quarta-feira, 4 de junho de 2008

Trabalhadoras que derem à luz recebem 500 euros


«A Associação para o Desenvolvimento Profissional de Miranda do Corvo, que é a entidade que mais gente emprega no concelho, vai passar a dar "um prémio de 500 euros" às trabalhadoras a quem nasça um filho.

A medida pretende afirmar-se como um incentivo à maternidade, explica o presidente da instituição de solidariedade social, Jaime Ramos, lamentando que a taxa de natalidade de 2007, em Portugal, tenha sido a mais baixa dos últimos 47 anos. "Morreram, em 2007, mais 1020 pessoas do que as que nasceram".

A ADFP, uma das instituições visitadas pelo presidente da República no seu Roteiro Contra a Exclusão, dá trabalho a 400 pessoas, das quais 250 são do sexo feminino.

O referido prémio beneficiará tanto as funcionárias dos quadros da ADFP como as deficientes que simultaneamente são utentes da instituição e trabalham nela em regime de "part-time", promete Jaime Ramos.

O responsável diz-se consciente de que o prémio é "reduzido", mas nota que é, ainda assim, "superior ao salário mínimo". "Constitui como que um 15º mês, para facilitar a vida de uma família que recebe mais um elemento".

O envelhecimento da população também vai levar Jaime Ramos a "propor às Misericórdias e à União das Instituições de Solidariedade Social que, a nível nacional, tomem medidas (...) que evitem a discriminação das mulheres que desejem ficar grávidas".

O ex-autarca mirandense também critica a postura de algumas empresas. "Nenhuma empresa civilizada poderá assumir posturas discriminatórias contra as trabalhadoras grávidas e mães", sustenta, defendendo, ainda, que as autarquias e a Associação de Municípios "têm obrigação de dar exemplos que favoreçam a maternidade".»

Fonte:Jornal de Notícias
Link:http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Coimbra&Concelho=Miranda%20do%20Corvo&Option=Interior&content_id=953412

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