sexta-feira, 30 de maio de 2008

Caros Leitores - Oferta de livros


Caros Leitores,

O “Planeamento de uma Gravidez” com a ajuda da Editora Presença resolveu premiar as(os) leitoras(es) do blog através da oferta de livros. Assim motivamos a leitura e brindamos os nosso leitores com mais um instrumento de informação, o livro.

Como devem imaginar, não é possível brindar todos os leitores com um livro, e assim sendo resolvi criar passatempos para fazer essa triagem.

Teremos mensalmente um livro do mês, e esse mesmo livro é que será oferecido aos vencedores do passatempo. O livro ficará exposto durante o mês no canto superior esquerdo do blog.

Será acrescido uma aba no blog, que facultará o acesso a um espaço próprio onde terá informação sobre o livro do mês, onde poderão colocar comentários sobre o mesmo, e onde verão a lista de vencedores de cada passatempo.

1º Passatempo – Sugestão de um nome para o espaço de leitura onde serão dadas as informações referidas anteriormente.

Temos 5 exemplares do livro para oferecer ...

O passatempo decorrerá durante o mês de Junho.

Regras

1 – Enviar um mail para passatempo.gravidez@gmail.com:

- Com o assunto: (nome do passatempo) /Mês

- Colocar dados pessoais: (nome e localidade)

- Resposta ao passatempo

2 – Após o apuramento dos vencedores, os mesmos serão publicados no novo espaço, e será colocado um post com a informação de que foram apurados os vencedores no "Planeamento de uma Gravidez"

3 - Após a publicação dos vencedores os vencedores terão uma semana para enviar um mail com o seu endereço reclamando o prémio. Após a semana, os prémios que não forem reclamados serão novamente distribuidos numa segunda lista de vencedores do passatempo.

4 - Depois será enviado o livro pela Editora Presença aos vencedores.

PROJECTO “NASCER CIDADÃO” HOSPITAL DO BARREIRO INICIA REGISTO DOS BEBÉS NA MATERNIDADE


«A partir do próximo domingo, dia 1 de Junho, tem início, no Hospital de Nossa Senhora do Rosário EPE, o Projecto “Nascer Cidadão”.

Através deste projecto é possível assegurar o registo imediato das crianças no Hospital, logo após o seu nascimento. Os pais podem fazer o registo dos seus bebés no Serviço de Obstetrícia, todos os dias úteis, entre as 13:00h e as 19:00h, junto da Unidade do Registo Civil.

Para registar a criança é apenas necessário escolher o nome do bebé, a naturalidade e, sempre que possível, apresentar os documentos de identificação dos pais. Após o registo de nascimento, que é gratuito, é entregue o documento comprovativo do mesmo.

Recorde-se que o projecto “Nascer Cidadão” é uma das medidas constantes no Programa SIMPLEX, dos Ministérios da Justiça, do Trabalho e da Solidariedade Social e da Saúde, que tem por objectivo eliminar e simplificar actos de registo civil relacionados com os processos de nascimento, permitindo, nomeadamente, a realização do registo de nascimento em locais diferentes da conservatória.

O HNSR EPE regozija-se de aderir a este projecto, de âmbito nacional, que terá o seu lançamento no dia 1 de Junho, nesta Instituição, com as presenças de Suas excelências os Senhores Secretários de Estado da Justiça, do Desenvolvimento Regional, e Adjunto e da Saúde.»

Fonte:Rostos
Link:http://www.rostos.pt/inicio2.asp?cronica=102120&mostra=2

Usar ou não usar a chupeta?


«Serviço de Pediatria do Hospital de São Marcos de Braga| 2008-05-28

Se um bebé chora é porque lhe falta alguma coisa, sendo importante que os pais se apercebam que o choro tem inúmeras causas. É errado tentar adiar ou colmatar a resolução do problema através da chupeta.

A imagem do bebé está inevitavelmente associada à chupeta. No entanto, o seu uso durante a infância é frequentemente tema de discussão, havendo várias opiniões quanto à sua utilização, desde as mais permissivas às mais radicais.

O reflexo da sucção é algo inato e muitos bebés já "chucham" no dedo, na barriga da mãe. Na criança pequena, a sucção de um dos dedos, geralmente o polegar, ou da chupeta, tem uma função de autocontrolo, conforto e acalmia.

A chupeta tranquiliza o bebé (daí a designação em inglês de "pacifier", pacificador) e, por isso, serve de tranquilizante para os pais. Numa fase inicial é a forma mais fácil de acalmar o bebé.

Se um bebé chora é porque lhe falta alguma coisa, sendo importante que os pais se apercebam que o choro tem inúmeras causas (fome, frio, sono, fralda suja, dor, necessidade de atenção, etc.). É errado tentar adiar ou colmatar a resolução do problema através da chupeta. Nunca esquecer que as chupetas devem ter em conta o bem-estar dos bebés e não as conveniências dos pais.

Argumentos a favor do uso da chupeta

• Reduz o risco de síndrome de morte súbita do lactente (SMSL). Vários estudos relacionaram o uso de chupeta para dormir com uma diminuição do risco de SMSL. Este factor preventivo será multifactorial e não está presente no caso da sucção dos dedos.

- Facilita a alternância ventilatória oral, no caso de oclusão nasal.

- Promove o decúbito dorsal, forçando assim uma posição preventiva da SMSL.

- A sucção estimula a tensão muscular a nível das vias aéreas superiores e a língua adopta uma posição anterógrada, permitindo a patência das vias aéreas.

- Está associada a uma ligeira hipercapnia (aumento do CO2), que constitui um factor estimulante da função ventilatória.

• Acalma. A chupeta acalma o bebé nas situações em que os pais não podem responder imediatamente, propiciando menos gasto energético.

• Dá ritmo, coordenação, força muscular e evita o sugar do dedo, que se pode tornar um hábito (no início como pacificador de uma necessidade sensoriomotora).

• Induz o sono. O movimento de sucção ajuda o bebé a adormecer mais rapidamente.

• Quando os bebés não têm chupeta, "chucham no dedo". O hábito de sugar o dedo pode ser prejudicial para o desenvolvimento dos seus maxilares, promovendo o padrão anteriorizado da língua entre as gengivas ou dentes, causando deformação na arcada dentária e alteração da produção de sons.

• O uso da chupeta pode ser controlado pelos pais, que podem decidir quando é que a criança deve deixar de a utilizar, o que não acontece com o dedo.

Argumentos contra o uso da chupeta

• Interfere com a amamentação. Reduz a intensidade de estimulação do mamilo, o que leva a uma diminuição da produção de leite. Por outro lado, a chupeta pode desmotivar o bebé, visto a sucção não lhe permitir obter calorias. Se a mãe quer amamentar, é melhor esperar e oferecer a chupeta apenas quando a amamentação estiver bem estabelecida.

• Favorece o aparecimento de otites. Estudos recentes demonstraram que as otites do ouvido médio são mais frequentes nos bebés que usam chupeta continuamente.

• Veículo de bactérias e partículas.

• Pode atrasar o desenvolvimento da linguagem. Um bebé que está sempre com a chupeta vocaliza e palra menos e a partir dos 12 meses de idade poderá ter mais dificuldade na aquisição da linguagem.

• Provoca dependência. São conhecidos os dramas vividos pelos pais e crianças na altura de deixar a chupeta.

• Pode provocar deformação dentária. O risco aumenta se o hábito se prolongar para além dos 2 anos.

Se os pais optarem por usar a chupeta, devem utilizá-la racionalmente:

- O mínimo possível, sendo indicada em momentos de stress ou para adormecer e não sempre que este chora.

- Apenas até o bebé se acalmar ou adormecer. Quando normalmente ele a larga não deve ser recolocada.

- O uso da chupeta deverá ser interrompido desde que a criança se mostre desinteressada, o mais cedo possível. A partir dos 2 anos deverá já ter deixado a chupeta.

- Podem variar em forma, tamanho e material. Não é necessário e é até mesmo desaconselhado mudar a forma da chupeta a que o bebé está habituado, só com o intuito de seguir as "modas". Não se deve usar argolas, para que não se pendurem correntes, de modo a evitar o risco de estrangulamento. O tamanho deve acompanhar a idade da criança.

A chupeta deverá então ser usada com todos os cuidados, para que não vire um hábito, nem que seja desnecessariamente empregue.

A decisão é exclusiva dos pais, que se devem informar de qual a melhor atitude a tomar.

"Muitos bebés usam chupeta. Uns precisam dela para adormecer, outros consideram-na um 'amigo' inseparável. Alguns nunca chegam a utilizá-la."

Ana Sofia Carvalho em "A chupeta"; Saúde Infantil, 1999; 21/1; 77-81

Bárbara Pereira»

Fonte:Educare
Link:http://www.educare.pt/educare/Opiniao.Artigo.aspx?contentid=4E4C541FEA4522BDE04400144F16FAAE&opsel=2&channelid=0

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Mantenha o seu bebé


«29 | 05 | 2008 09.25H

«Não nos roubem os bebés», pediu o Professor Mário Cordeiro, num debate promovido pela revista Pais e Filhos, sobre Nascer em Portugal, que aconteceu ontem no CCB. Pediatra, pai de cinco filhos, junta todo o seu saber profissional a uma sensibilidade de quem já sentiu as coisas na pele. É por isso que as suas receitas não cheiram a bafio, nem são declarações de intenções, que o melhor dos pais fica sempre a milhas de cumprir.

Quando apela a que não nos tirem os bebés, não fala nem em taxas de natalidade, nem tão-pouco em crianças desaparecidas - acusa, preto no branco, muitos técnicos, nos hospitais e nas maternidades, de «sequestrarem» as crianças, como se quem lhes dá vida não tivesse habilitações para saber como os deve acolher neste mundo.

Por outras palavras, nascer em Portugal continua a ser pior do que deveria ser, não por falta de meios - a desculpa usada para tudo - mas porque se continuam a adoptar más práticas, que poderiam ser alteradas «a custo zero». Fique com uma mão-cheia delas, que Mário Cordeiro enunciou.

1 Grávidas obrigadas a permanecerem deitadas no pós-parto, quando se sabe a importância de que se mexa, e deixe trabalhar em si a força da gravidade.

2 Impedir o pai de estar presente no parto, mesmo se for uma cesariana com epidural, alegando uma desculpa qualquer. A ciência prova que os bebés precisam do pai e o pai precisa do bebé. E as mães precisam dos pais.

3 Não deixar que o recém-nascido mame, mal nasce, a pretexto de mil cuidados médicos, que poderiam ser prestados mais tarde, sem prejuízo nenhum. À excepção, claro, dos que precisam de uma reanimação ou de outro tratamento imediato, mas que não representam mais de 20% de todos os nascimentos.

4 Ter pouca paciência para ajudar a mãe a aprender a amamentar, oferecendo logo soluções de suplementos alimentares, que colocam em risco a continuação da amamentação. Às vezes à sucapa.

5 «Esquecer-se» de dizer à mãe que a subida do leite é acompanhada de stress, que as hormonas explicam os seus acessos de choro e tristeza, e ajudá-la a superar os obstáculos que vão surgindo.

6 Deitar o bebé de lado, como acontece ainda em muitos berçários, quando já há 19 anos se sabe que esta posição aumenta o risco de morte súbita. «Não é uma questão de moda, mas de sobrevivência», diz, apelando a que os directores de serviço e a DGS vigiem estas situações.

7 Não aceitar a ameaça subliminar de que «se refilas é pior». Mãe e pai não podem aceitar que o seu filho não entre neste mundo com o pé direito.
Isabel Stilwell | editorial@destak.pt»

Fonte: Destak
Link:http://www.destak.pt/artigos.php?art=11518

Maternidades dão orientações erradas para deitar os bebés


«CARLA AGUIAR
PAULO SPRANGER

As maternidades portuguesas adoptam e recomendam práticas erradas no acompanhamento dos recém-nascidos, acusa o pediatra Mário Cordeiro. "É intrigante e perturbador constatar que 18 anos depois de existir uma orientação técnica da Direcção--Geral da Saúde a dizer que as crianças não se devem deitar de lado, porque isso aumenta para o dobro a probabilidade de morte súbita, mas de costas, profissionais de saúde continuem a recomendar essa prática", disse o médico ao DN.

Um estudo concluído no final do ano passado pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, baseado em inquérito às mães, a seguir à alta médica, constatou que "em 90% dos casos foi-lhes recomendado pelas enfermeiras que deitassem os bebés de lado".

Esta situação leva aquele pediatra a considerar que é preciso "questionar e responsabilizar os directores de serviço dos hospitais que não fazem um acompanhamento do modo como os profissionais estão a seguir as orientações técnicas e as evidências científicas". Felizmente - acrescentou - os pais, por intuição e porque procuram outras fontes de informação, nem sempre seguem essas recomendações. De outro modo e fazendo uma extrapolação a partir das estatísticas, "poderiam morrer 20 bebés por ano por morte súbita".

O pediatra participou ontem num debate promovido pela Pais & Filhos, no qual se questionou a prática de hospitais que não deixam o pai assistir ao parto. "Sei que há uma norma interna no Hospital Cuf Descobertas, por exemplo, em que nos casos de cesariana e epidural o pai não pode estar presente", disse ao DN.

Na mesma linha, o pedopsiquiatra Eduardo Sá considerou que as evidências científicas demonstram que "sempre que o pai está presente o trabalho de parto é menor, o mesmo acontecendo, até com melhores resultados, quando a mãe da grávida lá está". Em conclusão, "se as maternidades humanizarem o trabalho de parto ganha-se em saúde mental e reforça-se a ligação entre pai e filho".

No debate, subordinado ao tema "Nascer em Portugal: sofrimento ou prazer", os especialistas questionaram ainda a hipermedicalização do parto e o excessivo recurso às cesarianas que, em Portugal, representam 34% dos partos (nos hospitais privados chega mesmo aos 60%), quando a média europeia se fixa nos 25% e a Organização Mundial de Saúde recomenda que não se ultrapasse a meta dos 10 a 15%. O médico Diogo Aires de Campos apontou as vantagens do banho de imersão na primeira fase do parto e criticou a utilização sistemática dos clisters e das episiotomias.»

Fonte: Diário de Noticias
Link: http://dn.sapo.pt/2008/05/29/sociedade/maternidades_orientacoes_erradas_par.html

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Técnicas de fertilização ainda são limitadas


«Rodrigo Ferrari

Quando se fala em técnicas de fertilização in vitro, 35% pode ser considerado o número cabalístico. Essa é a probabilidade que uma mulher que se submeteu a tratamento médico e recebeu um óvulo fecundado em seu útero tem de ficar grávida e dar à luz.

“Embora os índices de fertilização sejam bastante altos (algo em torno de 90%), não temos como garantir que o embrião irá ou não se desenvolver”, explica o ginecologista e esterileuta (especialista em problemas de esterilidade) bauruense Alberto Sérgio Braud Sanches.

Para que o embrião se desenvolva, existem duas condições básicas: primeiro, ele terá de aderir à parede interna do útero; segundo, ele não poderá apresentar qualquer tipo de malformação que comprometa sua sobrevivência. “O problema é que ainda não conhecemos quais fatores impedem o embrião de aderir ao útero”, lembra o ginecologista e esterileuta bauruense Eduardo Crivelari Baisch.

“As taxas de sucesso do tratamento dependem de muitos fatores clínicos e laboratoriais do casal, como idade, tempo de infertilidade, história prévia de tratamento sem sucesso e o fator causador do problema.

A idade da mulher é um dos principais limites para o sucesso das técnicas de reprodução assistida. Quanto mais velha, menores as chances de gravidez, mesmo com os tratamentos disponíveis”, explica a ginecologista e esterileuta bauruense Daniele Mansur Varjão. De acordo com a professora do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu Anaglória Pontes, a possibilidade de gestação para uma mulher com mais de 40 anos de idade é de apenas 5%, seja pelos meios naturais (no caso de indivíduos férteis) seja pelas técnicas de reprodução assistida.

Pontes frisa, ainda, que fatores como o cigarro diminuem ainda mais as chances de sucesso do tratamento. “O tabagismo diminui os níveis de testosterona do homem, sem contar que reduz a quantidade e a qualidade dos espermatozóides que ele produz. Além disso, mulheres fumantes entram em menopausa mais cedo e estão mais sujeitas a infecções genitais”, salienta.

A professora e diretora do ambulatório de genética da Universidade do Sagrado Coração (USC), lembra que, além do tabagismo, o uso de drogas ilícitas e de álcool também colabora para que as mulheres sofram abortamentos espontâneos (quando o feto é eliminado do organismo da gestante por meios naturais). “Esses são fatores que a mulher pode controlar, caso não queira passar por uma situação dessas”, explica.
....»

Fonte:JCNET
Link:http://www.jcnet.com.br/editorias/detalhe_geral.php?codigo=131147

Cerca de 500 mil perdem abono de família


«Segurança Social diz que rendimentos dos independentes são constituídos proveitos sem quaisquer descontos relativos a despesas
Meio milhão de agregados familiares perdeu o direito ao abono de família, de acordo com o «Correio da Manhã».

O facto surge porque a Segurança Social considera que os rendimentos dos trabalhadores independentes são constituídos por «todos os proveitos sem consideração de quaisquer descontos relativos a despesas, custos ou outras deduções».

Uma interpretação que é contestada pela Provedoria de Justiça e por vários especialistas, que consideram estarmos em presença de uma atitude de «má-fé» por parte do Estado, adianta o mesmo jornal.»

Fonte:Agencia Financeira
Link:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=945125&main_id=

terça-feira, 27 de maio de 2008

500 euros por bebé


«SARA SILVINO


Face ao envelhecimento da população de Santana, o objectivo desta “ajuda financeira” é tentar colmatar a baixa taxa de natalidade. Quanto a prioridades para a freguesia, a aposta é no turismo. Lacunas existentes: o sítio da Achada do Marques continua sem água potável.

A Freguesia da Ilha, criada em 1989, é a mais nova do Concelho de Santana. Com 15.000 quilómetros quadrados de área, a actividade principal da população continua a ser a agricultura, que sobrevive por enquanto.

Dados da Direcção Regional de Estatísticas (Censos 2001) referentes à Freguesia da Ilha, a população residente (HM) registou 358 habitantes (Homem e Mulher). As famílias clássicas residentes registou 129.

A maioria dos jovens encontra-se a estudar e já não mostram interesse em voltar. A falta de empregabilidade local faz com que optem por se fixar noutras localidades.

O envelhecimento da população local é uma realidade. Com o intuito de incentivar à natalidade, a Junta de Freguesia da Ilha implementou uma medida que só agora é que irá “dar frutos”.

O presidente da Junta, Manuel João de Jesus, explicou ao Tribuna que a medida tomada visa oferecer 500 euros por cada nascimento. “É uma ajuda monetária para colaborar um pouco com a população. Não é 500 euros que vai resolver a situação. É simplesmente um incentivo. Desde que haja grávidas e nascenças, a Junta de Freguesia da Ilha irá dar esse subsídio de 500 euros”, referiu.

“Quando uma criança nasce é preciso comprar o enxoval, um carrinho, e outras coisas. Há casais que têm filhos e não têm condições mínimas para adquirir esses produtos”, sublinhou.

O presidente da Junta da Ilha explicou o processo. “Depois de sabermos que nasceu uma criança, a junta entra em contacto com o casal que, se entender aceitar a nossa ajuda, vamos nos prontificar para atribuir esse subsídio”, disse.

Para isso, “basta que a pessoa esteja recenseada nesta freguesia e que esteja cá, se optar, pode receber a nossa ajuda financeira”, acrescentou ainda.
...»

Fonte:Tribuna da Madeira
Link:http://www.tribunadamadeira.pt/?article=7524&visual=2&layout=25&id=2

Novos Eventos





CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EXERCICIO PARA GRÁVIDAS E PÓS PARTO

e muitos outros

Podem consultar os novos eventos em http://eventos-gravidez.blogspot.com/ ou carregando no menu em cima "EVENTOS".

Coimbra: Novo centro «Bebés à vista» vai apoiar pais e avós


«A preparação de pais e avós para o nascimento e para os cuidados a ter com bebés é o principal objectivo de um novo centro de serviços a inaugurar dia 1 de Junho em Coimbra.

«Havia várias necessidades e para as quais havia respostas insuficientes. Procuramos trazer respostas a alguns problemas nesta fase da vida», declarou à agência Lusa Filomena Correia, uma das promotoras do projecto «Bebés à Vista - Centro de Pré e Pós-Parto».

A «Bebés à Vista» pretende prestar apoio na preparação para o parto e recuperação pós-parto, bem como a cuidar do bebé, excluindo dos seus serviços a área da saúde materna, por ser entendimento de que na cidade de Coimbra «há um apoio bastante bom nos centros de saúde».

Na parte física, são ministradas sessões teóricas e práticas de ginástica e de yoga para grávidas, mães recentes e até oferecido para os mais velhos o programa «avós em movimento». Na vertente física serão ministradas ainda massagens a grávidas e ensinados os pais e avós a massajar o bebé.

Para preparar a chegada da criança sem ansiedades são ministrados cursos para pais e avós sobre as formas mais indicadas para cuidar do bebé no quotidiano: como lhe pegar, como o alimentar, como lhe cuidar da higiene.

Como esta fase é marcante para qualquer família, e para mais tarde recordar, a «Bebés à Vista» dispões ainda de serviços de fotografia profissional, e sem necessidade de se deslocarem a um estúdio os papás e avós podem obter um «book fotográfico» do acontecimento.

A oferta da «Bebés à Vista» engloba ainda a venda de produtos: de roupa para pré-mamãs e bebés, brinquedos, livros e outros materiais didácticos para o recém-nascido.

No futuro pretendem ainda disponibilizar serviços de cabeleireiro ao domicílio para grávidas e de babysitting para as famílias.

Diário Digital / Lusa»

Fonte:Diário Digital
Link:http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=334127

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Novo Evento - Parque da Cidade - Porto




«Olá a todos!!!

Mando em anexo o programa para o dia da criança no parque da cidade!!! (Entrada Pela Circunvalação).

Serão 3 dias com muitas actividades... dia 30, 31 e 1 de Junho!!!

ESTE ANO OS NOSSOS BEBÉS TAMBÉM FORAM CONTEMPLADOS... :)

E as grávidas tb (caso conheçam alguma terá muitas novidades).

No sábado as 16.30 e Domingo de manhã (ainda sem hora definida) tenho o prazer de vos convidar a conheçer o mundo maravilhoso da "Massagem Infantil". Partilhem deste momento com os vossos princepezinhos...
É gratuito mas necessita de inscrição via email (massageminfantil.tania@gmail.com)

E passem a palavra para sermos muitos :)

Tânia


TENDA "O MUNDO DOS SENTIDOS E SENSAÇÕES" (BEBÉS E CRIANÇAS)

- actividades gymboree brincar e aprender, actividades com bubbles e parachute time.
- demonstracoes de aulas de musica e um pequeno espaço de artes
- Massagem Infantil
- passatempos com premios


TENDA "O MUNDO DA MODA"

- Workshops de Fotografia
- Workshops de Passerell
- ...


TENDA " A CRIANÇA QUE HA DENTRO DE TI"
( Domingo de manhã)

- Actividades para grávidas com aulas marcadas entre as 10 e as 13 horas
- Escutar o coração do bebé
- Belly Painting por pais»

Cerca de 1.600 mães amamentam às margens da Baía do Guajará em Belém


«Da Redação
Agência Pará

O evento foi o pontapé para a discussão sobre a importância da amamentação durante o X Encontro Nacional

A governadora Ana Júlia ressaltou a importância dos pais também participarem de iniciativas como essa

O evento deste ano bateu o recorde no número de mães amamentando à beira do rio

A importância do ato de amamentar como a primeira medida para garantir saúde ao ser humano foi a tônica de um evento que reuniu, na manhã desta terça-feira (20), na Estação das Docas, mais de mil mães da Região Metropolitana de Belém. Numa promoção em conjunto entre a Associação Amigos da Amamentação (Amamen) e a Santa Casa de Misericórdia do Pará, o evento “Mil mães amamentando às margens da Baía do Guajará” também discute diversos aspectos da saúde da criança.

Segundo o Ministério da Saúde, Belém ocupa o primeiro lugar no ranking nacional das capitais brasileiras onde mais se amamenta.
.....

“O leite é saúde e afeto para a criança. Dar o leite materno é valorizar a natureza humana e alimentar o corpo e a alma daquele pequeno ser que se tem nas mãos”, disse dom Orani. A coordenadora do evento e vice-presidente da Amamen, Rosângela Monteiro, agradeceu pela presença das mães e revelou que o comparecimento deu-se, em grande parte, ao apoio da Pastoral da Criança e de entidades governamentais e não-governamentais que abraçaram a causa.

“Essa é uma campanha pela vida. Amamentar é garantir saúde e não causa mal algum, inclusive estético, à mãe”, disse, referindo-se ao medo de muitas mães de terem os seios flácidos por conta da amamentação. “O corpo da mulher sofre, sim, mudanças com a amamentação, mas são mudanças boas. O ato devolve à mulher suas formas depois da gravidez e faz com que o seu organismo funcione de forma mais eficiente”, garante.

Avanços - Além de ocupar o primeiro lugar no ranking nacional das capitais brasileiras onde mais se amamenta, é também na capital paraense que está, ainda segundo o governo federal, o melhor hospital do Norte do País, a Santa Casa de Misericórdia, que tem diversos programas de aleitamento materno, iniciativas premiadas com o título de Hospital Amigo da Criança, concedido pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

A Santa Casa faz cerca de 500 partos por mês. Esses bebês ficam, em alguns casos, no Pavilhão Infantil ou participam, com as mães, do Proame (programa de aleitamento materno exclusivo), que dá alta, mensalmente, a 100 crianças. Nele, a mãe recebe um certificado e se compromete a amamentar por pelo menos seis meses o filho.

Os esforços deram resultado. Em dez anos, a mortalidade infantil no Pará caiu de 31 crianças para cada mil nascidas a 18,3 crianças a cada mil que nascem. “Por isso apresentamos para a Assembléia Legislativa um projeto de lei que garante às servidoras estaduais que se tornarem mães o direito de uma licença-maternidade de seis meses. Amamentei minha filha mais nova por oito meses e sei da importância desse ato para a saúde do indivíduo”, reforçou a governadora.

Ana Júlia Carepa lembrou ainda que encontros como esse não devem ser encarados como simples reuniões de mulheres, da qual os homens não participam. “Essa é uma questão importante também para os homens, pois eles dependem do leite de suas mães quando crianças para poderem, um dia, se tornarem homens”, observou.

O evento desta terça-feira precede o X Encontro Nacional de Amamentação (Enam), que acontece nesta quarta-feira (21), no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. Ainda neste ano, devem acontecer em Belém o I Encontro Amazônico de Banco de Leite Humano e o I Encontrinho de Amamentação, que vai conscientizar crianças sobre o hábito de tomar leite humano.»

Fonte:Pará
Link:http://www.pa.gov.br/noticias/materia.asp?id_ver=26793

Exposição ressalta importância do parto humanizado


«Tatiana Ferraz
Especial para o JC OnLine

A Semana Mundial de Respeito ao Nascimento, que acontece até o dia 18 de maio, é lembrada em Pernambuco com uma exposição fotográfica organizada pela Rede Parto do Princípio. A mostra está em exibição na Livraria Cultura, no Bairro do Recife, desde o último sábado, e se estende até o domingo. A exposição traz cerca de trinta imagens de pacientes de três maternidades recifenses (Arnaldo Marques, no Ibura, Bandeira Filho, em Afogados, e Barros Lima, em Casa Amarela) – retratadas momentos antes e após o nascimento dos seus filhos. Outras fotografias são de arquivos pessoais das próprias gestantes.

De acordo com Júlia Amorim, da Rede Parto do Princípio, o objetivo da mostra é levar o público a debater e refletir sobre a importância de manter a proximidade entre mãe e filho. "É saudável que o bebê fique junto da mãe logo após o nascimento, que seja amamentado na primeira hora de vida, pois a mulher passa calor ao filho", explica. A exibição das fotografias não ficará restrita à Livraria Cultura. Na próxima semana, elas serão expostas durante a Jornada Pernambucana de Ginecologia e Obstetrícia, no Centro de Convenções de Pernambucano, em Olinda. Depois a mostra passará por maternidades da rede municipal de saúde.

Segundo dados da Agência Nacional de Saúde (ANS), em 2004 foram registrados 2,5 milhões de nascimentos no País. Desses, 88% foram realizados pelo SUS e os demais em hospitais particulares. Na rede pública, 27% dos partos são feitos por cesariana. Na rede privada, a taxa é de 80%. De acordo a ginecologista Eva Spinelli, do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam), nos hospitais, a recomendação é que o parto seja natural, pois a cesárea oferece mais riscos à mãe e à criança. "Como toda intervenção cirúrgica, há o risco de infecção e de reação negativa à anestesia", diz. A médica ressalta ainda que o parto por cesariana é indicado apenas quando o bebê apresenta problemas, está em sofrimento ou se encontra em posição inadequada.

Foi esse o caso da estudante Gláucia, de 28 anos, que deu à luz gêmeos há quatro meses. "As crianças estavam sentadas no útero, então o parto não pôde ser normal." Spinelli lembra ainda a importância de a mãe se submeter ao pré-natal. "É fundamental para detectar doenças que poderiam causar problemas à criança. Ainda no período de gestação, muitas dessas enfermidades podem ser corrigidas. Mas se a mulher não faz a prevenção, não há como contorná-las precocemente", atesta. Má formações também podem ser verificadas ainda no período de gestação.

HISTÓRICO - A Semana Mundial de Respeito ao Nascimento acontece, anualmente, desde 2004. A iniciativa é da Associação Francófona pelo Parto Respeitoso, mas hoje os eventos ligados à semana acontecem no mundo todo. A campanha de 2008 traz o tema A inutilidade da separação da mãe e/ou do pai do bebê. Em outras cidades brasileiras, mostras fotográficas promovidas pela Rede Parto do Princípio estão em exposição.

A Parto do Princípio é uma entidade formada por cerca de 250 mulheres usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS), atuantes em 16 estados e no Distrito Federal, que defendem os benefícios do parto ativo e oferecem informações sobre gestação, partos e nascimentos com base em recomendações da Organização Mundial de Saúde.»

Fonte:TV Jornal
Link:http://jc.uol.com.br/tvjornal/2008/05/15/not_153485.php

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Casais inférteis encaminhados para o privado


«Até ao final do ano, os casais inférteis que não conseguem tratamento no serviço público de saúde, começarão a ser encaminhados para o sector privado.

O recurso ao sector privado para os tratamentos com técnicas de procriação medicamente assistida será - até ao final do ano - uma aposta do Governo para resolver a situação dos casais inférteis que não conseguem tratamento no Serviço Nacional de Saúde.

O Ministério da Saúde não consegue dar resposta a todos os casos de infertilidade
que surgem anualmente. Para ultrapassar o problema, vai reencaminhar alguns dos casos para o sector privado.

Ana Jorge garante que o seu ministério está a “trabalhar num sistema de informação para que possamos reencaminhar os casais que não têm acesso ao sistema público, para que tenham o mesmo tratamento no sector privado”.

“Houve uma reunião envolvendo todos os hospitais e serviços que têm já esta capacidade instalada, em conjunto com as ARS, e trabalhámos no aumento da capacidade de resposta, sabendo que ainda falta muito para atender todos os casais”, explicou a ministra.»

Fonte:Rádio Renascença
Link:http://www.rr.pt/InformacaoDetalhe.aspx?AreaId=11&SubAreaId=39&SubSubAreaId=79&ContentId=247106

Gestação: as dúvidas mais freqüentes das futuras mamães


«A gravidez é algo desejado por muitas mulheres. Poder gerar uma vida e cuida-la é algo muito especial, mas para que este sonho não vire um pesadelo é necessário alguns cuidados especiais com o corpo, as emoções, a alimentação e todos os hábitos do dia-a-dia.

Para as mamães de primeira viagem as dúvidas são muito freqüentes. O que pode e o que não pode, o que deve o que não deve fazer são algumas perguntas delas. O ginecologista obstetra Edson Fhigueo Kawamami responde com freqüência essas perguntas e costuma dizer que o pré-natal, é essencial para garantir uma gestação segura, um parto satisfatório e o nascimento de um bebê saudável.

"O pré-natal deve ser iniciado assim que a gravidez for descoberta, de preferência no primeiro trimestre, com consultas mensais até o sétimo mês, quinzenais no oitavo e de sete a dez dias no nono mês", orienta.

O médico diz, ainda, que a alimentação também deve ser especial. "É importante evitar alimentos muito calóricos e gordurosos, diminuir a ingestão de cafeína, apenas um cafezinho pela manhã é o recomendado, manter-se o mais longe possível de bebidas alcoólicas, pois o álcool traz danos ao feto, como deficiência no crescimento, retardação mental, distúrbios de comportamento, entre outros, não utilizar muito sal na comida e ingerir alimentos com ferro, fibras, leite e seus derivados", enumera.

Os esportes mais indicados por Edson são os de pouco impactos como caminhadas, natação e hidroginástica. A Ioga também é recomendado, pois tem exercícios respiratórios que facilitam o parto, ajudam a aliviar as dores da coluna, relaxar o sistema nervoso e manter o equilíbrio hormonal do corpo. O banho de Ofurô também ajuda a relaxar. "A grávida pode tomar banho de Ofurô sim, mas depende da temperatura da água e desde que não seja uma gravidez de risco", explica Edson.

Em relação ao sono excessivo que as gestantes sentem, o ginecologista afirma que a pressão cai com mais freqüência e as alterações hormonais fazem com que sintam muito sono durante o dia e insônia durante a noite, mas que se normaliza no segundo trimestre. A melhor posição para dormir, no final da gravidez, é de lado, pois diminui possíveis dores de coluna e o feto fica mais bem posicionado.

Fonte: unifolha onlline»

Fonte:O Pantaneiro
Link:http://www.opantaneiro.com.br/noticias/online.asp?id=71427

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Plástico na gravidez pode afetar o bebê


«Estados Unidos – Uma pesquisa feita pelo Instituto Nacional de Ciências de Saúde Pública daquele país indicou que a exposição do feto a produtos químicos usados pelas mulheres no dia-a-dia, como garrafas plásticas e canos de água, pode levar o bebê à obesidade.

A informação é do pesquisador Jerry Heindel e foi baseada em um estudo com ratos submetidos à quantidades mínimas de substâncias químicas durante a gestação. Este é um problema que já vem sendo detectado pela Organização Mundial da Saúde que estima em cerca de 400 milhões, as pessoas que correm o risco de desenvolver diabetes tipo 2 bem como doenças cardíacas.

Ainda segundo Heindel, estudos anteriores já haviam relacionado essas substâncias químicas ao câncer e a problemas reprodutivos, levando diversos países a considerar a proibição ou limitação do uso de tais produtos.
Um dos componentes encontrado em plásticos de policarbonato é o bisfenol A. O contato se daria por recipientes plásticos de comida e bebida que cada vez mais são usados em todo o mundo.
...»

Fonte:ComuniWeb
Link:http://www.comuniweb.com.br/?idpaginas=20&idmaterias=333892

Dia mundial da criança - Massagem para bebés


«Caras Mamãs e Papás,


A Junta de Freguesia de Leça do Balio tem o prazer de convidar as mamãs ou os papás e os seus bebés para uma massagem terapêutica no dia 1 de Junho – Dia Mundial da Criança -, pelas 10 horas, no Centro Cultural de Leça do Balio (junto ao Mosteiro).


A participação é gratuita, contudo a inscrição é obrigatória.


Inscrições pelo email: jorge.pereira@multicalor.pt; ana.tormes@gmail.com ou tlm: 919 455 827.


Todos os participantes deverão fazer-se acompanhar do seu bebé e uma toalha.»

terça-feira, 20 de maio de 2008

Gravidez saudável depende de pequenos cuidados


«SÃO PAULO - Só os exames de rotina do pré-natal não são suficientes para garantir uma gravidez saudável. Outras questões aparentemente de menor importância como o cuidado com os dentes ou a atualização de determinadas vacinas podem ser fundamentais para garantir a saúde da mãe e do bebê.
...
A agenda tem início assim que o casal decide ter um filho. O ideal é procurar um obstetra. No consultório, ela será informada sobre hábitos de risco à gestação, como o fumo. Diversos estudos científicos já provaram que as substâncias tóxicas do cigarro podem prejudicar a placenta. Em seguida, são realizados exames para verificar a saúde do casal e se existem doenças infecciosas que possam ser transmitidas ao bebê. A mulher que não estiver vacinada contra rubéola e hepatite B deve fazê-lo para evitar as doenças na gravidez.

Segundo Arnaldo Cambiaghi, médico do IPGO (Instituto Paulista de Ginecologia, Obstetrícia e Medicina da Reprodução), outra atenção deve ser em relação ao peso antes mesmo de engravidar. “Além de procurar ter filhos antes dos 35 anos, é bom que a mulher tenha um peso normal. A obesidade pode elevar o diabetes gestacional e a pressão arterial”. Os cuidados com a alimentação valem por toda a gestação. Desejos da madrugada podem ser atendidos sem exageros nos carboidratos ou açúcares. Uma alimentação equilibrada e com presença de proteínas é a ideal.

O check-list continua com a higiene bucal. Problemas devem ser tratados antes da gestação. Mas, se preciso, o tratamento também deve ser feito nesse período. Complicações por infecção aumentam em 3,47 vezes as chances de um parto prematuro, segundo estudo de 2006 da Unicamp. Após engravidar, a mulher deve refazer os exames. A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda ao menos seis ao longo da gestação. Segundo Rosiane Mattar, da Comissão Especializada de Assistência Pré-Natal da Febrasgo (entidade de obstetras e ginecologistas) é importante realizar três ultra-sonografias por volta das 12ª, 24ª e 36ª semanas. Conforme o caso, pede-se outros exames. Também ajuda a prática de exercícios físicos leves, como natação e pilates. (AE)»

Fonte:Correio da Bahia
Link:http://www.correiodabahia.com.br/poder/noticia.asp?codigo=153464

Semana Mundial pelo Parto Respeitado


«A Semana Mundial pelo Parto Respeitado é uma iniciativa da Alliance Francophone pour l'Accouchement Respecté (Aliança Francófona pelo Parto Respeitado), uma associação não governamental, criada em 2003.

Celebra-se desde 2004, sempre no mês de Maio, havendo iniciativas em inúmeros países no sentido de divulgar a importância de um nascimento humanizado e respeitado.

Todos os anos é proposto um tema que é depois trabalhado em cada país, pelas organizações que tomam iniciativas neste âmbito. Este ano o tema é a separação desnecessária e prejudicial da mãe e do bebé após o nascimento. Foram propostos slogans como «Não os separem» ou «É o NOSSO bebé!»

Que no os separen!
Em Espanha a associação «El Parto es Nuestro» criou um site
onde é possível descobrir e aprofundar as razões pelas quais é tão importante manter o bebé junto da mãe após o nascimento.

Temos Direito!
A HumPar (Associação Portuguesa pela Humanização do Parto) traduziu e pôs em destaque na homepage do seu site quatro filmes promocionais de uma campanha em defesa do parto respeitado, produzida pela organização não governamental argentina «Dando a Luz».

Os vídeos foram protagonizados por figuras públicas daquele país que quiseram, de forma voluntária, associar-se a esta causa. Na Argentina existe uma lei, aprovada em Novembro de 2004, que diz: «Toda a mulher tem o direito ao parto natural, com respeito pelos tempos biológicos e psicológicos e evitando práticas invasivas e a administração de medicação que não sejam justificadas pelo estado de saúde da parturiente ou da pessoa por nascer.» Porque a lei nem sempre é respeitada, foi produzida esta campanha com o slogan «Temos direito!» »

Fonte:IOL
Link:http://www.mae.iol.pt/artigo.php?id=952373&div_id=3722

segunda-feira, 19 de maio de 2008

LEITE MATERNO É O PRIMEIRO ALIMENTO FUNCIONAL


«Alimento completo! Assim pode ser definido o leite materno que possui mais de 200 constituintes entre proteínas, açúcar, minerais e vitaminas com gordura em suspensão. Com agentes imunológicos e nutricionais doados pela mãe, o leite humano tem desempenho terapêutico especifico a saúde além, é claro, de ser fundamental para o crescimento e desenvolvimento da criança.

"O bebê amamentado com o leite humano vai ter um colesterol mais controlado na fase adulta evitando o surgimento de diversas doenças cardiovasculares", alerta a nutricionista Roseli Rossi. No entanto, o aleitamento materno também faz bem para a saúde da mãe, pois reduz o risco de câncer de ovário e mama.

Os agentes imunológicos repassados da mãe para o filho através do leite protegem a criança de doenças infecciosas, crônicas e diarréias. Com isso, reduz a mortalidade infantil em decorrência de doenças comuns na primeira infância (pneumonia e diarréia) e ajuda na recuperação durante enfermidades.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o aleitamento materno se estenda até o final do segundo ano de vida. O leite humano fornece toda a energia e nutrientes necessários para os primeiros seis meses de vida e continua a fornecer de 1/2 a 1/3 das necessidades da criança até o final do segundo ano de vida.

Adequado para o bebê, o leite materno tem uma composição única para atender as necessidades do ser humano. Dentre os diversos nutrientes, os ácidos graxos (AG) merece atenção devido ao papel do ômega 6 e ômega 3 no crescimento e desenvolvimento. Segunda a FAO/OMS - 1995 a relação de 4:1 até 10:1 (ômega 6: ômega 3) seria ótima para o desenvolvimento da criança e prevenção de doenças na fase adulta.

Os ácidos graxos de cadeia longa têm funções e processos biológicos relacionados com o crescimento ponderal adequado, desenvolvimento adequado do sistema nervoso central e neurológico, influência sobre a consistência das fezes, modulação da resposta imunológica, absorção de diferentes nutrientes, amadurecimento de estruturas relacionadas com a visão ótima da retina, influência nas atividades de enzimas e receptores.

"A boa alimentação desde o nascimento, começando com o aleitamento materno, é a garantia de que a criança crescerá com todo o potencial genético, com maior resistência, energia, vitalidade e saúde", conclui a nutricionista Roseli Rossi.

Benefícios do aleitamento materno:

* O leite materno tem uma composição de nutrientes adequada às necessidades da criança durante todo seu crescimento.

* A amamentação fortalece a musculatura da face e da boca do bebê o que previne futuros problemas na fala e na oclusão dos dentes.

* O consumo de leite materno está relacionado com o desenvolvimento cognitivo e sensorial do bebê.

* A mãe tem uma melhor recuperação do peso normal, pois produzir leite gasta muita energia.

* Fortalecimento do vínculo entre a mãe e o filho garantindo segurança, tranqüilidade, carinho e amor.

A composição do leite humano varia de uma mãe para outra, de um período de lactação para outro e até durante as horas do dia. As variações de mãe para mãe são afetadas por variáveis como a idade materna, número de gestações, saúde, idade gestacional, equilíbrio emocional e ambiente. O estado nutricional da mãe pode influenciar o volume e o conteúdo nutricional do leite, principalmente no que se refere à deficiência de vitaminas e minerais. Especificamente quanto ao volume, há uma relação com o estado de hidratação materna e segundo ALAN (Archivos Latinoamericanos de Nutrición, 2004) o consumo de álcool pode diminuir não só o volume de leite, mas também o aumento da concentração de gordura e redução da lactose na composição do leite.

A nutricionista Roseli ressalta que durante a lactação não é recomendável se fazer dietas hipocalóricas, pois pode proporcionar deficiências nutricionais para mãe e consequentemente interferirem negativamente na lactação.

Estágios do Leite humano:

O leite materno tem composição variável de acordo com o estágio de lactação.

Colostro
Secretado nos primeiros cinco dias após o parto, de consistência espessa, amarelado pela alta concentração de beta-caroteno. O conteúdo em minerais também é alto, sendo mais rico em sódio, potássio e cloretos do que o leite maduro. Fornece 54kcal/dl. Seu volume varia de 2 a 20 ml/mamada É exatamente que o bebê precisa nos primeiros dias de vida. O colostro é laxativo e auxilia a eliminação do mecônio (primeiras fezes muito escuras). Isto ajuda a evitar a icterícia.

Leite de Transição
Produzido entre o 5º e 15º dia de vida da criança, sofrendo alterações na sua concentração e volume até atingir um volume estável e modificando sua composição até atingir os valores médios do leite maduro.

Leite Maduro
É o que segue ao leite de transição. Tem volume e composição estáveis. Fornece em média 70 kcal/dl., com volume de 700 a 900 ml/dia. Contém todos os nutrientes que a criança precisa para crescer.

A principal variação biológica do leite materno é a que ocorre durante a mamada: o leite que sai no início, chamado de anterior, é mais aquoso por ter menos gordura e, consequentemente, menos calorias. Desse modo, deve-se garantir que a criança, ao mamar, esvazie um seio em cada mamada para receber o leite posterior que tem maior quantidade de gordura e, portanto, mais energia.

Interferências alimentares no leite humano

O leite materno reflete diretamente os sabores dos alimentos ingeridos pela mãe, principalmente os que apresentam sabor mais acentuado como alho, hortelã, álcool e baunilha. A exposição a estes sabores é um fator determinante na aceitação de alimentos após desmame, levando a criança a preferir alimentos já conhecidos.

"As diferentes substâncias consumidas pela mãe passam diretamente para o leite materno", comenta a nutricionista Roseli.

A passagem de beta-lactoglobulina presente no leite de vaca ingerido pela mãe já foi detectada no leite materno e responsabilizada pelo quadro clínico de alergia de lactentes amamentados exclusivamente ao peito. "A predisposição genética para quadros alérgicos ao lactente pode ser sensibilizado precocemente caso a mãe inclua os alimentos que os contêm em sua dieta", alerta a nutricionista. A suspensão do leite de vaca e seus derivados da dieta da mãe podem eliminar os sintomas, porém esta suspensão deve ser feita com orientação nutricional para que não haja deficiência de nutrientes importantes como, por exemplo, o cálcio.[14]

Condutas alimentares maternas recomendadas durante a amamentação:

* Ingestão suficiente de líquidos (água), no mínimo 2 litros de água por dia;

* Uma alimentação rica em cereais integrais, carnes brancas com menores teores de gorduras (grelhadas, assadas e cozidas), leguminosas, alimentos ricos em cálcio (vegetais verde escuros, leite e derivados), legumes e verduras, frutas, azeite de oliva e sementes oleaginosas. A ingestão de peixes, linhaça ou outros alimentos fontes de ômega 3, no mínimo 3 vezes por semana garante os níveis deste ácido graxo essencial no leite materno.

* Evitar a ingestão de álcool, café, chá mate e preto neste período para não interferir na composição e sabor do leite;

* É recomendada a exclusão de algum alimento da dieta, quando houver comprovações de que este alimento faz mal à mãe e ao bebê.

Créditos:

Clínica Equilibrio Nutricional

Nutricionista Roseli Rossi

Site: www.equilibrionutricional.com.br»

Fonte: SEGS
lINK: http://www.segs.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=6287&Itemid=1

Aldreu: segunda junta a subsidiar nascimentos


« Junta de freguesia de Aldreu, no concelho de Barcelos, está preocupada com a quebra da taxa de natalidade e decidiu atribuir um apoio de 150 euros por cada criança nascida.

A medida beneficia as crianças nascidas desde Janeiro deste ano, mas até agora só nasceu um bebé e está outro para nascer, confirma o presidente da Junta, António Saleiro.

O autarca sublinha que este apoio, simbólico, "é para chamar a atenção" para a diminuição da taxa de natalidade e sensibilizar para a necessidade de mais apoios às famílias.

António Saleiro sabe que ninguém vai ter mais filhos só por receber 150 euros, mas a Junta e Assembleia de Freguesia fazem questão de demonstrar a sua preocupação.
É a segunda freguesia do distrito (depois de Landim), em Vila Nova de Famalicão, a atribuir um apoio à natalidade em jeito de apelo a outras medidas para incentivar o crescimento da população.

A freguesia de Aldreu tem cerca de 900 habitantes, número que não tem crescido nos últimos anos, aponta o presidente da Junta. "Temos tentado criar apoios sociais" explica António Saleiro, que reconhece a importância de haver valências de apoio às famílias.

O autarca destaca o "bom relacionamento com a Segurança Social" que tem possibilitado o apoio às famílias mais carenciadas da freguesia.
Ainda não existe creche, mas está em processo de criação o Centro Social e Paroquial de Aldreu, havendo o objectivo de criar valências para a infância.
A escola do 1.º ciclo do ensino básico da freguesia é frequentada por cerca de 40 crianças, a que se somam menos de 30 no Jardim de Infância.»

Fonte:Correio do Minho
Link:http://www.correiodominho.com/noticias.php?&IDTema=8&IDNoticia=32123

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Vai haver novidades no blog ... proximamente ...

Grávida? A pensar em engravidar? É já amanhã - Sábado - Dia 17 de Maio 14h30



Vai ocorrer um encontro informal de grávidas na zona do Porto, aparece. Eu vou ... (onde é que já ouvi isto)

No seguimento da Semana do Parto Respeitado, vai ocorrer um encontro informal no Parque das Varas, em Leça do Balio, no parque ao lado do Mosteiro do Balio (e da Unicer).

A ideia é trocar experiências e tirar dúvidas, nesse encontro vão estar 3 profissionais da saúde, uma do Hospital de São João, outra do Centro de Saúde e outra da Maternidade.

Uma boa forma de passar uma tarde de sábado, passear pelo parque das varas (ao lado do Mosteiro do Balio)

Quem vem do Porto:

Segue pela Via Norte em direcção à Maia, sai na saida que diz Leça do Balio, vai em direcção ao Mosteiro/Junta de Freguesia e estaciona nessa zona. E depois dirige-se ao parque.

A loteria genética da reprodução


«Imagine só: Todo ser humano é resultado da combinação genética de um único óvulo com um único espermatozóide. Nesse caso, 1 + 1 = 1. Mas a matemática da reprodução sexual que antecede a fertilização é ainda mais complexa e estranha do que isso. Na verdade, funciona como uma loteria genética. E você é o bilhete premiado.

No ato da reprodução (para usar uma terminologia bem científica), o homem ejacula, em média, uns 300 milhões de espermatozóides dentro do útero da mulher. Por fora, cada um desses espermatozóides pode parecer igual. Mas por dentro, a história é outra. Mesmo vindo todos do mesmo pai, cada espermatozóide carrega no seu núcleo um genoma levemente diferente do outro. Cada um desses 300 milhões de espermatozóides é um indivíduo em potencial, assim como cada óvulo que a mulher ovula por mês é geneticamente um pouco diferente do outro.

Você, portanto, é o resultado da combinação de um único espermatozóide específico com um único óvulo também específico, fertilizados em um mês igualmente específico. E não poderia ser de outro jeito. Se fosse qualquer outro daqueles 300 milhões de espermatozóides que tivesse entrado no óvulo, você não seria você. Seria uma pessoa completamente diferente, talvez com olhos mais claros, com um nariz menor ou um cabelo mais liso. Talvez tivesse mais jeito para jogador de basquete do que de futebol. Talvez tivesse mais propensão ao câncer.Talvez fosse cientista em vez de jornalista ... vai saber. Talvez você fosse a sua irmã.

A explicação é a seguinte: Tanto os espermatozóides quanto os óvulos – chamados gametas – são formados a partir de um processo chamado meiose, no qual uma célula de 46 cromossomos se multiplica em duas iguais de 46 cromossomos cada uma, que por sua vez se dividem em outras duas células com metade dos cromossomos (23) cada uma. São essas células haplóides, com apenas uma cópia de cada cromossomo, que vão se juntar na fertilização para formar um novo indivíduo diplóide, com 23 PARES de cromossomos, ou 46 cromossomos no total – metade do pai e metade da mãe.

(Se você precisou ler o parágrafo acima mais de uma vez, não se preocupe. Eu também precisei escrevê-lo mais de uma vez até fazer algum sentido.)

Mas enfim, o importante aqui é entender que cada gameta não é geneticamente idêntico ao outro, apesar de serem produzidos pelo mesmo pai ou pela mesma mãe. Isso porque, no processo meiótico de divisão celular, os cromossomos maternos e paternos da célula germinativa primordial (aquela de 46 cromossomos) são distribuídos aleatoriamente entre as células filhas. Uma célula pode acabar com os cromossomos 1, 2 e 3 da mãe, 4, 5 e 6 do pai e assim por diante, em qualquer combinação possível.

Além disso, quando os cromossomos homólogos se aproximam no centro da célula, ocorre uma espécie de bacanal genético (“crossing over”, na linguagem científica), no qual pedaços de DNA pulam da ponta de um cromossomo para outro. No fim das contas, portanto, o genoma embutido no núcleo de cada espermatozóide e cada óvulo é sempre um pouco diferente do outro. Imagine que todas as células são construídas do mesmo balde de Lego, mas com algumas peças colocadas em ordens diferentes. É esse embaralhamento de genes e cromossomos na meiose que garante a variabilidade genética dentro da espécie. Caso contrário, todos os gametas seriam iguais e você seria idêntico ao seu irmão.

Além disso, tem o sexo. Nesse troca-troca genético, alguns espermatozóides acabam com o cromossomo X e outros, com o cromossomo Y. Se o sortudo que conseguir penetrar no óvulo tiver o X, o bebê será mulher (XX). Se tiver o Y, o bebê será homem (XY). “A culpa é sempre do homem”, brinca a especialista em embriologia Irene Yan, da Universidade de São Paulo. “O óvulo é sempre X. O espermatozóide é que pode ser X ou Y.”
Pense nisso a próxima vez que contribuir para a reprodução da espécie.»

Fonte:O Estado de S. Paulo
Link:http://www.estadao.com.br/vidae/imagineso_169592,0.htm

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Fazem-se 300 ciclos de tratamento por ano por milhão de habitantes


«O sector privado tem 20 centros de tratamento da infertilidade com recurso a técnicas laboratoriais, tendo os seus responsáveis ouvido com agrado a promessa da ministra da Saúde, Ana Jorge. Mas esperam ainda pelos passos seguintes, a começar pela forma de financiamento. O Governo propõe-se financiar a 100% os tratamentos, sem limite de ciclos nas técnicas de primeira linha (indução de óvulos através de medicamentos) e um ciclo no máximo nas acções de segunda linha: fertilização in vitro (FIV), injecção intracitoplasmática de espermatozóides (ICSI).

"Estamos obviamente muito contentes. Estamos a falar de um problema que afecta muitos portugueses e que se agrava com o avançar da idade. É terrível ver pessoas que estão dois anos à espera para fazer um ciclo de tratamento porque não têm meios para recorrer ao sector privado", argumenta Vladimir Silva, da clínica Ferticentro, em Coimbra, acrescentando que espera um aumentado do número de comparticipações de um ciclo no caso das técnicas de segunda linha.

"É escasso que se defina apenas um ciclo para os tratamentos de segunda linha, porque há situações em que não existe qualquer hipótese com as técnicas de primeira linha. A média de sucessos na FIV é de um para três tratamentos", justifica Cláudia Vieira, presidente da Associação Portuguesa de (In)fertilidade.

Estima-se que existem 500 mil casais inférteis no País, segundo as estimativas da Organização Mundial de Saúde para os países desenvolvidos. E a média de tratamentos no País envolve entre 2500 e 3000 casais por ano. Representa uma proporção de 300 ciclos por milhão de habitantes, o que fica muito aquém da União Europeia, 1100 ciclos por milhão.

A falta de poder económico dos portugueses é uma das explicações para que tal aconteça, sendo a comparticipação do Estado uma forma de ultrapassar essa situação.

Refira-se que, em finais de 2007, o primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou que o Governo ia aumentar a comparticipação do Serviço Nacional de Saúde de 47% para 56%, ficando os restantes 44% a cargo dos casais. E que o valor total de comparticipações seria de 33 milhões de euros.

Não há um levantamento a nível nacional da dimensão do problema, de quantos casais inférteis estão em tratamento nem de qual é o tempo de espera, estudo que o Ministério da Saúde diz estar a desenvolver. Em Lisboa, esperam-se seis meses pela primeira consulta e dois anos até completar um primeiro ciclo de tratamento. No Porto, os tempos médios de espera são mais reduzidos e os tratamentos mais baratos, tanto quanto o DN apurou.

Um tratamento de fertilização in vitro custa em média 3000 a 3300 euros, enquanto a injecção intracitoplasmática de espermatozóides ronda os 38000 a 4000 euros. A estes valores juntam--se os gastos com os medicamentos, que rondam mil a 1500 euros. »

Fonte:Diário de Noticias
Link:http://dn.sapo.pt/2008/05/15/sociedade/fazemse_ciclos_tratamento_ano_milhao.html

Rir após fertilização in vitro ajuda a engravidar, diz estudo israelense


«Jerusalém - A mulher que ri após passar por uma fertilização in vitro tem 15% mais chances de engravidar, segundo um estudo realizado por pesquisadores israelenses.

Segundo o jornal "The Jerusalem Post", a pesquisa contou com a participação de 100 mulheres, que assistiram a um show humorístico logo após receberem óvulos fecundados.

Embora todas tenham recebido o mesmo tratamento, aquelas que riram com o espetáculo, protagonizado por um palhaço, apresentaram taxas de gravidez 15% maiores.

O autor do estudo, Shevah Friedler, do Centro Médico Assaf Harofeh de Tzrifin, também atua como mímico nas horas vagas, e preside a associação de voluntariado "Tzhok Bari" ("Riso Saudável", em hebraico).

"O riso é uma coisa muito séria. Sabe-se que ele ativa o mecanismo corporal que influi nos sistemas imunológico, cardíaco e pulmonar", afirma Friedler.

O especialista destaca a "autêntica conexão entre riso e medicina, humor e saúde".»

Fonte:A tarde
Link:http://www.atarde.com.br/mundo/noticia.jsf?id=883564

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Casais inférteis vão ser encaminhados para sector privado


«Os casais inférteis que não conseguem ser tratados pelo serviço público vão começar, até ao final do ano, a ser encaminhados pelo Serviço Nacional de Saúde para o sector privado, anunciou hoje a ministra da Saúde.

«stamos a trabalhar num sistema informático para poder encaminhar os casais que não tenham acesso [a tratamentos no sector público] para serem enviados para o sector privado» declarou Ana Jorge aos jornalistas à saída do Fórum Saúde promovido pelo Diário Económico que hoje decorre em Lisboa.

A ministra estimou que até ao final deste ano os casais já possam ser encaminhados para o sector privado para os tratamentos com técnicas de Procriação Medicamente Assistida (PMA).

Referindo que no sector público já há actualmente alguns tratamentos e consultas de PMA, a governante reconheceu que a capacidade instalada no SNS é insuficiente para as necessidades dos casais portugueses.

Diário Digital / Lusa»

Fonte: Diário Digital
Link:http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=332362

Exposição a infecções maternas aumenta risco de epilepsia


«A exposição a certas infecções maternas no útero aumenta as chances de epilepsia na infância, de acordo com a análise de dados de um estudo dinamarquês. Entre as infecções citadas estavam a cistite (inflamação de bexiga), pielonefrite (inflamação dos rins e do trato urinário superior), e candidíase.
O estudo, publicado na edição de maio do jornal Pediatrics, envolveu 90.619 crianças nascidas entre setembro de 1997 e junho de 2003 e foram acompanhadas até dezembro de 2005.
O pesquisador chefe Dr. Yuelian Sun, da Universidade de Aarhus na Dinamarca, e seus colegas identificaram 646 crianças diagnosticadas com epilepsia durante os até oito anos de acompanhamento.
Informações sobre infecções maternas foram obtidas via entrevistas telefônicas durante a gravidez. Das condições maternas avaliadas, cistite, pielonefrite, diarréia, tosses durando mais de uma semana e candidíase estavam todos ligados à epilepsia.
Os riscos relativos foram de 1.23 para diarréia a 2.56 para candidíase em crianças prematuras (a candidíase não aumentou o risco em crianças não prematuras). Exposição pré-natal à tosse aumentou o risco de epilepsia apenas durante o primeiro ano de vida.
Por contraste, herpes genital, verrugas venéreas e herpes não aumentaram significativamente as chances de epilepsia, disseram os cientistas.
Eles dizem que estudos de longo prazo baseados em marcadores biológicos válidos de infecção ajudariam a esclarecer a associação entre infecções maternas e risco de epilepsia.
As informações são da Agência Reuters»

Fonte:Gazeta do Sul
Lonk:http://www.gazetadosul.com.br/default.php?arquivo=_ultimas.php&intIdUltimaNoticia=58871

terça-feira, 13 de maio de 2008

Gravidez improvável está ligada às emoções


«Após anos de tratamentos de fertilização para tentarem engravidar, várias mulheres têm conseguido gerar filhos naturalmente.
Após muitos anos de tratamentos de fertilização para tentarem engravidar, várias mulheres têm conseguido gerar filhos naturalmente.

Um estudo acompanhou 5.962 casais que estavam na lista de espera para fazer FIV (fertilização in vitro) e constatou que 9 por cento dos casais engravidaram espontaneamente num período de 12 meses.

"Quem dá a vida é Deus e quem a tira é Deus também. Tenho tido casos [de casais inférteis] tão esdrúxulos que engravidam e casos tão claros de que medicina vai resolver e não resolve, que cada vez mais acredito nisso", afirmou o ginecologista Artur Dzik, director do Serviço de Esterilidade Conjugal do Hospital Pérola Byington.

Outra explicação é a relação entre as emoções e os hormonas.

"O sistema emocional está do lado do sistema hormonal, recebe as descargas das hormonas," disse o especialista.

Além disso, o bem-estar, a harmonia e a calma são as referências de um bom território para procriar. »

Fonte:TVNET
Link: http://www.tvnet.pt/noticias/detalhes.php?id=27526

A depressão pós-parto também pode atingir os homens


«A depressão pós-parto também pode afetar os homens e têm ainda mais efeitos negativos do que a depressão materna em alguns aspectos do desenvolvimento da criança, segundo estudo apresentado no encontro anual da Associação Americana de Psiquiatria. Os pesquisadores revisaram dados de mais de 5 mil casais com bebês de 9 meses. E descobriram que um a cada dez novos papais apresentavam depressão pós-parto de moderada a severa.

Os resultados foram surpreendentes, pois, segundo os autores, de 3% a 5% dos homens na população em geral apresentam depressão, com esse número subindo para 10% entre os novos pais. Os autores destacam que a depressão dos pais afeta a interação com os filhos. E a análise mostrou que apenas o comportamento dos homens afetava o desenvolvimento do filho em 24 meses, especialmente em relação à quantidade de palavras usadas pela criança.(...)»

Fonte:Folhaes Online
Link:http://www.folhaes.com.br/folhaes/noticias.asp?nID=12665

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Grávida? A pensar engravidar? - Sábado,17 de Maio 14h30m



Vai ocorrer um encontro informal de grávidas na zona do Porto, aparece. Eu vou ... (onde é que já ouvi isto)

Se puderem apareçam com uma t-shirt branca.

No seguimento da Semana do Parto Respeitado, vai ocorrer um encontro informal no Parque das Varas, em Leça do Balio, no parque ao lado do Mosteiro do Balio (e da Unicer).

Este evento tem o apoio da Bionascimento.

A ideia é trocar experiências e tirar dúvidas, nesse encontro vão estar 3 profissionais da saúde, uma do Hospital de São João, outra do Centro de Saúde e outra da Maternidade.

Uma boa forma de passar uma tarde de sábado, passear pelo parque das varas (ao lado do Mosteiro do Balio)

Quem vem do Porto:

Segue pela Via Norte em direcção à Maia, sai na saida que diz Leça do Balio, vai em direcção ao Mosteiro/Junta de Freguesia e estaciona nessa zona. E depois dirige-se ao parque.

(...) dicas para quem quer ser mamãe


«Ginecologista fala sobre alimentação, exercícios físicos e exames médicos.
Cuidados especiais ao volante e no trabalho são fundamentais na gravidez.

Alguns cuidados especiais são fundamentais na hora de planejar a gestação. Para auxiliar as mamães de primeira viagem nesse período tão importante, o G1 conversou com a médica Denise Coimbra, ginecologista especialista em Reprodução Humana, sobre quais os exames necessários na gravidez, além de cuidados com alimentação e exercícios físicos.

Segundo Denise, o primeiro passo assim que se descobre que está grávida é procurar seu médico. As visitas do pré-natal costumam ser mensais até o sétimo mês de gestação, passam a ser quinzenais no oitavo mês e semanais no decorrer do nono mês de gravidez.

Exames médicos

Para começar o pré-natal, alguns exames laboratoriais são obrigatórios:
-Anemia;
-Diabetes;
-Sífilis;
-Toxoplasmose;
-HIV;
-Tipagem sangüínea e fator RH;
-Rubéola;
-Urina;
-Protoparasitológico.

Na 11ª semana de gestação, a futura mamãe já pode fazer seu primeiro ultra-som. Para o médico, segundo explica Denise, esse exame é importante porque acerta a idade gestacional e define se a gravidez é única ou gêmeos. Esse ultra-som é também importante para detectar alguma má-formação, como a síndrome de Down, por exemplo.

Entre a 29ª e 30ª semana de gravidez, a recomendação é repetir todos os exames que podem evitar a transmissão para o bebê de vírus como o HIV (vírus da Aids), HTLV tipos I e II (associados à leucemia, linfoma e alterações neurológicas) e os vírus da hepatite B (HBV) e C (HCV).

Na 31ª semana, um novo ultra-som pode ser solicitado para avaliação do crescimento fetal, determinação do peso estimado, e outras avaliações necessárias aos médicos.

Exercícios Físicos

Até a 9ª semana, a gestante não deve fazer nenhuma atividade física. O recomendado, segundo Denise, depois desse período, é fazer caminhadas, alongamentos e ioga até perto do parto. Uma atividade com bons resultados é a hidroginástica, mas só a partir do quarto mês de gravidez.

Cuidados com o convênio médico

Desde quando souber que está grávida e começar o pré-natal, a gestante deve se inteirar sobre a cobertura do seu plano de saúde. A partir do sexto mês de gravidez, o ideal é que a futura mamãe comece a visitar as maternidades que estão em seu plano e decidir com seu médico qual poderá atendê-la melhor.

Segundo Denise, a escolha do médico que irá acompanhar a mulher no parto deve ser da própria gestante. “É importante que o médico que acompanhe o pré-natal e cuide da saúde pós-parto seja um profissional de confiança. Para a gestante que só pode usar os médicos do convênio, é bom pedir indicação de amigas e parentes”, afirma.

Alimentação

Para Denise, comer mais vezes ao dia e em menor quantidade é fundamental durante a gravidez. “A gestante deve evitar seguir dietas da moda, e não ligar para 'segredinhos' de amigas, sogra, mãe e comadres. Um dos maiores perigos é que muitas gestantes cortam o carboidrato para não engordar, sem saber que o carboidrato e a gordura são importantes para a formação do feto e para a mãe durante toda a gestação”, explica.

Até a 9ª semana, ainda de acordo com Denise, a grávida tem muitos enjôos. A indicação é comer melhor pela manhã. Isso ajuda a minimizar o enjôo matinal e a rejeição pelo café-da-manhã. “Além disso, durante toda a gestação, a grávida deve usar a moderação e o bom senso para se alimentar e seguir orientação profissional de uma nutricionista”, diz.

Cuidados especiais

Segundo Denise, a gestante pode sentir muito sono e estar mais distraída durante o período de gestação, por isso é muito importante ter cuidado no volante em trajetos longos. “Ela também deve evitar ambientes com muito fumo, como boates. Deve-se tomar cuidado com o uso de saltos altos e roupas apertadas, que limitem a respiração e incomodem os movimentos”, afirma.

E quando o assunto é a hora ideal para deixar o trabalho, a ginecologista afirma que cada caso é um caso. “A maioria das grávidas pára no fim do oitavo mês, desde que a gestação seja tranqüila e saudável. A regra é estar bem física e psicologicamente para desempenhar suas atividades no trabalho. Não tenha vergonha de pedir moderação nas rotinas e fazer pausas a cada duas horas para se alimentar e caminhar um pouco”, diz.»

Fonte:G1
Link:http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL451403-5598,00-G+DA+DICAS+PARA+QUEM+QUER+SER+MAMAE.html

Ficar grávida pode deixar os seus cabelos mais bonitos


«Já ouviu por aí que o cabelo de grávida cai muito? E que fica oleoso? Já reparou que as gestantes que costumavam tingir os fios param de fazer retoques e ficam com centímetros de raiz? Parece uma regra: mulher grávida abre mão do cuidado com o cabelo. Dizem que tudo faz mal, mas será que é assim mesmo? Contrariando o mito de que cabelo de grávida não pode receber cuidados, o tricologista Valcinir Bedin afirma que é durante a gestação que o cabelo atinge seu auge. "A gravidez é um período muito bom para os cabelos porque os hormônios femininos estão aumentados em relação ao hormônios masculinos, que são os responsáveis pela queda de cabelos e pela oleosidade dos fios", diz o dermatologista.

Até a crença de que não se pode tingir os cabelos durante a gestação é incorreta. Segundo o especialista, no passado as tinturas eram feitas com metais pesados, como o chumbo, o que fazia com que os médicos proibissem as tinturas. "Hoje isso não ocorre mais e as tinturas podem ser usadas, mas tem que haver o cuidado com os processos alérgicos, uma vez que o couro cabeludo é muito vascularizado e pode responder com alergia ao contato com a tintura. Do ponto de vista puramente médico não há problemas em se utilizar nenhuma tintura autorizada pelo Ministério da Saúde", diz Bedin.

Outro benefício que a gestação traz para a mulher é o aumento no ritmo de crescimento dos fios e a maior duração da fase anógena dos fios, o que faz parecer que a mulher ganha quantidade de fios. "O problema é que, após aproximadamente quatro meses do parto, tudo volta ao normal e os cabelos que ficaram mais tempo na cabeça caem, dando uma sensação maior de queda, chamada de eflúvio telógeno", diz.

A queda maior do que o normal pode ser indício de falta de nutrientes. A gestante deve falar com o médico e procurar um nutricionista para equilibrar a dieta e evitar sobrepeso.

Fonte: terra»

Fonte:O Pantaneiro
Link:http://www.opantaneiro.com.br/noticias/online.asp?id=71187

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Pós-parto sem dor


«Pós-parto sem dor
O pós-parto é tranquilo se a nova mamãe segue alguns cuidados
São noves meses de muitas mudanças externas e internas. É o corpo, no entanto, quem mais sente a responsabilidade de gerar uma criança. Os seios incham, o útero dilata, a barriga cresce, as costas ficam sobrecarregadas...

Só para se ter uma idéia do impacto da gravidez sobre o corpo feminino, saiba que o útero pode levar até 60 dias depois do parto para voltar ao seu tamanho normal depois de aumentado cerca de 50 vezes ao longo da gestação.

Todas essas mudanças, claro, podem gerar um pouco de desconforto após o nascimento do bebê. Surgem algumas dores - absolutamente normais no processo - que podem, e devem, ser amenizadas a partir de atitudes relativamente simples.

Uma boa recuperação do parto passa, sobretudo, pelo repouso da nova mãe, que deve evitar esforços intensos, se alimentar corretamente, beber muito líquido e seguir todas as orientações médicas. Lembrando que você pode tomar analgésicos e antiinflamatórios para minimizar o desconforto apenas com o aval do médico.

Veja agora como amenizar as dores mais comuns que aparecem no pós-parto e entenda porque elas acontecem.

Parto normal

Para facilitar a saída do bebê e evitar danos nos tecidos vaginais da mãe, os médicos costumam fazer um pequeno corte no períneo (músculo entre a vagina e o ânus) da mulher. Para minimizar desconforto e edemas, você pode fazer compressas de gelo no local e deve higienizar a região com sabão neutro e água sempre após usar o banheiro.

Cesárea

Como várias camadas do abdômen são cortadas para permitir a retirada do bebê, os pontos são inevitáveis e doloridos. Para diminuir o incômodo, não faça nada muito intenso e nem segure peso nos primeiros dias. O melhor é ficar de repouso e limpar a cicatriz duas vezes por dia. A cicatrização leva até seis semanas.

Cólicas

Depois de uma cesárea, o intestino pára de funcionar por até 24 horas e as cólicas provocadas por gases em excesso na região do abdômen são freqüentes. Isso acontece porque a anestesia peridural paralisa a musculatura do intestino, que se distende pela ausência de contração e faz com que os gases se acumulem. O ideal é que a mãe evite falar nas primeiras horas depois do parto, diminuindo a ingestão de ar. Nos primeiros dias, é aconselhável ainda evitar massas e consumir muitas fibras e bastante líquido.

Cabeça

É comum ter crises de enxaqueca no pós-parto. Elas acontecem em função das anestesias peridural e raquidiana. Algumas mulheres também sentem náuseas, provocadas pelos analgésicos administrados na cirurgia. Tudo isso tende a desaparecer em pouco tempo, especialmente se a você ingerir bastante líquido (ele ajuda a limpar o organismo, expulsando os medicamentos pela urina).

Coluna

As dores nas costas acontecem porque, com a gravidez, a mulher projeta a barriga para frente e os ombros para trás. Isso acarreta a hiperlordose (aumento da curva na região lombar), que tende a desaparecer depois do parto. Se a mãe não tomar alguns cuidados, a dor pode voltar depois do nascimento da criança. O ideal é que você mantenha sempre as costas retas e amamente o bebê de forma segura (sustentando a criança em uma almofada e mantendo costas e braços bem apoiados na poltrona). Alongamento, caminhada, relaxamento, acupuntura, pilates e hidroginástica são boas opções para amenizar as dores e devem ser feitos sob orientação médica.

Mamas

O aleitamento pode provocar dor nos primeiros dias. As rachaduras nos bicos dos seios podem ser contornadas com produtos que amenizam as fissuras e com o ato de passar o próprio leite na região (o leite possui agentes antibacterianos que protegem o local). Quando a produção de leite é maior do que a necessidade da criança, dores nas mamas também podem surgir. Para reverter o quadro, elimine o excesso de leite regularmente com o uso de bomba ou com massagens suaves, que podem ser feitas no banho.

Texto: Vanessa Cusumano»
Fonte:E-LINDA
Link:http://www.elinda.com.br/index.php?id=614

Neonatologia: Banco de leite humano já desperta interesse entre especialistas portugueses


«Lisboa, 08 Mai (Lusa) -- A criação de um banco de leite humano para alimentar sobretudo bebés prematuros tem gerado "algum interesse em hospitais portugueses", informou hoje a presidente da secção de neonatologia da Sociedade Portuguesa de Pediatria.

O tema foi abordado durante o primeiro dia das Jornadas Nacionais de Neonatologia, a decorrerem até sábado, em Viseu.

Em declarações à Agência Lusa, Teresa Tomé referiu que, apesar de ainda não terem ocorrido quaisquer diligências junto do Ministério da Saúde, o interesse de criar bancos de leite humano é já notado entre os especialistas portugueses.

"As pessoas já tiveram alguma formação e na reunião de hoje percebeu-se o interesse. Mas a discussão está apenas entre os especialistas", disse a médica, acrescentando que um dos pontos de debate é a avaliação do investimento feito e os benefícios conseguidos.

A doação de leite para um banco colectivo é prática corrente em países como o Brasil e Espanha e os principais destinatários são bebés de risco, nomeadamente prematuros e os que têm problemas digestivos ou ao nível do intestino.

"O leite materno é melhor tolerado pelo intestino do prematuro e previne o aparecimento de certas doenças", precisou.

O processo de recolha, que passa pelo "altruísmo das mulheres para ajudar outras crianças que não os seus filhos", inicia-se pela selecção das doadoras.

De fora do processo ficam mulheres com certas doenças, fumadoras e com comportamentos de risco, sendo o leite recolhido rastreado para detecção de infecções.

Depois passa por um processo de congelamento, pasteurização para ser novamente congelado e finalmente armazenado.

No ano passado, o Brasil, cuja rede de leite humano envolve um total de 220 locais, registou mais de 85 mil doadoras, 114 mil receptoras e aproximadamente 113,8 mil litros de leite recolhido e 84 mil litros de leite distribuído.

Em discussão em Viseu também estarão as estatísticas sobre os bebés prematuros de muito baixo peso, que nascem antes das 32 semanas e com um peso inferior a 1,5 quilos e que podem sofrer sequelas físicas.

Segundo Teresa Tomé, o registo nacional mostrou um aumento recente de cerca de 0,5 por cento de prematuros, pelo que o Plano Nacional de Saúde até 2010 consagra o objectivo de reduzir a prematuridade.

Na base destes números estão vários factores como a maternidade em idades mais avançadas e o recurso a técnicas de Procriação Medicamente Assistida que aumenta a hipótese de gravidez de gémeos, o que, por seu lado, é um factor de risco para a prematuridade e baixo peso.

PL.

Lusa/Fim»

Fonte:Noticias Sapo
Link:http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/4160a640191310bea39790.html

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Cientistas investigam «relógio biológico» da mulher


«Um artigo publicado (...) pela revista científica "Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism (JCEM) diz ser possível prever a idade da menopausa na mulher. A conclusão é de um estudo conduzido por dois investigadores do Centro Médico da Universidade de Utrecht, nos Países Baixos, que revela que os níveis da hormona AMH presentes no organismo estão relacionados com o inicio da menopausa e permitem determinar idade reprodutiva da mulher.

Segundo o estudo, os níveis de AMH no sangue reflectem o número de pequenos folículos presentes nos ovários. Este "stock" de folículos é condição da reprodução uma vez que assegura as ovulações mensais. É a degradação deste "stock" que conduz à menopausa, que normalmente ocorre entres os 40 e os 60 anos.»

Fonte:Ciencia Hoje
Link:http://www.cienciahoje.pt/26139

Europa cada vez mais velha


«Mais de 54 milhões de europeus vivem sozinhos e dois em cada três lares não têm nenhuma criança. Estas são as principais conclusões de um relatório sobre a evolução da Família na Europa em 2008, apresentado esta quarta-feira no Parlamento Europeu.


De acordo com o documento, elaborado por uma equipa composta por psicólogos, demografos, sexólogos e peritos em conciliação entre trabalho e família, a Europa é um continente velho “imerso num Inverno demográfico” com a natalidade em crise.
O estudo, desenvolvido pelo Instituto de Política Familiar, concluiu que o número de maiores de 65 anos já superou em mais de seis milhões os jovens com menos de 14 anos. Por outro lado, cada vez nascem menos crianças, registando uma queda de um milhão em comparação com o ano de 1980.
Dois em cada três lares europeus não têm nenhuma criança e apenas 17 por cento têm dois ou mais filhos. A Eslováquia, Polónia, Roménia e Alemanha são os países que mais sofrem com a baixa natalidade.

Uma das causas para este problema é idade cada vez mais tardia das mulheres que têm filhos, quase com 30 anos.
Em 27 anos, a Europa perdeu mais de 20 milhões de jovens, enquanto o grupo de maiores de 65 anos aumentou 23 milhões. A Bulgária e a Alemanha são os países com menor proporção de jovens. No outro extremo está a Irlanda, que apresenta o maior número de jovens.
Mais de 54 milhões de europeus vivem sozinhos. Na Alemanha, Dinamarca, Finlândia e Suécia são os países com menos pessoas por lar.»

Fonte: Correio da Manha
Link: http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?channelid=00000021-0000-0000-0000-000000000021&contentid=8483EDFD-D5EB-432B-AD68-80229AE95D57

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Jovem quer abrir núcleo de apoio às perdas gestativas - Aveiro


«Projecto - Aveiro poderá contar em breve com um espaço de auxílio a mulheres que perderam os filhos antes de os terem nos braços

Texto de Pedro José Barros

Acontece mais vezes do que se julga e vem quase sempre acompanhada com o estigma da culpa. A perda de um filho ainda na fase gestativa é uma notícia que nenhum casal gosta de ouvir. Ao choque inicial, segue-se por vezes uma dolorosa caminhada em silêncio, feita de incompreensões e atropelos. Cláudia Novo (...), uma advogada de Oiã a trabalhar em Aveiro, quer estender a mão e fundar na cidade um núcleo de apoio a pessoas que passem pelo problema. O AVEIRO foi conhecer o projecto.

Sempre se interessou pela temática da maternidade. O início da carreira na advocacia trouxe-lhe muitos processos envolvendo menores e a sua ligação às crianças cresceu. Depois de algum trabalho de pesquisa, descobriu a Associação Projecto Artémis, uma entidade sem fins lucrativos com sede em Braga que surgiu da "da necessidade de diminuir a falta de informação técnica e apoio emocional de mulheres que perderam filhos por aborto espontâneo, bem como quebrar o pacto de silêncio resultante de todo o processo de luto". Da vontade de gerar esperança.

Cláudia entrou para a Artémis e pretende agora dar um passo em frente. "São situações emocionalmente muito complicadas e realidades mais comuns do que se pensa. Infelizmente, em Aveiro não se fala muito nisso. Há muita vergonha e sentimentos de culpa das mães pelo que aconteceu", confirma.

Núcleo com vários departamentos

Perante uma perda gestativa, é preciso que as pessoas saibam da necessidade de "não tentar minimizar" o sofrimento e de "fazer o luto e chorar, para que a mãe sinta que aquele filho era importante para toda a gente", realça.

A jovem é a representante da Artémis no distrito e está empenhada na criação de um espaço preferencialmente no Hospital Infante D. Pedro, para "conversar, trocar experiências e fornecer ajuda especializada". O núcleo deverá ter um departamento jurídico, um de psicologia e outro dirigido ao acompanhamento clínico com pessoal especializado.

Por isso, Cláudia Novo apela a pessoas "com alguma disponibilidade" para colaborarem no projecto, já que sozinha não pode fazer muito. "Não é preciso muito tempo, é preciso vontade".

Efeméride

Outra das ambições da Artémis é a criação de uma efeméride, o Dia Nacional para a Sensibilização da Perda Gestativa, a ser comemorado a 15 de Outubro, com o intuito de "chamar a atenção para a problemática da perda gestativa", conseguindo que seja "reconhecida por todos como um problema real".

Com esta iniciativa pretende-se também "honrar e celebrar a luta árdua que milhares de portuguesas enfrentam para dar à luz o seu filho" e "quebrar o tabu envolto na ignorância e desconhecimento de um problema diário".

Consulta pré-concepcional é vital

Sara Neto, do serviço de obstetrícia do Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro, explica que as perdas gestativas se dividem em dois grandes grupos: as perdas precoces (abortos espontâneos durante o primeiro trimestre) e a morte fetal tardia (depois das 20 semanas).

A "maior parte" das ocorrências registadas no Infante D. Pedro são, na verdade, perdas ultra-precoces, que acontecem até às cinco/oito semanas. As mortes fetais tardias "não ultrapassam" a dezena por ano.

Embora não haja maneira de evitar a maioria das perdas, a ida a uma consulta pré-concepcional é vital para rastrear "as doenças que podem comprometer a gravidez".

Exemplo da importância desta consulta é o facto de que desde que a obstetrícia iniciou a articulação com o serviço de infecciosas, em 12 casos de mães seropositivas apenas se registou "um" caso de transmissão do vírus para o filho. E isto porque a senhora "não seguiu" todas as indicações clínicas. A consulta é também importante para diabéticas e epilépticas, já que estes dois grupos "estão muitos sujeitos a abortos espontâneos".

As perdas são "muito difíceis" de gerir, reconhece Sara Neto. O que os médicos podem fazer é proporcionar "o maior conforto possível" e tentar "encontrar uma causa" para o que aconteceu, destrinçada na autópsia.

À pergunta "O que é que eu fiz?" da mãe segue-se muitas vezes a pergunta "Que mais poderia ter feito?" do médico. Os médicos também sentem a "frustração" do insucesso.

Como no caso de uma senhora que "perdeu por três vezes o filho entre as 32 e 34 semanas" e só à quarta vez, por meio de uma cesariana, se conseguiu, recorda Sara Neto.

Perdas podem ter consequências "devastadoras"


Do ponto de vista da psicologia, o problema das perdas gestativas assume também especial relevo. A psicóloga Sónia Coelho explica que estas situações conduzem frequentemente a estados depressivos, podendo degenerar em patologias graves.

Sónia Coelho trabalha em Aveiro e já acompanhou vários casos de mães e pais que sofreram as consequências de perdas gestativas.

Nalguns casos, a procura de ajuda é consequência directa da perda. Todavia, a ida à psicóloga acontece por vezes não no imediato mas algum tempo depois do aborto espontâneo. Nestas situações, a perda "raramente surge como motivo do pedido de consulta", sendo valorada na feitura da história clínica.

A responsável explica que as perdas gestativas "conduzem frequentemente a estados depressivos" e podem originar patologias como uma "depressão mais prolongada no tempo", o que é bem diferente de uma simples reacção imediata ao que aconteceu.

Entre as razões que podem influenciar o aparecimento da patologia inscrevem-se: "o tempo de gestação, aquando da perda; o facto de ser a primeira gravidez; a existência de outras perdas prévias; um passado de dificuldade em engravidar; a história pregressa da pessoa; a existência de patologias psiquiátricas / psicológicas prévias à gravidez; a existência de suporte emocional nos outros significativos; a forma como a gravidez é encarada, individual e socialmente e o momento da perda, considerando o ciclo de vida do casal".

Depressões mascaradas

Na avaliação da estratégia a seguir para ajudar as pessoas (que deve ser conduzida por técnicos de saúde mental) aplica-se a velha máxima do ‘cada caso é um caso’.

Embora todos os casos sejam difíceis de digerir, Sónia Coelho constata que as perdas mais avançadas (por exemplo durante o quinto mês de gestação) "tendem a ser na sua grande maioria devastadoras, acarretando um sofrimento atroz e a necessidade de acompanhamento psicológico".

E é preciso não subvalorizar as depressões mascaradas, situações em que tudo indica, no meio envolvente, que os pais estão a conseguir ultrapassar o problema, quando o que se passa é "algo consideravelmente mais grave como, por exemplo, uma forte negação do ocorrido".

"Não raras vezes, uma nova gravidez ainda vem mascarar mais a situação. Nestas situações, o aparecimento da patologia, para além de ser protelado, surge como as dívidas no banco: com ‘juros e correcção monetária’", contextualiza.

Da frustração à agressividade


Sónia Coelho acrescenta que à perda gestativa "surge associada a culpa geradora de sofrimento psicológico intenso, em todas as suas nuances, e ainda a agressividade", que pode desencadear "irritabilidade extrema" e até a "ideação e tentativa suicida". Mas também pode concentrar-se no interior da pessoa, "incapaz de lidar com ela".

O aparecimento de associações de apoio vem dar novo alento à saúde mental, ainda vista como um "parente pobre, comparativamente com a saúde física ou as patologias de componente orgânica".

De todo modo, para que a mais-valia associativa surta realmente efeito, esta ajuda "deve ser orientada por técnicos de saúde mental experientes e competentes, capazes de delinear e implementar estratégias de intervenção terapêuticas sérias e eficazes", considera a psicóloga.

Conselhos úteis

- Realizar uma consulta pré-concepcional

- Deixar de fumar e beber

- Não consumir drogas

- Fazer uma alimentação "saudável"

- Os medicamentos têm de ser sempre aconselhados pelos médicos

Algumas causas de perdas gestativas

Abortos precoces


- Anomalias cromossomáticas e de implantação do ovo

Morte fetal tardia


- Insuficiência da placenta; infecções silenciosas e patologias fetais (sobretudo ao nível cardíaco e do sistema nervoso)»

Fonte:O Aveiro
Link:http://www.oaveiro.pt/?lop=conteudo&op=70c639df5e30bdee440e4cdf599fec2b&id=56ac9c76e0abcb1c69c370705e45993f