terça-feira, 30 de setembro de 2008

Exercícios para postura podem diminuir as dores após a gravidez


«Nas primeiras semanas depois do nascimento do bebê, a postura da mulher merece atenção especial. Neste período, a musculatura da parte superior das costas e do abdome está enfraquecida. Assim, a tendência é acomodar as costas na posição errada, especialmente para carregar o bebê e amamentar.

O livro "Fique em Forma Depois da Gravidez", editado pela Publifolha, oferece exercícios simples para recuperar a forma física depois da gravidez. Saiba mais sobre o livro

Veja abaixo trecho do livro com a seqüência indicada para corrigir a postura. É uma série de exercícios simples que trabalham a postura de maneira que ela fique correta, diminuindo as dores e afastando o risco de lesões. Os movimentos são suaves e podem ser encaixados em pequenos intervalos livres de tempo.

POSTURA

A postura tem a ver com a maneira pela qual você sustenta o corpo. Na postura ideal, o esqueleto é submetido ao mínimo de esforço. A postura correta protege o corpo contra ferimentos, ao passo que a má postura pode resultar em mau jeito e entorses.

Pelve Neutra
Para manter a boa postura na posição neutra é preciso que a resistência das costas e do abdome seja a mesma.
Verifique sua postura num espelho.

1 Em pé, afaste as pernas, alinhando-as ao quadril. Deixe os joelhos ligeiramente flexionados e encontre a posição neutra da pelve: seu corpo não pode estar arqueado para a frente nem para trás. O cóccix deve ficar voltado para o chão.

2 Imagine-se empurrando o umbigo contra a coluna e prendendo-a com um alfinete. Após alguns segundos você sentirá os músculos cansados: isso indica que a execução do exercício está correta. Abra o peito, empurre os ombros para baixo e para trás e alongue o pescoço. Imagine uma corda presa no alto da cabeça, puxando-a na direção do teto. Mantenha-se ereta.

Posição Neutra
Este é o termo utilizado para descrever a curvatura natural da coluna. Nossa coluna tem três curvas: a cervical, no pescoço; a torácica, na altura do peito; e a lombar, na parte inferior das costas. Essas curvas funcionam como amortecedores e dão força às costas. Permanecendo em pé da forma correta, com a pelve na posição neutra, sustentamos a espinha com mais eficácia.

Agachamento de Balé (Plié)

Este movimento de aquecimento abre o peito, alonga os ombros e energiza. Ponha para tocar uma música animada e movimente-se no seu ritmo. Respire profundamente. Mantenha o fluxo do movimento - ele tem seu próprio impulso. Repita o exercício 10-20 vezes.

1 Em pé, flexione um pouco os joelhos; afaste bem os pés e cruze os braços.

2 Flexione os joelhos. Abra os braços paralelamente às coxas e abra o peito.

3 Gire os braços para cima e cruze-os no alto da cabeça, ao mesmo tempo em que estica as pernas e contrai os glúteos. Olhe para as suas mãos.

4 Inverta a ação: deixe os braços caírem enquanto flexiona as pernas; a seguir, estique as pernas. Termine com os braços girando na frente do tronco. »

Fonte:Folha on line
Link:http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u446172.shtml

Gripe: Imunize a mãe e protegerá o bebê


«As grávidas imunizadas com vacinas antigripe no último trimestre de gestação também protegem os seus bebês, diz o estudo da Escola de Saúde Pública Bloomberg da Universidade Johns Hopkins.

As injeções administradas a mais de um mês do parto deixariam os filhos imunizados em seus primeiros seis meses de vida, tempo em que os recém-nascidos não podem tomar as vacinas e que também é a faixa etária que mais sofre hospitalizações por causa de gripes.

A pesquisa, feita em Bangladesh, testou 340 grávidas e se descobriu que as vacinas reduziam o risco de gripe em 63% e o risco de doenças respiratórias como um todo em 29%. No grupo das mães vacinadas, apenas seis bebês contraíram gripe, enquanto no grupo das mães que receberam outra vacina foram registrados 16 casos.

Da redação do clicabrasilia.com.br, com agências»

Fonte:Clicabrasilia
Link:http://www.clicabrasilia.com.br/portal/noticia.php?IdNoticia=71317

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Estudo liga antibióticos na gravidez à paralisia cerebral do bebê


«Michelle Roberts
Da BBC News

Um estudo ligou um pequeno número de casos de paralisia cerebral em bebês ao uso de antibióticos por mães que entraram em trabalho de parto prematuro.

O estudo britânico detectou 35 casos de paralisia cerebral em 769 crianças de mães de parto prematuro que receberam antibióticos. Já em 735 filhos de mães que não receberam o medicamento, foram detectados 12 casos de paralisia cerebral – quase três vezes menos.

Especialistas afirmam que mulheres grávidas não devem se sentir preocupadas ao usar antibióticos para tratar infecções.

A pesquisa foi a mais ampla já feita no mundo sobre o impacto de antibióticos em mães que entram em trabalho de parto antes da hora. O objetivo do estudo era investigar se o uso de antibióticos – que podem ajudar a combater uma outra infecção – por mulheres com sintomas de trabalho de parto prematuro pode melhorar a saúde dos bebês.

Antibiótico necessário

Em 2001, a Universidade de Leicester, na Grã-Bretanha, detectou que o antibiótico eritromicina traz benefícios imediatos em mulheres com trabalho de parto prematuro (antes de 37 semanas de gestação), cujas bolsas de água romperam.

O medicamento retardou o começo do trabalho de parto e reduziu o risco de infecções e problemas respiratórios nos bebês.

Agora, a nova pesquisa tenta avaliar o impacto que o uso de antibióticos teve nas crianças sete anos depois do parto.

Inesperadamente, o estudo sugere que tanto a eritromicina como o antibiótico co-amoxiclav podem aumentar o risco de danos no desenvolvimento – como dificuldade de caminhar ou problemas – e triplicar a chance de paralisia cerebral, no caso das mães com trabalho de parto prematuro.

Os cientistas não têm explicação para essa ligação entre o uso de antibiótico e a paralisia cerebral.

"Nós suspeitamos que a infecção é um dos fatores (de risco), no caso de trabalhos de parto prematuro", disse o professor Peter Brocklehurst, da Universidade de Oxford.

"Antibióticos podem simplesmente suprimir os níveis de infecção para parar o trabalho de parto prematuro, mas o bebê continua em um ambiente hostil."

Infecções durante a gravidez ou infância são alguns dos fatores que provocam a paralisia cerebral infantil.

Em carta a médicos e parteiros, Liam Donaldson – a principal autoridade de saúde do governo britânico – disse que apesar do estudo, as mães não devem deixar de usar antibióticos quando necessário, já que os medicamentos podem salvar vidas em casos de infecções.

"Esses estudos não significam que antibióticos não são seguros para serem usados em gravidez. Mulheres grávidas com sinais de infecção devem ser tratadas imediatamente com antibióticos", afirmou em nota a Royal College of Obstetricians and Gynaecologists, uma associação britânica de médicos.

O estudo foi publicado na revista científica The Lancet.»

Fonte:BBC Brasil
Link:http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/09/080918_gravidez_dg.shtml

Pesquisadores desvendam mecanismo de doença que pode causar aborto


«Listeriose é contraída na ingestão de leite e alimentos crus contaminados.
Para especialista brasileiro, doença não é motivo de preocupação no país.

Gabriella Sandoval Do G1, em São Paulo

Pesquisadores franceses divulgaram esta semana um estudo no qual desvendam o mecanismo de duas proteínas que, juntas, podem ultrapassar a placenta, atingindo o feto. O resultado dessa invasão é uma doença infecciosa chamada listeriose que, em grávidas, pode causar partos prematuros e abortos espontâneos mesmo quando os antibióticos são administrados da forma correta.

No trabalho, divulgado na edição desta semana da revista “Nature”, os cientistas usaram camundongos a fim de decifrar o mecanismo molecular de cada uma das proteínas, descobrindo desta forma como se comportam.

Com os resultados publicados, eles apostam no desenvolvimento de moléculas inibidoras que possam ser usadas em terapias preventivas no futuro.

Raríssima

De acordo com o especialista em medicina fetal Thomaz Gollop, a listeriose, que já foi preocupante no Brasil nas décadas de 60 e 70, não é mais um problema de primeira ordem. Além de raríssima, a doença não faz mais parte, segundo ele, sequer da investigação em casos de abortos seguidos no país. “Na espécie humana essa doença já não tem a menor importância. Não é motivo de preocupação”, diz Gollop.


Entre as doenças infeccionas que merecem atenção pelas implicações sérias que podem causar durante a gestação, o especialista alerta sobre a toxoplasmose. O mal é transmitido por ovos de um protozoário que se instala nas fezes de gatos contaminados. Esses cistos poluem o ambiente e contaminam quem por lá circula, ainda que não haja contato direto. “Essa sim é uma doença preocupante no Brasil e que pode causar danos ao feto como má formação do sistema nervoso, infecções e problemas na retina, por exemplo”, explica.»

Fonte:G1
Link:http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL763985-5603,00-PESQUISADORES+DESVENDAM+MECANISMO+DE+DOENCA+QUE+PODE+CAUSAR+ABORTO.html

domingo, 28 de setembro de 2008

Lista de Vencedores do Passatempo de Setembro





Já sairam os resultados do Passatempo de Setembro consulte em http://livros-gravidez.blogspot.com/

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Nova funcionalidade do Blog - Arquivo


Caros leitores,

eis uma novidade que me apraz dar-vos (embora ainda não completa) já me parece que pode ser uma ferramenta de relevante importância.

Foi acrescentada uma aba "Arquivo (Novo)" que nos transporta para os mais importantes grupos de posts sobre gravidez que já foram publicados aqui.

Um blog, normalmente peca porque só mostra os últimos posts, embora tenha mecanismos para ver o histórico, parecem-me que são pouco práticos. Uma vez que nos (mal) habituaram a ter tudo disponível apenas com um click, quando é necessário dar mais uns quantos clicks implica a perda de interesse na pesquisa.

Deixo aqui o meu contributo para o facilitismo de que também já sou viciado.

Concurso de Fotografia (Tema Amamentação)



«Entre 6 e 12 de Outubro iremos comemorar a Semana Mundial do Aleitamento Materno.

Este ano, no Centro de Saúde (O Cantinho da Amamentação do Centro de Saúde de Vila de Santo António) onde trabalho, vamos realizar ,entre outras actividades, um Concurso fotográfico sobre a amamentação.»


Participa.

Carregue nas fotos para ver melhor:



Nascem cada vez menos portugueses


«Relatório do Instituto Nacional de Estatística traça um panorama assustador: Portugal está em declínio

Em 2007, pela primeira vez nos últimos 90 anos, nasceram menos pessoas em Portugal do que aquelas que morreram.

A taxa de natalidade das mulheres portuguesas é das mais baixas da Europa e tem vindo a decrescer. No ano passado nasceram 102 mil crianças. E morreram 103 mil pessoas

Em Portugal continental, o local onde nasceram menos bebés foi o concelho de Alcoutim. Onde nasceram apenas cinco crianças. E na ilha açoriana do Corvo nasceram apenas três bebés.»

Fonte: Expresso
Link:http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/408215

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Cientistas declaram guerra contra cosméticos para bebês


«Médicos franceses questionam kits distribuídos em maternidades.
Associação diz que produtos têm forte controle de qualidade.

Da France Presse

Cientistas, médicos e diretores de centros de saúde franceses declaram guerra contra os "kits de recém-nascidos" distribuídos para as mães nas maternidades, considerando-os um verdadeiro "coquetel tóxico".

Estes estojos contêm diversos produtos, com cremes, gel de banho, água mineral, toalhinhas umedecidas perfumadas, etc.

"Temos grandes suspeitas com relação a muitos desses produtos", declarou à imprensa Olivier Toma, presidente do Comitê para o Desenvolvimento Durável em Saúde (C2DS) e diretor de hospital.

O químico especialista em tóxicos André Cicolella destacou, por sua vez, que esses produtos contêm cada vez mais conservantes, alguns dos quais interferem no sistema hormonal dos usuários.

Neles podem ser encontrados também o ácido EDTA (ácido etileno diaminotetracético), um estabilizador de produtos que pode ser reprotóxicos; bisfenol A, substância classificada como tóxica no Canadá; Fenoxietanol, que favorece a absorção de um produto pela pele e que pode ser perigoso para o sistema nervoso e para o sangue, e outras substâncias suspeitas de serem cancerígenas.

Finalmente, a água mineral incluída nesses kits pode conter nitratos em excesso, segundo o Comitê.

O oncologista Dominique Belpomme destacou que "doses muito baixas de perturbadores endócrinos podem incidir no surgimento de câncer de mama ou de próstata 30 anos mais tarde".

Em resposta, a Federação Francesa de Empresas de Beleza (FEBEA), afirmou que "os produtos cosméticos para crianças são controlados estritamente" e que, em caso de dúvida, a agência de segurança sanitária "ordena que sejam imediatamente retirados do mercado".

Os laboratórios Expansciences, fabricantes dos produtos para bebês Mustela, afirmaram nesta quinta-feira que só utilizam "ingredientes autorizados".

"Os produtos para bebês são sumamente regulamentados na França", reagiu Philippe Msika, diretor do Expansciences.

Os cientistas e médicos dizem que embora os industriais respeitem os limites autorizados, o problema está na "repetição das doses" e na duração da exposição.»

Fonte:G1
Link:http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL764924-5602,00-CIENTISTAS+DECLARAM+GUERRA+CONTRA+COSMETICOS+PARA+BEBES.html

Centro Pediátrico e Juvenil inaugurado em Coimbra


« No passado sábado, foi inaugurado o novo espaço de saúde dedicado aos mais novos em Coimbra, o Centro Pediátrico e Juvenil, que abrange várias especialidades.

O projecto do pediatra José Carlos Peixoto é uma nova clínica que se encontra dividida em dois pisos distintos, um primeiro dedicado a consultas pré-natal, recém-nascidos e crianças e um segundo com atendimento destinado a jovens e adolescentes.

O Centro Pediátrico de Coimbra pretende ser uma clínica de acompanhamento desde a infância até à adolescência, mas com espaços adequados a cada faixa etária, refere o Diário de Coimbra.

Os utentes poderão contar com uma equipa multidisciplinar que irá oferecer acompanhamento nas áreas da Oftalmologia, Nutrição, Endocrinologia, Ginecologia, Dermatologia, Medicina do Adolescente, Psicologia, Neuropediatria, Pedopsiquiatria, entre outras.

O centro está instalado na Rua da Fonte da Cheira, em Coimbra, e funciona de segunda-feira a sábado das 9h00 às 22h00.»
Fonte:Fabrica de Conteudos
Link:http://www.fabricadeconteudos.com/?lop=artigo&op=c9f0f895fb98ab9159f51fd0297e236d&id=20e72e85653ed994011d4c67a6fa7658

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Mais pessoas com Síndrome de Down nascem, alcançam mais conquistas e vivem mais tempo do que nunca


«Portsmouth, Inglaterra - Uma nova análise mostra que muitos bebês estão nascendo com Síndrome de Down hoje do que 15 anos atrás na Inglaterra, apesar da triagem genética disponível universalmente. Mais pessoas estão vivendo com a Síndrome de Down hoje do que nunca. Elas estão fazendo mais conquistas e vivendo uma vida mais enriquecedora por mais tempo, questionando a ética da triagem. A triagem também apresenta riscos para os bebês que não têm Síndrome de Down. Esta nova análise estima que a triagem cause a morte de 400 bebês que não tenham Síndrome de Down anualmente somente na Inglaterra e no País de Gales.

O número de nascimento de bebês aumenta a cada ano. "Normalmente achamos que menos bebês nascem com Síndrome de Down. Isto não é verdade - o nascimento de bebês com Síndrome de Down aumentou 25% em 15 anos na Inglaterra. Por outro lado, a expectativa de vida e a qualidade de vida continuam a melhorar", disse Frank Buckley, o CEO da instituição beneficente e co-autor do relatório. "Mais pessoas estão vivendo com a Síndrome de Down do que nunca, com mais de 600.000 em toda a Europa e América do Norte e talvez 4 milhões em todo o mundo. Muito ainda tem que ser feito, mas as pessoas com Síndrome de Down estão fazendo mais conquistas do que nunca, graças a um melhor cuidado da saúde, melhores oportunidades e mais abordagens de ensino".

Apesar de a qualidade de vida continuar a melhorar para as pessoas com Síndrome de Down, a política governamental exige que a triagem genética seja oferecida para todas as mulheres grávidas, com risco potencial para até 700.000 gravidezes ao ano. Cerca de 95% de todos os resultados 'positivos' da triagem são errados. As mulheres que recebem estes resultados são incentivadas a considerar testes invasivos. Entre 1 em 100 e 1 em 50 gravidezes testadas desta forma resultam em aborto espontâneo causado pelos testes.

A Down Syndrome Education International está apelando para maiores pesquisas e melhor apoio para as pessoas que vivem com Síndrome de Down. A instituição beneficente também está pedindo análises das políticas de triagem e um maior debate sobre a aceitação da triagem genética da capacidade mental e física durante a gravidez.

Perfil do relatório - Wrongful deaths and rightful lives - screening for Down syndrome by Frank Buckley and Sue Buckley (Mortes culposas e vidas por direito - triagem de Síndrome de Down por Frank Buckley e Sue Buckley) foi publicado em Down Syndrome Research and Practice (Pesquisa e Prática da Síndrome de Down) e online em Down Syndrome Online no dia 17 de setembro de 2008 no: http://www.down-syndrome.org/editorials/2087

Down Syndrome Education International - A Down Syndrome Education International trabalha para melhorar a educação dos jovens com Síndrome de Down através de informação baseada em pesquisa científica e em evidência, e serviços de suporte.

A instituição beneficente trabalha junto às famílias, professores e terapeutas, pesquisadores e organizações de suporte em mais de 170 países. O trabalho da Down Syndrome Education International ajuda a mais de 100.000 pessoas com Síndrome de Down a alcançar mais conquistas a cada ano. | www.downsed.org | Por: PR Newswire»

Fonte:Revista Factor
Link:http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=52996

ASPECTOS PSICOLÓGICOS E INFERTILIDADE


«A infertilidade causa grande impacto emocional sobre o casal. A habilidade de conceber e gestar uma criança está relacionada a conceitos de feminilidade e masculinidade, simbolizando o ciclo da vida e, mais do que o casamento, a entrada na vida adulta. Os casais que experienciam dificuldades para engravidar passam por uma série de sentimentos, como depressão, culpa, isolamento social e raiva.

A infertilidade pode ser uma experiência bastante dolorosa para os casais. A maternidade é vista por grande parte das mulheres como um papel fundamental a ser desempenhado. Assim, quando existem dificuldades para conceber, podem surgir sentimentos de baixa auto-estima e de falha como ser humano. Quando fatores masculinos de infertilidade são diagnosticados, também os homens podem experimentar sentimentos de desvalia.

Sabe-se que os tratamentos também podem ser física e emocionalmente estressantes para o casal. Neste momento, é importante um suporte psicológico adequado, realizado por profissionais capacitados. Da mesma forma, a família também pode e deve ajudar, reforçando a importãncia do casal dentro das relações familiares e perguntando como eles gostariam que a questão da infertilidade fosse manejada pela família, respeitando estas decisões.»

Fonte:clicrbs
Link:http://www.clicrbs.com.br/blog/jsp/default.jsp?source=DYNAMIC,blog.BlogDataServer,getBlog&uf=1&local=1&template=3948.dwt§ion=Blogs&post=104305&blog=382&coldir=1&topo=3994.dwt

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Entenda o que é a depressão pós-parto


«Terra

Desejada ou não, o fato é que a gravidez é um momento mais que especial na vida da mulher. São nove meses montando o enxoval e assistindo ao crescimento da barriga. No entanto, depois do parto um turbilhão de mudanças, inclusive hormonais, pode deixá-la com uma sensação nada agradável. Rejeição, desânimo, irritação. Esses são apenas alguns sintomas da depressão pós-parto.

A princípio, esta doença é igual a uma depressão comum. No entanto, é agravada pelo sentimento de culpa. "A nova mamãe não se adéqua a algo que os outros dizem ser natural", diz a psicóloga Sylvia Sabbato. "A mulher fica constrangida em falar que não se sente bem, que está desanimada, e isso pode agravar a situação", explica.

O que muitos não sabem é que a maioria das mulheres irá vivenciar alguns desses sintomas depois do nascimento do bebê: sono, cansaço, falta de apetite, desânimo. Este é o chamado blues post partum.

"O blues é uma condição benigna que se inicia nos primeiros dias após o parto. É de intensidade leve, não requerendo, em geral, uso de medicações. Ele cede espontaneamente", explica a psicóloga Sueli Castillo.

Mas se esses sentimentos se agravarem e forem somados a atitudes como se afastar do filho devido ao medo de não saber como cuidá-lo ou protegê-lo obsessivamente, é hora de procurar um tratamento.

"É preciso de um acompanhamento multidisciplinar com o obstetra, o psicólogo e, às vezes, o psiquiatra", conta o ginecologista Mario Cavagna Neto. "Os medicamentos devem ser reservados a casos extremos, pois eles afetam a amamentação e, nessas circunstâncias, o aleitamento materno deve ser substituído", alerta Cavagna Neto.

De acordo com Sylvia Sabbato, a depressão, ou mesmo o blues, ocorrem com maior freqüência na primeira gravidez. "É mais comum com o primeiro filho porque é quando a mulher passa por uma grande mudança de papéis: deixa de ser apenas filha para se tornar também mãe", afirma.

Psicose puerperal


Em uma escala bem menor, cerca de 0,1% das mulheres podem ser acometidas pela psicose puerperal. Este é um quadro de depressão profunda que pode estar associada a atos violentos.

Segundo a psicóloga Sueli Castillo, os sintomas se manifestam nos três primeiros meses, com episódios psicóticos. "Nesse quadro, podem ocorrer alucinações ou delírios, pensamentos de machucar o bebê, insônia severa, agitação e medo", enumera Sueli.

"Existe o risco potencial de agressões", explica o ginecologista Cavagna Neto. Portanto, é comum que seja recomendado o tratamento por meio da internação. "A criança fica afastada da mãe, mas depois é possível restabelecer este convívio", completa.

Prevenção

"Saber, antes do nascimento do bebê, se a mãe terá ou não depressão após o parto é muito difícil. Mas as mulheres com tendência depressiva anterior à gravidez precisam de mais atenção dos familiares", alerta Sueli.

Segundo a psicóloga, a situação que gerou a gestação também é um fator a ser avaliado. "A gravidez rejeitada pode provocar uma associação do problema com o bebê."

Apoio familiar

A ajuda do pai da criança não deve ocorrer apenas no momento de trocar as fraudas. Apoio e carinho, tanto dele como de familiares e amigos, é fundamental.

"Quanto mais estruturada for a relação familiar da mãe, mais fácil e rápido será o tratamento", afirma Mario Cavagna Neto.

No entanto, nem sempre é esta a situação. Mesmo que a união matrimonial seja instável, ou não exista; mesmo que a mulher não conte com o apoio da mãe ou de uma amiga confidente; é possível vencer a depressão pós-parto.

"Ela pode procurar um hospital, se abrir com o médico e, se for necessário, terá o acompanhamento de um assistente social", indica o ginecologista.»

Fonte:Circuitomt
LINK:http://www.circuitomt.com.br/home/materia/4004

Atingimos os 100.000 visitantes


Obrigado por nos terem ajudado a chegar a esta nova etapa. Conscientes que atrás deste marco vêm também novas responsabilidades, esperamos poder continuar a ser um meio de informação útil e uma ferramenta em língua portuguesa sempre disponível.

Existem muitos "novos" projectos em cima da mesa, mas o tempo não chega para tudo ... Mas estou certo que na medida do possível eles vão dar o ar da sua graça.

Parabéns a todos os que nos acompanharam e continuam a acompanhar, gratos por poder fazer parte da "vossa viagem" (a gravidez).

Paulo Pires

O sono do bebê nos primeiros meses


«Nas primeiras semanas de vida do bebê é normal os pais não dormirem bem. O problema é quando chega o tão esperado 2º semestre e o bebê continua despertando e acordando a família 3,4,5 vezes os mais, noite após noite. Os pais se sentem impacientes, inseguros, frustrados, cansados, ouvem várias opiniões, pois todos têm uma receita infalível, mas que nunca funciona.

Um bom sono é fundamental para o aprendizado, para a atenção, para a independência, assim como para o crescimento corporal e cerebral. A criança cansada fica excitada, chora muito e sem motivo, fica de mau humor, com falta de atenção e acaba dependendo mais das pessoas que cuidam dela.

Ninguém nasce sabendo dormir bem, nós aprendemos. Algumas vezes de forma natural, outras é necessário que os pais ensinem. Cerca de 35% das crianças com menos de 5 anos têm problemas para ir para a cama, de acordar várias vezes durante a noite, de ter sono superficial e 98% dos casos de insônia infantil têm origem em um mau hábito adquirido. Portanto, desde cedo é preciso ensinar o bebê a dormir.

Desde o início, o bebê deve ser ajudado a diferenciar dia e noite. Durante o dia é necessário que o bebê durma no claro, que o movimento da casa seja normal, que ele amamente bem para não sentir tanta fome à noite e que, nos poucos momentos em que estiver acordado, a mãe dê atenção, converse e brinque para ele perceber a diferença de estar acordado. Já à noite é importante que a criança durma no escuro, que não haja barulho na casa, que use fraldas noturnas para evitar trocas, que o berço esteja quentinho e a temperatura do quarto agradável.

Fonte: Guia Kids BH»
Fonte:O Debate
Link:http://www.odebate.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=9931&Itemid=137

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Mulheres dos EUA recorrem a "planejadoras de gravidez"


«DANIEL BERGAMASCO
da Folha de S.Paulo, em Nova York

Depois de incorporar à sua rotina os planejadores de casamento, os passeadores de cães e os organizadores de guarda-roupa, Nova York descobre agora uma nova categoria profissional: os planejadores pessoais de gravidez.

(...)

Na ilha de Manhattan, que concentra a maior parte da riqueza da maior cidade americana, mulheres grávidas contratam consultoras que cobram a partir de US$ 100 por hora para orientá-las em tarefas diversas relacionadas à gestação, que incluem desde a contratação de manicure que só usa produtos orgânicos até a ajuda para a escolher o nome da criança, algumas vezes intermediando a contratação de médiuns para consultoria.

O serviço, disponível desde o final do ano passado, já chama a atenção da mídia local e é cercado de controvérsia.

"Tem gente que acha estranho? Sim, tem", diz à Folha Yael Denbo, uma das duas sócias da InBoom Baby Planners, pioneira no negócio. "Quando o namoro pela internet surgiu, as pessoas também falavam: "Ah, você não é capaz de arranjar um namorado na rua, no mundo real?". Depois surgiu a compra de verduras pela internet e algumas pessoas diziam: "Tem que ser muito preguiçoso para não querer fazer compra pessoalmente na quitanda". E hoje em dia todo mundo acha tudo muito normal".

Na lista "muito normal" de incumbências das planejadoras de gravidez, uma das principais é orientar a contratação da babá. "Nós pré-selecionamos as "top" três e levamos para a mãe decidir", diz Denbo, que antes de abraçar a atual carreira, trabalhou por 20 anos como relações públicas.

Ninguém segura esse bebê

Denbo diz ter tido a idéia do negócio ao passar por uma gravidez e ter desejado estar cercada de consultores para ajudá-la a tomar decisões. "Por exemplo: você chega à [livraria] Barnes & Noble e tem uma prateleira inteira de livros sobre gravidez. E você simplesmente não sabe qual escolher", diz ela, que tem como sócia Alden Rosen, que trabalhava como executiva de moda.

A lista de serviços disponibilizados pelas planejadoras pessoais de gravidez inclui também acompanhamento nas consultas médicas; orientação na escolha do enxoval da criança; organização dos convites a amigas e parentes para o chá de bebê ("Você não imagina o trabalho que é descobrir o CEP de cada convidado", diz Denbo); contratação de fotógrafo para um ensaio da gravidez; aula de maquiagem e estilo para a gestante; entre outros.

"Temos sido procuradas por mulheres que trabalham fora, mas também por donas-de-casa que até têm tempo, mas querem ser uma ótima mãe", afirma Denbo.

Aprovadas

Lisa Fragner, executiva de projetos especiais de animação dos estúdios Fox de cinema, diz ter aprovado o serviço ao dar à luz um garoto neste ano. "Eu me esmero pela perfeição na carreira e isso se repete na minha vida como mãe. [As planejadoras de gravidez] Alden e Yael foram impecáveis nas informações que trouxeram e firmes na execução de projetos", conta. "[A gravidez] foi mais gostosa e sem estresse." »

Fonte:Folha
Link:http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u420407.shtml

Especialistas explicam os desejos das mulheres grávidas


«Vontades têm a ver com falta de nutrientes e estado emocional.
Mulherem chegam a comer cimento, terra, carvão e sabão.

De repente, no meio da madrugada, lá vem aquele desejo incontrolável. E aí surgem as vontades mais esdrúxulas e, digamos, impossíveis. Será que alguém pode explicar os desejos que uma mulher grávida tem?

“Eu acordei num sábado de manhã, chamei o meu marido e falei estou com vontade de comer cimento!”, conta Erika Arruda. Um desejo incontrolável, que ultrapassava os limites da razão. Érica até tinha medo que o cimento fizesse mal ao bebê, mas quem disse que isso era suficiente para diminuir a vontade?

“Insisti, insisti, até que o convenci. Ele subiu num muro, pegou, lavou, coloquei na boca, mas ainda tinha medo de engolir, para não prejudicar o bebê. Então, fiquei mastigando aquilo um tempão e depois joguei fora e lavei a boca”, diz Erika. “Para mim, aquilo foi iguaria dos deuses naquele momento”.

Que vontade é essa que leva uma mulher a provar coisas tão estranhas? Nos consultórios médicos, o cardápio bizarro escolhido por algumas grávidas é definido como uma compulsão e em alguns casos, pode até ter explicação cientifica.

Cenoura todo dia, a toda hora. Até aí, um desejo do tipo convencional. Mas a grávida queria mais. “Uma vez comi uma cenoura da horta, nem quis lavar, tinha um torrão de terra junto, que foi deliciosa. Eu tinha vontade até de comer a terra mesmo”, relembra a empresária Andréa Fishmann.

Os exames pedidos pela obstetra confirmaram uma teoria do tempo da vovó: Andréa precisava de ferro, tinha anemia. “Os nutricionistas tentam associar esse desejo à deficiência de, por exemplo, ferro, zinco, cálcio, selênio, que são micros nutrientes que você tem no solo. Outros estudiosos da ciência da nutrição e da ciência do solo acham que a pessoa está comendo terra para um sentido de proteção”, explica Flávio Garcia de Oliveira, médico ginecologista.

Uma pesquisa britânica feita pela internet com 2,2 mil grávidas mostrou que 75% das entrevistadas tinham desejos por comida e um terço delas tinha vontade mesmo é de comer coisas tão esquisitas quanto carvão, pasta de dentes e sabão.

“O desejo normal é por carboidratos, por manga, por jaca. Mas esse é um desejo que passa, lá pelas 3h. O desejo compulsivo, esdrúxulo, pervertido, não passa. Ele só passa a partir do momento que a grávida consome a substância”, revela Oliveira. “Não tem como você parar, a pessoa vai consumir. Já tivemos pacientes que pegavam barro e assavam em formas para comer o torrão e comiam. Elas sabiam que não podiam, mas comiam. Isso faz parte da compulsão”, complementa o médico.

Desejos à parte, a grávida precisa seguir uma boa dieta para que o bebê se desenvolva bem. Receitas simples, com ingredientes baratinhos, ajudam as grávidas a ter uma alimentação saudável, como o frango com caju e a fritada de batata doce.

"Essas duas receitas, tanto a batata doce quanto o frango com caju, são muito ricas em vitaminas A, C e do complexo B. Com certeza, para esses desejos normais, esse tipo de alimentação vai arrefecer um pouco, porque a gente sabe que a grávida gosta muito do carboidrato. Então, fazendo esse tipo de nutrição, ela vai ter um pouco menos dos desejos normais”, aconselha Flávio.

Só que nem sempre as vontades das grávidas têm a ver com a falta de nutrientes. Muitas vezes têm fundo emocional. “A paciente realmente sente o desejo eventual por alguma coisa em especial, por uma goiaba, melancia, kiwi, e não tem explicação para aquilo que está acontecendo. Inconscientemente, muitas vezes é direcionado a uma forma de ela vincular o interesse do marido a uma participação durante o desenvolvimento da gravidez”, explica Sérgio Peixoto, médico ginecologista e professor da USP.

“Ela realmente está com vontade. Mas por que resolveu ter vontade exatamente daquilo? É uma maneira estranha da paciente buscar colaboração, buscar a cumplicidade, mas não tem nada de simulação”.

A psicóloga Geise de Almeida Silva, grávida de cinco meses, queria mesmo sentir o sabor da infância quando fez os pais saírem da grande São Paulo e fazer uma viagem de 500 quilômetros atrás de um desejo. “Queria um cheese salada do sul de Minas, da cidade de Andrelandia. Eu sentia o cheiro daquele lanche e a minha boca salivava. Tentei comer um outro cheese salada, fui em alguns lugares da cidade, mas não era o gosto”, conta. “Valeu a pena buscar este lanche. Afinal, o que a gente não faz por um filho, né?”, justifica Fátima de Almeida, mãe de Geise.
O marido, Douglas Felipe da Silva, reclama mas acaba cedendo. “Eu tenho uma prima, que tem um sinal em forma de moranguinho vermelhinho. Durante a gravidez, a Fernanda, que é a mãe dela, ficou com vontade de comer morango e ela nasceu com esse sinal. Mas acho que é mais superstição, né?”, diz o marido de Geise.

Superstição ou não, ninguém quer arriscar. “Na dúvida, é melhor comer o sanduíche para não ter nada de errado!”, conclui a mãe de Geise.»

Fonte:G1
Link:http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL759584-5603,00-ESPECIALISTAS+EXPLICAM+OS+DESEJOS+DAS+MULHERES+GRAVIDAS.html

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Desnutrição materna pode causar seqüelas graves no bebê


«Uma pesquisa realizada por professores e acadêmicos de pós-graduação da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) mostrou que a desnutrição materna durante a gestação pode gerar seqüelas graves na formação dos bebês. Os principais danos são a má-formação de órgãos linfáticos, fígado, intestino e cérebro.

“Conseguimos provar que quando a mãe não tem uma alimentação adequada o bebê também nasce desnutrido e isto acarreta uma série de problemas”, explica Lúcia de Noronha, uma das autoras da pesquisa.

“Outra descoberta importante é que este processo é irreversível”, afirma a pesquisadora. “Ou seja, uma vez que o feto sofre com a desnutrição, mesmo que tenha uma amamentação adequada depois não poderá se desenvolver integralmente, ficando com seqüelas”, diz.

O estudo utilizou ratos como cobaias. Os pesquisadores compararam dois grupos: com mães bem nutridas e outras carentes de nutrientes. Os filhos do primeiro grupo nasceram normais e sobreviveram. Os do segundo nasceram com peso abaixo da média e com um número inferior de linfócitos, ocasionando graves problemas imunológicos, além de debilidades no fígado, intestino e cérebro.

“Uma coisa é uma criança ser desnutrida com 12 anos. O perigo é grande, mas é menor. Outra é uma criança ser desnutrida ainda na barriga da mãe”, explica. “Isso atrapalha seu desenvolvimento, impedindo a boa formação de grande parte de seus órgãos vitais”, afirma Lúcia.

Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança, afirma que a nutrição da mãe deve ser uma prioridade, já que esta é a fase mais importante do desenvolvimento da criança. “Precisamos de mais políticas públicas nesta área. A criança e a mãe têm direito de ter uma alimentação adequada. E quando não há possibilidade, é dever do governo proporcionar”, diz.

A fundadora da Pastoral alerta que há casos em que, mesmo a mãe tendo condições, acaba se alimentando de forma inadequada.

Ela afirma que a cultura alimentar mudou nas últimas décadas e a Pastoral também acaba fazendo um trabalho de redirecionamento na dieta alimentar das famílias. “Por esses fatores é muito importante que as mulheres façam pré-natal. Nos exames pode se detectar como está a saúde da mãe e corrigir anemias e problemas de nutrição”, diz.

Alimentação regulada
Uma prova de que a boa alimentação durante a gestação ajuda o desenvolvimento dos bebês é Marcela, filha da professora Diovana Goetzki dos Santos. Durante a gestação, a professora teve uma dieta balanceada por orientação do médico.

Faziam parte de seu cardápio frutas, verduras e legumes. Ela diz que o médico proibiu massas e frituras, a fim de evitar o excesso de peso. Também estavam proibidos café e coca-cola. “Fiz um acompanhamento constante durante toda a gravidez. Todo mês eu me pesava e engordei 16 quilos”.

Renata Vidal, farmacêutica, mãe de Manuela, não seguiu tão a risca a orientação dos médicos e só não conseguiu deixar os doces de fora. “Não deixei de comer o que eu gostava, mas equilibrei comendo frutas e verduras”, diz. O obstetra passou uma lista com os itens permitidos e proibidos.»

Fonte:Aquidauananews
Link:http://www.aquidauananews.com/index.php?action=news_view&news_id=133172

Programa estimula bebês com Síndrome de Down desde cedo

Pode ser que esta iniciativa dê lugar a outras idênticas ...

«O programa de estímulo precoce para bebês com Síndrome de Down ou crianças com atraso global é realizado em Campo Grande pela Sociedade Educacional Juliano F. Varela como um projeto que visa integrar a criança à sociedade desenvolvendo suas limitações desde muito cedo, assim como assegurando suporte à família para que o trabalho para o desenvolvimento positivo da criança seja completo. É o que explica a diretora pedagógica da instituição, Cristiane da Silva Evangelista. "É um fator concreto que a criança com Síndrome de Down que é estimulada desde muito cedo tem um desenvolvimento melhor no futuro", explica.

O programa oferece atendimentos diversos, como fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, atendimento psicológico para a família e assistência social. "O trabalho tem que ser intenso, com a participação da família. Por isso, oferecemos esse atendimento psicológico para a família. Com isso, vemos que se tornam pais mais sensíveis, mais aptos a aceitarem as limitações de seu filho", diz Cristiane.

Muitas vezes, as pessoas tendem a rejeitar seu filho que nasce portador da Síndrome de Down por despreparo psicológico para lidar com a situação, quando muitas vezes, com a colaboração da família e a intervenção certa, como o incentivo à estímulos precoces, aquela criança irá se desenvolver normalmente, e fazer muitas coisas que aparentemente suas limitações impediriam. "No programa, a família também terá apoio".

Ela explica que uma assistente social faz uma entrevista preliminar com os pais, ou mesmo visita pais que tenham sido indicados à instituição por meio de terceiros, para que seu bebê participe do programa. A importância para o próprio desenvolvimento da criança é óbvia, porque previne o aparecimento de problemas secundários, além de promover a autonomia da criança. "Os bebês geralmente nascem hipotônicos, com déficit nos primeiros anos de vida, por isso, esse estímulo é necessário de forma intensa". Famílias interessadas em conhecer o programa podem procurar a Sociedade Educacional Juliano F. Varela através dos telefones: 3026-8828 ou 8411-8828, ligando das 7h às 11h, ou no endereço da escola: avenida Noroeste, 6513. Vila Carvalho.

Fonte: unifolha»

Fonte:O Pantaneiro
Link:http://www.opantaneiro.com.br/noticias/online.asp?id=76090

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Açores apresentam a taxa de natalidade mais elevada do País


«Em 2007, no Arquipélago, foram registados 11,7 nascimentos por mil habitantes. Os dados foram revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os Açores registaram, em 2007, a mais elevada taxa de natalidade de entre as várias regiões portuguesas: 11,7 nascimentos por mil habitantes, contra 9,7 de taxa média nacional. Por outro lado, e de acordo com dados publicados ontem pelo INE, a Região apresentou um decréscimo, em termos de taxa de natalidade, de 0,1 por mil, nos últimos seis anos. O mesmo documento indica, igualmente, uma taxa de envelhecimento nos Açores inferior à média portuguesa, isto é, na Região o total dos residentes com mais de 65 anos correspondia, o ano passado, a 12,4% da população, contra 17,4% no País.
No que diz respeito aos casamentos, nos Açores, estes verificam-se em idades inferiores às da média nacional, uma vez que, em 2007, as mulheres casavam com uma média de idades de 26,6 anos (29,7 no todo nacional) e os homens aos 29,6 (32,2 a nível nacional). Os casamentos ocorrem, por outro lado, em idades inferiores às da média nacional: em 2007, as mulheres casavam na Região com uma média de idades de 26,6 anos (29,7 em Portugal) e os homens aos 29,6 (32,2).

JornalDiario»

Fonte: Jornal Diário
Link:http://www.jornaldiario.com/ver_noticia.php?id=17100

'Carinho' pode aliviar a dor, diz pesquisa


«Um toque carinhoso pode ajudar a aliviar a dor, ajudar crianças em seu desenvolvimento e auxiliar em tratamentos para depressão, segundo uma pesquisa apresentada nesta semana no Festival de Ciências da Associação Britânica para o Avanço da Ciência, em Liverpool.

Segundo o neurocientista Francis McGlone, da Universidade de Liverpool, um sistema de fibras nervosas presentes na pele responde a toques carinhosos, do mesmo modo que os receptores de dor, e quando estimulado, pode, inclusive, diminuir a atividade nos nervos que transportam a sensação de dor.

O cientista e seus colegas das universidades de Uppsala e Gotemburgo, na Suécia, explicam que há três tipos principais de fibras nervosas na camada exterior da pele. Eles são divididos de acordo com a velocidade com que conduzem – como um fio – as atividades bioelétricas para o cérebro.

Dois desses tipos são chamados de fibras A, e são cobertos por uma camada de gordura (mielina) que atua como um isolamento em volta do fio e contribui para a alta velocidade de condução.

Mas o terceiro tipo, chamado de fibras C, não tem a camada de mielina e tem velocidade mais lenta. As fibras A são responsáveis pelo sinal quase instantâneo, que provoca uma reação por reflexo antes mesmo que o cérebro possa identificar o que houve.

As fibras C, da chamada “segunda dor”, são as que levam a sensação da dor mais profunda e duradoura ao cérebro.

Os cientistas descobriram que também há fibras do tipo C que respondem a estímulos de prazer. E quando elas são estimuladas, a atividade nas fibras condutoras de dor diminui.

Sensibilidade

Segundo a pesquisa, assim como com a dor, algumas partes do corpo são mais sensíveis ao toque do que outras, e a sensação de prazer proporcionada é diferente da obtida quando o carinho é aplicado a áreas sexuais.

Essas fibras levariam o sinal de prazer para a região do cérebro responsável por “recompensas”, e explicaria ainda por que as pessoas gostam de passar cremes, escovar os cabelos e até porque um abraço, ou mesmo a mão no ombro podem ser mais eficientes, no alívio da dor, do que palavras.

Para isolar os nervos responsáveis pelo prazer, os cientistas construíram um “estimulador de tato rotativo” – uma máquina de acariciar voluntários.

“Nós construímos um equipamento muito sofisticado, então, o estímulo (do tato) pode ser repetido bastante”, disse McGone.

“Nós acariciamos a pele (do antebraço, da canela e do rosto) com um pincel em diferentes velocidades e depois pedimos aos voluntários que dissessem o quanto gostaram de cada movimento.”

Ele também inseriu microeletrodos nos nervos da pele, para registrar os sinais nervosos enviados da pele para o cérebro.

Os cientistas concluíram que o carinho apontado como o mais prazeroso era também o que provocava maior resposta nervosa.

Nova dimensão

Os cientistas afirmam que as únicas regiões que não contam com essas fibras são as a palma da mão e a sola do pé, caso contrário, seria difícil o uso de ferramentas, ou mesmo uma caminhada.

A sensação de prazer acrescenta uma quarta dimensão aos sentidos clássicos atribuídos à pele, que incluem o toque, a sensação de temperatura (frio ou quente) e a dor/coceira.

A equipe agora quer estudar uma série de condições clínicas, como depressão e autismo, que sabidamente têm ligações com o tato – a maioria das crianças autistas não gosta de ser abraçada ou acariciada, e muitos pacientes de depressão demonstram sinais claros de falta de cuidado com o corpo.

Os cientistas acreditam até que a depressão possa ter origem em carência de cuidado maternal e experiências ainda na infância de falta de carinho físico e sugerem que o carinho pode ser usada para tratar dores crônicas. »

Fonte: BBC Brasil
Link: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/09/080912_toquedorprazer_ba.shtml

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Stress crónico pode levar a depressão e infertilidade


«O stress crónico pode levar a problemas de saúde físicos, assim como a problemas de comportamento, incluindo ansiedade, depressão e infertilidade, segundo investigadores norte-americanos.

O investigador principal, Mark Wilson, do Centro Nacional de Pesquisa de Primatas de Yerkes e da Universidade de Emory, em Atlanta, descobriu que o factor libertador de corticotropina (CRF) é uma neuro-hormona chave envolvida na resposta nervosa.

O factor libertador de corticotropina está localizado em várias regiões diferentes do cérebro, servindo para diversas funções, revelou Wilson. A sua libertação é importante para a nossa capacidade de adaptação aos stressantes diários e para manter a nossa saúde física e emocional.

Em resposta ao stress, os níveis do factor libertador de corticotropina aumentam, sendo que diminuem quando o elemento stressante já não está presente. O stress crónico, contudo, aumenta a duração e o volume da expressão do factor libertador de corticotropina em áreas do cérebro associadas ao medo e à emoção, incluindo a amígdala, uma zona do cérebro que é o centro identificador de perigo, gerando medo e ansiedade.

De acordo com Wilson, no estudo, os ratos que foram continuamente expostos ao factor libertador de corticotropina desta área do cérebro experimentaram comportamentos de ansiedade e depressão, diminuição da libido e ciclos de ovulação desregulados. Isto sugere que uma libertação persistente de CRF, tal como acontece em casos de stress crónico, claramente afecta múltiplos sistemas do organismo.

Estas alterações comportamentais são semelhantes àquilo que é observado nas mulheres quando são expostas a elementos stressantes numa base diária, acrescenta. Os resultados foram publicados online na "Molecular Psychiatry".

Isabel Marques»

Fonte:Farmacia.com.pt
Link:http://www.farmacia.com.pt/index.php?name=News&file=article&sid=6129

Googuées - Dança e Música para Bebés


« Depois de "Piquicos", "Ninicos" e "Midimi", "Googuées - dança e música para bebés", é um espectáculo que oferece a dança e a música num contexto pensado ao pormenor, onde a luz, o som, o movimento, o cenário e a imagem se interligam e criam uma oferta única. Dia 5 de Outubro, no Cine Teatro de Estarreja.

Conto-vos uma história...

Foi de fraldas que assisti ao meu 1º espectáculo. Convidei os meus pais, a chupeta e o óóoo e fomos conhecer a arte de perto. De olhos e ouvidos bem abertos, vi e ouvi muitas novidades; num castelo nas nuvens, rebolei, vi o sol e a lua e viajei de barco; vi estrelas e bolinhas, dancei de mão de dada e toquei instrumentos.

Conheci animais e outros amigos, vi magias de perto e pós de prilimpimpim a sério. Conheci um dragão simpático, brinquei aos príncipes e princesas, andei de cavalo e dancei ao som de músicas suaves.

Um dia mágico para todos, um dia em que, de forma especial, troquei olhares, sorrisos e mimos. Nunca me vou esquecer do que não me lembro muito bem, pois foi um dia mesmo, muito especial.

Um dia registado no meu álbum de bebé, com fotos e comentários, como um acontecimento sublime. O meu 1º espectáculo - "Googueés - dança e música para bebés".»

Fonte:Guia da Cidade
Link:http://www.guiadacidade.pt/portugal/?G=agenda.index&artid=18774&distritoid=01&li=agenda

terça-feira, 16 de setembro de 2008

O DESAFIO DE DIAGNOSTICAR E TRATAR A ASMA EM BEBÊS


« Confusão com sintomas de outros problemas respiratórios e reticência em admitir a doença são principais entraves para o controle adequado

Que mãe nunca acordou no meio da noite para zelar pelo sono de seu pimpolho e se deparou com um chiado no peito? Imediatamente, a dúvida: será que é asma? Logo o temor de ver seu filho lutar contra uma doença crônica que, sem controle adequado, impacta na qualidade de vida, invade seus pensamentos. Mas não há motivo para alarde, embora seja uma doença complexa, a asma pode ser controlada.

O chiado no peito é um sintoma freqüente em lactentes e crianças pequenas. Segundo estimativas, cerca de 50% das crianças nessa faixa etária apresentará, em algum momento, pelo menos um episódio de sibilância. Contudo, nem sempre o chiado no peito é indicativo de asma, pois pode estar relacionado a outras doenças respiratórias.

A semelhança com os sintomas de outros problemas respiratórios é o primeiro desafio para o diagnóstico. "O importante é saber que há asmas genuínas em uma parcela significativa de bebês e crianças pequenas", alerta o alergista e pediatra do Hospital de La Fe de Valencia (Espanha), Antonio Nieto, ressaltando a complexidade da doença e a necessidade de individualização do tratamento. O médico, que recentemente esteve no Brasil para uma série de palestras sobre a asma em lactentes, é um dos maiores especialistas no assunto.

"A asma é a doença crônica mais comum na infância", complementa o alergologista e imunologista pediátrico, professor titular do Departamento de Pediatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp/EPM), Dirceu Solé. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), afeta em média 10% das crianças em todo o mundo.

Há três grupos definidos de pacientes infantis asmáticos. Os chiadores transitórios apresentam sibilância apenas nos primeiros anos de vida, geralmente associados a infecções virais. Os chiadores persistentes iniciam as crises no primeiro ano e mantêm os sintomas pelo menos até a idade escolar. Já os tardios apresentam chiado em geral após os três primeiros anos de vida, sendo que o sintoma pode estar relacionado a episódios virais agudos.

A asma só pode ser confirmada se a sibilância for recorrente e estiver associada a níveis elevados de IgE específica a determinados alérgenos. A IgE é imunoglobulina responsável pela reação alérgica. "No entanto, para não assustar as mães alguns profissionais usam eufemismos como sibilância e bronquite, prejudicando a adesão ao tratamento e a compreensão da gravidade do problema", esclarece Nieto.

O controle da doença com medicamentos é outro desafio. A asma na infância é diferente da forma adulta e exige uma abordagem especial. Os pulmões das crianças ainda estão em desenvolvimento, seu sistema imunológico ainda é imaturos e suas vias aéreas são menores e ficam obstruídas com maior facilidade.

Para ilustrar a complexidade da doença, Nieto recorre à imagem de um cubo mágico, em que cada quadradinho é resultado da interação de um fator desencadeante - alérgenos, clima, alimentação, exercício, entre outros - com o genótipo (conjunto de genes) de cada paciente. "As características de cada criança devem ser avaliadas individualmente e em cada momento particular para definir a melhor abordagem terapêutica" esclarece. "Não existe tratamento único", complementa Solé.

De acordo com estimativas, apenas 8% das crianças seguem o tratamento com corticóides inalatórios após um ano por causa da dificuldade de administração - os pequenos rejeitam as máscaras de inalação. "Uma alternativa são os antagonistas de leucotrieno. O montelucaste de sódio, por exemplo, está aprovado para bebês a partir de seis meses e pode ser administrado misturado à alimentação", exemplifica Nieto.[14]

O fundamental é identificar corretamente o paciente asmático e iniciar o tratamento o quanto antes para manter a qualidade de vida e evitar o agravamento da doença e complicações como o déficit de função pulmonar. "A asma é uma doença inflamatória crônica dos brônquios, portanto, quanto mais cedo for tratada melhor para o paciente e sua família", completa Solé.

Asma, um problema de saúde pública

A prevalência da asma vem aumentando significativamente nos últimos dez anos. De acordo a OMS, cerca de 100 a 150 milhões de pessoas são vítimas da doença em todo o mundo. No Brasil, calcula-se que aproximadamente 10% da população sofram de asma.

A asma é uma doença inflamatória em que as vias aéreas se contraem, dificultando a respiração. Os sintomas, que podem ser extremamente desconfortáveis para os pacientes e para os que estão ao seu lado, incluem tosse, chiado, aperto no peito e dificuldades de respiração.

Sabe-se que a asma é uma resposta a determinados fatores desencadeantes existentes no ambiente, tais como pólen, cigarro, mudanças climáticas, determinadas infecções virais e exercício. Esses fatores desencadeantes variam de uma pessoa para outra, mas a resposta é semelhante. Nas pessoas asmáticas, as paredes das vias aéreas se tornam cronicamente inflamadas e, na presença de um fator desencadeante, os músculos ao redor das vias aéreas se contraem e as vias aéreas também se estreitam, dificultando a respiração. »

Fonte:Segs
Link:http://www.segs.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=12475&Itemid=157

A realidade da depressão pós-parto


«

No plano ideal, a maternidade é uma condição sublime, de perpetuação da espécie, de realização pessoal e de desenvolvimento dos laços afetivos. Mas esse é o ideal, o que não quer dizer que seja regra geral, principalmente quando se têm dados estatísticos segundo os quais cerca de 15% das mulheres são acometidas da depressão pós-parto (DPP).
"Trata-se de um quadro clínico severo e agudo que pode começar na primeira semana após o parto e perdurar até dois anos", explica a psicóloga e psicoterapeuta Vera Iaconelli, mestre em Psicologia pela Universidade de São Paulo (USP).

Incapacidade de cuidar e desinteresse pelo bebê são apenas dois dos sintomas da DPP que prejudicam não apenas a mãe, mas também o filho. Por conta da pressão social segundo a qual a mulher deveria estar com um sorriso nos lábios e "lambendo a cria" depois do parto, muitas mães relutam em admitir para a família ou mesmo para o pai da criança que estão precisando de ajuda. Isso dificulta o diagnóstico precoce e, em conseqüência, o tratamento do problema.

Alguns fatores de risco demonstram correlação com a DPP: mulheres que sofrem de tensão pré-menstrual (TPM), sintomas depressivos durante a gestação, histórico de transtornos afetivos, primeira gestação, carência social e dificuldades na gestação são alguns dos que estão em estudo.

"O acompanhamento do período que engloba gravidez, parto e pós-parto é uma forma de evitar, atenuar ou reduzir a duração da DDP", diz Vera Iaconelli, ressaltando a importância do diagnóstico precoce.

Além dos visíveis problemas para a saúde da mãe, a depressão pós-parto é fator de risco para a saúde mental do bebê e, portanto, requer a atenção de médicos, pacientes e familiares.»


Fonte:Circuito Mato Grosso

Link:http://www.circuitomt.com.br/home/materia/3395

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Maternidade - Portugal é dos que menos dá incentivos


«Um estudo realizado nos Estados Unidos compara 21 países e conclui que é na Suécia que compensa ser mãe.

Portugal é dos países que menos incentivos dá à maternidade, no que diz respeito a tempo e dinheiro. É o que prova um estudo realizado nos Estados Unidos que compara 21 países e que conclui que é na Suécia que compensa ser mãe.

Num total de 21 países, Portugal está no fim da tabela de incentivos à maternidade quando são comparadas as duas formas de apoio, tempo e dinheiro. O estudo teve como base as políticas estatais de 21 países, 16 europeus e ainda os Estados Unidos, Canadá, Japão, Austrália e Nova Zelândia.

França e Espanha estão no topo da tabela como os países que mais incentivam os casais com renumeração acima da média. Quando o estudo se debruça apenas no tempo dado aos pais para se dedicarem aos filhos e põe de parte a questão monetária, Portugal já fica no meio da tabela com 24 semanas de licença de maternidade. À frente, por exemplo, da Holanda com 16 semanas e de Inglaterra com 12 semanas. Mas muito atrás da Suécia que tem 47 semanas de licença e que ganha o título do país mais generoso deste estudo.

Também na Noruega, com 44 semanas, e a Alemanha, com 42 semanas, as licenças têm uma duração acima da média. No entanto, a realidade portuguesa está prestes a mudar com a recente aprovação do novo Código de Trabalho.

A partir de 2009 a licença remunerada a cem por cento passa de 4 para 5 meses. Quem optar por tirar seis meses de licença tem direito a 83% do salário bruto. A licença pode estender-se a um ano, com os últimos seis meses a serem gozados entre o pai e a mãe. Período durante o qual recebem apenas 25% do vencimento bruto.»

Fonte:TVI

Link:http://www.tvi.iol.pt/informacao/noticia.php?id=988108

Exercício pode ajudar a diminuir depressão durante e após a gravidez


«Investigadores norte-americanos sugerem que as mulheres que praticam exercício e que são mais positivas, relativamente às alterações nas suas formas devido à gravidez, ficam menos deprimidas tanto durante como após a gravidez.

A principal investigadora, Danielle Symons Downs, da Universidade Estatal da Pennsylvania, e colegas avaliaram 230 mulheres na Pennsylvania durante a gravidez e o período pós-parto acerca dos seus sintomas de depressão, hábitos de exercício e sentimentos sobre o peso, aparência e outros aspectos da imagem corporal.

De acordo com Downs, o estudo corrobora os benefícios psicológicos do exercício para melhorar a imagem corporal e diminuir os sintomas depressivos. As descobertas foram publicadas na edição de Agosto da "Annals of Behavioral Medicine".

Como era esperado, e em conformidade com investigações anteriores, as mulheres que experimentaram sintomas depressivos no início da gravidez tenderam a relatar depressão numa fase mais avançada da gravidez e após o parto.

A novidade são as descobertas acerca do papel da imagem corporal e do comportamento perante o exercício em relação aos sintomas depressivos na gravidez e pós-parto. As mulheres que praticavam mais exercício físico antes da gravidez tiveram uma maior satisfação corporal durante o segundo e terceiro trimestres e menos sintomas depressivos no segundo trimestre.

Isabel Marques»

Fonte:Farmacia.com.pt
Link:http://www.farmacia.com.pt/index.php?name=News&file=article&sid=6113

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Sohappy

Agora vamos ter um espaço para patrocinadores do blog, que gentilmente oferecerão vantagens aos nossos leitores.


So Happy é uma linha de decoração e acessórios criada a pensar não apenas nos mais pequenos mas também nos adolescentes e naqueles que guardam dentro de si uma eterna criança.

No espaço So Happy encontras uma infinidade de soluções para a decoração de interiores. Tudo pensado ao pormenor para oferecer conforto, funcionalidade e organização com muita cor e alegria e personalidade.

Com assinatura da artista plástica HSo Happy é uma linha de decoração e acessórios criada a pensar não apenas nos mais pequenos mas também nos adolescentes e naqueles que guardam dentro de si uma eterna criança.


No espaço So Happy encontras uma infinidade de soluções para a decoração de interiores. Tudo pensado ao pormenor para oferecer conforto, funcionalidade e organização com muita cor e alegria e personalidade.

Com assinatura da artista plástica Helô Ferreira, a So Happy propõe desde a concepção do projecto de decoração até a execução de mobiliário sob medida. Para completar a decoração, os acessórios são criados em exclusividade, a pensar no bem estar dos pequeninos, com muita imaginação.


Vem descobrir um universo de coisas felizes na So Happy!!
elô Ferreira, a So Happy propõe desde a concepção do projecto de decoração até a execução de mobiliário sob medida. Para completar a decoração, os acessórios são criados em exclusividade, a pensar no bem estar dos pequeninos, com muita imaginação.

Vem descobrir um universo de coisas felizes na So Happy!!

A So Happy oferece aos leitores do blog os seguintes descontos:
  • 10% em Pinturas em Parede
  • 15% nas telas
Para o qual apenas bastará se identificar como sendo leitores do blog "Planeamento de uma Gravidez". Prazo da campanha de descontos: 15 de Setembro a 15 de Outubro.

Site: www.sohappy.eu

Um quarto dos bebés são gémeos - Tratamentos para a infertilidade trazem mais riscos


«Portugal tem mais 35 por cento de gémeos do que há 20 anos em virtude de tratamentos para a infertilidade, noticia o jornal Público. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, em 1990 nasceram cerca de dois mil gémeos, mas nos últimos cinco anos as gravidezes gemelares tem quase chegado às três mil por ano.

«Um quarto das crianças nascem de Procriação Medicamente Assistida», revela Silva Carvalho, presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina de Reprodução.

Apesar deste aumento poder ser visto como uma possibilidade de combate à quebra de natalidade, especialistas contactados pelo jornal dizem-se preocupados com a situação porque os partos trazem riscos acrescidos.

De acordo com o especialista, a prematuridade e o baixo peso à nascença são os grandes factores de risco para estas crianças. No caso das mães, os problemas passam pelo aumento do risco de aborto, da anemia e da diabetes gestacional.»

Fonte:Diário IOL

Link:http://diario.iol.pt/sociedade/infertilidade-gemeos-natalidade-gravidez/988520-4071.html

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Odivelas Parque promove sessões de yoga para bebés


«O Odivelas Parque vai promover um ciclo de espectáculos a partir de 13 e até 28 de Setembro para bebés e crianças, oferecendo sessões de yoga, música e dança aos mais novos.

O ciclo contará com três intervenções: DançArte/Ária da Música, Lua Cheia e Babyoga Portugal.

DançArte/Ária da Música vão trazer o espectáculo «Googuées – Dança e Música para bebés», com interacção de luz, som e movimento. A sessão vai decorrer dias 13 e 14 de Setembro, às 11:00 e às 12:00, sendo dirigida a bebés com até 36 meses.

Lua Cheia vai levar os bebés «À procura do ó-ó perdido», de Pascal Sanvic, que conta a história de um bebé a quem roubaram o seu «ó-ó». O espectáculo decorrerá nos dias 20 e 21 de Setembro, às 11:00, para bebés e crianças dos 12 meses até aos 6 anos. »

Fonte:Diário Digital

Link:http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=348339

Pediatras usam acupuntura para acalmar bebês


«Técnica é usada para aliviar sintomas da sinusite em adolescentes.

Cristais, sementes de mostarda e metal podem substituir agulhas.

Do G1, com informações do MGTV

Pediatras de Uberaba (MG) estão usando acupuntura para acalmar bebês e aliviar os sintomas da sinusite em adolescentes. A técnica oriental milenar de tratamento de doenças não precisa, necessariamente, utilizar agulhas. Ela pode ser aplicada com sementes, cristais e metal.

(...)
A técnica nasceu na China há quase 5 mil anos. Reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina desde 1995, a acupuntura estimula pontos definidos da pele com a inserção de agulhas.

No Brasil, a forma mais comum de utilização da acupuntura também é com agulhas, mas como nem todos resistem à dor, as agulhas foram substituídas por cristais, sementes de mostarda e metal.

A pediatra Cristiane Lopes decidiu se especializar na técnica e aplicar a acupuntura em pequenos pacientes. Problemas como intestino preso, cólicas ou dores de cabeça são tratados com a técnica oriental. “Tudo que envolve um distúrbio no funcionamento normal do organismo da criança pode ser tratado com acupuntura”, diz.

O processo é simples e indolor. Sementes de mostarda e metal são colocados em locais específicos e ficam ali por pelo menos um mês. De acordo com os especialistas, o resultado do estímulo é percebido tanto em recém-nascidos quando em pré-adolescentes, como é o caso de Augusto Campos.

Com queixas de rinite, sinusite e obesidade infantil, a mãe de Augusto, a auxiliar administrativa Karina Campos, decidiu recorrer a outros métodos além dos remédios. O menino emagreceu dez quilos e não sofre mais de crises alérgicas.

“Com criança é muito complicado a gente fazer um tratamento, mas foi surpreendente o resultado”, afirma. “De noite às vezes esfriava e eu tinha que ficar respirando pela boca. Agora é tudo normal, eu só respiro pelo nariz”, diz o menino. »

Fonte:G1

Link:http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL750214-5598,00-PEDIATRAS+USAM+ACUPUNTURA+PARA+ACALMAR+BEBES.html


quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Aleitamento na primeira hora de vida reduz mortalidade


«PAULO DE ARAUJO
da Folha de S.Paulo

Apesar de pouco difundida, a amamentação já na primeira hora de vida traz uma série de benefícios para a mãe e para o bebê no período neonatal --que vai desde o nascimento até o 28º dia de vida.

Veja o especial Mães e Filhos

Por exemplo, a primeira imunização, por meio do colostro --leite ainda em formação, mas rico em anticorpos--, é recebida com mais imediatismo pelo organismo, o que aumenta a proteção do bebê contra infecções, a principal causa de mortalidade nos recém-nascidos.

Em segundo lugar, a mamada da criança estimula bastante a produção de leite materno e agiliza a liberação do hormônio ocitocina, cuja ação induz as contrações do útero e ajuda a evitar hemorragias no pós-parto. O efeito é tão mais eficaz quanto mais cedo o bebê começar a mamar, pois a sucção nos primeiros momentos de vida é mais vigorosa.

Também é desejável que o contato pele a pele entre mãe e filho aconteça rapidamente. "Isso transmite calor e conforto ao bebê, além de reforçar os vínculos afetivos", esclarece a presidente do departamento de aleitamento materno da Sociedade de Pediatria de São Paulo, Valdenise Tuma Calil.

No Brasil, não há estatísticas atuais sobre a amamentação na primeira hora de vida. Segundo o diretor do departamento de Ações Programáticas e Estratégicas do Ministério da Saúde, Adson França, porém, essa não é uma praxe, como deveria ser.

Se colocada na rotina, a prática pode reduzir significativamente a mortalidade de recém-nascidos. Uma pesquisa realizada em Gana, na África, com 10.948 recém-nascidos entre 2003 e 2004 mostrou que a amamentação na primeira hora pode reduzir em 22% o risco de morte no primeiro mês de vida, o período de neonatal.

"Por isso, nós damos uma grande ênfase a isso. Começamos um trabalho de qualificação de agentes comunitários para que o aleitamento materno entre na rotina", diz França.

O mais rápido possível

O ideal é que, após o nascimento, o bebê seja colocado junto à mãe o quanto antes, com o mínimo de intervenções possível, explica a médica pediatra e professora da Unifesp e da Unisa, Lélia Gouvêa. "O pediatra faz um exame geral, seca o bebê com delicadeza e, em minutos, devolve-o à mãe."

O Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo, preconiza o imediatismo. A instituição mantém o programa "Sentindo a Luz". Logo ao nascer, o bebê já será colocado para mamar. A idéia é que o pai ajude a mãe na tarefa, amparando o recém-nascido, já que a mulher, provavelmente, ainda estará com soro no braço.

"Numa cesárea, por exemplo, enquanto o cirurgião costura a parturiente, o bebê já estará mamando. No parto normal, funcionará da mesma forma", explica Alberto d'Auria, ginecologista e obstetra do Hospital São Luiz, em São Paulo.

Colaborou CLÁUDIA COLLUCCI »

Fonte:Folha on line
Link:http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u415989.shtml

Estudo sueco - Idade do pai pode aumentar o risco de doença bipolar nos filhos


«Crianças cujos progenitores tenham idades mais avançadas têm maior probabilidade de vir a ter doença bipolar. Os investigadores dizem que o problema está nas mutações do esperma do pai.
Paula Cosme Pinto*

Os filhos de homens com idades mais avançadas correm maior risco de vir a desenvolver doença bipolar. Esta conclusão foi retirada de um vasto estudo sobre a ligação entre doenças mentais e a idades dos progenitores, publicado na edição de Setembro da revista científica Archives Of General Psychiatry.

Segundo a pesquisa do Karolinska Institutet, embora no passado se tenha ligado a esquizofrenia e o autismo à idade dos pais, no caso da doença bipolar eram praticamente inexistentes factores de risco ligados a esta condição. Contudo, os cientistas revelam agora que o esperma de homens mais velhos tem mais probabilidades de sofrer mutações que podem originar distúrbios nos seus filhos, sendo no entanto o risco de doença bipolar muito baixo. A idade das mães não parece ter qualquer ligação e a explicação do estudo é simples: à medida que os homens envelhecem os seus espermatozóides são duplicados sucessivamente, acumulando novas mutações como resultado de erros de cópia do ADN. Já as mulheres nascem com o seu suprimento completo de óvulos, que passaram apenas por 23 duplicações, número que não muda conforme elas envelhecem o que faz com que os erros de cópia no ADN não aumentem com a idade.

Risco cresce a partir dos 55

Para esta investigação a equipa de Estocolmo analisou os registos nacionais de nascimentos na Suécia de mais de 80 mil pessoas, incluindo 13.428 doentes bipolares. O risco de desenvolvimento da doença começou a aumentar quando os pais tinham 40 anos, mas foi apenas a partir dos 55 que o número começou a crescer significativamente. Segundo as conclusões do estudo, crianças nascidas de progenitores destas idades tinham mais 37 por cento de possibilidades de desenvolver doença bipolar.

Caracterizada por mudanças extremas de humor, com episódios de euforia e criatividade elevada, seguidos de baixa auto-estima e depressão, "a doença bipolar é uma condição cruel que traz alto risco de suicídio", relembra o estudo.»

Fonte:Expresso
Link:http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/398931

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Massagem Infantil - Dica


No decurso da vida do blog tenho tido oportunidade de conhecer pessoas interessantes e que sobressaem pela positiva, isto é pela dedicação e vontade que demonstram nos projectos que se envolvem.

Tive a oportunidade de conhecer a Tania, uma professora/instrutora de massagem infantil, mas o facto não seria noticia no blog se apenas fosse mais uma profissional na área. Sinto-me na obrigação de referenciar as boas escolhas feitas no decurso desta viagem (gravidez e nascimento do meu filho), pois agradeceria que me dessem este tipo de dicas quando ando à procura de alguma actividade em particular.

Além dos beneficios notórios e sobejamente conhecidos da massagem infantil (próximidade afectiva e emocional, criação de um elo forte com os nossos filhos, transmissão de segurança e conforto, bem estar fisico, ajuda no alivio das cólicas - esta foi muito importante -, ...), esta massagem trás mais contúdos do que os provenientes da massagem. Tania consegue inserir temas pertinentes e que facilmente fluem durante a massagem que trazem mais valias imediatos ou a curto prazo para os recentes pais. E a forma apaixonada como se dedica a esta prática, facilmente nos deixamos envolver e nos sentimos inseridos e contextualizados.

Tem um senão, ..., ela apenas trabalha no Porto, por isso se alguém estiver interessado não terei nenhum problema em facultar os locais onde ela "dá" a massagem infantil.

Paulo Pires

Parto normal aumenta sensibilidade da mãe ao choro do bebê, diz estudo


«Pesquisa foi feita medindo ativação de áreas 'maternais' do cérebro.

Trabalho tem implicações para entender e até prever depressão pós-parto.

Reinaldo José Lopes Do G1, em São Paulo

Uma pesquisa publicada na revista científica "The Journal of Child Psychology" sugere que pode haver um elo mais poderoso entre mãe que tiveram filhos por parto normal e seus bebês do que aquele que existe entre mães e seus filhos nascidos por cesariana. Segundo os pesquisadores, a primeira categoria de mães é mais sensível ao choro de seu próprio filho, a julgar pelo padrão de ativação cerebral materno, medido com a ajuda de ressonância magnética de duas a quatro semanas depois do parto.

Para ser mais exato, a resposta aumentada das mães de parto normal aparece em regiões do cérebro ligadas à regulação de emoções, motivação e comportamentos habituais. A conclusão faz algum sentido diante do aparente elo que existe entre o parto por cesariana e um risco aumentado de depressão pós-parto, verificado em mulheres, e também do cuidado diminuído com a cria presente em animais cujos filhotes não nascem por via vaginal.


Os conhecimentos atuais sobre o parto normal também indicam que ele ajuda a desenvolver os circuitos cerebrais ligados ao apego pelos recém-nascidos. Exemplo disso é a liberação periódica de oxitocina, o famoso "hormônio da confiança" (ou "hormônio do apego") durante o nascimento natural.

Menos ativas

"Queríamos saber quais áreas do cérebro ficariam menos ativas em mães que têm seus filhos por cesariana", diz James Swain, pesquisador do Centro de Estudos da Infância da Universidade Yale (EUA). "Nossos resultados apóiam a teoria de que variações nas condições de nascimento que alteram as experiências neurohormonais do parto podem diminuir a sensibilidade do cérebro materno humano no começo da fase pós-parto."


Outro detalhe importante: as mesmas áreas ligadas ao esforço do nascimento também influenciam o estado emocional da mãe. "Conforme mais e mais mães optam por ter filhos mais velhas, tendo, portanto, mais chances de passar por uma cesariana, esses resultados vão se tornando importantes. Podem, por exemplo, ajudar a identificar precocemente o risco de depressão pós-parto e atacar o problema", afirma Swain.»

Fonte:G1
Link:http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL747057-5603,00-PARTO+NORMAL+AUMENTA+SENSIBILIDADE+DA+MAE+AO+CHORO+DO+BEBE+DIZ+ESTUDO.html

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Vila Franca de Xira - Maternidade reabre hoje


«Encerrada desde Julho para obras, a maternidade do Hospital Reynaldo dos Santos, em Vila Franca de Xira, reabre esta segunda-feira.

Segundo um comunicado do conselho de administração, o serviço de Obstetrícia e Ginecologia recupera todas as suas valências, deixando de ser necessário o reencaminhamento de doentes para outros locais.

O hospital adianta ainda que as obras na maternidade aumentaram os requisitos de segurança do edifício e permitem melhorar também as condições de trabalho e de atendimento.

AC»


Fonte:Rádio Renascença

Link:http://www.rr.pt/InformacaoDetalhe.aspx?AreaId=11&ContentId=259110

Após o parto, qual o melhor exercício?


«O bebê acabou de nascer e está mamando bastante, mas você está ansiosa para voltar à boa forma física. Qual a melhor atividade ou quanto tempo deve-se esperar para começar a rotina de exercícios são algumas dúvidas que surgem para quem acabou de dar à luz.

De acordo com o professor de Educação Física Fabiano Piassarollo, o ideal para o retorno às atividades é estar bem de saúde e ter liberação médica. O início da prática deve ser gradativo e com a orientação de um profissional. Confira algumas dicas do educador:



Os cuidados


Quando o parto foi de cesariana, geralmente os médicos recomendam que a mulher faça uma pausa de dois meses para retomar as atividades. Nestes casos, é preciso ter cuidado nos exercícios para o abdômen, pois as camadas deste músculo foram cortadas.

No parto normal a retomada é mais rápida, até duas semanas, mas cada caso depende da liberação do médico a individualidade e de como foi o parto e a gestação. A retomada será sempre mais fácil para mamães que mantiveram os exercícios durante a gravidez.


A roupa ideal

Sempre ao se exercitar procure utilizar uma roupa confortável, que permita amplitude de movimentos.



Atividades físicas mais indicadas


O retorno às atividades é influenciado pela forma como a gestante se comportou durante a gravidez. Caso ela tenha mantido as atividades, o retorno será bem mais fácil, devendo priorizar atividades que tenha afinidade. O ideal é trabalhar a força e resistência muscular (musculação, local, treinamento funcional, pilates), aliada com trabalho aeróbio (caminhada, corrida, natação), equilíbrio e alongamento. Exercícios com bola suíça (Fitball) serão excelentes para o fortalecimento do assoalho pélvico e dos músculos abdominais.

Uma atividade que agrega todas essas capacidades é o treinamento funcional. É possível estimular, inclusive, o exercício funcional com o bebê, em vez de utilizar pesos. Nestes casos, o bebê torna-se a sobrecarga, estimulando o contato entre a mãe e o filho.

Volta ao peso ideal


Para mamães que querem recuperar o peso rapidamente, cuidado para não exagerar na dose. Nas primeiras semanas após o parto a mãe começa a desinchar, perdendo a retenção líquida. É uma fase ótima para o exercício, pois o metabolismo da mamãe está acelerado, principalmente pela amamentação. De acordo com estudos, é possível gastar cerca de 500 calorias por dia somente amamentando. »

Fonte:ClickRBS
Link:http://www.clicrbs.com.br/blog/jsp/default.jsp?source=DYNAMIC,blog.BlogDataServer,getBlog&uf=1&local=1&template=3948.dwt§ion=Blogs&post=99290&blog=477&coldir=1&topo=3994.dwt

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Reino Unido quer técnicas de reprodução assistida a usarem apenas um embrião - Para reduzir gravidezes múltiplas


«Reuters


As clínicas de fertilidade britânicas estão a ser aconselhadas a transferir apenas um embrião em técnicas de reprodução medicamente assistida aplicadas a mulheres com menos de 37 anos. A recomendação tem como objectivo reduzir o número de gravidezes múltiplas, mais elevado no reino Unido do que nos restantes países europeus.

Segundo o objectivo traçado pela Autoridade Britânica de Embriologia e Fertilização Humana, a medicina de reprodução britânica tem três anos para reduzir de 24 para 10 por cento as gravidezes múltiplas, dado, segundo a mesma autoridade, estas implicarem maiores riscos para a saúde da mulher e do bebé, causando mais nascimentos prematuros, mais abortos espontâneos e mais problemas de saúde ao longo da vida das crianças.

“Temos trabalhado para descobrir uma maneira de identificar as mulheres com maior probabilidade de ter uma gravidez múltipla”, disse Tony Rutherford, investigador na área da reprodução humana no Hospital Universitário de Leeds.

Desde 1978, quando a 25 de Julho nasceu Louise Brown, o primeiro bebé-proveta do mundo, já nasceram por técnicas de reprodução medicamente assistida 3,5 milhões de crianças. E o número tem tendência a aumentar uma vez que as mulheres protelam cada vez mais a decisão de ter o primeiro filho.

Esta polémica no Reino Unido vem depois de outros países europeus, como a Bélgica, já terem decidido que as técnicas devem apenas usar um embrião precisamente para reduzir as gravidezes múltiplas.

No Reino Unido, dos 11262 bebés nascidos em 2007 através de técnicas de reprodução assistida, 4 mil eram gémeos. E segundo os dados recolhidos 87 por cento das gravidezes múltiplas ocorreram em mulheres com menos de 37 anos.

Em Portugal, a lei que regula a reprodução medicamente assistida deixa ao critério do especialista, mediante o caso concreto, o número de embriões a transferir para o útero da mulher.»

Fonte:Público
Link:http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1341384