada por muitas mulheres, de várias idades, no Rio Grande do Norte. "Hoje, meninas de doze anos já estão tomando pílulas de baixa dosagem hormonal. Até mesmo mulheres na menopausa estão usando anticoncepcional por vários motivos. Antes o limite era os trinta, trinta e cinco anos."»

Fonte:Iparaiba
Link:http://www.iparaiba.com.br/plantao.php?noticia=103735&categoria=8

Meio milhão de mulheres morre por ano do parto e da gravidez


«Os indicadores de mortalidade materna nos países em desenvolvimento pouco mudaram ao longo dos últimos 15 anos, revela um estudo publicado hoje na revista científica britânica "Lancet". Mais de meio milhão de mulheres morrem anualmente no planeta em decorrência de complicações na gravidez e no parto, sendo que cerca de 99 por cento dos óbitos têm lugar em países em desenvolvimento.

"De todos os indicadores de saúde, a mortalidade materna é aquele que revela o maior fosso entre as mulheres pobres e ricas, seja a comparação feita entre ou dentro dos países", afirma Thoraya Ahmed Obaid, responsável do Fundo das Nações Unidas para as Populações. Na sua opinião, é urgente promover "a ideia de que nenhuma mulher deveria morrer por dar à luz".

De acordo com a "Lancet", foram registadas em todo mundo quase 536 mil mortes durante (ou logo após) a gravidez no ano de 2005. A actual taxa de mortalidade materna é de 402 óbitos para cada cem mil nascimentos, quando em 1990 o rácio era de 425. A maior parte dos óbitos está concentrada na África subsariana (270.500, ou seja, cerca de metade do número global de mortes) e na Ásia (240.600, valor que corresponde a 45 por cento).

O estudo coordenado por Ken Hill, docente da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, mostra que a mortalidade materna caiu num ritmo inferior a um por cento ao ano entre 1990 e 2005. É incrivelmente pouco, avaliam os especialistas, para um planeta que há sete anos fixou metas ambiciosas para os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio. Até 2025, pretendia-se reduzir em 75 por cento os indicadores de 1990.

Fosso entre Europa e África

Há muitas formas não geográficas de medir a distância entre Europa e África. Um exemplo: por cada cem mil nascimentos anuais, morrem 900 africanas e nove europeias por complicações da gestação ou do parto.

A situação em países de língua portuguesa, como Angola e Moçambique, "é dramática", admite Nuno Montenegro, professor da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e presidente da Comissão Nacional da Sub-especialidade de Medicina Materno-fetal. "Há relatos de mulheres a dar à luz numa maca, tendo outras mortas ao lado. Não há gente que chegue para acudi-las, existe uma enorme necessidade de quadros especializados e uma total falta de recursos", descreve Montenegro. O médico defende como aposta a qualificação de profissionais no terreno, evitando assim que os formados não regressem ao país de origem.

Os estudos publicados indicam caminhos de intervenção: nos locais onde há planeamento familiar, métodos contraceptivos e a realização de abortos nas circunstâncias clínicas adequadas, a mortalidade materna cai em média para um terço e a infantil reduz em 20 por cento.

A "Lancet" publica não só vários estudos sobre mortalidade materna, mas também um editorial sobre o tema. Vinte anos após o arranque do programa de cuidados materno-infantis da Organização Mundial de Saúde, a revista britânica sublinha que as mulheres não podem continuar a ser vistas "apenas como mães".»

Fonte:Público
Link:http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1307443&idCanal=10

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Vida moderna faz aumentar riscos de endometriose

«Crescimento da doença está ligado à vida estressante e ao número de menor de filhos por mulher.


Família e carreira. Trânsito, reuniões de negócio e visitas ao pediatra. O estilo de vida moderno impõe a todos, mas especialmente às mulheres, um ritmo de vida que muitas vezes termina nos consultórios médicos. Para as mulheres, a endometriose é uma das razões destas visitas. A doença está ligada ao estilo de vida moderno podendo causar cólica, sangramento intenso durante o período menstrual, dor durante a relação sexual, além de prejudicar a fertilidade feminina.

A endometriose é caracterizada pela presença de células do endométrio, mucosa que reveste o útero, fora do lugar. A incidência da doença está crescendo em São Paulo. Em 2000 o número de casos registrados foi de 1.205. Esse número saltou para 3.429 no último ano, representando um aumento de 64,8%.Os médicos ainda não podem apontar uma única razão para o crescimento do número de casos, porém a suspeita está voltada para o estilo de vida que a mulher está levando.

O aumento nos ciclos menstruais e a diminuição no número de filhos são causas apontadas como possíveis razões ligadas à incidência da doença entre as mulheres.“O Hospital Pérola Byington realiza, por mês, uma média de 150 exames de endoscopia ginecológica e o diagnósticos de endometriose está ligado a 40% deles”, confirma o médico Marco Antônio Pereira, diretor do setor de endoscopia do hospital. O tratamento para a doença é feito com a utilização de anticoncepcionais e de hormônios que revertam o “mau comportamento” do endométrio. Em casos mais graves pode ser necessária a retirada do útero da paciente.»

Fonte:Diário de Taubaté

Bactéria da clamídia gera infertilidade, revela pesquisa


«Madri, 11 out (EFE).- Uma equipe de pesquisadores espanhóis descobriu que a bactéria que causa a clamídia - a doença sexualmente transmissível que mais atinge pessoas no mundo - deixa 100% dos homens inférteis.

O catedrático de genética da Universidade Autônoma de Madri (UAM) Jaime Gosálvez, co-autor da pesquisa, desenvolveu, com outros dois pesquisadores do Hospital Juan Canalejo de La Coruña (noroeste), uma técnica "inovadora" que prova a correlação entre a clamídia e a infertilidade.

O estudo, que será publicado na revista "Fertility and Sterility", afirma que o sêmen dos homens afetados pela bactéria Chlamydia trachomatis apresenta graus de fragmentação de DNA de entre 35% e 45%, enquanto nas pessoas sem a doença esses níveis são de aproximadamente 15%.

Segundo Gosálvez, durante a pesquisa - realizada em conjunto com a Universidade Autônoma de Nuevo León (México) -, foi descoberto que a clamídia fragmenta o DNA.

No entanto, a infecção decorrente não provoca sintomas nem altera os parâmetros de concentração, morfologia e mobilidade do sêmen e dos espermatozóides.

Além disso, os pesquisadores, depois de aplicarem um tratamento com antibiótico de entre três e quatro meses nos homens infectados, descobriram que o dano no DNA pode ser parcialmente reparado e que há chances de a fertilidade ser recuperada.

Segundo o cientista, a descoberta é importante tanto por causa da quantidade de pessoas afetadas pela bactéria (dois terços das mulheres e metade dos homens do mundo) como pela dificuldade em sua detecção. EFE mjm rg/sc »

Fonte:Ultimo Segundo
Link:http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2007/10/11/bacteria_da_clamidia_gera_infertilidade_revela_pesquisa_1041352.html