sábado, 30 de agosto de 2008

Passatempo de Setembro

Caros Leitores,

antes de mais gostaria de dizer que os vencedores do mês de Agosto brevemente terão os resultados, devido a uma excepcional aderência ao passatempo ainda não consegui ler todas as respostas ao passatempo. Obrigado a todos.


Aqui vai mais um passatempo, o passatempo do mês de Setembro
Com o assunto: (nome do passatempo) /Mês (ex: Setembro).

Este passatempo consiste no envio de uma frase com a razão pela qual deviam receber o presente livro, respostas aceites: as enviadas até dia 25 de Setembro.

A Editora Presença, oferece 1 exemplar da obra "A criança e o Choro" ás 5 "melhores justificações.

Regras

1 – Enviar um mail para passatempo.gravidez@gmail.com:

Com o assunto: (nome do passatempo) /Mês (ex: Agosto)

- Colocar dados pessoais: (nome e localidade)

- Resposta ao passatempo

2 – Após o apuramento dos vencedores, os mesmos serão publicados no novo espaço, e será colocado um post com a informação de que foram apurados os vencedores no "Planeamento de uma Gravidez"

3 - Após a publicação dos resultados, os vencedores terão uma semana para enviar um mail (passatempo.gravidez@gmail.com) com o seu endereço completo - para o envio do livro - reclamando o prémio. Após a semana, os prémios que não forem reclamados serão novamente distribuídos numa segunda lista de vencedores do passatempo.

4 - Depois será enviado o livro pela Editora Presença aos vencedores.
Paulo Pires

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Grávidas de Vila Franca de Xira aumentam confusão na Alfredo da Costa


«As grávidas do concelho de Vila Franca de Xira que são encaminhadas para a maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, estão a sobrelotar o hospital da capital.

O aviso é do director clínico da Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa. Se as urgências daquela unidade de saúde continuarem sobrecarregadas com pacientes de outros hospitais, o serviço vai colapsar e os médicos não poderão garantir a segurança das mulheres que ali se dirigirem.

Os números, diz o médico Abílio Lacerda, não podem ser mais claros. Às urgências da maternidade acorrem 33.000 mulheres por ano. Para que todas estas pacientes fossem atendidas nas melhores condições seria necessária a presença permanente de uma equipa de oito médicos. Mas, na Alfredo da Costa, “as urgências são asseguradas por sete ou mesmo seis profissionais”.

A situação já era “grave” quando, a 14 de Julho, encerrou a urgência de obstetrícia do Hospital Reynaldo dos Santos, em Vila Franca de Xira. A Alfredo da Costa passou a juntar à sua média de 16 partos diários mais dois ou três de mulheres oriundas daquela unidade, que apenas reabrirá, por motivo de obras, a 14 de Setembro. O encerramento inesperado da urgência de obstetrícia do São Francisco Xavier por alguns dias agravou a situação.

E há soluções para harmonizar a proporção médicos/pacientes? “Já fizemos tudo o que era possível”, explica aquele responsável. A maternidade contratou médicos externos, apelou à “boa-vontade” dos profissionais que, por força da idade, já não são obrigados a fazer urgências e ainda aos que estavam de férias. Todos acorreram, mas não basta. “Estamos completamente no limite. As empresas exteriores de prestação de serviços já não têm mais médicos para nós. Das sete pessoas escaladas para a urgência, uma ou duas são de fora. E os dois anestesistas de serviço, esses são geralmente do exterior”, conta.

O espaço de internamento afecto ao serviço de Obstetrícia/Ginecologia do Hospital de Reynaldo dos Santos, em Vila Franca de Xira, encerrou em Julho por motivos de obras. A administração da unidade hospitalar justificou a decisão com “o risco de desmoronamento da cobertura do edifício do Hospital e o perigo eminente para a segurança dos utentes e profissionais”. Durante o período estimado para a realização da obra mantém-se toda a actividade de ambulatório programado (consultas, exames e técnicas).»

Fonte:Mirante on-line
Link:http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=354&id=46450&idSeccao=5214&Action=noticia

Filho sorrindo = prazer para mãe


«É muito bom ver o seu bebê sorrindo, certo? A sensação é de uma felicidade e um bem-estar indescritível. Isto todas as mães sabem! Agora não é apenas uma sensação, é científico. Segundo a matéria publicada no site Crescer, pesquisadores do Texas Children´s Hospital, nos Estados Unidos, descobriram que o sorriso do bebê provoca alterações no cérebro das mães associadas à recompensa e ao prazer. Não precisava de uma pesquisa para a gente saber disso, mas os resultados foram bem legais.

Para estudar essa relação, foram analisadas 28 mulheres americanas que eram mães pela primeira vez, com filhos entre 5 e 10 meses. Elas se submeteram a exames de ressonância magnética, para medir o fluxo sanguíneo no cérebro, enquanto viam fotos de seus filhos e de outras crianças.

O resultado mostrou que, quando as mães observaram o rosto de seu filho sorrindo, áreas do cérebro ligadas à recompensa ficavam acesas durante o exame, aumentando a produção da dopamina (neurotransmissor que estimula o sistema nervoso central, produzindo a adrenalina). Quando as mães viam imagens de seus filhos chorando ou de crianças desconhecidas, a reação do cérebro era menos significativa.

O objetivo do recente estudo, publicado no jornal Pediatrics, é explicar o forte vínculo da mãe com o bebê, a forma única como ela reage ao ver seu filho e o quanto a interação nos primeiros meses de vida é fundamental para o desenvolvimento da criança.

No Youtube foram postados vários vídeos de bebês sorrindo e dando gargalhadas. Vocês já assistiram? Mesmo não conhecendo os pequenos, dá uma sensação ótima na gente, de bem-estar, tranqüilidade e felicidade. Imagina quando são com os nossos?»

Fonte:ClickRBS
Link:http://www.clicrbs.com.br/blog/jsp/default.jsp?source=DYNAMIC,blog.BlogDataServer,getBlog&uf=1&local=1&template=3948.dwt§ion=Blogs&post=97107&blog=117&coldir=1&topo=3994.dwt

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Mulheres grávidas precisam fazer atividades físicas, dizem especialistas


«Durante a gestação a mulher precisa de cuidados especiais como, alimentação que também são aplicados às atividades físicas. Ainda existe muita desinformação nesta área. Especialistas afirmam que para ter disposição tanto durante a gestação quanto na hora do parto é necessária uma boa alimentação e praticar exercícios físicos.

Para a pediatra Socorro Balby, a falta de orientação é um dos fatores que impedem as futuras mamães de praticar exercícios. “Muitas das minhas pacientes têm poucas informações sobre gravidez, parto, cuidados com o bebê. Então, sempre que posso as oriento”, disse a médica.

A empresária Helicejanny Rodrigues sabe da importância de uma boa alimentação aliada aos exercícios físicos, e conta a diferença dos resultados entre duas gestações. “Durante minha primeira gravidez fiz hidroginástica e caminhadas em dias alternados com muita moderação, além da alimentação balanceada. Quando fiquei grávida pela segunda vez, tive que ficar em repouso absoluto porque a gestação era de risco. A diferença foi que na primeira não tive inchaços nas pernas, minha respiração era ótima; enquanto que na segunda ficava cansada muito rápido, além de ter engordado”, relatou.

Muitas são as incertezas neste período tão ímpar na vida de toda uma família que espera alguém tão especial. Com uma equipe de pediatra, nutricionista, ginecologista, obstetra, fisioterapeuta, psicólogo e profissional de educação de física, a Academia Viva Água promove o curso “Bebê a Bá” para esclarecer estes e outros questionamentos.

No curso estão sendo abordados temas como: cuidados durante a gravidez, benefícios das atividades físicas para bebês e gestantes, psicologia, nutrição, desenvolvimento do bebê.

As palestras acontecem todos os sábados de agosto no auditório da academia, das 9h às 11h30, no Renascença.»

Fonte:Jornal Pequeno
Link:http://www.jornalpequeno.com.br/2008/8/28/Pagina85897.htm

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Lisboa: Reorganização das unidades de saúde da capital Maternidade fecha


«Lisboa: Reorganização das unidades de saúde da capital
Maternidade fecha
É o fim da maior maternidade do País. A Alfredo da Costa, unidade-berço da maioria dos lisboetas, vai deixar de existir, transformando-se apenas num serviço de obstetrícia do futuro Hospital de Todos-os-Santos. 2012 é o ano previsto para a mudança, com a entrada em funcionamento do novo hospital em Chelas.

O futuro do edifício da Maternidade Alfredo da Costa (MAC) é ainda incerto, mas o presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, António Branco, adianta que pode vir a albergar o Ministério da Saúde e os vários serviços tutelados espalhados pela cidade. Por enquanto, é apenas uma hipótese a trabalhar já que, ao contrário dos outros hospitais que vão ser absorvidos por Todos-os-Santos, as suas instalações no centro da cidade ainda não foram avaliadas.

Segundo os planos traçados pela tutela, em 2012, uma grávida de Lisboa terá três locais possíveis para ter filhos: Santa Maria, S. Francisco Xavier ou Todos-os-Santos (onde se vai situar a Estefânia e a MAC). "A MAC vai desaparecer por causa do planeamento dos serviços de saúde na cidade", explica António Branco.

O serviço de obstetrícia do gigante que nascerá em Chelas vai receber os casos mais complicados, que são agora atendidos na MAC, funcionando como unidade de segunda linha. E ainda as grávidas da área de residência daquela parte de Lisboa. As outras vão para os novos hospitais de Loures, Cascais e Vila Franca, que "vão absorver grande parte da clientela actual da maternidade", refere.

Mas, apesar de não estar nos planos de reorganização, a falta de médicos especialistas poderá obrigar as autoridades a encontrar entretanto uma solução de recurso. Nos próximos tempos os partos podem ter que ser concentrados em apenas duas maternidades: a MAC e Santa Maria. "A única hipótese é concentrar. O Ministério da Saúde não pode ter a funcionar serviços que são um risco para a grávida", diz António Branco.

OS NÚMEROS

PARTOS

A Maternidade Alfredo da Costa realiza, por ano, seis mil partos. É a maior do País em número de utentes. O serviço que está pensado para o Hospital de Todos-os-Santos terá um número um pouco inferior a este.

URGÊNCIAS

Em média, quase 33 mil mulheres recorrem por ano às Urgências de Obstetrícia/Ginecologia da Maternidade.

CAMAS

A lotação da MAC é de 150 camas para internamento das doentes.

RECURSOS

Em 2006, a unidade tinha 149 médicos e 255 enfermeiros nos quadros.

CONSULTAS

Por ano, a Maternidade Alfredo da Costa realiza mais de 60 mil consultas externas.

Rute Araújo»
Fonte: Correio da Manha
Link:http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=85D45B5C-6EE7-41CC-8A4E-0114832C0B3F&channelid=F48BA50A-0ED3-4315-AEFA-86EE9B1BEDFF

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Álcool em excesso entre as mulheres afeta fertilidade


«O aumento do consumo álcool entre as mulheres poderá ter efeitos nefastos nos níveis de fertilidade, segundo um estudo norte-americano que analisou grupos de gêmeos australianos. Quando são jovens, pode favorecer condutas sexuais de risco e gravidezes indesejadas. Mas a partir dos 24 anos a dependência dificulta a possibilidade de ter o primeiro filho.
"À medida que aumenta a idade o efeito fica mais marcado.

A partir dos 24 anos, a possibilidade de ter um primeiro filho cai 40% nas mulheres que bebem de forma exagerada, enquanto que a partir dos 30 essa possibilidade cai 73%", disse ao jornal chileno La Tercera a professora de Psiquiatria da Universidade de Washington, Mary Waldron, uma das autoras do estudo que sairá na edição de Novembro do revista Alcoholism: Clinical Experimental Research.

No estudo foram analisados dois grupos de gêmeos australianos nascidos entre 1893-1964 (3634 mulheres e 1880 homens) e 1964-1971 (3381 mulheres e 2748 homens). Os resultados revelaram problemas reprodutivos nas mulheres alcoólicas de ambos os grupos, tendo o efeito nos homens sido quase nulo. Talvez porque as mulheres atingem concentrações de álcool no sangue maiores que os homens, apesar de consumirem o mesmo.

Segundo a professora norte-americana, o álcool pode causar problemas reprodutivos como desordens menstruais, disfunção sexual e complicações na gravidez que resultam em abortos espontâneos.

"As jovens que bebem álcool têm que pensar nas conseqüências a longo prazo em termos de maternidade tardia", alertou Waldron. "As mulheres que já têm problemas de fertilidade não devem usar o álcool para lidar com o stress causado pelos problemas de reprodução, porque o álcool iria piorar a situação além de poder criar dependência", concluiu.



Autor: Seção Ciência
Fonte: Diário de Notícias»

Fonte:Maracaju News
Link:http://www.maracaju.news.com.br/geral/view.htm?id=106711&ca_id=15

Alimentação: Metade das mães usou alimentos biológicos na alimentação dos filhos - estudo


«23 de Agosto de 2008, 07:30

Lisboa, 23 Ago (Lusa) - Cerca de metade das mães de crianças até aos cinco anos já utilizou produtos biológicos na alimentação dos filhos, revela um estudo realizado em Lisboa, no qual é salientando que estes alimentos são demasiado caros.

Segundo o estudo "Slow Food: terá um lugar ao Sol?", realizado no distrito de Lisboa por finalistas de Medicina da Universidade Nova, a utilização dos produtos biológicos "encontra-se já relativamente difundida", com 49,9 por cento das mães de crianças com idades entre um e cinco anos a afirmarem terem já utilizado produtos biológicos na alimentação dos filhos.

"No entanto, a utilização destes alimentos ainda não faz parte do quotidiano das mães, com cerca de um terço (36,5 por cento) a utilizar apenas muito de vez em quando" e apenas dez por cento a utilizarem todos os dias, salientam os autores.

Os alimentos biológicos mais consumidos são a fruta, cenoura, tomate, batata e ovos.

O estudo realça ainda que 55,7 por cento das inquiridas "tinham um nível elevado de conhecimento sobre alimentação biológica" e que 77,8 por cento das que não usavam actualmente este tipo de alimentos tinham a intenção de os usar no futuro.

Segundo este trabalho, 90 por cento das mães que já usaram alimentos biológicos fizeram-no devido aos "benefícios para a saúde" e 62,3 por cento consideram-nos mais saborosos.

As principais razões apontadas para a sua não utilização foram o preço elevado (64 por cento) e a difícil acessibilidade (37,5 por cento).

A agricultura biológica não usa pesticidas ou fertilizantes artificiais, antibióticos, hormonas de crescimento ou aditivos alimentares.

O estudo realça que apesar da existência de alguma controvérsia científica acerca dos benefícios da alimentação biológica, é consensual que "a procura do alimento biológico tem aumentado, apesar do seu preço elevado, considerando-se uma alimentação mais saudável, dados os efeitos adversos dos pesticidas dos alimentos convencionais, especialmente nas crianças".

Entre outras sugestões, os autores apresentam a necessidade de realização de mais estudos sobre as vantagens nutricionais deste tipo de alimentação, a avaliação das opiniões de profissionais de saúde sobre esta matéria e a "redução do IVA e subsídio da agricultura biológica, de forma a reduzir os preços".

A nutricionista pediátrica Diana Silva, da Sociedade Portuguesa de Ciências da Nutrição e Alimentação, disse à Agência Lusa que, mais do que o uso de produtos biológicos, é preciso uma boa diversificação alimentar no primeiro ano de vida e formar os pais em termos de educação alimentar, para que possam transmitir boas práticas às crianças.

"Se as pessoas tiverem dinheiro para comprar alimentos biológicos, não temos nada contra, porque de facto o valor nutricional e o sabor da comida será melhor, mas neste momento o que é mais importante para nós é ensinar as populações, principalmente a pediátrica, a fazer boas escolhas alimentares", disse, salientando verificar diariamente um deficiente consumo de fruta, sopas e legumes pelas crianças, assim como um elevado consumo de refrigerantes, doces, proteínas animais e, sobretudo, de alimentos pré-confeccionados, devido à falta de tempo das famílias.

A nutricionista salienta ainda que o facto de a alimentação de boa qualidade ser cara é um dos problemas apontados pelas famílias que atende nas consultas como um obstáculo a uma alimentação melhor.

O estudo "Slow Food: terá um lugar ao Sol?" baseou-se na análise das respostas de 521 mães a um questionário realizado em Maio último junto de centros de saúde, hospitais, escolas/creches, parques infantis e centros comerciais do distrito de Lisboa.

Foi realizado por A.M. Nogueira, A.M. Palha, C. Carvalho, F. Serra, M.I. Salva, P. Benzinho, alunos do 6º ano da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, tendo por regente Jorge Torgal, por coordenador José Luís Castanheira e por orientador o pediatra Mário Cordeiro.

RCS.

Lusa/Fim»

Fonte:Noticias Sapo
Link:http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/dfee80392b610f20d1f1fd.html

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Como lidar com a alergia ao leite


«Cecilia Minner*, Jornal do Brasil

FOZ DO IGUAÇU - A interrupção precoce do aleitamento materno ou o uso de fórmulas à base de leite como complemento da amamentação pode desencadear no bebê uma alergia à proteína do leite de vaca (APLV). Vômitos, cólicas e diarréia são sintomas da doença de difícil diagnóstico – não há exames específicos para detectá-la. O mal afeta 5% das crianças brasileiras, principalmente nos primeiros dois anos de vida. No entanto, as eficazes fórmulas especiais de leite são caras e inacessíveis por grande parte da população.

– Assim que meu filho nasceu, os médicos deram para ele o que chamo de “mamadeira assassina”, o leite de vaca, e isso desencadeou uma alergia alimentar terrível. Na primeira semana, ele teve até crise de asma. E só depois de quatro anos descobriram que era uma alergia. Até agora, aos 14 anos de idade, ele não pode ingerir nenhum derivado de leite de vaca – relata Teresa Elisabete Pavan, que decidiu estudar nutrição para entender a patologia do filho.

A APLV é responsável por 90% dos casos de alergia alimentar. Como o intestino e o sistema imunológico do bebê ainda são imaturos, o organismo reconhece a proteína do leite de vaca como um corpo estranho e produz anticorpos.

– A predisposição genética também é um fator dessa alergia – afirma Christophe Dupont, professor de pediatria da Universidade René Descartes Paris V. – Quando os pais são alérgicos o risco de desenvolver a APLV chega a 80%.

A reação alérgica provoca problemas gastrintestinais (diarréia, prisão de ventre, náuseas e vômitos), respiratórios (asma e rinite) e dermatológico (manchas vermelhas na pele, lesões nas dobras e coceiras).

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatra e a Organização Mundial de Saúde, o aleitamento materno deve ser exclusivo até os seis meses de idade, pois ajuda também a prevenir contra reações imunológicas. No entanto, há crianças que apresentam sintomas da alergia quando a mãe ingere leite de vaca ou seus derivados. A APLV pode manifestar-se imediatamente ou dias após a ingestão da substância.

– A mãe deve continuar a amamentar e fazer uma dieta de exclusão do leite de vaca e laticínios, assim como a criança – explica José Vicente Spolidoro, gastroenterologista e nutrólogo, durante o Congresso Mundial de Gastroenterologia, Hepatologia e Nutrição Pediatria, em Foz do Iguaçu.

Com a remissão dos sintomas, a partir do teste de exclusão – forma mais eficaz de diagnóstico – a APLV é confirmada. Caso contrário, a complicação é outra e deve-se tomar novas providências. A alergia pode ser descoberta também com exames de sangue e testes subcutâneos.

No entanto, é preciso estar atento e não confundir alergia ao leite de vaca com intolerância à lactose. Esta última é causada pela falta de enzima no intestino que digere o açúcar do leite, a lactose.

A tardia detecção da doença, muitas vezes confundida com outros problemas, pode levar o bebê à desnutrição, anemia (quando ocorre sangramento intestinal), além do risco de reação anafilática.

– A maior preocupação do médico deve ser com a questão nutricional, evitando que as perdas continuem pela inflamação intestinal. Quando diagnosticada a alergia, deve-se substituir o leite de vaca por uma fórmula alimentar infantil – complementa Spolidoro.

As chamadas fórmulas extensamente hidrolisadas são alimentos hipoalergênicos (baixa probabilidade provocar alergia) à base de proteínas quebradas em pequenas partículas. As fórmulas de aminoácidos livres também são bem indicadas.

No entanto, esses produtos são produzidas no exterior e chegam ao Brasil com um preço alto. A lata de 400 g de aminoácidos custa em torno de R$ 400. Uma criança necessita, em média, de 20 latas por mês.

– Um menino de quatro anos faleceu há pouco tempo por falta do alimento. É preciso que as empresas brasileiras façam pesquisas e produzam esses leites especiais – declara Teresa, que recebe a fórmula Neocape do município e atende gratuitamente casos de alergia alimentar na Santa Casa de Misericórdia.»

Fonte:JB on line
Link:http://jbonline.terra.com.br/extra/2008/08/24/e240832007.html

Bebês surdos devem aprender língua dos sinais nos primeiros meses de vida


«Pais têm de interagir com brincadeiras e usar linguagem para socialização.
Atividades buscam desenvolver habilidades visuais da criança.

O maior desafio para quem trabalha com crianças surdas é acreditar nos bebês como diferentes e não como deficientes. É assim que pensa a fonoaudióloga escolar Sandra Refina Leite, que trabalha na Escola para Crianças Surdas (ECS) Rio Branco, em São Paulo. Para Sandra, a melhor maneira de potencializar a produtividade e o desenvolvimento dos bebês é ensinar a Língua Brasileira de Sinais (Libras) desde os primeiros dias de vida. A fonoaudióloga participa nesta sexta-feira (22), em São Paulo, de um encontro que vai discutir a educação para surdos.

“Desde o momento em que os pais descobrem a surdez do bebê é importante procurar um especialista para que, além da própria criança poder aprender a língua dos sinais, eles também possam aprendê-la. É fundamental que a criança desenvolva habilidades visuais para se sentir incluída socialmente e quanto mais cedo ela iniciar o processo de educação, melhor”, diz. “Todos os nossos esforços são para que a criança aprenda da maneira mais natural possível”.

A especialista afirma que os pais não costumam aceitar a surdez do bebê em um primeiro momento. “Nossa sociedade não está preparada para a diferença, e isso se reflete também no comportamento dos pais dos bebês, que demoram um pouco a se acostumar. Ainda assim, o resultado vale muito a pena”, afirma Sandra. A fonoaudióloga diz que em seis meses de atividades o bebê já começa a reconhecer os sinais, mesmo que de maneira ainda não estruturada.

Em casa, é fundamental que os pais se comuniquem com o bebê por meio da linguagem de sinais. Sandra reafirma ainda a importância de brincar com a criança e contar histórias. “Aos pais cabe a tarefa de apresentar o mundo à criança, nomear pessoas e coisas, para que ela entenda a complexidade do mundo, e interagir sempre”, diz.


Surdez

O teste que identifica a surdez do bebê pode ser feito ainda na maternidade. As causas da deficiência podem ser muitas, mas as mais evidentes, segundo Sandra, são casos de meningite, rubéola e toxoplasmose da mãe durante a gravidez.

No processo educacional proposto pela ECS, o bebê participa de atividades educacionais até os 3 anos, para se familiarizar com a linguagem de sinais. A partir dos 3 anos, a criança é encaminhada para o ensino formal em uma turma formada apenas por surdos. Depois do quinto ano do ensino fundamental, a orientação é que o aluno seja encaminhado a uma escola tradicional, acompanhado de um intérprete.

“Propomos que o aluno fique em uma escola especial porque em todos os outros momentos do dia ele conviverá com pessoas ouvintes, dentro da própria família. A idéia não é isolar o aluno, mas ensiná-lo a agir como uma pessoa diferente, mas participante quando for exposto a qualquer situação com ouvintes”, afirma.

No próximo sábado (23) acontece, em São Paulo, o Congresso Internacional “Bilingüismo - Educação para Surdos: Práticas e Perspectivas”. O objetivo do encontro, que reúne profissionais de vários países, é propor e discutir temas relacionados à educação de surdos.»

Fonte: G1
Link:http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL732407-5598,00-BEBES+SURDOS+DEVEM+APRENDER+LINGUA+DOS+SINAIS+NOS+PRIMEIROS+MESES+DE+VIDA.html

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Consumo de mel pode fazer mal a bebês, afirma Anvisa


«ANGELA PINHO
da Folha de S.Paulo, em Brasília

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou recomendação para que adultos não dêem mel a crianças com menos de um ano. Ela se baseou em estudos que mostraram a presença da bactéria Clostridium botulinium, causadora do botulismo intestinal, em exemplares do produto.

Um dos trabalhos, realizado por pesquisadores da Unesp e publicado neste ano, analisou cem amostras de mel colhidas em 2002 e 2003 em mercados, feiras livres e camelôs de seis Estados --Ceará, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo. A bactéria foi encontrada em 7% delas.

A pesquisa examinou apenas o mel artesanal, mas, segundo Adriana Valim Ferreira Ragazani, uma das autoras, análises preliminares mostraram que o produto industrializado também tem o mesmo risco.

A pesquisadora afirma que o ideal é que crianças só comam mel a partir dos dois anos. Até essa idade, afirma, sua flora intestinal não está totalmente formada. Isso permite o alojamento da bactéria no seu sistema digestivo, o que pode causar a doença. Adultos tendem a eliminar a Clostridium botulinium transmitida pelo mel.

Em 2006, foram registrados cinco casos de botulismo. O Ministério da Saúde informou que ontem não teria tempo hábil para apurar se ocorreram em bebês e se a bactéria foi transmitida por mel.

Maria Cecília Martins Brito, da diretoria colegiada da Anvisa, diz que a agência não tem registros com essas características. Ela acredita, porém, que pode haver casos não diagnosticados ou em que o médico não faz elo entre a doença e o consumo do produto.

Brito ressalta que as evidências não são motivo para pânico. "É motivo para cuidado. Não precisamos ser submetidos a esse perigo." A recomendação tem caráter preventivo.

A autora do estudo da Unesp afirma que não é possível determinar com precisão a presença da bactéria no mel, mas duas hipóteses são: problemas na manipulação do produto ou na esterilização da embalagem.

A inspeção da qualidade do alimento é feita pelo Ministério da Agricultura. Questionada via assessoria de imprensa, a pasta, porém, diz que não analisa a presença da bactéria, pois não há regulamentação.

Ressaltando que não há razão para alarme, a diretora da Anvisa recomendou a mães de bebês que ingeriram mel que, por precaução, fiquem atentas a sintomas como prisão de ventre e dificuldade de sucção. O botulismo pode levar à morte, mas tem tratamento se diagnosticado a tempo. »

Fonte:Folha on line
Link:http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u435194.shtml

Pré-eclampsia é alto risco para as mães e os bebês


«A pré-eclampsia é uma doença que se caracteriza pelo aumento da pressão arterial nos últimos três meses da gestação, com perda de proteínas através da urina. O problema pode se tornar ainda mais grave quando não tratado adequadamente, evoluindo para a eclampsia e até mesmo levar a morte da mãe. Para falar sobre este mal que tanto assusta as mulheres, o médico João Valadares irá ministrar uma palestra na XVI Jornada Piauiense de Ginecologia e Obstetrícia, que acontece entre os dias 20 e 23 de agosto.

De acordo com Valadares, os fatores de risco mais importantes são hipertensão prévia, diabetes, ganho de peso elevado na gravidez, história familiar de pré-eclampsia e primeira gravidez. O médico ressalta que as mães com idade avançada, bem como as adolescentes, devem ficar atentas a qualquer indício da doença.
"A pré-eclampsia pode severamente restringir a circulação sanguínea para a placenta e o be-bê pode ser afetado. Várias medidas foram testadas para prevenir o aparecimento da pré-eclampsia, mas nenhum resultado foi considerado convincente. Para prevenir a doença é fundamental o início precoce do pré-natal e um acompanhamento adequado da gestação", explica o médico.

Segundo Valadares, o sulfato de magnésio, quando indicado, deve ser utilizado antes do parto e seu uso não traz efeitos deletérios para o bebê. O uso pode provocar ondas de calor no corpo da gestante no início de sua aplicação, mas este efeito desaparece em pouco tempo. Quando usado em dose muito alta, acima da recomendada para tratamento, pode provocar parada respiratória
Em sua palestra, o médico vai abordar o uso de sulfato de mag-nésio, que representa a medicação para a prevenção e tratamento de convulsões que ocorrem em pacientes com pré-eclampsia. "É uma droga bastante segura quando usada na gravidez. No entanto, sua utilização deve ser realizada em ambiente hospitalar por equipe médica e de enfermagem treinadas, e em local que possibilite uma vigilância contínua do bem estar materno.

Toda gestante que apresente elevação da pressão arterial deve procurar imediatamente um serviço de saúde para receber o tratamento e orientação adequados para seu caso", orienta.
Toda gravidez que aparece pré-eclampsia deve ser considerada como de alto risco. Nestas circunstâncias aumentam as chances de ocorrência de complicações como deslocamento prematuro da placenta, insuficiência cardíaca, edema agudo de pulmão e distúrbios de coagulação que aumentam em muito o risco de morte para a mãe e para o filho. "Por esta razão recomenda-se que toda gestante, principalmente aquelas com fatores de risco para pré-eclampsia, deve iniciar o pré-natal o mais precocemente possível e siga, rigorosamente, as recomendações de seu médico. Assim, é possível reduzir os riscos da doença e, conseqüentemente, os altos índices de mortalidade materna e perinatal a ela associados", afirmou Valadares.
Para o tratamento, é necessário repouso e observação constante do caso, nos casos leves podem ser acompanhados em regime de atendimento ambulatorial. Os casos graves devem ser internados. A interrupção da gravidez vai depender do bem estar da mãe e do filho.

Já no caso da eclampsia, a internação também é obrigatória, por que pode ocasionar convulsões. "A gestante deve ser tratada com sulfato de magnésio, ter sua pressão arterial controlada e a gravidez deve ser interrompida se as condições clínicas da mãe não estiverem estabilizadas. Este tratamento deve ser acompanhado por obstetra experiente e com serviços especializados em gestação de alto-risco" finalizou o médico.
Fonte: Com informações Diário do Povo Edição: Fábio Carvalho»

Fonte:180 Graus
Link:http://180graus.brasilportais.com.br/geral/pre-eclampsia-e-alto-risco-para-as-maes-e-os-bebes-37774.html

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

SAIBA COMO EVITAR A ALERGIA NA PELE DO RECÉM-NASCIDO

Segs.com.br - Fonte ou Autoria é : Maria Claudia Amoroso Nunes
Até o terceiro ano de vida, o bebê não tem autodefesa suficiente para evitar alergias que podem ser causadas por alimentação, insetos ou serem de ordem genética. Em todos os casos, há necessidade de cuidados especiais. Muitos casais cuidam intensamente dos bebês, mas, às vezes, nem sabem dos riscos das alergias, principalmente da pele, que é mais delicada e sensível nesta fase da vida. Só a partir do terceiro ano de idade é que a pele da criança amadurece completamente, com o desenvolvimento das glândulas sudoríparas e da imunidade do organismo. No entanto, até atingir este momento de autodefesa, o bebê precisa de muitos cuidados, pois é grande a probabilidade de adquirir alergias.

Segundo a dermatologista formada pela UNIFESP, Mônica Carvalho, e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica, além da predisposição genética, que é um fator relevante no mecanismo do desenvolvimento da alergia, há outras situações do dia-a-dia que podem desencadear o problema, como a poeira, pelos de animais, clima seco, poluição, entre outros. "No recém-nascido, é muito comum um tipo de lesão chamada dermatite seborréica, que vai desaparecendo com o tempo (são aquelas crostas geralmente no couro cabeludo). Já as dermatites atópicas (geralmente em áreas de dobras) podem aparecer nos primeiros meses de vida e ficar por anos", explica a dermatologista.

A Dra. Mônica afirma que muitas das alergias podem ser evitadas. Nos casos de dermatite atópica, que tem a genética como principal responsável, é importante que o bebê tome banhos mornos, rápidos e se evite sabonete, que retira a camada de gordura protetora da pele, e perfumes em excesso. Além destes cuidados, é essencial que o bebê tenha sempre a pele hidratada. Mesmo assim, há casos em que as lesões da dermatite persistem, o que significa a necessidade de cuidados médicos. "Os tratamentos mais comuns são à base de corticóides e uma nova medicação chamada de imunomodulador. Nos casos de picadas de insetos, o melhor remédio é a prevenção, ou seja, evitar a exposição do recém-nascido a lugares com muitos insetos, como fazendas e sítios, além do uso de repelentes e antialérgicos", diz a médica.

Há, no entanto, alergias que são consideradas graves, que podem continuar por muito tempo e, às vezes, evoluem cronicamente, isto é, apresentam crises de piora e melhora. Existem também, as alergias causadas por alimentos, tendo o leite de vaca como um dos principais vilões. "Seja qual for o motivo da alergia do seu filho, não dê corticóides via oral para eles sem ordem médica. De fato melhora a alergia, mas pode trazer efeitos colaterais, como atraso no processo de crescimento e muitos outros problemas", completa a Dra. Mônica.

Dicas da Dra. Mônica:
Evite passar qualquer tipo de produto em excesso no seu filho, até mesmo o sabonete.
Leia sempre as recomendações do fabricante antes de passar pomadas, talcos, xampus, entre outros. Estes produtos podem causar algum tipo de alergia se não forem indicados para a idade do seu bebê.
Roupinhas sempre limpinhas, mas cuidado para não lavá-las com amaciante e sabão muito fortes, pois podem irritar a pele.[14]

Dra. Mônica F. Carvalho-Nakatsubo
Médica formada pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP
Especialização em dermatologia pela UNIFESP
Especialização em dermatologia infantil e Dermatoscopia (estudo detalhado das "pintas" (nevos) do corpo pela UNIFESP Inúmeros cursos na área de dermatologia cosmética. Especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia
Membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.
www.clinicamonicacarvalho.com.br»

Fonte:Segs
Link:http://www.segs.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=11186&Itemid=1

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

De férias ... (merecidas), mas não ausente (completamente)


Olá a todos ... estou de férias ... Mas sempre que puder dar aqui um pulo eu dou e coloco mais um post ... Já "encomendei" Internet para colocar no portátil ...

As minhas férias serão um pouco diferentes das convencionais (praia ou piscina), serão mais de volta de fraldas e demais acessórios infantis próprios desta fase, neste momento ando a frequentar um curso de massagem infantil oferecido ao meu filho através do blog, estamos a adorar.

A todos os que estão de férias, continuação.

Mães pós-40 aumentam 50% numa década


«Maternidade. A gravidez tardia é um fenómeno que não pára de aumentar em Portugal. Mas mesmo com os avanços da medicina, esta é uma opção de grande risco para muitas mulheres

Quando tinha 15 anos, o sonho de Leonor Norton Brandão era casar aos 20 com o príncipe encantado e começar uma grande família. Mas muitos dos planos da adolescência não duram para sempre e, a dada altura, Leonor optou por viajar e por seguir a carreira que a apaixonava. A maternidade ficou adiada até ter 39 anos, altura em que começou a epopeia de trazer ao mundo os três rapazes de quem tem "o privilégio de ser mãe".

Os dados confirmam a tendência: hoje em dia são cada vez mais as mulheres escolhem ser mães depois dos 40. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), em apenas uma década, o número de crianças que nasceram de uma mãe com mais de 40 anos aumentou 50,7%: em 1997 nasceram 2046 bebés e em 2007 esse número cresceu para 3083. Mas, apesar do fenómeno ser cada vez mais comum, não deixou de acarretar perigos.

Leonor não teve medo de complicações, mesmo quando engravidou pela última vez aos 43 anos. "Como sou uma pessoa extremamente positiva, achei que era tudo perfeitamente normal e não pensava, que devia ter sido aos 25", adianta esta engenheira química a quem ainda restou a vontade de partir para um quarto filho.

Mas nem todas as mulheres que engravidam depois dos 40 têm uma história como a de Leonor. De facto, a esmagadora maioria dos especialista desaconselha a experiência. "A idade materna avançada acarreta um maior risco de alterações dos cromossomas", alerta o médico obstetra Carlos Aguiar Veríssimo. Ou seja, quanto mais velha a mãe, maiores as probabilidades do bebé nascer com deficiências. Segundo estudos norte-americanos, em 100 mil nascimentos de mulheres entre os 30 e os 34 anos, nasceram 49 crianças com trissomia 21, também chamada de mongolismo. Um número que aumentava para mais do dobro quando as mães tinham entre 35 e 39 anos.

Rosa (nome fictício), 45 anos, configura um destes casos em que o bebé nasceu com graves problemas. Depois de ter tido um primeiro filho aos 21 anos, aos 42 voltou a passar por uma gravidez. Os problemas começaram deste cedo, mas Rosa não quis abortar e o filho nasceu com paralisia cerebral.

No entanto, Carlos Veríssimo lembra que devido ao elevado risco de ocorrência de anomalias depois dos 40 anos de idade, "a maioria dos centros de diagnóstico pré-natal propõe a realização de amniocentese" como "diagnóstico da existência de uma alteração cromossómica".

Mas não é apenas o bebé que pode sofrer com uma gravidez tardia. De acordo com o médico "ao longo da gravidez existem outras patologias cujo risco está aumentado após os 40, nomeadamente a diabetes gestacional ou hipertensão".

Com a idade, a própria capacidade de adaptação das grávidas aos novos requisitos pode ficar afectada e a recuperação pós-parto poderá ser mais difícil. Algo que não aconteceu com Leonor, que nem teve "tempo de recuperar", já que "ainda dava de mamar quando estava grávida do segundo". Apesar de todos os riscos , Carlos Veríssimo apoia o optimismo, sublinhado que "a gravidez após os 40 não deve ser encarada como um abismo repleto de perigos. Há que vivê-la com tranquilidade e naturalidade". »

Fonte:Diário Noticias
Link:http://dn.sapo.pt/2008/08/17/sociedade/maes_pos40_aumentam_50_numa_decada.html

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Pílula leva mulheres a escolherem o homem errado


«A pílula pode alterar a capacidade instintiva das mulheres escolherem o seu parceiro. Segundo um novo estudo britânico, divulgado quarta-feira pela AFP, o contraceptivo altera a predisposição natural de escolher um homem com genes diferentes, de modo a garantir a diversidade favorável à espécie.

É tudo uma questão de olfacto: as mulheres sentem-se atraídas pelo cheiro de homens geneticamente diferentes.

Segundo o resultado deste estudo, publicado nos anais da Sociedade Real Britânica, «as mulheres, que começam a tomar pílulas anticoncepcionais, passam a preferir homens cujos odores são geneticamente similares», revela o principal autor da investigação, Craig Roberts, da Universidade de Liverpool.

A equipa de Roberts fez uma experiência com um grupo de 100 mulheres, pedindo que indicassem as suas preferências entre vários odores masculinos de 97 voluntários, antes e depois de terem começado a tomar a pílula.

Detergentes, desodorizantes, perfumes e o fumo do cigarro foram proibidos para não prejudicar a experiência.

As mulheres tiveram assim a possibilidade de escolherem o melhor parceiro através do odor corporal: os genes que o controlam são os mesmos que também trabalham no sistema imunológico - os genes do Complexo Maior de Histocompatibilidade (CMH/MHC).

O facto de as mulheres que tomam a pílula preferirem os homens com genes semelhantes acarreta problemas, explica Craig Roberts: «Por um lado, a compatibilidade genética dos casais pode provocar problemas de fertilidade», mas também «pode levar ao fim da relação, quando as mulheres deixam de tomar a pílula» - o papel do olfacto é muito importante na atracção do casal.»
Fonte: Diário IOL
Link:http://diario.iol.pt/sociedade/pilula-casal-ciencia-relacoes-portugaldiario/981312-4071.html

Yoga e os seus benefícios para a gestação


«
A gestação é um momento único para a mulher, cheio de expectativas e ansiedades. É nesse intervalo de tempo que a relação entre a mãe e o bebê se desenvolve, criando um vínculo especial entre eles. Para tanto, é importante que a mãe esteja preparada para o desenvolvimento de outra vida dentro de si, oferecendo ao bebê mais do que nutrição e proteção, mas também conforto. O Yoga é uma alternativa para fornecer saúde e bem-estar, pois prepara suavemente o corpo da mulher para a gravidez e contribui para o desenvolvimento da relação mãe-feto.

No yoga, a mulher irá aprender a usar a respiração de forma que toda a capacidade dos seus pulmões seja utilizada, mesmo que o espaço dentro de seu corpo esteja “menor”, uma vez que o bebê, à medida que cresce, invade a caixa toráxica. “A respiração está também diretamente ligada com o emocional e respirar bem faz com que a mulher fique mais tranqüila e confiante nesse período”, explica a professora de yoga e proprietária do Gaya Yoga Spa, Daniela Reis.

Através das posturas do yoga, a mãe consegue alinhar e fortalecer a coluna vertebral, o que auxilia, e muito, na prevenção de problemas comuns da gravidez, como dores lombares. “Com o yoga a mulher consegue muitos benefícios físicos, criando mais espaço para o bebê. Além disso, ela passa a senti-lo de uma maneira mais profunda. O yoga também trabalha, entre outros pontos, no fortalecimento do assoalho pélvico, que é de extrema importância na hora do parto, pois prepara o períneo para o parto e ajuda a mulher a trabalhar melhor com a dor” completa Daniela.

Até mesmo para a mulher que faz a cesariana, o yoga contribui para uma recuperação mais rápida. De acordo com a professora, “a gestante que pratica yoga se recupera melhor, tem consciência do seu corpo e suas limitações durante a gestação, além de ficar mais calma e mais segura, qualidades importantes para o momento da amamentação”.

Benefícios do yoga para a gravidez:

Favorecimento da circulação sanguínea, amenizando inchaços, dormências e varizes;
Ampliação na respiração materna, oxigenando melhor a mãe e o bebê;
Fortalecimento do assoalho pélvico;
Alívio e prevenção das dores nas costas;
Rápida recuperação pós-parto;
Equilíbrio nas flutuações de humor;
Contribuição na comunicação mãe-bebê;
Redução na ansiedade.

Mais informações:

Daniela Reis é bióloga, professora de yoga com especialização no Yoga Works (Estados Unidos) e sócia-proprietária do Gaya Yoga Spa.»

Fonte:Panashop

Linkhttp://www.paranashop.com.br/colunas/colunas_n.php?op=saude&id=20168

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

"Um bom pai se faz de tentativas constantes", diz psicóloga


«Em meio a tantas dúvidas sobre ser pai, desponta uma certeza: é preciso sempre tentar e não se encerrar na preocupação demasiada de delinear as fronteiras entre o certo e o errado. Essa é uma das contribuições oferecidas pela psicóloga Maria Helena do Espírito Santo Coelho nesta entrevista. Ela trata também, nesse Dia dos Pais, de questões como a importância dos papéis atribuídos ao pai e à mãe.

Maria Helena tem formação em Psicologia Psicanalítica e especialização em Terapia Clínica. Em 2005, defendeu a dissertação de mestrado sobre as relações entre pais e filhos. Como professora universitária, ela trabalha com a disciplina Psicologia da Família.

Midiamax: Como se explica as mudanças nas famílias contemporâneas?

Maria Helena: As mudanças que ocorrem nas famílias são reflexos das mudanças sociais, tecnológicas, pelas quais passa a sociedade ocidental. A família é uma unidade social. Tudo o que acontece na sociedade tem reflexo na família.

Midiamax: Que transformações são essas?

Maria Helena: Uma das transformações mais importantes é a velocidade dos eventos. Somos seres humanos e, portanto, susceptíveis de adaptações. Precisamos de um tempo para nos adaptar, mas a velocidade das transformações está além de nossa capacidade de reflexão. As pessoas fazem as atuações sem pensar, sem refletir sobre elas. A geração mais nova tem outra dimensão do tempo. As pessoas dessa geração não sentem, da mesma forma, toda essa rapidez, porque já nascem nessa rapidez.

Midiamax: E quais os papéis dos pais nesse novo contexto? Há diferenças entre os papéis dos pais e das mães?

Maria Helena: Sim. E esses papéis são definidos biologicamente. No caso da mãe, o papel é o da maternagem. Mas essa função não é, necessariamente, exercida pela mãe, mas pode ser exercida por outra pessoa qualquer. Esse papel de maternagem envolve proteção, simbiose, alimentação...

Midiamax: E qual é o papel do pai?

Maria Helena: O pai tem a função de quebrar o paraíso simbiótico e trazer a noção de realidade. O pai apresenta o mundo para o filho. A simbiose é continuar no útero e o papel do pai é quebrar essa relação. É a função de frustrar a criança. É mostrar que o mundo não é tão bonitinho. É mostrar que existe o “não”. É importante dizer que essas funções não são sempre exercidas, distintamente, pelo pai e pela mãe. Por exemplo, tem pais que são mais maternais que as mães.

Midiamax: Em que sentido a inexistência de uma dessas funções pode afetar a criança?

Maria Helena: As crianças precisam de modelos. Se elas têm duas pessoas, com papéis definidos, para poderem se apoiar, tornam-se mais ricas, a intensidade das relações é maior. Na falta de um desses modelos, as crianças acabam substituindo. A figura do pai pode ser buscada num avô ou num tio e a da mãe, numa avó, numa tia, por exemplo.

Midiamax: Como poderia agir um pai que cuida sozinho de seus filhos?

Maria Helena: Não há receitas. A questão é se colocar no lugar da criança, é se ver no lugar do outro. O pai deve conhecer o que o filho gosta, suas necessidades. Conhecer as necessidades não significa fazer tudo que o filho quer, mas significa também frustrá-lo.

Midiamax: Que conseqüências podem ser geradas pela falta das funções da maternagem e da frustração?

Maria Helena: Quando o núcleo familiar não soluciona as necessidades da criança, ela vai buscar soluções no social. A sociedade recebe o ônus. Por exemplo, as crianças sem limites podem se tornar violentas. A sociedade vai pagar por isso. É interessante sempre ter em mente que nós somos macacos. Não podemos nos esquecer disso. Nós somos seres violentos. Não nascemos somos todos ajeitadinhos para usar computadores. A humanização é um processo. Não nascemos seres humanos. Nós nos tornamos seres humanos.

Midiamax: Que mensagem a senhora pode deixar para os pais?

Maria Helena: Eu lhes diria: Pais não fiquem tão preocupados em acertar e errar. A preocupação intensa gera insegurança. E isso é pior que errar. A criança precisa se sentir segura. Ela tem necessidade de conhecer o mundo através de quem lhe passa segurança desse conhecimento. A questão é tentar ser bom pai – o pai deve estar sempre tentando. »

Fonte:Midiamax

Link:http://www.midiamax.com/view.php?mat_id=338093


Açores não impõe pulseira electrónica em bébes


«O Governo Regional dos Açores não vai obrigar as maternidades regionais a aderirem ao sistema de pulseiras electrónicas para recém-nascidos ou a instalarem sistemas de videovigilância, com gravação de imagens em alta definição, conforme noticia o Açoriano Oriental (AO).

O secretário regional dos Assuntos Sociais, Domingos Cunha, adiantou ao AO que, por enquanto, a lei não vai ser imposta nos hospitais regionais, o que não significa que, de futuro, caso a sua necessidade se verifique, não sejam adoptadas medidas mais rígidas de «protecção e salvaguarda dos recém-nascidos e das suas mães».

Todavia, Domingos Cunha reiterou a disponibilidade do Governo regional para colaborar com os hospitais que queiram reforçar as medidas de segurança das suas maternidades, «se esse for o entender das suas direcções».

De acordo com o secretário regional, nunca houve, na Região, «uma situação que viesse a resultar em rapto de recém-nascidos», facto esse que não impede um estado de alerta para evitar «essas ocorrências».

Recorde-se que o despacho emitido pela ministra da Saúde, Ana Jorge, a ser publicado em Diário da República, entra em vigor a partir de 2009, para evitar eventuais raptos de bébes nas maternidades portuguesas.»

Fonte:i-gov
Linkhttp://www.i-gov.org/index.php?article=7529&visual=2

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Café em excesso pode afetar fertilidade


«SÃO PAULO - Uma pesquisa de uma universidade da Holanda afirma que café em excesso pode reduzir as chances de gravidez em mulheres que já têm problemas de fertilidade.

Os cientistas da Universidade Radboud, em Nijmegan, pesquisaram 9 mil mulheres que tinham recebido fertilização in vitro para ver se engravidavam naturalmente.

Cerca de uma em cada sete conseguiu. Mas a pesquisa mostrou que as chances de concepção diminuíram em cerca de 26% entre as mulheres que bebem mais de quatro xícaras de café por dia.

Os pesquisadores estudaram todas as mulheres que tinham recebido o tratamento de fertilização in vitro na Holanda entre os anos de 1985 e 1995.

Eles descobriram que 16% das mulheres acabaram concebendo naturalmente e 45% dentro de seis meses do último tratamento.

Especialistas afirmam que as descobertas se aplicam apenas a mulheres com baixa fertilidade, que querem maximizar suas chances de gravidez.

Bea Linsten, que liderou a pesquisa, afirmou em uma conferência que as pacientes precisam ser aconselhadas sobre formas de aumentar as chances de uma gravidez natural.

"Temos que lembrar nossas pacientes de que elas podem influenciar suas chances de uma gravidez espontânea depois do (tratamento de) fertilização in vitro com um estilo de vida saudável", afirmou ela na conferência da Sociedade Européia para Reprodução Humana e Embriologia, em Barcelona.»

Fonte:Imirante.com
Link:http://imirante.globo.com/plantaoi/plantaoi.asp?codigo1=172893

Novos Eventos

1 - Baby Yoga - aulas experimentais



2 - Curso para profissionais - Instrutor de Shantala


3 -Cursos para profissionais - Professor de Yoga para grávidas



Consulte estes e mais eventos em: http://eventos-gravidez.blogspot.com/



Não basta ser pai


«Uma curva de caminho, anônima, torna-se às vezes a maior recordação de toda uma volta ao mundo”
Mário Quintana


A frase é feita e conhecida: “Não basta ser pai, tem que participar”. Pois é, pesquisas provam que a figura paterna é tão importante para a criança que, quando ela se sente relegada a segundo plano, acaba com problemas de saúde ou transtornos psicológicos.

A ausência da mãe, ou o pouco caso, também tem seu efeito nocivo, mas existem estudos focados nas conseqüências da ausência do pai. Um deles é da pediatra Melissa Wake, do Royal Children’s Hospital, em Melbourne, na Austrália. Ela realizou uma pesquisa com cerca de cinco mil crianças entre 4 e 5 anos e descobriu que a incidência de sobrepeso e obesidade em crianças em idade pré-escolar tem relação direta com a negligência dos pais, apesar de não ter identificado as motivações para o fenômeno. Outro aponta evidências de um elo entre a ausência da figura paterna e a aceleração do amadurecimento sexual nas meninas. O psicólogo Bruce Ellis, da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, mostra que relações familiares harmoniosas ajudam a retardar a primeira menstruação. Em sua pesquisa, ele observou 173 garotas desde a idade pré-escolar até a 7ª série. Segundo seus estudos, aquelas que conviviam satisfatoriamente com os pais durante os cinco primeiros anos de vida entraram na adolescência mais tarde.

Aqui no Brasil, a psicóloga Alaide Degani De Cantone, coordenadora do Centro de Pesquisas e Estudos em Psicologia e Saúde, em São Paulo, observou meninas que tinham engravidado com 15 ou 16 anos e chegou a uma conclusão preocupante: inconscientemente, as adolescentes usam a gravidez como forma de compensar uma família desestruturada, que não forneceu a elas a atenção necessária durante a infância. Seria uma forma de compensar o desamparo como filha. E o que é um pai ausente, então? Não é aquele que se separou e que, portanto, não vê os filhos todos os dias, mas aquele que pouco ou nada contribui para a sua formação pessoal e social. Presença é participação nos momentos importantes, felizes ou não; é compreensão dos momentos difíceis vividos pela criança; é servir de bússola na hora que ela se depara com caminhos tortuosos; é estar aberto para solicitações, diálogos e críticas construtivas. E mais: é ficar atento às próprias atitudes - mais do que palavras, crianças apreendem comportamentos. »

Fonte:O Povo
Link:http://www.opovo.com.br/opovo/colunas/opovonaeducacao/809672.html

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Cientistas britânicos questionam eficácia de tratamentos para engravidar

«Inseminação intra-uterina e citrato de clomifeno não facilitam a concepção, dizem eles.
Tratamentos, aprovados por autoridades sanitárias, podem ser mais controlados.

Da EFE

Dois dos tratamentos mais comuns para estimular a gravidez, a inseminação intra-uterina e a administração de citrato de clomifeno, não aumentam as possibilidades de concepção dos casais cuja infertilidade se deve a causas desconhecidas, segundo estudos de cientistas britânicos

A constatação foi feita por cientistas da Universidade de Aberdeen (Escócia) e da Universidade de Oxford (Inglaterra) em um estudo publicado nesta sexta-feira na revista médica "British Medical Journal" (BMJ). Os pesquisadores analisaram 580 casais que sofriam de infertilidade há mais de dois anos, mas que apresentavam funcionamento aparentemente normal da ovulação e das trompas, na mulher, e espermatozóides com mobilidade, no homem.Um total de 580 mulheres, escolhidas aleatoriamente, foi dividido em três grupos. Delas, 193 tentaram engravidar pelo método natural, 194 receberam tratamento de citrato de clomifeno e as outras 193 foram submetidas à inseminação intra-uterina. Nesses grupos, as idades, a massa corporal, a duração da infertilidade e a concentração e mobilidade do esperma foram semelhantes.

Bom e barato

O citrato de clomifeno não é caro, é de fácil administração e corrige a disfunção ovulatória, enquanto a inseminação intra-uterina consiste na introdução de esperma no útero da mulher. Ao final do estudo nasceram 101 crianças, 32 (17%) dos casais que utilizaram concepção natural, 26 (14%) graças ao citrato de clomifeno e 43 (23%) das mulheres que foram submetidas à inseminação intra-uterina.

Os analistas concluem que estes tratamentos não oferecem êxito superior - ou seja, maior efetividade - ao da concepção natural nos casais com infertilidade por causas desconhecidas. Apesar de no grupo da inseminação intra-uterina ter havido um maior número de gestações, os pesquisadores não consideram a diferença suficiente para justificar este tratamento médico. Além disso, no grupo do citrato de clomifeno houve maior risco de gestações múltiplas e de 10% a 20% das mulheres sofreram dor abdominal, inflamação, dificuldade de respirar, náuseas ou dor de cabeça.

Após essas conclusões, os especialistas pediram às autoridades sanitárias que redefinam as linhas a seguir nos casos de infertilidade por causas desconhecidas, já que até agora o Instituto Nacional de Saúde e Excelência Clínica do Reino Unido, recomendava esses dois tratamentos.»


Fonte: G1

Link:http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL716573-5602,00-CIENTISTAS+BRITANICOS+QUESTIONAM+EFICACIA+DE+TRATAMENTOS+PARA+ENGRAVIDAR.html

Pais tardios estão mais preparados para a paternidade


«Eles acumulam maior experiência e também já estão mais resolvidos economica e socialmente, na maior parte das vezes

Flávia Gradowski Sampaio

Os homens estão optando por prorrogar a paternidade. Se antes decidiam ser pai aos 20 ou no máximo 30 anos, hoje chegam aos 40 ou 50 com filhos pequenos, ou até sem eles. Essa geração de pais se apresenta como uma classe crescente na sociedade. Ser pai aos 40 anos já não é mais considerado tardio, e sim esperado. É a fase onde as pessoas estão mais organizadas e tem recursos para lidar melhor com esse sentimento. Essa posição coincide ou até acompanha a postura feminina das últimas décadas, quando as mulheres começaram a retardar a primeira gestação em favor da realização profissional.

Inclusive a prorrogação da paternidade está atrelada muito provavelmente à independência da mulher do século 21. Em virtude de sua carreira profissional, deixam para engravidar mais tarde e o homem acaba seguindo essa tendência. Muitos dos pais que optam pela paternidade adiada já se realizaram em diversos aspectos de sua vida, como a área financeira, profissional e social e querem então dar continuidade a família e viver a fase da paternidade de maneira intensa.

“Depois de 10 anos de casamento é que veio o filho. A experiência de ser pai não tão jovem é magnífica. Eu sou mais maduro e consigo passar conceitos para o meu filho da forma mais adequada. Trato ele como amigo e ele faz da mesma forma, por isso acredito que mais para frente, quando eu ficar mais velho e ele estiver na sua adolescência, não teremos problemas”, disse Armando Mattioli Filho, com 41 anos e um filho de seis anos, Natan.

O desejo de prolongar a primeira etapa de sua vida, curtir o casamento e se firmar como profissional faz com que o entendimento do mundo e a experiência sejam pontos primordiais a serem repassados aos filhos. A forma de educar acaba sendo outra. Os ideais mudam e a forma como os conceitos serão repassados também.

“Hoje em dia eu tenho um entendimento muito melhor da idade e da cabeça das crianças. Consigo perceber a importância de dedicar mais tempo a elas e ser mais participativo. A paciência e todo o entendimento em relação a elas aumentam ao longo dos anos e coisas que me deixariam muito bravo em outros tempos já não acontecem com tanta intensidade”, contou Paulo Roberto Medeiros, 57 anos, que teve a oportunidade de experimentar a paternidade aos 32 anos, e mais rcentemente, pai de gêmeas de cinco anos. A primeira filha já está com 25 anos.

Outro lado — Por outro lado, o cansaço de pais mais velhos muitas vezes é vencido pela contestação dos jovens e adolescentes. As conseqüências do adiamento da paternidade aparecem, por vezes, na dificuldade em lidar com a energia e disposição dos filhos. A preocupação com a saúde exige cuidado e dedicação intensos. Quanto mais velhos ficam, menor é o pique e maiores são as transformações da sociedade.
“Quanto à idade em si não vejo problema, porque tudo depende do estado de espírito da pessoa. Eu acho melhor ser pai mais velho por ser uma pessoa mais madura. A experiência nos dá condição de prepará-las melhor para o mundo. Mas também exige uma preocupação maior com a saúde, um preparo físico mais intenso. Se queremos estar sempre inseridos no mundo dos nossos filhos, precisamos acompanhá-los”, comentou Paulo.»

Fonte:Bem Parana
Link:http://www.bemparana.com.br/index.php?n=77473&t=pais-tardios-estao-mais-preparados-para-a-paternidade

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Gravidez e Amamentação: O importante é que cada gravidez seja planeada e vivida tranquilamente


«Dra. Fátima Palma

Não está definido qual o momento ideal para ter um filho, isso vai depender de cada casal. Assim, antes de parar o método contraceptivo deve procurar o seu médico para a realização da consulta pré-concepcional.


Nesta consulta após um breve resumo da história clínica e avaliação dos antecedentes do casal é feito: o resumo das gravidezes e partos anteriores; o despiste de doenças familiares ou outras que possam ter importância na gravidez; a análise das vacinas, do grupo de sangue, e são pedidos alguns exames complementares de rotina. Inicia-se a toma do ácido fólico.

O diagnóstico de gravidez acarreta sempre algum grau de ansiedade, pela incerteza do que vem a seguir: Será que está tudo bem? Haverá alguma malformação do feto? É necessário ir já ao médico? Ao obstetra ou ao centro de saúde?

Algumas destas questões ficam automaticamente respondidas quando se faz a tal consulta pré-concepcional, se tal não aconteceu, deve fazer um teste de gravidez que pode ser feito em casa, na farmácia ou num laboratório.

É importante que a grávida seja vigiada e acompanhada em consultas periódicas, sendo que a primeira consulta deve ser nas primeiras 10 semanas de gravidez e as seguintes de acordo com o calendário que for determinado pelo médico assistente.

Claro que nem todas as grávidas têm o mesmo risco obstétrico. As adolescentes, as mulheres com mais de 38 anos, as hipertensas, as diabéticas têm maior probabilidade de desenvolverem complicações no decurso da gravidez.

Na consulta pré-concepcional ou na primeira consulta o médico determinará o risco existente e se necessário a vigilância, numa consulta de alto risco.

As consultas pré-natais, a realização das ecografias obstétrica (às 12, 22 e 32 semanas) e das análises; uma alimentação equilibrada (atenção às restrições próprias da gravidez) e a prática de exercício físico adequado, permitem passar por este momento privilegiado e por vezes único da vida de uma mulher/casal de uma forma suave e prazenteira.

Existem em alguns centros de saúde e noutros locais, cursos de preparação para o parto, que se recomendam dado tratar--se de um momento vivido sempre com alguma ansiedade e expectativa principalmente na primeira gravidez.

E DEPOIS DO PARTO…

O leite materno contém todos os ingredientes necessários à alimentação do recém-nascido e conferem-lhe inclusive protecção contra algumas infecções.

No início tem um aspecto diferente (o colostro) mas é rico em elementos anti-infecciosos e destina-se a ajudar a relativa imaturidade fisiológica do recém-nascido.

A subida do leite dá-se habitualmente por volta do 5º dia após o parto e pode acompanhar-se de febre, dor e aumento do volume mamário. Procure ajuda sempre que necessário e não desanime.

O sucesso da amamentação tem a ver com a motivação, com alegria e prazer que dá à recente mamã. Mas se por qualquer motivo não puder ou quiser amamentar não se esqueça de que hoje em dia já existem excelentes alternativas para o leite materno.

Por último não vamos esquecer-nos da contracepção.

O espaço que se recomenda entre cada gravidez é de 2 anos e hoje em dia existem várias opções contraceptivas possíveis durante a amamentação que não interferem quer com a qualidade quer com a quantidade do leite materno.


Dra. Fátima Palma,
Ginecologista/Obstetra na Maternidade Alfredo da Costa,
Voluntária na Associação para o Planeamento Familiar »

Fonte: Medicos de Portugal
Link:http://medicosdeportugal.saude.sapo.pt/action/2/cnt_id/2046/?textpage=2

Com cuidados simples, pais evitam morte súbita de bebê



«A notícia da morte de um bebê de sete meses em São Paulo duas semanas atrás deixou pais e mães assustados. Gabriel Santos Ribeira, de sete meses, morreu misteriosa e repentinamente no berçário de uma creche de São Paulo. Uma das hipóteses aventadas é a chamada síndrome da morte súbita do recém-nascido.

A morte súbita ocorre quando o bebê deixa de respirar e seu coração pára de bater sem nenhum motivo aparente. Mesmo depois de uma investigação detalhada, não se consegue descobrir a razão.

Estudos feitos no Rio Grande do Sul na década de 80 chegaram ao índice de um bebê vítima da morte súbita em cerca de mil nascimentos.

Debruçando-se sobre os casos, os médicos conseguiram identificar uma série de características comuns à maioria dos bebês que morreram repentinamente, embora ainda não saibam explicar exatamente como se deu a relação dessas características com as mortes.

O principal fator de risco é deixar a criança dormir com a barriga para baixo. Os pais podem reduzir as chances de uma morte súbita afastando esse e os demais fatores de risco.

"Quando dou orientações aos pais, não falo morte súbita, porque choca. Mas explico que o bebê não pode dormir com a barriguinha para baixo porque pode se sufocar. Ele ainda não tem reflexos, não consegue gritar e não é capaz de se virar. Em questão de minutos, perde-se a criança", diz Edinéia Vaciloto Lima, neonatologista da maternidade Pro Matre Paulista.

A síndrome da morte súbita ocorre até o primeiro ano de idade, mas é mais freqüente entre o segundo e o quarto mês. Afeta mais os meninos do que as meninas. É mais comum à noite, enquanto o bebê dorme, e nos meses de inverno.

Outro fator de risco é deixar o bebê aquecido demais, com cobertores pesados ou muita roupa. O recém-nascido também não deve dormir em locais macios demais, como almofadas, sofás e a cama dos pais. O colchão do berço deve ser firme.

"São coisas simples, que podem ser mudadas", afirma o médico Nivaldo de Souza, da UTI pediátrica da Unifesp.

Têm mais chances de ter morte súbita os bebês que convivem com fumantes, os que não são alimentados com o leite materno, os que tiveram algum irmão morto nos primeiros meses de vida sem motivo aparente e os que nasceram abaixo do peso e prematuramente. Nesse último caso, acredita-se que a morte ocorra pelo fato de os bebês não terem o mecanismo cerebral que controla a respiração completamente desenvolvido.

O médico Paulo Nader, um dos diretores da Sociedade Brasileira de Pediatria, diz que os pais não devem se preocupar a ponto de acordarem várias vezes durante a noite para ver se seus bebês estão bem. "Em primeiro lugar, a incidência não é tão alta. Depois, podemos evitar os fatores de risco."

Outra hipótese cogitada para a morte do bebê Gabriel na creche de SP é o refluxo. O problema ocorre quando o alimento ingerido volta à boca. A comida pode obstruir a passagem do ar ou ser aspirada para o pulmão, impedindo o bebê de respirar.

Para evitar esse risco, os médicos recomendam que a criança não seja colocada para dormir imediatamente depois de mamar. Ele deve ficar de pé por alguns minutos, até arrotar.

O refluxo é relativamente comum nos recém-nascidos. Se os episódios se tornarem freqüentes ou se grandes quantidades de alimento voltarem, os pais devem buscar um pediatra.»

Fonte:Folha on-line

Link:http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u429264.shtml

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Mais uma ferramenta ao vosso dispor


Caros Leitores,

o blog "Planeamento de uma Gravidez" vai colocar à disposição mais uma ferramenta de consulta à vossa disposição.

Pretende-se que a informação fique organizada e seja de fácil acesso a todos. E como de alguma forma nos blogs normalmente só se olha para os posts mais recentes, pensou-se em colocar informação útil já colocada no blog à vossa disposição de uma forma rápida.

Os artigos colocados apenas são uma pequena parte da base de dados do Planeamento de uma Gravidez, que aos poucos irá actualizar.

O espaço referido ainda não está terminado, mas convido-vos a visitarem e enviarem os vossos comentários para: planeamento.gravidez@gmail.com.

O espaço referido encontra-se neste endereço

Andarilhos são sarilhos ...


«Serviço de Pediatria do Hospital de São Marcos de Braga| 2008-08-06

O andarilho não ajuda a criança a caminhar mais cedo, sendo mesmo desadequado ao desenvolvimento da capacidade de marcha

Os andarilhos são os equipamentos de puericultura que mais acidentes graves provocam. O andarilho (aranha, andador, voador) é uma espécie de cadeirinha suspensa sobre uma armação de metal e/ou plástico provida de rodas, que permite que a criança se desloque sozinha sobre o pavimento com o impulso dos pés.

A maioria dos pais acredita que os andarilhos permitem que a criança aprenda a andar mais cedo e com mais facilidade, sendo uma font_tag_tage de entretenimento para a mesma. Muitos pais vêem o andarilho como uma ama enquanto se dedicam a outras tarefas.

O uso de andarilhos leva todos os dias aos hospitais portugueses pelo menos duas crianças, de acordo com a estimativa de um Estudo-Piloto da Incidência Nacional de Lesões Associadas a Acidentes com Andarilhos realizado durante ano 2004.

O estudo, promovido pela Associação para a Segurança Infantil (APSI) e pela Unidade de Vigilância Pediátrica, reforça as conclusões de um outro estudo, do Observatório Nacional de Saúde, que aponta para cerca de 650 casos de acidentes com andarilhos por ano atendidos nos hospitais portugueses. Somam-se a estes os casos em que a criança é levada a outros serviços de urgência, aos centros de saúde ou em que a criança é tratada no infantário ou em casa.

As idades mais afectadas situam-se entre os 7 e os 15 meses de idade. A maioria dos casos (75%-96%) corresponde a quedas em escadas e mais de 60% das crianças acidentadas sofreram traumatismos cranianos.

A mobilidade e velocidade excessiva das crianças enquanto utilizadoras de andarilhos tornam este produto muito perigoso, devendo ser desencorajada a sua utilização. A velocidade de uma criança no interior de um daqueles aparelhos é de cerca de um metro por segundo, movendo-se de divisão em divisão sem qualquer controlo. A rapidez com que se desloca não permite aos pais, na maior parte dos casos, reagir a tempo de impedirem um acidente. Em mais de 50% dos acidentes com andarilhos há um adulto por perto.

Quedas das escadas ou tropeções em desníveis fazem o andarilho virar-se, levando o bebé a bater com a cara ou com a cabeça no chão originando traumatismos cranianos, fracturas dos membros superiores e inferiores, cortes na língua e lábios e fracturas nos primeiros dentes, entre outros. A alta incidência de lesões no crânio e na face explica-se pelo facto de os bebés terem uma cabeça proporcionalmente muito grande e pesada e, por outro lado, terem os pés presos quando estão no andarilho.

No andarilho a criança fica mais alta, chegando mais depressa aos objectos com os riscos inerentes e começando a puxar as toalhas e alcançando objectos que queimam ou cortam.

Uma das ideias de muitos pais é a de que o andarilho permite que a criança aprenda a andar mais cedo e com maior facilidade. Na verdade, não poderiam estar mais enganados! Segundo a Academia Americana de Pediatria e a Academia Americana de Medicina Familiar, as crianças que usam andarilhos têm mais dificuldade em gatinhar e andar do que as que nunca os utilizaram.

O andarilho não ajuda a criança a caminhar mais cedo, sendo mesmo desadequado ao desenvolvimento da capacidade de marcha. O facto de a criança ficar em pé nos andarilhos impede-a de rolar, sentar ou gatinhar que são as bases para a aquisição da marcha. Além disso, como o bebé anda na ponta dos pés, causa tensão nos músculos das pernas atrasando o desenvolvimento e levando a posições pouco naturais.

O Canadá foi o primeiro país a legislar a proibição da venda de andarilhos, em Abril de 2004. Em Portugal, a recomendação surge até no Boletim de Saúde Infantil e Juvenil: "Os andarilhos provocam muitos acidentes: quedas, entalões, queimaduras, pancadas na cabeça, e não ajudam a andar, pelo contrário, podem atrasar."

Não deixe o seu filho andar de andarilho! Na prevenção é que está o ganho!

Liliana Pinheiro, com a colaboração de Carla Sá, pediatra do Serviço de Pediatria do Hospital de São Marcos em Braga»

Fonte:Educare
Link:http://www.educare.pt/educare/Opiniao.Artigo.aspx?contentid=53645D5CB1EC17CCE04400144F16FAAE&opsel=2&channelid=0

Manual vai ensinar a adoptar crianças


«Guia para contrariar tendência para o bebé ideal

00h30m

ALEXANDRA MARQUES

Até ao final de 2008, vai ser lançado um Manual de Formação para Candidatos a adoptantes de crianças e jovens. De poucos meses, brancos, saudáveis e do sexo feminino. O "bebé ideal" impede mais adopções.

Os organismos e serviços que funcionam na área da adopção em Portugal decidiram elaborar um guia de formação, tanto para os que pretendem ser pais adoptivos, como para os que já o são.

O manual - que está a ser elaborado por um grupo de trabalho multidisciplinar - deverá estar pronto até Dezembro e será validado por entidades independentes de vários pontos do país.

O documento do Instituto da Segurança Social (ISS) - a que o JN teve acesso - realça que além da Convenção de Haia recomendar que haja formação ao longo de todo o processo, inclusive após a criança ou o jovem ter sido entregue à família -, os serviços também diagnosticaram "a necessidade de formação no âmbito da adopção nacional".

O manual pretende contribuir para a alteração dos pedidos que até agora têm dominado: criança até três anos, sem problemas graves de saúde ou deficiência, e de raça causcasiana.

"A esmagadora maioria dos candidatos à adopção são casais com história de infertilidade", muitos dos quais se submeteram a técnicas de fertilização, tendo optado pela adopção ao mesmo tempo ou depois de desistirem dos métodos facultados pela procriação medicamente assistida.

Estes casais pretendem, por isso, "a criança que não puderam gerar pela via natural, ou seja a criança de tenra idade" e a sua motivação principal prende-se com "o desejo legítimo à realização da parentalidade".

O perfil destes candidatos faz com que, dos 2363 inscritos até ao final de Junho, 2305 queiram adoptar crianças até aos três anos. Destes, 1261 aceitam receber até aos seis anos, mas 1044 só deseja que lhe entreguem um bebé até aos 36 meses de idade.

Também na escolha da cor da pele é verificável a preferência dos pais adoptantes: só 342 dos candidatos aceitam adoptar uma criança que não seja branca.

Nas deficiências, os candidatos são ainda mais irredutíveis: só 88 estão dispostos a acolher e cuidar de uma criança menos saudável.

Embora 153 dos inscritos não se importem de ficar a cargo com um menor que tenha problemas ligeiros de saúde como, por exemplo, asma, bronquite ou qualquer tipo de alergia.

"Apenas um grupo menor de candidatos" não se importa de ter "uma criança de idade mais avançada, portadora de doença ou de raça diferente da sua" e que tenha irmãos também em situação de adoptabilidade.

O relatório refere igualmente que "através de acções de informação/formação" a médio prazo talvez seja possível "ajudar os candidatos a descentrar-se da criança bebé que não puderam ter" e a querer, simplesmente, um filho sem indicar requisitos especiais.

Quase 1200 crianças estão já em processo de adoptabilidade. É o que indicam as listas nacionais de adopção no final de Junho.

Destas 1190, a maioria (1065) já se encontrava inserida nas novas famílias: 452 com a adopção já decretada pelo tribunal e 613 em fase de pré-adopção (nos seis meses que distam entre a entrega da criança e a declaração do juíz) e 125 estavam em vias de integração.

O relatório mostra ainda que , embora maioria dos candidatos a adoptantes (1555) não tenha assinalado preferência de género, as meninas são três vezes mais desejadas. Com 665 pedidos contra as 212 solicitações para meninos.

O documento assinala ainda só existir "paridade estatística" nas fratrias de adoptabilidade, ou seja, nas pretensões de adoptar uma criança com irmãos também adoptáveis. Mesmo assim há 633 crianças nessa situação para 514 candidatos.»

Fonte:JN

Link:http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=975925

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Maternidades obrigadas a ter pulseiras electrónicas


«Os hospitais vão ser obrigados a colocar pulseiras electrónicas em todos os recém-nascidos, para evitar o rapto de crianças, já a partir de 2009. A notícia é avançada pelo jornal Público que adianta que os acessos dos estabelecimentos vão ter de ser equipados com sistemas de videovigilância com monitorização contínua e gravação de imagem de alta definição.

Segundo o jornal, as medidas constam de um despacho da Ministra da Saúde, que já foi mesmo enviado para publicação no Diário da Republica e tem como objectivo garantir a segurança e evitar os raptos.

O Público adianta que a ministra reconhece que o rapto de recém-nascidos nos hospitais públicos «é uma realidade que, pese embora com contornos pontuais», preocupa o Ministério da Saúde.

Outras medidas são a obrigatoriedade de os profissionais de saúde exibirem a respectiva identificação bem visível quando estiverem a trabalhar e o controlo de entradas e saídas de doentes, visitas e outros utilizadores pelos hospitais.

Os serviços de Obstetrícia, de Neonatologia e de Pediatria com internamento passarão a ficar instalados em áreas exclusivas, terão alarme e sistema de encerramento automático das portas e todos os visitantes terão de se identificar.

O Público explica que as medidas que impliquem alterações estruturais nos hospitais devem ser concretizadas até ao final do ano, enquanto as outras entram em vigor mal o despacho seja publicado em Diário da República.»

Fonte:Diário IOL
Link:http://diario.iol.pt/sociedade/rapto-bebe-maternidade-penafiel-governo-hospitais/978551-4071.html

Médicos divergem sobre a posição correta no berço


«RICARDO WESTIN
da Folha de S.Paulo

Embora seja consenso que dormir com a barriga para baixo representa um dos principais fatores de risco para a síndrome da morte súbita de recém-nascidos, os médicos ainda não chegaram a um acordo sobre a segurança de deixar o bebê dormir de lado.

"Tanto faz o recém-nascido dormir de lado ou com a barriga para cima", afirma o médico Eduardo Watanabe, que coordena a equipe de obstetrícia do hospital Santa Catarina, de São Paulo.

Watanabe explica que é recomendável ainda que os berços dos bebês tenham uma ligeira inclinação, para que a parte de cima do corpo fique elevada. Os travesseiros, porém, não podem ser altos, porque a inclinação só do pescoço pode dificultar a respiração.

O médico e professor da Ufpel (Universidade Federal de Pelotas) Cesar Victora é contrário à posição lateral. Ele defende que a única posição correta para os recém-nascidos é de barriga para cima.

"Não é verdade que colocar o nenê de lado seja o mesmo que colocá-lo de barriga para cima. O nenê colocado de lado pode facilmente virar para ficar de barriga para baixo e sofrer asfixia e morte súbita. Isso está comprovado por várias pesquisas", argumenta.

Victora lembra ainda que as autoridades de saúde dos Estados Unidos anunciam a barriga para cima como "a posição mais segura".

"O que importa é que não durma com a barriga para baixo", afirma Edinéia Vaciloto Lima, neonatologista da UTI pediátrica da maternidade Pro Matre Paulista.

A preocupação com a posição do recém-nascido não deve ocorrer apenas à noite, mas também quando dorme de dia. Com seis semanas, por exemplo, os bebês precisam de 15 a 16 horas de sono por dia.»

Fonte:Folha On-line

Link:http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u429266.shtml