quinta-feira, 31 de julho de 2008

Estudo explica comunicação entre bebê e mãe


«O contato do bebê com o peito de sua mãe desencadeia reações no cérebro da mulher, que geram a secreção de oxitocina, o hormônio da "confiança", revelou um estudo internacional publicado na revista americana "PloS".

Há muito tempo se sabia que a oxitocina era o hormônio envolvido na confiança e no amor entre os seres humanos.

Também tinha sido demonstrado que, ao entrar no fluxo sangüíneo, ativa as glândulas mamárias e fortalece o vínculo entre o filho e sua mãe.

No entanto, para que isso ocorresse deveria ser realizada uma pulsação intensa de modo que o hormônio fosse propagado no cérebro.

Os estudos não tinham estabelecido como acontecia esse fenômeno, afirmou Jianfeng Feng, do Centro de Computação Científica e Ciências da Computação em Warwick, no Reino Unido.

"Por 30 anos soubemos destas pulsações porque, durante o momento da lactação, a oxitocina é lançada de forma sincronizada. Mas até agora não conhecíamos o mecanismo", acrescentou.

Segundo os cientistas, a resposta mais provável é que como reação à sucção do bebê as células começam a liberar o hormônio a partir dos dendritos, assim como pelos axônios.

Isto foi algo inesperado porque até agora se achava que os dendritos eram a parte do neurônio que recebia e não a que transmitia a informação.

O relatório indica que a pesquisa determinou que os dendritos intensificam a comunicação neuronal e coordenam a emissão intensa de oxitocina.
Terra
18/07/2008 01:12h»
Fonte:TV Canal
Link:http://www.tvcanal13.com.br/noticias/estudo-explica-comunicacao-entre-bebe-e-mae-29517.asp

Peso de recém-nascido define saúde cardíaca


«Se o baixo peso de alguns recém-nascidos já é motivo de inquietação para as mães, um estudo de cientistas britânicos acrescenta mais razões para a preocupação. Liderada por Alexander Jones, da Universidade de Southampton, a pesquisa comprovou, de modo empírico, a chamada Hipótese Barker. Formulada duas décadas atrás, essa tese sugere que pessoas com baixo peso ao nascer têm mais riscos de desenvolver doenças coronárias, derrame, hipertensão e diabetes tipo 2.

Jones e sua equipe mergulharam nessa teoria e encontraram a primeira evidência de que crianças mais leves quando recém-nascidas desenvolveram alterações específicas no coração e no funcionamento dos vasos sangüíneos ainda durante a infância. Segundo eles, essas mudanças ajudam a explicar a maior propensão a problemas de saúde na fase adulta. Quase sempre silenciosas, as doenças cardiovasculares (veja o gráfico) são as responsáveis por 30% das mortes no mundo – até 2030, a expectativa é de que 24 milhões de pessoas morram por ano.

De acordo com a pesquisa da Universidade de Southampton, o modo com que o coração e os vasos sangüíneos funcionam durante o estresse revela características individuais associadas a um risco maior de hipertensão arterial e de doenças coronarianas. Os cientistas monitoraram os batimentos cardíacos e a circulação sangüínea de 140 meninos e meninas entre 8 e 9 anos, submetidos a estresse psicológico. Todos foram bebês saudáveis e nasceram com o peso dentro do padrão normal. Os testes consistiram em contar uma história em público e depois realizar cálculos aritméticos.

‘‘Nos meninos, descobrimos que quanto menor era o peso no nascimento, dentro de uma faixa normal, maiores as chances de uma alta resistência vascular (força contrária ao bombeamento de sangue no sistema circulório) e a pressão sangüínea, principalmente nos 30 minutos iniciais do teste’’, afirma Jones. ‘‘Por sua vez, as meninas não demonstraram uma resposta específica ao estresse. Elas apresentaram indícios de uma superatividade do sistema nervoso simpatético — que controla ações involuntárias’’, acrescenta. Para Jones, foi a primeira prova da relação entre tamanho no nascimento e a função do coração e dos vasos sangüíneos na infância. ‘‘As diferenças entre os sexos podem levar a uma melhor compreensão do motivo pelo qual homens e mulheres tendem a desenvolver hipertensão e doenças vasculares em fases diferentes de suas vidas’’, diz o cientista.

Os especialistas suspeitam que crianças com respostas exageradas ao estresse têm mais probabilidade de se tornarem adultos hipertensos e terem doenças antes do que aquelas que não exibiram reações contundentes. Com base no estudo, eles esperam entender melhor os processos desencadeadores dessas doenças para tentar revertê-lo antes que seja tarde demais.

Em entrevista ao Correio, o cardiologista Renault Mattos Ribeiro Jr., médico do Hospital Santa Lúcia, admitiu que o estudo britânico serve de ‘‘alerta’’, mas defendeu uma política de saúde pública focada no combate aos fatores de riscos, como tabagismo, alcoolismo e vida sedentária. ‘‘Existia a idéia de que as doenças cardiovasculares pertenciam a homens ricos e mais velhos. Estamos vendo uma inversão: é cada vez mais freqüente em pacientes com baixa condição socioeconômica e entre jovens, além de aumentar entre as mulheres com o avanço da idade’’, afirma o especialista. Segundo Renault, a região Centro-Oeste detém uma das maiores incidências desse tipo de patologia, perdendo apenas para as regiões Sul e Sudeste.

Rodrigo Craveiro
Da equipe do Correio »

Fonte:Diário de Natal
Link:http://diariodenatal.dnonline.com.br/site/materia.php?idsec=2&idmat=173590

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Passatempo do mês de Agosto


Caros Leitores,

aqui vai mais um passatempo, o passatempo do mês de Agosto

Este passatempo consiste no envio de uma frase com o tema "Mãe" enviadas até dia 25 de Agosto.

A Editora Presença, oferece 1 exemplar da obra "O Livro do Mãe" ás 5 "melhores frases com o tema "Mãe".

Regras

1 – Enviar um mail para passatempo.gravidez@gmail.com:

Com o assunto: (nome do passatempo) /Mês (ex: Agosto)

- Colocar dados pessoais: (nome e localidade)

- Resposta ao passatempo

2 – Após o apuramento dos vencedores, os mesmos serão publicados no novo espaço, e será colocado um post com a informação de que foram apurados os vencedores no "Planeamento de uma Gravidez"

3 - Após a publicação dos resultados, os vencedores terão uma semana para enviar um mail (passatempo.gravidez@gmail.com) com o seu endereço completo - para o envio do livro - reclamando o prémio. Após a semana, os prémios que não forem reclamados serão novamente distribuidos numa segunda lista de vencedores do passatempo.

4 - Depois será enviado o livro pela Editora Presença aos vencedores.
Paulo Pires

Porto: Ordem da Lapa acolhe primeiro parto dentro de água realizado num hospital português


«Porto, 11 Jul (Lusa) - A Ordem da Lapa, Porto, foi esta semana palco do primeiro parto natural levado a cabo em Portugal dentro de água em contexto hospitalar, disse hoje à agência Lusa fonte de clínica.

"O bebé saiu, deu um empurrão com os pés, olhou logo a procurar a mãe e moveu-se logo para se aproximar dela", afirmou Isabel Ferreira, a parteira responsável por este momento, que considerou "histórico".

O casal Júnia (ela própria também parteira) e Pedro haviam já decidido que o parto do Simão Pedro seria natural, sem recurso a quaisquer anestésicos, como o Epidural.

"A técnica de parto natural que mais garantias dava de alívio de dor era o da água mas não há no Porto hospitais que disponham de banheiras fixas para o efeito. Pensou-se no Hospital Pedro Hispano (Matosinhos), que demonstrou toda a abertura mas que disse preferir primeiro criar uma equipa formada nesta área. Acabámos por optar por uma clínica privada, usando uma banheira portátil", explicou a enfermeira.

A banheira utilizada é semelhante às usadas nos partos dentro de água já realizados em Portugal no domicílio, "mas como o casal queria um acompanhamento médico seguro montou-se a estrutura na Ordem da Lapa".

Para além de permitir uma convalescença muito mais rápida - o casal teve alta logo no dia seguinte ao do parto, que decorreu terça-feira - esta técnica provoca menos lacerações no corpo da mulher e permite ao próprio bebé mais sensações de prazer, visto não serem usados medicamentos que normalmente inibem a normal produção de endorfinas pela mãe.

Quanto ao parto em si, "é algo de extraordinário. O Simão pôs a cabeça de fora tranquilamente e eu disse à mãe para lhe dar uma festa. Ela esticou a mão e acariciou o filho. Depois ele saiu e ficou ali, dentro de água com os olhos abertos", descreveu Isabel Ferreira.

Sem trauma de maior, visto transitar de um elemento líquido "placenta) para outro (água), a criança pode aguentar dentro de água o tempo que for necessário, visto a respiração surgir apenas quando as suas vias aéreas são colocadas em contacto com o ar.

"É um mito falso o que diz que a criança pode morrer afogada dentro de água", salientou a parteira, que tirou um curso de uma semana na Bélgica, onde esta técnica já é usada há mais de 30 anos.

Concluído "com sucesso e com magia" este primeiro parto natural dentro de água, a equipa que o acompanhou - que inclui ainda a enfermeira Teresa Marinho, a obstreta Matilde Cordeiro e a pediatra Lurdes Lemos - pretende agora lutar para que ele passe a ser mais comum nas instituições de saúde públicas e privadas.

MSP.

Lusa/Fim»

Fonte: Visão
Link:http://aeiou.visao.pt/Pages/Lusa.aspx?News=200807118542204

Queria aproveitar para deixar um beijinho à Júnia e Simão uma vez que a Júnia foi nossa professora no curso pré-parto. e Parabéns ao casal pelo rapaz que é o Simão.
Paulo Pires

Colocar bebês para dormir na posição correta pode evitar sustos


«Emerson Campos - Portal Uai

Um pequeno gesto, mas fundamental. Colocar os recém-nascidos prematuros para dormir na posição correta pode ser um ato decisivo para evitar tragédias como a que envolveu a família das gêmeas Taís e Letícia Ribeiro. De acordo com laudo parcial do IML, a principal causa da morte das meninas foi asfixia por sufocação, que pode ter sido ser causada, entre outras coisas, pela aspiração do líquido do refluxo (vômito).

De acordo com o presidente do Comitê de Gastroenterologia Pediátrica da Sociedade Mineira de Pediatria, o médico Marco Antônio Duarte, para diminuir as chances dessa aspiração é importante que os bebês sejam colocados para dormir na posição de trinta graus em relação à cama, sempre com a barriga para cima (decúbito supino), o que evita que a criança engula o vômito. Outra opção é colocar o bebê com a barriga virada para o lado direito (decúbito lateral direito), o que diminui a possibilidade de refluxo. Além disso, a alimentação deve ser dada em pequenos volumes e freqüentemente.

Segundo Duarte, embora não existam estudos que comprovem esta relação direta, a grande maioria dos bebês que sofre morte súbita é encontrada fora dessas duas posições e com a barriga para baixo (decúbito prono).»

Fonte:Portal Uai
Link:http://www.uai.com.br/UAI/html/sessao_2/2008/07/24/em_noticia_interna,id_sessao=2&id_noticia=73002/em_noticia_interna.shtml

terça-feira, 29 de julho de 2008

Sabor de alimento passa para leite materno, diz estudo


«Estudo sugere que pais podem variar sabores para preparar bebês para alimentos sólidos.

Uma pesquisa da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, indica que o sabor de alimentos consumidos pela mãe durante o período de amamentação passa para o leite materno em questão de minutos.

No estudo, publicado na revista "New Scientist", os cientistas pediram a 18 mulheres que fornecessem amostras de leite materno antes e depois de consumirem cápsulas com sabores distintos.

Segundo a pesquisa, o sabor de banana pôde ser detectado por uma hora após o consumo. O gosto de mentol durou oito horas.

De acordo com o experimento, os sabores de alcaçuz e sementes de cominho atingiram o máximo de concentração no leite materno em uma média de duas horas depois do consumo.

Além disso, os pesquisadores verificaram que os sabores de frutas não-cítricas alteraram o sabor do leite materno apenas levemente, e que os elementos químicos presentes na cenoura e nas frutas cítricas produziram mudanças mais visíveis.


Preparação

Helene Hausner, que liderou a pesquisa, afirmou que os resultados preliminares sugerem que uma variação de sabores no leite materno pode fazer com que o bebê aceite melhor novos sabores.

"A amamentação pode preparar a criança para mudanças de sabores quando elas começarem a ingerir alimentos sólidos", disse.

Ela acrescentou que mães que utilizam leite em pó podem conseguir o mesmo efeito se mudarem a marca de vez em quando.

Para a pesquisadora britânica Gill Rapley, o estudo demonstra que as mães não precisam ficar excessivamente preocupadas se sua dieta é capaz de prejudicar a saúde do bebê, já que os sabores dos alimentos desaparecem rapidamente do leite materno.

Nas observações feitas pelo estudo da Universidade de Copenhague, o gosto do leite materno mudou apenas por algumas horas na maioria dos casos.»

Fonte:G1
Link:http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL700384-5603,00-SABOR+DE+ALIMENTO+PASSA+PARA+LEITE+MATERNO+DIZ+ESTUDO.html

Nutrição Infantil


«Dra. Henedina Antunes
Data: 2008-07-27

A alimentação no 1ºano de vida e na grávida tornou-se essencial pela vulnerabilidade do cérebro humano nos seus primeiros tempos de vida. A grávida não deve comer peixes de águas profundas, mais sujeitos a contaminação com metais pesados, como o vulgar atum, de forma frequente.

Do ponto de vista prático, quanto mais pequeno for o peixe menor o risco.

No 1º ano de vida, a OMS aconselha o aleitamento exclusivo até aos primeiros 6 meses. A OMS tem curvas de crescimento, só de crianças amamentadas, obtidas de 17 países diferentes e o crescimento é semelhante.

Por isso, quando as crianças seguem o aleitamento ideal, leite materno, até aos 12 meses e, exclusivo, só leite, até aos 6 meses crescem iguais em todo mundo. Uma lição de igualdade dada pela nutrição infantil.

Estas são as curvas que nos deverão guiar, também em Portugal.

Inicialmente as fórmulas infantis preocupavam-se em ter muita proteína. Os bebés ficavam com pregas de deposição de gordura.

Trabalhos prospectivos, nomeadamente nos EUA, parecem mostrar que lactentes, que são os bebés dos 29 dias aos 12 meses, que nascem com informação de pouco alimento disponível, chamados de restrição de crescimento intra-uterino (RCIU), com menos peso do que a sua idade gestacional, quando nasciam e aumentavam rapidamente de peso tinham maior risco de ter tensão arterial elevada (TAE) em adultos, e, também, os que têm sal acrescentado à alimentação no 1º ano de vida.

Tanto a TAE como a obesidade, são factores de risco para enfarte do miocárdio e acidente vascular cerebral. Tal como o sal, o açúcar também não deve ser acrescentado aos alimentos, pelo menos durante o 1º ano de vida.

O aporte de ferro e de ácidos gordos poliinsaturados de cadeia longa (LC-PUFAs) no 1º ano de vida, estes últimos sobretudo necessários nos prematuros que rapidamente perdem as suas reservas, são importantes para o funcionamento do cérebro.

Os LC-PUFAs não são necessários só em termos de formação do cérebro e retina, pensa-se que a sua manipulação na proporção correcta pode ajudar na tolerância imunológica, ou seja, não reagirmos aos alimentos de forma a considerá-los estranhos e a termos alergia.

Lactentes portugueses sem problemas de saúde e cumprindo as recomendações europeias de alimentação do lactente ainda tinham aos 9 meses 19,4% de anemia por deficiência de ferro (ADF) e 39,3% deficiência deste metal.

É consensual que crianças com ADF, têm atraso de desenvolvimento quando da anemia. Mas até 8 anos depois ainda se encontram subtis alterações do desenvolvimento nestas crianças portuguesas pelo que se deve prevenir estas situações enriquecendo com ferro todas as fórmulas infantis, o que já é obrigatório na Comunidade Europeia, ou dar suplemento de ferro nas crianças que dele necessitem, como grande percentagem dos que estão a ser amamentados exclusivamente.

O leite materno é o ideal para o bebé mas não é perfeito, é pobre em ferro e vitamina D. Tal como o amor da sua vida!»

Fonte:Médicos de Portugal
Link:http://medicosdeportugal.saude.sapo.pt/action/2/cnt_id/2058/

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Estou de volta ...

Eu prometi e voltei ... Espero que agora os posts possam ser mais regulares.

Lista de Vencedores do Passatempo de Julho




Já sairam os resultados do Passatempo de Julho consulte em http://livros-gravidez.blogspot.com/

ALIMENTAÇÃO E FERTILIDADE


«Manter um hábito alimentar saudável pode ser difícil, mas é necessário para que o organismo permaneça em equilíbrio, melhorando, assim, a fertilidade. Como outras funções vitais de nosso corpo, a reprodução é, em parte, dependente de vitaminas e minerais.


A deficiência de vitamina B6, por exemplo, está associada à síndrome pré-menstrual e à depressão. A carência de ácido fólico na concepção e no início da gravidez está associada com algumas malformações fetais.


A vitamina E e o zinco possuem um importante papel no desenvolvimento dos espermatozóides. Já a vitamina C melhora a movimentação dos espermatozóides, atuando também no desenvolvimento dos óvulos. Além disto, a vitamina C, por ser um antioxidante, protege o sistema reprodutivo de homens e mulheres expostos a agentes nocivos.


Assim, reduzir a ingestão de açúcar, carboidratos refinados, gordura animal e bebidas alcoólicas, bem como aumentar a quantidade de frutas e vegetais, pode ser um bom começo para casais que pretendem engravidar.»

Fonte:Clic rbs
Link:http://www.clicrbs.com.br/blog/jsp/default.jsp?source=DYNAMIC,blog.BlogDataServer,getBlog&uf=1&local=1&template=3948.dwt§ion=Blogs&post=88731&blog=382&coldir=1&topo=4235.dwt

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Consumo regular de soja pode afectar fertilidade masculina


«Comer diariamente mais de meia porção de alimentos à base de soja pode resultar numa redução significativa do número de espermatozóides saudáveis, revela um estudo realizado por cientistas da Universidade de Harvard.

Os investigadores compararam a quantidade de soja consumida por 99 homens nos três meses anteriores ao estudo com o número de espermatozóides presentes no seu sémen.

Os resultados, publicados na revista científica Human Reproduction, mostram que os homens que consumiam em média mais de meia porção de alimentos à base de soja por dia apresentavam cerca de menos 41 milhões de espermatozóides por mililitro do que os que não comiam soja.

De acordo com os cientistas, a concentração considerada "normal" de espermatozóides no sémen é de entre 80 a 120 milhões por mililitro.

Os investigadores acreditam que estes resultados podem estar relacionados com a uma substância química chamada isoflavona, que está presente em alimentos à base de soja e poderá ter efeitos similares aos do estrogénio, a hormona sexual feminina, e interferir na produção de esperma.

O estudo também revela que os homens com excesso de peso ou obesos apresentam uma maior susceptibilidade a estes efeitos, algo que poderá estar relacionado com o facto de produzirem mais estrogénio natural que os homens magros.

Jorge Chavarro, que liderou o estudo, sublinhou no entanto a necessidade de se realizarem mais pesquisas para determinar os efeitos da soja na fertilidade masculina.»

Fonte:ciberia
Link:http://ciberia.aeiou.pt/?st=9672

Barrigas de Amor 2008



O blog agradece publicamente ao "Barrigas de Amor" por nos ter referenciado no evento como um espaço a visitar.

Apesar de não ter sido possível estar presente pelo nascimento do meu filho, não deixamos de torcer por um evento impar no nosso pais. Que continuem durante muitos anos.


Últimos (2) dias do passatempo de Julho




O meu comentário ao livro:

Um livro interessante, que persegue o objectivo de um pai ser "um pai excelente".
Faz alusão ao período de gravidez e ajuda a perceber o que a companheira sente nas várias fases da gravidez.

Acompanha o crescimento dos filhos, nas suas variadas fases, desde o berço até à idade adulta, dando dicas e fazendo sugestões.

Natalidade diminuiu em 2007


«As autoridades de saúde registaram menos três mil nascimentos em 2007 face ao ano anterior, à medida que a taxa de mortalidade infantil subiu ligeiramente.


Segundo um documento divulgado esta segunda-feira pela Direcção-Geral de Saúde (DGS) no seu site oficial, “em 2007 manteve-se a tendência decrescente da taxa de natalidade, com uma redução de cerca de 3 mil nados-vivos em relação ao ano de 2006”.

A DGS indica ainda que a taxa de mortalidade perinatal (fetos com mais de 28 semanas e nados-vivos com menos de sete dias) reduziu, de 4,8 mortes em cada mil casos em 2006 para 4,5 no ano passado, à excepção do Alentejo e dos Açores, onde a taxa se manteve acima da média, 7,3 mortes por cada mil casos.

Já na taxa de mortalidade infantil (bebés até 1 ano de idade) registou-se uma ligeira subida face a 2006, em que Portugal registou o menor valor de sempre (3,3 mortes por cada mil nascimentos). Em 2007 foram registadas 3,4 mortes por cada mil nascimentos.

Só o Algarve e os Açores apresentaram uma taxa de mortalidade infantil menor relativamente a 2006.»

Fonte:Correio da Manha
Link:http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?channelid=00000021-0000-0000-0000-000000000021&contentid=8B4C09DA-D675-4098-80C5-E187A1712BC5

terça-feira, 22 de julho de 2008

Cientistas descobrem gene que controla o processo de ovulação


«Toronto (Canadá), 18 jul (EFE) - Um grupo de cientistas da Universidade de Montreal descobriu o gene que controla o processo de ovulação nos ratos, o que poderia abrir caminho para tratamentos contra a infertilidade, informou hoje a imprensa especializada.

Os pesquisadores disseram que a anulação do gene Lrh1 nos ovários de ratos obstruiu o processo da ovulação e evitou que os óvulos amadurecessem, mantendo-os nos ovários.

O estudo aparece na última edição da revista médica "Genes and Development" e, do mesmo, também participaram investigadores da Universidade Luis Pasteur de Estrasburgo (França).

Bruce Murphy, diretor do Centro de Pesquisa de Reprodução Assistida Animal da Universidade de Montreal e um dos autores do estudo, disse ao jornal "The Globe and Mail" que o comportamento do gene pode ser alterado com remédios.

Murphy disse que esta característica faz com que "potencialmente possa ser bloqueado para prevenir a concepção ou reforçado para melhorar a fertilidade".

O pesquisador destacou que cerca de 15% dos casais que sofrem de infertilidade, "muito freqüentemente é devido a uma falha ovulatória e muito não pode ser explicado. Isto vai nos dar algumas chaves para olhar na infertilidade feminina que não tem explicação".

Embora o gene Lhr1 tenha sido descoberto nos anos 1990, inicialmente se pensou que a principal função estivesse relacionada com o fígado. Há cinco anos, os pesquisadores canadenses perceberam que o gene tinha uma elevada presença nos ovários.

Murphy ressaltou que em torno de 100 genes têm funções no processo de ovulação, mas que o Lhr1 parece ser o principal que regula muitos outros. EFE»

Fonte:G1
Link:http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL651575-6174,00-CIENTISTAS+DESCOBREM+GENE+QUE+CONTROLA+O+PROCESSO+DE+OVULACAO.html

Consumo de leite aumenta chances de gêmeos


«Uma dieta rica em produtos lácteos aumenta significativamente a chance de uma mulher gerar gêmeos, segundo pesquisa publicada na última edição da revista científica Journal of Reproductive Medicine.

Segundo nota da BBC e divulgada na internet, o estudo mostrou que as mulheres que bebem leite regularmente têm cinco vezes mais chances de gerar gêmeos do que as mulheres que não consomem produtos animais.

No estudo, a freqüência de gêmeos em mulheres que consumiam uma dieta que incluía leite foi comparada com a freqüência em mulheres que seguiam uma dieta vegan – sem produtos animais.

Acredita-se que uma proteína encontrada nos fígados dos animais pode ser a causa. Chamada Fator de Crescimento do Tipo Insulina, a proteína é encontrada no leite de vaca.

Nas mulheres, essa proteína tornaria os ovários mais sensíveis e aumentaria o número de óvulos produzidos. Níveis maiores de IGF aumentariam as chances de sobrevivência de um embrião nos estágios iniciais de desenvolvimento.

O efeito seria ainda maior em países que permitem que hormônios de crescimento sejam dados ao gado.

Steinman diz que as mulheres que planejam ficar grávidas deveriam considerar alternativas à carne e a produtos lácteos para reduzir suas chances de gerar gêmeos, já que uma gravidez múltipla é mais suscetível a complicações.»

Fonte:JM on-line
Link:http://www.jmonline.com.br/?canais,7,08,465

sexta-feira, 18 de julho de 2008

O exemplo




Um agradecimento muito sincero à Elisa pela indicação do video, e por todo o cuidado que nos dedicou no momento mais especial das nossas vidas. Desejaria que houvesse mais Elisas espalhadas pelo nosso sistema público hospitalar.

Estudo revela mistério da comunicação entre bebê e mãe na amamentação


«Washington, 17 jul (EFE).- O contato do bebê com o peito de sua mãe desencadeia reações no cérebro da mulher, que geram a secreção de oxitocina, o hormônio da "confiança", revelou um estudo internacional publicado na revista americana "PloS".

Há muito tempo se sabia que a oxitocina era o hormônio envolvido na confiança e no amor entre os seres humanos.

Também tinha sido demonstrado que, ao entrar no fluxo sangüíneo, ativa as glândulas mamárias e fortalece o vínculo entre o filho e sua mãe.

No entanto, para que isso ocorresse deveria ser realizada uma pulsação intensa de modo que o hormônio fosse propagado no cérebro.

Os estudos não tinham estabelecido como acontecia esse fenômeno, afirmou Jianfeng Feng, do Centro de Computação Científica e Ciências da Computação em Warwick, no Reino Unido.

"Por 30 anos soubemos destas pulsações porque, durante o momento da lactação, a oxitocina é lançada de forma sincronizada. Mas até agora não conhecíamos o mecanismo", acrescentou.

Segundo os cientistas, a resposta mais provável é que como reação à sucção do bebê as células começam a liberar o hormônio a partir dos dendritos, assim como pelos axônios.

Isto foi algo inesperado porque até agora se achava que os dendritos eram a parte do neurônio que recebia e não a que transmitia a informação.

O relatório indica que a pesquisa determinou que os dendritos intensificam a comunicação neuronal e coordenam a emissão intensa de oxitocina. »

Fonte:UOL
Link:http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2008/07/17/ult1766u27331.jhtm

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Especialistas prevêem fim da infertilidade em 30 anos

«O Globo Online

RIO - A infertilidade terá fim. É nisso que acredita Davor Solter, do Instituto de Biologia Médica de Cingapura. Trinta anos depois do nascimento de Louise Brown , o primeiro bebê de proveta do mundo, especialistas em reprodução assistida afirma que mais trinta anos de pesquisa e os casais estéreis não terão qualquer impedimento de realizar o sonho de gerar um bebê. Os avanços da tecnologia oferecerão novas possibilidades de gestação, além de baratear a reprodução assistida, como mostra reportagem publicada hoje no Globo.

Segundo Solter, o uso de células-tronco vai permitir a qualquer pessoa ter um descendente em qualquer momento de sua vida, isso inclui recém-nascidos e centenários.

Diretor do Centro de Ética da Universidade Estadual de Oklahoma, Scott Gelfant, também prevê gestações fora de úteros em equipamentos que reproduzirão as condições intra-uterinas.

Os especialistas também concordam que a clonagem não está muito distante, mas por questões éticas será restrita. A seleção de embriões, porém, deve transpor as barreiras éticas. Atualmente, já é possível escolher o sexo do bebê e estimar os riscos de a criança desenvolver 200 doenças. »

Fonte:O Globo
Link:http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2008/07/16/especialistas_preveem_fim_da_infertilidade_em_30_anos-547280831.asp

Amendoins podem vir a provocar asma durante a gravidez


«Investigadores holandeses afirmam que as grávidas que consomem amendoins frequentemente durante o período de gestação aumentam a probabilidade dos filhos virem a ter asma

Cerca de 4 mil mulheres grávidas realizaram questionários sobre o tipo de dietas que faziam, tendo as suas crianças sido acompanhadas posteriormente durante um período de 8 anos.

Os resultados sugeriram que a presença de certos alergéneos podia aumentar a probabilidade da criança de vir a sofrer de asma em 50%. O estudo revelou ainda que as grávidas que consumiam uma maior quantidade de fruta apresentavam uma taxa inferior de crianças que vieram a desenvolver a doença.

Não existem ainda certezas quanto aos factores que, durante a gravidez, levam certas crianças a desenvolverem asma enquanto outras não.

No entanto, sabe-se que a doença tem fortes ligações familiares, o que sugere que possa ser hereditária, embora o meio ambiente também represente um papel importante.

"Ainda é cedo para fazer recomendações no sentido de evitar o consumo de amendoins e certos tipos de nozes, mas é certo que as grávidas devem comer de uma forma saudável, e o que é certo é que nenhum tipo de comida em excesso se torna benéfica", afirmou Saskia Willers, da Universidade de Utrech.

Pedro Santos»

Fonte: Farmacia.com.pt
Link:http://www.farmacia.com.pt/index.php?name=News&file=article&sid=5987

Mais um pulo à net mais uma noticia ...

terça-feira, 15 de julho de 2008

Gordura corporal pode danificar o esperma


«Estudo sugere que os homens obesos têm uma qualidade de esperma considerada "pobre" devido à quantidade de gordura que se concentra nos testículos.

Os investigadores da universidade de Aberdeen, na Escócia, analisaram o esperma de mais de 2 mil homens em casais que estavam com dificuldades em engravidar.

Os homens mais pesados apresentavam uma proporção de esperma "anormal" superior aos restantes, bem como outros problemas, levando os cientistas a acreditarem que perder peso aumenta a fertilidade.

Os participantes foram divididos em quatro grupos, consoante o seu índice de massa corporal (IMC). Os investigadores notaram que os homens que tinham um IMC saudável, entre os 20 e os 25, tinham também níveis superiores de esperma normal, comparativamente aos com IMC superior. Outros factores que podem afectar a fertilidade, segundo os cientistas, são o tabaco, abuso de álcool e a idade.

"Os nossos estudos foram bastante independentes de outros factores que parece sugerir que os homens que tentam engravidar a parceira devem procurar primeiro obter um peso considerado ideal", afirmou Ghiyath Shayeb, líder da investigação.

Os investigadores irão agora analisar o IMC em casais férteis e inférteis, para avaliar se a qualidade do esperma está directamente ligada à infertilidade, bem como a forma como a obesidade pode prejudicar a mesma.

Pedro Santos»
Fonte: Farmacia.com.pt
Link:http://www.farmacia.com.pt/index.php?name=News&file=article&sid=5976

Uma vez que passei por aqui não queria deixar de colocar um post.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Nasceu o Diogo


Como já devem ter reparado tenho andado ausente, pois nasceu o meu filho.

Nasceu dia 5 de Julho às 20h23m
Peso: 3,240 Kg
Altura: 48,5 cm

Ele manda um beijinho para todos os leitores, mas pede que desculpem pois vai precisar de toda a atenção do pai e da mãe nos próximos dias.

Eu prometo que logo que possa coloco novas noticias no blog. E sei que tenho a caixa de correio cheia pelo que prometo responder às mais de 300 mensagens pendentes.

Deixo-vos algumas mensagens (7 com esta) para voçes poderem ficar informados na minha curta ausência.

Planeamento de Uma Gravidez no Igoogle


Primeiro o que é o igoogle, é uma aplicação do google que podem personalizar. Imaginem quando acedem ao google, além do campo de pesquisa podem colocar o tempo da vossa cidade terem as últimas noticias do nosso blog.

Não é preciso instalar nada: visitem http://www.google.com/ig

Quem quiser ter as noticias no igoogle envie-me um mail com o assunto "Igoogle" que eu envio um mail com o link para terem as noticias do nosso blog diáriamente.

Famílias com reprodução assistida quase iguais às outras


«Sérgio Duarte *

O primeiro estudo mundial sobre as relações em famílias com filhos nascidos com recurso a reprodução assitida mostram resultados muito semelhantes aos das famílias com filhos naturais. Mas as mães mostram mais tendências hiperprotectoras.

As famílias com filhos nascidos por via de doação de esperma ou de óvulos, ou de mãe de aluguer, apresentam poucas diferenças em termos de funcionamento e equilíbrio psicológico relativamente a famílias em que os filhos foram concebidos naturalmente, de acordo com um estudo britânico, da Universidade de Cambridge.

Os resultados vêm contrariar os que defendiam existirem diferenças profundas entre estes tipos de famílias.

No estudo, divulgado ontem, os investigadores mostraram que as relações familiares são boas e que há mais semelhanças do que diferenças em relação às famílias vulgares.

A equipa de cientistas, liderada por Polly Casey, acompanhou 39 famílias que tinham recorrido à maternidade de substituição, 43 à inseminação com esperma de dador e 46 à doação de óvulos. Estas foram comparadas com 70 em famílias em que as crianças tinham sido concebidas naturalmente.

A avaliação foi feita por meio de questionários aos pais, crianças com sete anos de idade, e professores, e da realização de testes psicológicos.

"Descobrimos que as famílias não mostram diferenças na qualidade global das relações mãe-filho e pai-filho", garantiu Casey.

A avaliação das próprias crianças em termos de auto-estima também não revelou grandes diferenças. Apenas os professores afirmaram existirem "mais problemas emocionais" entre as crianças fruto de reprodução assistida.

O estudo revelou que as mães que usaram esse método mostravam uma "ligeira tendência" para serem mais sensíveis em relação aos problemas dos filhos e para uma maior brandura em termos disciplinares. Quando as crianças completaram sete anos, só 39% dos pais que tinham recorrido à doação de óvulos e 29% dos que tinham recorrido à de esperma, tinham revelado às crianças a natureza da sua concepção. »

Fonte:Jornal de Noticias
Link:http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=965429

Vitamina A após o nascimento reduz mortalidade de bebês em experimento


«Uma única dose pode salvar 300 mil crianças por ano na Ásia, segundo teste.
Análise feita em Bangladesh revelou redução de 15% nas mortes em seis meses.

Luis Fernando Correia Especial para o G1

Uma pesquisa realizada por pediatras da Escola de Saúde Pública Johns Hopkins Bloomberg, de Maryland, comprovou hipótese levantada há mais de vinte anos. No início dos anos 1980 um grupo de pesquisadores da mesma escola havia descoberto que a deficiência de vitamina A estava relacionada à mortalidade infantil.



Luis Fernando Correia é médico e apresentador do "Saúde em Foco", da CBN

Um trabalho pioneiro apontava para a possibilidade de redução de até 34% da mortalidade nos seis primeiros meses de vida com a suplementação daquela vitamina. Com verbas do governo americano e da Fundação Melinda e Bill Gates, um projeto resolveu testar a teoria em Bangladesh.

Foram quase 16 mil crianças nascidas em comunidades rurais daquele país. O nascimento em casa sem assistência médica é a regra, com quase 90% dos casos registrados. Metade das crianças recebeu uma dose de vitamina A em gotas no primeiro dia de nascidos, em média sete horas após o parto. A dose dos recém nascidos foi de 50 mil unidades internacionais, um quarto do que é recomendado que crianças mais velhas recebam a cada seis meses.


Diminuição

O grupo que recebeu a suplementação de vitaminas apresentou uma diminuição de 15% na mortalidade em seis meses. Foram 38,5 mortes por 1000 nascimentos contra 45,1 por 1000 no grupo sem a vitamina. A análise dos dados mostrou que a diferença era significativa do ponto de vista estatístico.

O efeito da proteção das crianças fez diminuir o numero de mortes por todas as causas. Como as doenças infecciosas são muito comuns nessa região do planeta, acreditam os especialistas que o efeito mais importante seja a redução da severidade das infecções nesse período crítico da vida dos bebês.

Essa é uma intervenção de saúde pública simples, que pode significar a diferença entre a vida e a morte para algo em torno de 1 milhão de bebês em todo o mundo se for aplicada globalmente. »

Fonte:G1
Link:http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL638471-5603,00.html

UE/Impostos: Bruxelas quer restauração e fraldas de bebés a pagar taxa reduzida de IVA


«Bruxelas, 06 Jul (Lusa) - A Comissão Europeia irá propor segunda-feira, em Bruxelas, a passagem para a taxa reduzida de IVA da restauração, alguns serviços de trabalho intensivo e produtos de higiene absorventes, o que inclui as fraldas de bebé.

Fonte comunitária disse à Agência Lusa que a Comissão Europeia está consciente da grande dificuldade que este projecto terá em ser aprovado pelos 27 visto que as questões de política fiscal necessitarem de votação por unanimidade.

Alemanha e Países Nórdicos são vistos como os grandes opositores de um projecto que visa aumentar de uma forma permanente o número de produtos que passam a beneficiar da taxa reduzida do IVA de cinco por cento.

Há muitos anos que a França insiste em que seja aplicada esta taxa no sector da restauração, posição que é contrariada pela Alemanha, receosa da perda de receitas fiscais importantes.

O sector da restauração em Portugal tem defendido que a taxa de IVA praticada no sector, de 12 por cento (taxa intermédia ou "parking"), cinco pontos percentuais acima da praticada em Espanha é um dos entraves à competitividade face ao país vizinho.

Por outro lado, Portugal e vários outros Estados-membros já beneficiam de uma taxa reduzida de IVA de cinco por cento nos serviços em "obras de reparação de residências particulares, excluindo os materiais que representam uma parte significativa do valor do serviço prestado" e os "serviços de assistência ao domicílio".

A criação de postos de trabalho foi o que motivou a aprovação em 2000 dessa proposta da Comissão Europeia que tem sido renovada todos os anos e que agora Bruxelas quer que seja permanente.

Bruxelas também propõe que os produtos de higiene absorventes passem a beneficiar de uma taxa reduzida de IVA, fazendo agora a "adaptação técnica" de incluir também as fraldas de bebé.

A Comissão Europeia está numa fase de pré-contencioso com cinco Estados-membros, entre os quais Portugal, por estes aplicarem actualmente uma taxa reduzida de IVA em vez da normal na venda de fraldas de bebé.

A partir de uma proposta do ex-ministro das Finanças Bagão Félix, o seui Governo decidiu passar a taxa de 19 para 5 por cento, uma das medidas incluídas no Orçamento do Estado para 2005 que foi em seguida executada através de uma alteração ao Código do IVA.

FPB.

Lusa/Fim»

Fonte:Noticias Sapo
Link:http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/84fa5a2ca394e51bac070b.html

Bebés com mau feitio


«Birras de bebés levam muitos pais à Unidade de Primeira Infância do Hospital D. Estefânia

Choro, birras, dificuldade em acalmar e recusa em comer e dormir são características dos bebés irritáveis que deixam as mães de «cabelos em pé» e levam muitos pais e crianças à Unidade de Primeira Infância do Hospital D. Estefânia.

À sua espera está uma equipa formada por três pedopsiquiatras, duas enfermeiras e uma psicóloga que tenta descobrir, na consulta dos «Bebés Irritáveis», os motivos que levam ao comportamento depressivo destes bebés.

«As cólicas têm ¿as costas largas¿ mas não são motivo para tudo», disse em entrevista à agência Lusa o pedopsiquiatra Pedro Caldeira da Silva, responsável da Unidade da Primeira Infância do Hospital D. Estefânia, que funciona no Bairro da Encarnação, em Lisboa.

«Nos primeiros três meses os bebés podem chorar, mas há crianças que passado esse período continuam com dificuldade em acalmar e organizar os ritmos de sono e alimentares», uma situação muitas vezes desvalorizada pelos clínicos e família, adiantou o médico.

Distinguir os choros dos bebés

Os conselhos que os avós e os clínicos dão aos pais, de que estes «têm que ter paciência», muitas vezes não chegam.

«Há muitos anos que sabemos uma coisa óbvia: os bebés são todos diferentes e que há um conjunto de factores que podem condicionar terem melhor ou pior feitio», sustentou.

Os bebés têm «diferentes maneiras de reagir ao ambiente, de lidarem com a informação e de reagir aos estilos relacionais».

A maior parte dos pais conseguem rapidamente distinguir os vários choros dos bebés - dor, fome, enfado - e intuitivamente conseguem encontrar respostas para os filhos.


Mau feitio?

Para os casos em que os pais e os médicos já não conseguem encontrar solução, a Unidade de Primeira Infância criou há três anos a consulta de Bebés Irritáveis.

«Na equipa procuramos fazer diagnóstico com referência a sistemas de classificação, mas o nosso interesse é descobrir de que maneira é que vamos pôr o bebé calmo e a família a ter um relacionamento satisfatório com ele», sublinhou.

Para chegar ao diagnóstico, a equipa tenta perceber como o bebé entrou na família e o estado de espírito dos adultos.

Questionado pela Lusa sobre se estes bebés sofrem de depressão, o médico explicou que «o diagnóstico é muito individual e não tem um nome», mas contou que uma das situações que se têm verificado é que muitos das crianças irritáveis têm uma relação com a depressão materna.

«Há crianças que têm uma experiência muito negativa do mundo e só têm duas maneiras de se proteger deste sentimento: desviar o olhar ou fechar a boca», elucidou.

Bebés podem até morrer

De acordo com Pedro Caldeira, há casos de crianças com um ano que têm recusa alimentar persistente, o que afecta o peso e sua sobrevivência.

«Há casos que podem levar à morte, mas são muito raros», um ou dois casos por ano, disse o médico, comentando: «Parece impossível que possa haver anorexia em crianças, mas os bebés sentem e pensam, não são seres passivos».

A nível de intervenção nestes casos, o médico disse que não existem «muitos meios além da palavra».

«Nestas situações é muito importante a observação dos bebés, a gestão das informações e perceber ansiedade das pessoas que estão à volta do caso», acrescentou.

Dormir com os bebés

Muitos dos bebés irritáveis tem insónias graves e o conselho mais frequente que o pedopsiquiatra dá, dependendo dos casos, é os pais dormirem com os bebés por considerar que eles precisam do contacto com os progenitores.

Mas muitas vezes este conselho não é bem interpretado pelos pais.

«Alguns ficam genuinamente espantados porque toda a gente dizia o contrário, mas uma semana depois vêm muito agradecidos porque as coisas se resolverem. Outras vezes não», contou.

O número de utentes que recorrem à Unidade de Primeira Infância, criada há 25 anos, tem vindo a aumentar de ano para ano. »

Fonte:Diário iol
Link:http://diario.iol.pt/sociedade/bebes-comportamento-hospital-birras/969192-4071.html

Saúde: Pedopsiquiatras vão estudar influência da depressão paterna no comportamento emocional dos filhos


«Lisboa, 05 Jul (Lusa) - Pedopsiquiatras portugueses vão investigar a influência da depressão paterna no comportamento e desenvolvimento emocional das crianças nos primeiros anos de vida, uma vez já ter sido comprovado que o estado emocional das mães pode afectar o bebé.

A experiência vivida na consulta de "Bebés Irritáveis" da Unidade de Primeira Infância do Hospital D. Estefânia levou os médicos a quererem investigar a relevância que poderá ter os sentimentos depressivos vividos pelo pai quando a criança nasce no comportamento do filho.

"Uma das situações que temos verificado e que tem um peso importante é que muitos dos bebés irritáveis têm uma relação com a depressão materna", disse em entrevista à agência Lusa o pedopsiquiatra Pedro Caldeira da Silva, responsável pela unidade de saúde mental para crianças, criada há 25 anos.

Os efeitos da depressão paterna ainda são pouco conhecidos, mas Pedro Caldeira da Silva adiantou que a equipa já constatou essa influência nalguns casos que chegaram à consulta.

"Se a depressão materna é pouco considerável, a depressão paterna então é completamente desqualificada e parece-nos que tem alguma relevância como temos vindo a verificar nas consultas e que queremos confirmar através de uma investigação", sustentou.

O médico argumentou que "o sentimento depressivo e de exclusão que os pais experienciam quando um bebé nasce pode ter mais relevância, directa ou indirectamente através da mãe, no desencadear destas situações".

Mas, segundo o pedopsiquiatra, é mais difícil chegar aos homens, porque têm "mais dificuldade em aceitar ou reconhecer que possam ter algum tipo de problema emocional ou afectivo".

Apesar de os pais terem um papel cada vez mais interveniente na vida dos filhos, "em termos teóricos e clínicos, há muito a tendência para esquecê-los", acrescentou o médico à Lusa.

HN

Lusa/fim»

Fonte:Expresso
Link:http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/359811

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Maternidades privadas ameaçadas de fecho por falhas na segurança


«Ana paula Correia

A ministra da Saúde deixou implícito que há maternidades privadas que podem ser encerradas, por não respeitarem as normas de segurança das mulheres e das crianças, e dá um prazo, até ao final do ano, para que essas regras sejam cumpridas.

A revelação de Ana Jorge, feita ontem, na comissão parlamentar de Saúde, baseia-se nas conclusões do relatório da Inspecção-Geral das Actividades em Saúde sobre o funcionamento de 25 salas de parto não públicas.

"A situação é muito heterogénea, sendo claro que há casos em que as normas consensualmente aceites como adequadas não são respeitadas", acentuou a ministra, ao falar aos deputados, a quem garantiu que "serão tomadas as medidas correspondentes" se, até ao final do ano, "não forem cumpridas as indicações técnicas". No final da audição, a governante esclareceu aos jornalistas que "o relatório será devolvido às maternidades com a indicação das condições técnicas necessárias para que as mulheres e as crianças possam ser assistidas em segurança".

"Até ao fim do ano, tem de estar tudo resolvido", reafirmou, sem ser clara sobre o eventual encerramento das maternidades que não cumpram as regras. Mas tinha deixada implícita essa possibilidade ao dizer que "como aconteceu nas públicas, o número de partos não será critério único" para o encerramento.

O deputado Bernardino Soares, do PCP, lembrou o processo de fecho das maternidades públicas foi muito mais célere. Ana Jorge não respondeu directamente à crítica mas foi dizendo que dos blocos de parto não públicos inspeccionados, só dois dispõem de serviços de urgência. "Nos outros, as coisas funcionam de forma diferente, com as mulheres que optam por esses locais, terem de levar para o parto o médico assistente", afirmou.

Antes, para que não restassem dúvidas da seu confiança no Serviço Nacional de Saúde, Ana Jorge fez questão de marcar o tom da audição com estas palavras: "Se tivesse um acidente grave, eu não iria para um hospital privado".

O relatório a que a ministra se referiu não foi disponibilizado ontem a todos os jornalistas, mas segundo a SIC as conclusões são "assustadoras". De acordo com a edição "on line" da estação televisiva, "há três maternidades privadas que não colocam pulseiras de identificação nos bebés" e há clínicas que "fazem partos sem neonatologistas nem anestesistas".

Ainda segundo a mesma fonte, das 25 maternidades privadas visitadas pelos inspectores apenas duas cumprem a lei, todas as outras estão em situação irregular.

Além da questão das maternidades, entre muito outros assuntos (ler caixa), na reunião de ontem, ficou a garantia do secretário de Estado da Saúde, Manuel Pizarro, de que já estão resolvidos os problemas relacionados com a instalação do novo sistema informático do INEM e que está a decorrer uma acção de formação para reforço do Centro de Orientação de Doentes de Lisboa.

A ministra Ana Jorge, por seu lado, deixou a promessa de que, até ao final do ano, a meta das 150 Unidades de Saúde Familiar (USF) em funcionamento deverá ser ultrapassada. »

Fonte: Jornal de noticias
Link: http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=963674

Não apresse a cegonha


«Por Tatiana Aranha
Você já pensou, ponderou, analisou, debateu e... finalmente decidiu que quer ter filhos. Agora não cogita mais adiar o sonho de ser mãe ou pai. Ao contrário, só pensa em fraldas, mamadeiras, roupinhas e quer encomedar o bebê o quanto antes. Sendo assim, aqui vai uma dica: é bom pisar no freio e controlar tanta ansiedade. Ela pode causar um efeito dominó daqueles!

Pra começar, a aflição para ter um filho, quando exagerada, pode atrapalhar todo o trabalho do aparelho reprodutor masculino e feminino. "O sistema nervoso central controla a ovulação e, em estado de tensão, a mulher pode não ovular", explica o ginecologista e obstetra Lister de Macedo Leandro, de São Paulo. Mas não é só a mulher que é atingida. No caso dos homens, há uma diminuição quantitativa na produção de espermatozóides. E aí, nada da concepção acontecer.

Muita pressa em engravidar também não é bom para o casal. Movidos pelo afã de ser pai ou mãe, muitos homens e mulheres esquecem que um certo atraso é até natural. E, em vez de relaxar e esperar, se deixam envolver por preocupações, cobranças e medo de que algo esteja errado. "É importante lembrar que os médicos dão um prazo mínimo de dois anos para os casais que querem engravidar", alerta Lister Macedo. Então, pelo bem dessa parceria e da família que vai crescer nada de arrancar os cabelos sem motivo. Só após um ano de tentativas, o casal deve começar a se preocupar de verdade e fazer as primeiras investigações e isso vale tanto para mulher quanto para o homem.

É claro que planejar a gravidez traz mudanças na rotina. E convenhamos: qual mudança não gera inseguranças? Mas, mais uma vez, é bom encarar isso com naturalidade e não deixar os sentimentos negativos atrapalharem os planos. "Se marido e mulher olharem a ansiedade como algo que pode ajudar a construir e não a destruir, a relação deles pode ser muito bem preservada", aconselha a psicanalista Fabiana Ratti, de São Paulo. Palavra de especialista!»

Fonte:Bebe Brasil
Link:http://bebe.abril.uol.com.br/planejamento/relacionamento/conteudo_250341.php

Irregularidades em salas de parto


«Inspecção revela que as salas das parturientes violam muitas das normas e estão sob aviso

A Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS) investigou 25 salas de parto não públicas e detectou algumas irregularidades e situações «muito heterólogas» a nível do número de partos e da existência de serviços, disse esta terça-feira, a ministra da Saúde.

A ministra da Saúde, Ana Jorge, que falava aos jornalistas à margem da audiência da Comissão de Saúde, disse que nestas salas de parto foram detectadas normas que não estão a ser respeitadas.

Nestas salas de parto foram identificadas situações pouco habituais a nível do número de partos e também a inexistência de serviços de urgência em algumas salas de parto.

De acordo com a ministra, as entidades avaliadas serão notificadas nas próximas semanas e «até ao final do ano a ICAS irá avaliar o cumprimento das indicações e serão tomadas as medidas correspondentes». »

Fonte:Diário IOL
Link: http://diario.iol.pt/sociedade/parto-irregularidades-comissao-de-saude-salas-de-parto-inspeccao-igas/967880-4071.html

terça-feira, 1 de julho de 2008

Dieta de junk food durante gravidez prejudica criança, diz estudo


«Um estudo realizado em ratos sugere que uma alimentação à base de junk food por mães durante a gravidez e a amamentação pode prejudicar, a longo prazo, a saúde da criança.

Segundo os pesquisadores da Royal Veterinary College, em Londres, uma dieta de junk food por parte de mãe pode causar problemas como obesidade, alto nível de colesterol e glicose e diabetes na criança.

A pesquisa ressalta ainda que alguns dos danos causados à saúde do bebê podem ser irreversíveis, mesmo que a criança tenha hábitos alimentares saudáveis.

"Parece que dieta da mãe durante a gravidez e amamentação é muito importante para a saúde da criança a longo prazo", disse Stephanie Bayol, que liderou o estudo.

"Sempre falamos que você é o que você come, mas na verdade pode ser verdade que você é o que sua mãe comeu", disse a pesquisadora.

O estudo está publicado na edição de julho da revista científica The Journal of Physiology.

Pesquisa

Apesar de o estudo ter sido realizado em ratos, o professor Neil Stickland, que participou da pesquisa, afirma que não há razão para que os mesmos princípios não possam ser aplicados no caso dos humanos.

"Os humanos e os ratos dividem sistemas fisiológicos similares e essa é uma boa razão para assumir que os efeitos observados nos ratos possam ser repetidos nos humanos", disse Stickland.

Para realizar a pesquisa, os cientistas dividiram um grupo de ratas grávidas em dois: um foi alimentado com comida processada, doces e frituras e o outro com uma dieta saudável.

Em seguida eles compararam a saúde dos filhotes dessas ratas.

Os resultados indicaram que os filhotes das mães com dieta à base de junk food tinham um alto nível de colesterol e triglicerídeos - dois fatores que contribuem para doenças cardíacas. Além disso, os filhotes apresentaram ainda níveis altos de glicose e insulina, que aumentam as chances de a criança desenvolver a diabetes tipo 2.

Os pesquisadores analisaram os ratos além da fase adolescente e observaram que aqueles nascidos de mães que tiveram a dieta mais pobre continuavam mais gordos do que os das mães que se alimentaram bem durante a gravidez. Els observaram ainda que, além de mais gordos, esses filhotes tinham uma camada de gordura ao redor dos rins.

Influência

De acordo com a médica Pat Goodwin, da instituição Wellcome Trust, que financiou o estudo, a pesquisa reforça a teoria de que são muitos os fatores que podem contribuir para uma pessoa se tornar obesa.

"A gravidez pode ser um período difícil para as mães, mas é importante que elas saibam que sua alimentação pode afetar o bebê", disse.

No entanto, o nutricionista e pesquisador Simon Langley-Evans, da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, afirmou que o estudo não prova que a dieta da mãe pode afetar a saúde da criança além do efeito nos desejos e no apetite.

"Não estou convencido de que eles demonstram isso - tudo o que eles mostraram pode ser resultado de obesidade causada pelo aumento do apetite", afirmou.

"O que a pesquisa mostra é que a influência precoce da mãe é muito importante", concluiu. »
Fonte:O Globo
Link: http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2008/07/01/dieta_de_junk_food_durante_gravidez_prejudica_crianca_diz_estudo-547044406.asp

Depressão pré-natal 'atrasa' evolução do bebê, diz estudo


«Depressão da mãe pode levar a problemas de cognição e movimento, diz estudo.

BBC Brasil

- A ocorrência de depressão em mães grávidas pode atrasar o desenvolvimento da criança durante os 18 primeiros meses de vida, sugere um estudo britânico publicado na revista científica BJOG.

A pesquisa indica que a depressão durante a gestação pode aumentar em até 34% as chances de a criança apresentar problemas de desenvolvimento relacionados à cognição e comportamento como motricidade fina (habilidade com as mãos e dedos em executar tarefas como alcançar, soltar e segurar), reconhecimento e uso de linguagens, coordenação, entre outros.

Segundo os cientistas da Universidade de West England, em Bristol, na Inglaterra, o estudo ressalta a influência da depressão no período pré-natal - sendo que diversos estudos atribuem o atraso no desenvolvimento da criança apenas à depressão pós-parto.

"A descoberta mais importante é que a depressão maternal pré-natal tem um impacto negativo no desenvolvimento cognitivo da criança, mesmo quando a depressão pós-parto é considerada", disse Toity Deave, que liderou o estudo.

Além disso, a pesquisa destaca ainda que a depressão durante a gravidez pode aumentar as chances das mulheres se sentirem deprimidas também depois do nascimento do bebê.

"Alguns problemas de desenvolvimento atribuídos à depressão pós-parto são causados em parte pela presença de sintomas depressivos durante a gravidez", diz o estudo.

Impacto

O estudo analisou os registros médicos de 9.224 mulheres que tiveram seus filhos entre abril de 1991 e dezembro de 1992.

Os pesquisadores recolheram informações sobre a situação psicológica das mães na 18ª e 32ª semana de gravidez e novamente depois de oito semanas e oito meses do nascimento. Quando as crianças atingiram 18 meses de idade, as mães completaram ainda cinco questionários sobre a saúde e desenvolvimento do bebê.

De acordo com os resultados, mulheres que passaram o período de gravidez deprimidas aumentavam em 50% as chances de ter filhos diagnosticados com problemas de crescimento.

No entanto, os cientistas afirmaram que parte desse risco estaria relacionado com a influência da depressão pós-parto na saúde das crianças e por isso, fizeram uma nova análise para identificar o impacto da depressão pré-natal de maneira independente.

Diagnóstico

Em resposta ao estudo, o editor da revista científica BJOG, Philip Steer, afirmou que é essencial que médicos e parteiras tenham um papel ativo em identificar e avaliar a condição psicológica das mães.

Uma porta-voz do Royal College of Midwives, que forma parteiras na Grã-Bretanha, afirmou que as profissionais estão preparadas para lidar com esse tipo de condição já que criam um relacionamento com as mães durante a gravidez.

"Ainda há um estigma relacionado à depressão e doença mental durante a gravidez e, em alguns casos, apenas identificar que existe um problema já pode ajudar", disse.

"Quando o problema se torna mais grave, as parteiras são treinadas para encaminhar as mães a um clínico geral ou psiquiatra para que a mulher possa ter o cuidado e ajuda que necessita", disse. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.»
Fonte:Esatdão
Link:http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid196763,0.htm