sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Avós podem ser pior que creche para os bebês, diz estudo


«Bebês deixados na creche se relacionaram melhor aos 3 anos.

Da BBC

Muitos dos bebês que ficam aos cuidados dos avós enquanto os pais trabalham talvez se saíssem melhor em creches e na escola maternal, afirma um estudo britânico.

Os avós com frequência podem ajudar a desenvolver o vocabulário de um bebê, mas talvez não possam oferecer outras experiências educacionais e sociais que uma criança necessita, dizem pesquisadores do Institute of Education, em Londres.

Eles verificaram que crianças que foram cuidadas pelos avós aos nove meses de idade foram consideradas como tendo mais problemas de comportamento aos três anos do que as que ficaram aos cuidados de uma creche, escolinha, babá ou outro membro da família.

Um artigo sobre o trabalho será publicado na próxima edição da revista científica Journal of Social Policy

, da editora Cambridge University Press.

A pesquisa envolveu 4.800 crianças britânicas nascidas em 2000 e 2001 que estão sendo monitoradas por um estudo de longo prazo, o Millennium Cohort Study.

Os problemas de comportamento relatados pareceram afetar crianças de todos os níveis sociais.

As pesquisadoras Kirstine Hansen e Denise Hawkes também constataram que crianças de três anos que, aos nove meses de idade, ficaram na escola maternal e em creches, com frequência estavam mais preparadas para a vida escolar do que as que tinham sido cuidadas pelos avós, babás, pessoas da família ou amigos.

Em média, elas conseguiram mais pontos em uma avaliação que mediu sua compreensão de cores, letras, números, tamanhos, comparações e formas.

Entretanto, crianças cujas mães tinham alto nível educacional apresentaram vocabulários maiores se criadas por um dos avós - na maioria dos casos, a avó materna.

O estudo não investigou os motivos pelos quais as crianças deixadas aos cuidados dos avós parecem apresentar mais problemas de comportamento.

Os pesquisadores mencionaram, no entanto, estudos anteriores que concluíram que ambientes pré-escolares como a escola maternal podem ajudar as crianças a desenvolver o traquejo social de que necessitam para se relacionar com os colegas.

"Crianças que são cuidadas pelos avós, por outro lado, passam mais tempo com adultos", disseram.

Ao concluir o estudo, os pesquisadores argumentaram que avós que cuidam dos netos merecem apoio ao invés de críticas. »

Fonte:G1
Link:http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL996142-5603,00-AVOS+PODEM+SER+PIOR+QUE+CRECHE+PARA+OS+BEBES+DIZ+ESTUDO.html

Cada vez mais cesarianas em Portugal

«O número de partos por este meio está nos 36%.

Ao contrário das expectativas, há cada vez mais cesarianas em Portugal. É um dos dados do Plano Nacional de Saúde que estabelece metas até 2010.

O plano estabelecia um máximo de 25% de crianças nascidas desta forma, mas o número está nos 36%. Em declarações à Rádio Renascença, a Alta Comissária da Saúde diz que é um dado preocupante.

Ainda em relação ao Plano Nacional de Saúde, há outros indicadores também negativos, como o do aumento do número de bebés prematuros e o consumo de antidepressivos e ansiolíticos, que, em vez de diminuir, subiu e muito.»

Fonte:TVI
Link:http://www.tvi.iol.pt/informacao/noticia.php?id=1041527

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Atrasar corte do cordão umbilical previne anemia em bebês


«Esperar um pouco pode aumentar os estoques de ferro e prevenir anemia nos recém-nascidos


Cortar o cordão umbilical assim que o bebê nasce é a conduta mais adotada na maioria das maternidades do país. Mas novos estudos sugerem que esperar um pouco pode aumentar os estoques de ferro e prevenir anemia nos recém-nascidos.

Pesquisa publicada nos "Cadernos de Saúde Pública", da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), comprovou o benefício. Foram acompanhados 224 partos: em 109 deles, foi feito o clampeamento (corte) imediato; em 115, esperou-se um minuto. Três meses após o parto, os bebês submetidos ao corte tardio tiveram um nível maior de ferritina (indicador da quantidade de ferro).

Bebê no berçário do Hospital e Maternidade Interlagos, que permite que os próprios médicos decidam quando cortar o cordão umbilical
Bebê no berçário do Hospital e Maternidade Interlagos, que permite que os próprios médicos decidam quando cortar o cordão umbilical

Isso ocorre porque, quando o cordão não é cortado imediatamente, o bebê recebe mais sangue da mãe. "Trata-se de uma das estratégias da Organização Mundial da Saúde para prevenir a anemia, um problema grande no primeiro ano de vida", diz a pediatra Jucille Meneses, vice-presidente do departamento científico de neonatologia da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria).

Em 2007, uma revisão de estudos publicada no "Jama" (periódico da associação médica americana) concluiu que o corte tardio é melhor para o bebê.

Segundo a autora do estudo brasileiro, a pediatra Sônia Venâncio, do Instituto de Saúde da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, trata-se do primeiro trabalho nacional a fazer essa comparação. "Havia referências internacionais e quis ver se achávamos os mesmos resultados aqui", diz ela, que agora consolida os dados dos bebês aos seis meses.

Venâncio optou pelo tempo de um minuto para conseguir a adesão da equipe da maternidade. "Mesmo com essa intervenção menos radical houve diferença no estoque de ferro."

Polêmica

A questão, porém, não é consensual. Especialistas afirmam que o fato de o bebê receber mais sangue aumenta o risco de ele ter policitemia (excesso de glóbulos vermelhos) e icterícia (coloração amarela gerada por excesso de bilirrubina).

Para Eduardo Cordioli, obstetra e coordenador médico da maternidade do hospital Albert Einstein, o corte precoce é mais seguro. "Quando o bebê recebe muito sangue, não dá conta. Vários trabalhos mostram que ele precisa fazer mais fototerapia [para icterícia]. Acho perigoso abrir mão da segurança."

Ele diz que o tema é controverso. "A gente deixa alguns segundos, limpa, corta com calma. Acho saudável esperar um pouco, mas com bom senso."

No estudo de Venâncio, não houve diferença significativa no índice de problemas como icterícia entre os dois grupos.

Para a pediatra Ana Lúcia Goulart, chefe da disciplina de pediatria neonatal da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), a intervenção é pouco efetiva. "O aporte maior de ferro é feito na gestação. A espera para clampear aumenta muito pouco a reserva do mineral."

Ela diz que a maior diferença seria para crianças prematuras, que, como precisam de cuidados imediatos, não deveriam receber o corte precoce.

Meneses, da SBP, discorda e diz que, segundo estudos, o corte tardio reduz a necessidade de transfusões sanguíneas e o risco de hemorragias intracranianas em prematuros.

Para Meneses, a regra deveria ser o corte tardio, com algumas ressalvas. A SBP ainda não tem orientação sobre o tema.
Fonte: Folha Online»

Fonte:180 graus
Link:http://180graus.brasilportais.com.br/geral/atrasar-corte-do-cordao-umbilical-previne-anemia-em-bebes-85751.html

Mapeamento genético de bebês poderá ser feito até 2019


«O código genético dos bebês que nascerão dentro dos próximos dez anos poderá ser mapeado já no nascimento, conforme prevê a empresa líder mundial de estudos do genoma humano, Illumina. Segundo Jay Flatley, executivo da companhia, a leitura completa do DNA deverá ser feita com técnicas acessíveis e mais baratas, o que geraria uma revolução na medicina preventiva. As informações são do site britânicoTimesonline.

De acordo com Flatley, apenas questões jurídicas e sociais deixam o seqüenciamento do genoma suscetível a atrasos para aplicar a técnica, mas ele acredita que, a partir de 2019, se torne rotina mapear o código genético de recém-nascidos.

Com a evolução do procedimento médico e a liberação de sua aplicação, o executivo afirma ainda que será aberta uma nova abordagem para a medicina, pelo meio da qual doenças cardíacas ou como o diabetes poderão ser previstos e evitados com tratamentos seguros e eficazes.

O mapeamento do DNA, no entanto, tem levantado sérias questões com relação à privacidade e ao acesso dos registros genéticos da pessoa mapeada, o que poderia prejudicá-los se tal informação de seu estado de saúde fosse usado contra empregadores ou companhias de seguros. Flatley acredita que muitas pessoas, temerosas por vir a ser renegadas a vagas de emprego ou adesão a seguradoras de saúde por apresentarem preponderância a desenvolver determinada doença, pudessem não querer que o mapeamento fosse feito.

Ainda um procedimento caro, o mapeamento genético poderia ter seus custos reduzidos. O Projeto Genoma Humano, que publicou o seu primeiro estudo bruto de seqüenciamento genético humano em 2001, custou cerca de US$ 4 bilhões. Mas para tornar a técnica acessível financeiramente, a Illumina está preparando o lançamento de um mapeamento mais barato para ser executado dentro de até dois anos.

A companhia calcula que poderia fazer o mapeamento cobrando valores entre US$ 10 mil e 20 mil, a princípio. Mas no último mês, a Illumina anunciou uma parceria que pode ser feita com a Nanopore Oxford, empresa britânica que está desenvolvendo uma nova abordagem de seqüenciamento, o que levaria à redução dos custos.

Em uma entrevista ao Times, Flatley disse que a seqüência do genoma pode ser feita, futuramente, por menos de US $ 1 mil dentro de três a quatro anos. "Acho que esses limites serão rompidos num horizonte de até dez anos", acrescentou.

Flatley explica que o genoma do bebê ao nascer poderia ser mapeado através do teste do pezinho, técnica utilizada hoje em que é retirada uma pequena quantidade de sangue para verificar a preponderância a desenvolver doenças hereditárias, a exemplo da fibrose cística.

Redação Terra»

Fonte: Terra
Link:http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3503007-EI238,00.html

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Pulseira promete 'traduzir' choro do bebê a pais inexperientes

(«Segundo a inventora do Baby says, motivo do choro pode ser definido em seis palavras: sono, fome, fralda, tédio, doença ou estresse. (Foto: Divulgação )»

«Sensor analisa choro e define motivo, como fome, sono ou estresse.
Produto ainda não está disponível e não há previsão de lançamento.

Do G1, em São Paulo

Um produto idealizado pela designer Hansook Lee, dos Estados Unidos, pode levar alívio aos pais e mães que não entendem o motivo do choro de seus bebês. Com uma tecnologia que analisa o padrão do choro, o “Baby says” promete decifrar a razão do desconforto e defini-la em uma dessas seis palavras: sono, fome, fralda, tédio, doença ou estresse.

O produto ainda não está disponível no mercado e não há previsão de lançamento.

O sensor responsável por analisar o choro e definir a palavra (instalado em um travesseiro usado pela criança) envia esse termo a uma pulseira usada pelos pais do bebê. O alerta pode ser acompanhado por uma vibração.

“O choro dos bebês tem um padrão que indica suas necessidades. Ao segui-lo, o Baby says traduz a linguagem da criança para a dos adultos”, explicou a inventora, segundo o site Yanko Design.»

Fonte:G1
Link:http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL993432-6174,00-PULSEIRA+PROMETE+TRADUZIR+CHORO+DO+BEBE+A+PAIS+INEXPERIENTES.html

Reino Unido alerta para relação entre cannabis e doenças mentais


«O governo britânico lança, a partir desta segunda-feira, uma campanha para alertar as crianças e e jovens para os riscos do consumo de cannabis.

A campanha, no valor de dois milhões de libras (cerca de 2,2 milhões de euros), vai englobar a televisão, rádio e Internet. A mensagem é a de que a cannabis não é uma droga segura e que tem ligações a problemas de saúde mental, como a paranóia e a esquizofrenia.

“Cannabis é uma droga destrutiva. O que pode começar com alguns sorrisos e o fazer parte do grupo acarreta sérios riscos. A longo prazo, pode levar a problemas de saúde”, avisou o ministro da Saúde Pública britânico, Dawn Primarolo.

“Os jovens precisam de saber que a cannabis não é uma droga leve. Precisam de estar conscientes dos riscos que correm.”

No último mês, o governo britânico modificou a classificação da cannabis, tornando-a uma droga de classe B, um nível acima da classificação anterior. Desta forma, a cannabis fica classificada a par das anfetaminas e barbitúricos. Os utilizadores podem enfrentar cinco anos de cadeia e os fornecedores podem ser condenados a penas até 14 anos.

Os números mostram que a cannabis é a droga ilegal mais usadas pelas crianças entre os 11 e os 15 anos e é usada por quase 18% dos jovens entre os 16 e os 24 anos.

A campanha visa mostrar que a cannabis pode transformar os utilizadores de comunicativos e relaxados a paranóicos. Em alguns casos, o uso regular da droga pode danificar os pulmões, o sistema reprodutivo e levar ao desenvolvimento de esquizofrenia.

“As provas apontam para que o uso de cannabis leva à psicose em algumas pessoas, particularmente nos utilizadores regulares, disse à agência Reuters Louis Appleby, o director nacional dos Serviços de Saúde Mental britânicos.»

Fonte:JN
Link:http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=1146182

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Divulgação de Eventos do projecto bebé +


1 - CURSO: PRIMEIROS SOCORROS A CRIANÇAS!

2 - Workshop de Nutrição Infantil: Ementas apetitosas para bebés gulosos! (nível 1 // 0-12 meses)!

3 - MASSAGEM DO BEBÉ - Sessão Gratuita para Grávidas, Pais e Bebés

4 - CURSO : ALEITAMENTO MATERNO

O projecto bebé + gostaria de oferecer um desconto de 10% aos leitores do blog que estiverem interessados em realizar alguma destas acções.

1 - CURSO: PRIMEIROS SOCORROS A CRIANÇAS!


Duração: 10 ho
ras
Para Pais, Educadores e Profissionais em Geral!





PROGRAMA

28 Fevereiro - 4 HORAS

Noções Básicas
Dificuldade respiratória
Asfixia
Suporte básico de vida pediátrico
07 Março - 3 HORAS
Corpos estranhos no olho, nariz e ouvido
Hemorragia nasal, traumatismos e queimaduras

14 Março - 3 HORAS

Febre vómitos e diarreia
Contactos úteis

FORMADORAS
Isabel Magalhães – Enfermeira especialista em Saúde Infantil e Pediatria / Centro Hospitalar do Porto
– Unidade Hospital Maria Pia e Linha Apoio Saúde 24.
Sandra Azevedo – Enfermeira especialista em Saúde Infantil e Pediatria / Centro Hospitalar do Porto
– Unidade Hospital Maria Pia

VALOR DA FORMAÇÃO
65 eur por pessoa / 85 eur por casal

MATERIAL A FORNECER AOS PARTICIPANTES
Kit de Formação (inclui Manual de Apoio e Certificado de Participação)

LOCAL
Salvo indicação em contrário as actividades decorrem nas Instalações do Apoio XXI – Vila Nova de Gaia

Mais informações e Inscrições:
T. 966 470 355
geral@projectobebemais.com
www.projectobebemais.com
projectobebemais.blogs.sapo.pt


2 - Wo
rkshop de Nutrição Infantil: Ementas apetitosas para bebés gulosos! (nível 1 // 0-12 meses)!


Duração: 3 horas
Para Pais e/ou Profissionais (Educadores de Infância, Auxiliares de Acção Educativa, Professores, Terapeutas, entre outros.



PROGRAMA


28 Fevereiro – 3 HORAS

_Necessidades calóricas e vitamínicas nos bebés dos 0 aos 12 meses;
_Amamentação, leite materno e os seus benefícios;
_Leites/fórmulas infantis – qual escolher?
_Introdução da alimentação diversificada:
Quando e como começar?
Os primeiros alimentos e bebidas;
Os melhores alimentos para cada etapa;
Alimentos proibidos ou a evitar;
Alimentos prontos para bebés (farinhas, boiões, cereais líquidos …)
_Higiene e conservação (refrigeração, congelação, …) dos alimentos para o bebé;
_Alergias e intolerâncias alimentares;
_Planos diários de refeições adequados às diferentes etapas;
_Receitas (alimentos e quantidades) apetitosas para o bebé;

FORMADORA
Liliana Pereira
Licenciada em Ciências da Nutrição pela Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do
Porto.
Autora do programa de educação alimentar para crianças “Comer bem... Para Bem Crescer!” desenvolvido em
várias escolas e publicado pela revista europeia “Network news – The European Network of Health Promoting
Schools”.

VALOR DA FORMAÇÃO
25 eur por pessoa // 35 eur por casal
MATERIAL A FORNECER AOS PARTICIPANTES
Kit de Formação (inclui Manual de Apoio e Certificado de Participação)

LOCAL
Salvo indicação em contrário as actividades decorrem nas Instalações do Apoio XXI – Vila Nova de Gaia

Mais informações e Inscrições:
T. 966 470 355
geral@projectobebemais.com
www.projectobebemais.com
projectobebemais.blogs.sapo.pt




3 - MASSAGEM DO BEBÉ

Sessão Gratuita para Grávidas, Pais e Bebés
14 de Março // 15h00 // Duração: 45´ // Holmes Place Arrábida





Participação sujeita a inscrição


_Acolhimento e exercícios de relaxamento
_Demonstração de algumas técnicas de massagem infantil
(os pais podem massajar os seus bebés)
_Esclarecimento de dúvidas e Partilha final

DINAMIZADORA
Instrutora Certificada pela Associação Internacional de Massagem Infantil (IAIM)

MATERIAL NECESSÁRIO
Para o Bebé: muda de roupa, toalha e óleo de massagem
Para os Pais: roupa prática e confortável.

LOCAL
Holmes Place Arrábida - Rua Manuel Moreira Barros, N.º 618 C - Gaia

Mais informações e Inscrições:
T. 966 470 355
geral@projectobebemais.com
www.projectobebemais.com
projectobebemais.blogs.sapo.pt


4 - CURSO : ALEITAMENTO MATERNO



PARA MAMÃS, GRÁVIDAS, FUTUROS PAIS E PÚBLICO EM GERAL
Duração: 3 horas (2 sessões de 90´) // 21 de Março e 28 de Março
Horário: 10h30m – 12h00m

PROGRAMA 21 de Março (sessão 1)
_Vantagens do aleitamento materno para o bebé
e para a mamã
_Composição do leite materno
_Até quando amamentar… indicações da O.M.S.
_Alternativas ao aleitamento materno
_Alimentação da mãe durante a amamentação
_Suplementos

28 de Março (sessão 2)
_ Anatomo - fisiologia da lactação
_ Até quando amamentar… indicações da O.M.S
_ Preparar o momento…
_ Posições para a amamentação
_ Sinais de uma boa pega na mama
_ Aleitamento através do copinho
_ Formas de retirar e armazenar o leite materno
_ Complicações na amamentação – sugestões de
estratégias
_ Prevenção e tratamento de lesões nos seios
_ O regresso ao trabalho: o que fazer

FORMADORAS
Susana Macedo
Nutricionista, mestre em Química e Qualidade dos Alimentos; Mãe de um bebé de 5 meses, a amamentar.
Liliana Maia
Enfermeira no Centro de Saúde de Viana do Castelo - Sub-Região de Saúde de Viana do Castelo
Conselheira em Aleitamento Materno – OMS/UNICEF.
Nicole Viana
Enfermeira no Centro de Saúde de Viana do Castelo

LOCAL
Salvo indicação em contrário as actividades decorrem nas Instalações do Apoio XXI – Vila Nova de Gaia


Mais informações e Inscrições:
T. 966 470 355
geral@projectobebemais.com
www.projectobebemais.com
projectobebemais.blogs.sapo.pt

Fumar durante a gravidez reduz fluxo sanguíneo para o feto


«Uma nova investigação sugere que fumar durante a gravidez reduz o fluxo sanguíneo para o feto em desenvolvimento, o que, por sua vez, retarda o seu crescimento. A Dra Malene Rohr Andersen, do Hospital Universitário Gentoffe, na Dinamarca, referiu que se sabe, há cerca de 50 anos, que os bebés de mães que fumaram durante a gravidez têm um peso à nascença mais baixo.

A investigadora acrescentou que este estudo apresenta uma possível explicação relativamente à razão pela qual existe um fluxo sanguíneo reduzido para o feto.

A equipa de investigadores estudou 266 grávidas, das quais 182 eram não fumadoras, 43 eram fumadoras e 41 era ex-fumadoras.

De acordo com o relatório publicado na “Circulation”, os bebés cujas mães eram fumadoras pesavam menos, tinham uma cabeça mais pequena e eram mais pequenos, em comparação com os recém-nascidos cujas mães eram não fumadoras ou ex-fumadoras.

Fumar foi associado, no feto, a uma queda de 47 por cento dos níveis de uma proteína chave que ajuda os vasos sanguíneos a relaxar e o fluxo sanguíneo a aumentar, denominada síntase do óxido nítrico endotelial (eNOS).

A Dra. Andersen referiu que este estudo é um dos primeiros a demonstrar uma medida bioquímica do que se passa para provocar um peso mais baixo à nascença.

Fumar também foi associado a uma redução de 18 por cento dos níveis de bom colesterol no plasma do feto.

Isabel Marques»

Fonte:Farmacia.com.pt
Link:http://www.farmacia.com.pt/modules.php?op=modload&name=News&file=article&sid=6602

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

«Incentivo à Natalidade» lançado na maternidade de Évora


«A Governadora Civil de Évora, Fernanda Ramos, participou hoje na maternidade do Hospital de Évora no lançamento do quarto volume da colecção «Cadernos do Governo Civil», desta feita dedicado às medidas de incentivo à natalidade.

A edição resume as principais políticas introduzidas pelo actual governo nestas matérias.

O lançamento do livro e do desdobrável associado foi acompanhado pela oferta às mamãs e pré-mamãs de um kit bebé.

Numa região com elevados índices de desertificação e envelhecimento, o Governo Civil de Évora espera que este possa ser mais um sinal da importância que é atribuída às questões demográficas.

Diário Digital / Lusa »

Fonte:Diário Digital
Link:http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=62&id_news=373531

Risco de psicose pós-parto é maior em mulheres com mais de 35 anos


«Segundo um estudo divulgado pelo Instituto Karolinska da Suécia, as mulheres que engravidam pela primeira vez a partir dos 35 anos de idade têm um risco maior de sofrer de psicose pós-parto, uma condição que afecta de um a quatro em cada mil mulheres.

Os investigadores concluíram que o grupo de mulheres com mais de 35 anos tem uma probabilidade 2,4 vezes superior de desenvolver psicose pós-parto nos primeiros 90 dias após o nascimento do bebé, comparativamente a mulheres mais novas.

“O risco de psicose aumenta consideravelmente em relação ao nascimento do primeiro bebé, tanto para mulheres saudáveis como para aquelas com histórico de distúrbio psiquiátrico (anterior à gravidez)”, afirmou Unnur Valdimarsdottir, um dos investigadores.

De acordo com os cientistas suecos, a psicose pós-parto é bastante mais rara do que a depressão pós-parto, mas pode provocar sérias consequências, tanto para a mãe como para o bebé.

Pedro Santos»

Fonte:Farmacia.com.pt
Link:http://www.farmacia.com.pt/modules.php?op=modload&name=News&file=article&sid=6621

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Demasiada vitamina E durante a gravidez pode prejudicar o bebé


«Investigadores holandeses referiram que as mulheres que ficaram grávidas recentemente devem ter em atenção a quantidade de vitamina E que ingerem, uma vez que parece que elevados níveis da vitamina podem aumentar o risco do bebé nascer com defeitos congénitos do coração.

A probabilidade de terem um bebé com um defeito do coração era 70 por cento mais elevado para as mulheres que apresentavam a ingestão mais elevada de vitamina E proveniente apenas da dieta, em comparação com as que tinham a ingestão mais baixa.

Além disso, a ingestão elevada de vitamina E mais a utilização de suplementos que contêm vitamina E aumentaram o risco de defeitos congénitos do coração entre cinco e nove vezes.

O Dr. R. P. M. Steegers-Theunissen, do Centro Médico da Universidade de Roterdão, e colegas relataram, na “BJOG: An International Journal of Obstetrics and Gynaecology”, que elevados níveis de vitamina E podem desequilibrar o balanço oxidante/antioxidante dos tecidos embrionários.

Outros mecanismos possíveis, que explicam os efeitos adversos dos níveis elevados de vitamina E para o bebé, incluem a modificação dos genes envolvidos no desenvolvimento embrionário do coração e a inibição das enzimas celulares envolvidas na limpeza natural das toxinas.

O estudo incluiu 276 mães cujos bebés nasceram com defeitos congénitos do coração e 324 mães de controlo cujos bebés tinham nascido sem problemas de coração.

As mães completaram questionários de frequência alimentar relativos às quatro semanas antes do início do estudo, quando os seus bebés tinham 16 meses. Segundo os investigadores, os padrões alimentares durante este período eram semelhantes àqueles antes das mulheres ficarem grávidas.

Isabel Marques»

Fonte:Farmacia.com.pt
Link:http://www.farmacia.com.pt/index.php?name=News&file=article&sid=6620

El Miguel Servet es el tercer hospital español que realiza menos cesáreas con un porcentaje del 16%


(Desculpem o espanhol, mas acho que a noticia sempre que possível deve ser apresentada na sua forma original).

«El Hospital Miguel Servet ha reducido de manera considerable el número de partos por cesárea. En 2008, sólo el 16% de los 4.920 nacimientos atendidos fueron cesáreas. Así, el hospital zaragozano es el tercero de España que menos recurre a estas intervenciones. El objetivo es practicar sólo las cesáreas “claramente justificadas”.

Zaragoza.- Racionalizar el número de cesáreas es el objetivo que se marcó el Miguel Servet de Zaragoza hace unos años y parece que lo está cumpliendo. En estos momentos, el centro zaragozano es el tercer hospital de España con un menor porcentaje de estas intervenciones. En 2008, sólo el 16% de los 4.920 nacimientos atendidos fueron por cesárea, todo un logro conseguido con los programas implantados para controlar el bienestar fetal, el desarrollo del parto de nalgas via vaginal y las técnicas para recolocar a los bebés mal situados en el útero.

Así lo han destacado los doctores del servicio de Obstetricia del Miguel Servet durante la presentación del I Curso de Actualización de Obstetricia que se va a celebrar este martes y este miércoles en el centro. “Este hospital es dentro de su categoría el tercer hospital que menos porcentaje de cesáreas hace dentro del territorio nacional. En cuatro años hemos pasado de practicar un 20% de cesáreas a un 16%”, ha dicho el jefe del servicio, Javier Tobajas. En España sólo los hospitales de Cruces (Bilbao)y Las Palmas de Gran Canaria superan los datos del Servet, aunque los tres mejoran con creces la media española situada en el 26%.

Según han explicado los expertos, la tendencia europea es apostar por el llamado “parto humanizado”, es decir, aquel en el que ni la madre ni el feto corren riesgos y, por tanto, la progenitora puede elegir dar a luz de la manera menos medicalizada posible. Dentro de este objetivo, se incluye el de “racionalizar” el número de cesáreas, pues ya desde la Organización Mundial de la Salud se viene advirtiendo a los sanitarios del abuso de esta técnica. “Fundamentalmente hemos basado la restricción de cesáreas en ajustar las programadas y ver que la causa es realmente la apropiada. Se ha pasado de la época de la cesárea por si acaso a la de sólo si está claramente justificada”, explica el doctor Campillos.

Favorecer el parto vaginal

Para ello, el centro zaragozano ha desarrollado varias técnicas con el fin de favorecer el parto vaginal, que permite una pronta recuperación de la mujer y no deja cicatriz uterina, por lo que el riesgo de infertilidad y esterilidad posterior es menor.

Es el caso de un programa específico para incrementar los casos de parto vaginal cuando el bebé está situado de nalgas. En estos casos, “el bebé es bien estudiado y si consideramos que entra dentro del protocolo y va a tener un alto porcentaje de seguridad, la mujer es informada para ver si acepta el parto vaginal”, explica el doctor Campillos.

Este protocolo lleva realizándose desde hace dos años, y con él se ha incrementado en un 23% el número de partos sin cesárea para los niños mal colocados. Además, se aplica de manera parecida en los gemelos, de los que ya casi el 40% nacen por vía vaginal.

Asimismo, siempre se intenta recolocar a los bebés cruzados “que no tienen otra opción de parto más que la cesárea”, y también se ha previsto implantar nuevas técnicas para que mujeres a las que ya se les ha realizado la cesárea den a luz vía vaginal en el caso de tener más hijos. “Se supone que si ha habido cesárea anterior, los partos siguientes siempre serán por cesárea, y eso no es cierto. Nosotros tenemos un 52% de partos vaginales tras cesárea anterior que, además, en el caso de que el parto se inicie de forma espontánea, obtenemos un éxito del 70%”, ha subrayado el jefe de servicio.

Por otro lado, también se han implantado técnicas de control de bienestar fetal que reducen las posibilidades de que se tenga que practicar cesárea. “Todas estas estrategias nos han permitido reducir la indicación de cesárea dentro del riesgo de bienestar fetal de un 25%, que teníamos hace cuatro años, a un 13%”, ha explicado el doctor Castán.

Dentro de estas técnicas, ahora se pretende mejorar el manejo de la distocia o parto que no evoluciona de forma correcta y cuya indicación corresponde a más de la tercera parte de las cesáreas practicadas. “De ese 16% de cesáreas que tenemos en el hospital, entre el 5 y 6% se debe a esta indicación. Si logramos reducirla, también disminuiremos la tasa global de cesáreas”, añade Castán.

I Curso de Actualización de Obstetricia

Para compartir toda la experiencia acumulada por los profesionales del Miguel Server, que atiende el 47,36% de los partos de Aragón, y debatir los nuevos retos de los facultativos, matronas y personal de enfermería, se celebra el I Curso de Actualización de Obstetricia. Las jornadas, serán entre este martes y el miércoles en el salón Muñoz Fernández del centro sanitario, y esperan reunir a unos 300 expertos de la Comunidad y de regiones limítrofes.»

Fonte:Aragondigital
Link:http://www.aragondigital.es/asp/noticia.asp?notid=56633&secid=4

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Grávidas devem tomar cuidados especiais para curtir o Carnaval


«Gestantes não precisam ficar em casa acompanhando os desfiles pela TV, mas precisam observar alguns detalhes, como evitar saltos e cuidar da hidratação

A gravidez é um período em que as mulheres precisam de uma atenção especial. Agora no Carnaval, muita gente se ressente de não poder curtir a folia completamente. Mas isso não é uma regra absoluta. Gestantes podem aproveitar a folia, sem muitos exageros. Veja algumas dicas.

“Para a grávida que não apresenta problemas de saúde, a diversão está liberada, mas com bom senso. É preciso levar em conta o período da gestação. No primeiro trimestre, a folia não é tão cansativa. Muitas mulheres acreditam que nessa fase, a gestação é mais frágil porque é quando acontece a maior parte dos abortos. Mas esta é uma idéia errada. Os abortos espontâneos ocorrem por malformação do feto, não pelos exercícios que as grávidas realizam", diz o ginecologista e obstetra Aléssio Calil Mathias, diretor da Clínica Genesis.

A gestante pode pular o Carnaval sem problemas, mas deve observar alguns cuidados. Primeiro, é preciso ingerir líquidos com regularidade, para manter o corpo sempre hidratado. Como não é recomendável que a grávida fique muito tempo em jejum, o médico recomenda que a gestante leve alimentos saudáveis, como frutas, na bolsa.

Também é preciso evitar os sapatos de saltos altos. “À medida que a barriga cresce, o centro de gravidade da gestante se altera e ela se desequilibra com maior facilidade. Além disso, as articulações ficam menos estáveis por causa do acúmulo de líquidos no organismo. Por isto, o salto pode propiciar um tombo que pode prejudicar o bebê", alerta o especialista. Os carros alegóricos também devem ser evitados pelo risco de quedas.

O médico também recomenda pausas durante a folia. Assim que o cansaço bater, o peso da barriga incomodar ou o inchaço das pernas provocar algum desconforto, a grávida deve parar e sentar-se.

Se a gestante está em forma e pratica exercícios regularmente, é provável que ela encare a folia e até mesmo o desfile na avenida muito confortavelmente. “Caso contrário, a avenida não é um bom momento para testar suas condições físicas. Se ela estiver acima do peso, por exemplo, provavelmente se sentirá cansada no meio do caminho, ainda mais se estiver muito pesada, no final da gestação”, afirma o ginecologista.

O médico destaca que a grávida não deve usar fantasias pesadas ou que apertem a barriga porque podem provocar desconforto. O ideal é que a fantasia também dê uma boa sustentação aos seios.

Se a gestante for viajar de carro, o passeio deve ser intercalado com paradas para que a mulher possa caminhar e ativar a circulação sangüínea, principalmente das pernas. “Se for de avião, ela também deve levantar-se e caminhar pela aeronave”, diz Mathias.»

Fonte:Abril
Link:http://www.abril.com.br/noticias/ciencia-saude/gravidas-devem-tomar-cuidados-especiais-curtir-carnaval-421834.shtml

Dosagem hormonal pode prever depressão pós-parto


«Pesquisadores dos EUA estudaram o hormônio liberador de corticotropina.
Níveis elevados da substância a seis meses de gravidez indicam problema.

Luis Fernando Correia Especial para o G1

Avaliar os níveis do hormônio liberador de corticotropina na 24ª semana da gravidez pode ajudar a prever problemas psiquiátricos no pós-parto. A depressão pós-parto pode ocorrer de 4 a 6 semanas após o fim da gravidez e tem graus de intensidade dos sintomas variados.

As estatísticas sobre a ocorrência do problema são também discordantes. Uma recente revisão da literatura médica levantou que cerca de 19% das mulheres podem ter sintomas depressivos pós-parto e 7% depressão grave. Como esse quadro depressivo pode afetar não só a saúde da mãe bem como o futuro desenvolvimento do bebê, o diagnóstico precoce e seu tratamento são cruciais.


Pesquisadores da Universidade da Califórnia dosaram um hormônio produzido na placenta e que age no sistema nervoso central e no equilíbrio endócrino da mulher. O hormônio liberador de corticotropina é naturalmente produzido pelo corpo humano dentro de estruturas do cérebro. Durante a gravidez também passa a ser produzido pela placenta.


Os cientistas dosaram os níveis desse e outros hormônios cinco vezes entre a 15ª semana de gestação e o parto. Da mesma forma, as gestantes tiveram seu estado psíquico avaliado nessa visitas e duas vezes após o parto. No grupo de mais de mil mulheres estudadas, aquelas que apresentaram depressão pós-parto tinham níveis do hormônio elevados na 24ª semana da gravidez.


Existem outros fatores conhecidos que podem predispor ao aparecimento desse problema como história prévia de depressão, ausência de suporte social e baixa auto-estima. A pesquisa, que está publicada na edição de 3 de fevereiro da revista "Archives of General Psychiatry", chama a atenção para um problema de difícil diagnóstico e abre a perspectiva de teste bioquímico que alerte os médicos para que certas pacientes devam ser acompanhadas psicológicamente no pós-parto.»

Fonte:G1
Link:http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL986050-5603,00-DOSAGEM+HORMONAL+PODE+PREVER+DEPRESSAO+POSPARTO.html

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Alimentação saudável ajuda a prevenir câncer, afima especialista


«No Dia Mundial de Combate à doença, instituições de saúde alertam sobre prevenção.


Agência Brasil

Comente esta notícia | Letra
Brasília - No Dia Mundial de Combate ao Câncer, instituições de saúde alertam para a possibilidade de prevenir a doença por meio de uma alimentação saudável. A campanha da União Internacional de Controle do Câncer (UICC) envolve mais de 90 países e pretende alertar profissionais de saúde, educadores e principalmente familiares para o fato de que estar acima do peso na infância pode levar ao surgimento de câncer na vida adulta. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) apóia a divulgação do tema.

“O primeiro passo é tentar fazer as pessoas entenderem que o câncer é uma doença que pode ser prevenida. Hoje em dia as pessoas já relacionam, por exemplo, doenças do coração com determinados hábitos alimentações, mas ainda não reconhecem essa ligação com o câncer”, explica o nutricionista e analista de programas para controle do câncer do Inca, Fábio Gomes.

A alimentação saudável já começa na amamentação. “Se exclusiva até os seis primeiros meses, a amamentação reduz a chance da criança se tornar obesa em 13%.”

Fábio explica que pessoas com excesso de gordura no corpo têm níves de determinados hormônios mais elevados no sangue. “Isso aumenta a chance de a pessoa ter mais células cancerosas. Além disso, as próprias células de gordura produzem fatores inflamatórios que podem provocar lesões no DNA da célula, possibilitando o desenvolvimento do câncer."

O ganho de peso, segundo e especialista, é influenciado por hábitos que não estão relacionados somente com o que se come. Ele alerta, por exemplo, que quanto menos tempo a criança passar assistindo à televisão, menores a chances de ganhar peso. “Isso porque na frente da TV a criança não está fazendo nenhuma atividade física. Além disso, a criança perde o controle do que está comendo, e acaba comedo em excesso, pois está distraída."

No Brasil, o Ministério da Saúde em parceria com o Ministério da Educação vem desenvolvendo o programa Saúde na Escola para facilitar a adesão das crianças à alimentação saudável. Segundo a coordenadora-geral da Política de Alimentação e Nutrição Ministério da Saúde, Ana Beatriz Vasconcellos, o programa pretende implementar ações que valorizam hábitos alimentares saudáveis.“É uma ação importante para formar hábitos alimentares, não só da criança, mas da família”.

De acordo com Ana, o programa Saúde na Escola, disponibiliza materiais diversos para que educadores trabalhem temas referentes à alimentação saudável, ao aumento do consumo de frutas e verduras e à redução de consumo de gorduras, sal e açúcar, também são os mais incentivados. »

Fonte:Diário de canoas
Link:http://www.diariodecanoas.com.br/site/noticias/geral,canal-8,ed-60,ct-196,cd-174515.htm

Depressão pós-parto: luz ao fundo do túnel


«Gostamos todos de histórias cor-de-rosa, e por isso tendemos a esconder debaixo do tapete aquelas que não correm tão bem como os mitos correntes prometiam. Um desses momentos luminosos é o nascimento de um bebé. A mãe é suposta sentir-se radiosa e feliz, e assim ficar para todo o sempre, ponto final.

Só que para muitas mulheres nada acontece como nos livros, e em lugar de uma alegria esfuziante sentem que se instalou sobre elas uma nuvem preta e amea-çadora.

Estima-se que a depressão pós-parto afecta entre 10% a 15% das recém-mães, atacadas geralmente entre a 4.ª e a 7.ª semanas por um duplo e terrível sofrimento: a apatia e a dor provocadas pelos sintomas da doença em si, a que se soma uma culpabilidade imensa ("O que é que me deu para chorar assim?", "Que mãe sou eu, que não tem vontade sequer de pegar no seu filho?).

Diagnosticada e tratada pode ser apenas um episódio passageiro, mas o mais grave é que a mãe envergonhada tende a esconder o que sente e a não procurar ajuda, tornando difícil a relação precoce com o seu bebé, e correndo o risco de se tornar cronicamente deprimida.

A descoberta feita pela Universidade da Califórnia, e divulgada ontem pela BBC, pode vir a fazer a diferença. Os investigadores encontraram uma correlação entre os níveis de uma hormona segregada durante a gravidez e a depressão pós-parto. Uma experiência com 100 mulheres permitiu-lhes concluir que uma análise ao sangue à 25.ª semana pode prever, em três quartos dos casos, as mães que vão desenvolver esta síndrome.

A tal pCRH é segregada pela placenta e leva ao aumento do cortisol, que ajuda o corpo a lidar com o stress. Quanto maior o stress (consciente ou inconsciente), mais altos são os níveis de cortisol, e maior é a ressaca quando cai a pique após o parto.

Este novo teste, quando estiver absolutamente comprovado, vai permitir que a equipa que acompanha a grávida lhe possa dar a mão antes de a crise se desencadear.
Isabel Stilwell | editorial@destak.pt»

Fonte:Destak
Link:http://www.destak.pt/artigos.php?art=20951

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Barriguitas Famosas.



A conhecida apresentadora de televisão Fátima Lopes aproveitou a gravidez do seu filho Filipe para se juntar ao clube das Barriguitas.

A execução do molde foi agendada para dia 5 de Fevereiro às 14h, logo após Fátima ter-se despedido do programa que apresenta na SIC. Este “recuerdo muito especial”, nas palavras da apresentadora, funcionou como o marco entre a sua vida activa e o período de repouso pré-parto sugerido pela médica que a acompanha.
Conhecida pela sua simplicidade, Fátima optou por um molde simples, sem qualquer decoração.

Resta-nos desejar a Fátima Lopes as maiores felicidades com o Rebento que aí vem e esperar que a sua Barriguita seja uma eternização deste momento especial que toda a família está a viver.

Natalidade abaixo da média


«Medidas incentivam a natalidade em concelhos desertificados
00h30m
ANA PEIXOTO FERNANDES

Na designada região do Minho-Lima, que geograficamente corresponde ao distrito Viana do Castelo, a taxa de natalidade mais elevada verifica-se, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativos a 2007, nos concelhos de Viana (804 nascimentos) e Ponte de Lima (393).

Curiosamente, Arcos de Valdevez, apesar de ser um concelho de interior, situa-se em terceiro lugar na tabela de municípios com maior número de nascimentos (173), superando outros localizados no litoral como Caminha (132 em 2007). A taxa de natalidade no Minho-Lima (8,2) situa-se abaixo da média nacional (9,7).

Três dos dez concelhos do distrito de Viana do Castelo avançam este ano com incentivos financeiros à natalidade. Câmaras de Paredes de Coura, Melgaço e Caminha pagam até 1000 euros pelo nascimento de um bebé.

O último ano foi razoavelmente fértil em nascimentos no concelho de Melgaço, por comparação a anos anteriores. Depois de uma baixa significativa na taxa de natalidade nos últimos dois anos (37 bebés nascidos em 2006 e 48 em 2007), em 2008 nasceram 60 bebés. Este território continua, ainda assim, muito afectado por fenómenos de desertificação e envelhecimento da população, pelo que a autarquia local decidiu apostar num incentivo financeiro para "premiar" a reprodução. A medida acaba de entrar em vigor com efeitos retroactivos desde Janeiro do ano passado, tendo sido pagos às famílias reprodutoras subsídios num valor total de 31 500 euros. "O município de Melgaço entregou já os primeiros sessenta cheques, correspondentes a igual número de nascimentos, registados desde Janeiro de 2008.

A entrega, que soma um total de 31.500 euros, respeita à atribuição de incentivos à natalidade, no valor de 500 euros para o primeiro e segundo filhos, e de 1.000 euros para o terceiro e seguintes", anunciou a edilidade melgacense.

No universo dos dez concelhos do distrito de Viana do Castelo, Melgaço (o município com o mais baixo indicie de natalidade) é pioneiro na atribuição deste género de incentivos, embora em Caminha e Paredes de Coura, também tenham sido anunciados mecanismos de estímulo ao crescimento populacional.

Segundo Manuel Monteiro, vereador da câmara de Paredes de Coura, neste município, que é o segundo da região com menor número de nascimentos, ainda este mês deverá vigorar um pacote de medidas de incentivo à natalidade, sendo que o respectivo regulamento está, neste momento, a ser submetido a consulta pública. Neste concelho, onde a taxa de natalidade se mantém praticamente nivelada, pelo menos, há quatro anos (78 nascimentos em 2004, 79 em 2005, 73 em 2006 e 81 em 2007), vigorará um subsídio de 500 euros para o primeiro e segundo filhos, e de 1000 euros para o terceiro filho. A prestação pecuniária far-se-á acompanhar de uma comparticipação mensal para frequência de creche, ama ou estabelecimento similar, e de um investimento forte na construção de equipamentos sociais para a infância.

"Isto não surge isoladamente, o incentivo em si que temos em mente, tem também um conjunto integrado de respostas", revela Manuel Monteiro, referindo que, actualmente, a câmara tem em fase de concurso público duas creches com capacidade para 44 crianças e em fase de projecto uma outra, a candidatar ao QREN, para mais 20 lugares.

Em Caminha, que se encontra a meio da tabela da natalidade a nível do distrito de Viana com uma média de 130 a 140 nascimentos por ano (ver caixa), a câmara também tem submetida à apreciação do núcleo executivo de Acção Social da autarquia uma proposta de regulamento de um incentivo à natalidade e adopção. O apoio foi pensado para dirimir a desertificação e envelhecimento da população no interior do concelho, nomeadamente, na zona da Serra d'Arga. Esse incentivo, cuja entrada em vigor se prevê para "meados de 2009 com efeitos retroactivos a partir de Janeiro", contempla a atribuição de um subsídio de 750 euros para o primeiro filho e de 1000 euros para o segundo filho e seguintes. Aos nascimentos registados nas freguesias mais urbanas, serão atribuídos subsídios de 500 euros para o primeiro filho e de 750 euros para o segundo filho e seguintes. »

Fonte:JN
Link:http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Viana%20do%20Castelo&Concelho=Viana%20do%20Castelo&Option=Interior&content_id=1132383

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Tratamentos contra infertilidade não aumentam risco de câncer de ovário


« Os tratamentos contra infertilidade não aumentam o risco de câncer de ovário, ao contrário do que sempre se suspeitou, de acordo com um estudo dinamarquês publicado nesta sexta-feira no British Medical Journal (BMJ).
A maioria dos cânceres de ovário tem, como origem, células epiteliais (revestimento do ovário), e uma ligação foi sugerida com a ovulação, responsável pelos fenômenos cíclicos de destruição e de reconstituição do epitélio.

Assim, os tratamentos que estimulam a ovulação eram considerados suspeitos de funcionar como um fator de risco para o desenvolvimento do câncer de ovário.

O estudo da equipe de Allan Jensen, da Sociedade Dinamarquesa contra o Câncer, foi realizado com 54.362 mulheres com problemas de infertilidade, que se consultaram nos centros de fertilidade da Dinamarca, entre 1963 e 1998. Dessas, 156 tiveram câncer de ovário.

Os pesquisadores não encontraram um risco potencial de câncer nas mulheres tratadas contra a infertilidade, incluindo aquelas que seguiram dez ciclos de tratamento, ou aquelas que não engravidaram.

Eles destacaram, porém, que continuam seu acompanhamento, já que muitas mulheres que participam do estudo ainda não atingiram a idade em que esse tipo de câncer é mais freqüente - 60 anos, em média.

O câncer de ovário é relativamente raro, mas tem um baixo índice de sobrevida.

vm/tt»

Fonte:Último Segundo
Link:http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/02/06/tratamentos+contra+infertilidade+nao+aumentam+risco+de+cancer+de+ovario+3880979.html

Bebês que nascem no verão ou no outono são mais altos Estudo na Amadora identifica os papilomavírus mais comuns


«DIANA MENDES
Cancro do colo do útero. Vacina pode não proteger contra principais estirpes

Região foi escolhida por reunir imigrantes de várias regiões do mundo

Será que as vacinas do cancro do colo do útero disponíveis em Portugal protegem contra os tipos de vírus de alto risco que são mais frequentes na população? Será que se justifica desenvolver novas vacinas contra o papilomavírus humano (HPV) ? Estas duas perguntas têm sido colocadas por Sofia Loureiro, directora do serviço de anatomia patológica do Hospital Amadora-Sintra, que espera dar-lhes resposta em 2010.

A investigadora foi uma das premiadas no Programa de Apoio à Investigação da Fundação AstraZeneca de 2008. A decisão de desenvolver este trabalho surge na sequência de outro estudo, em que comparou dois métodos de identificação dos tipos de HPV em cada amostra. "A população analisada já tinha alterações nas citologias, mas teve de ser testada para se identificar se teria lesões", explica ao DN, Sofia Loureiro.

De qualquer forma, "descobrimos que embora o vírus 16 fosse o mais frequente, havia outros vírus de alto risco muito mais comuns do que o 18", diz.

Este últimovírus é um dos mais associados ao cancro do colo do útero, sendo abrangido pelas vacinas que estão a ser dadas a raparigas de 13 anos nos centros de saúde. Neste estudo de 2007, os vírus mais frequentes eram os 16, 51, 33 e 53 e não os tipos 6,11, 16 e 18 (que estão previstos na vacina quadrivalente), refere o projecto de investigação.

Agora, e durante 18 meses, vão ser investigados os tipos de HPV mais comuns em 500 citologias efectuadas no Hospital Amadora-Sintra e em mais 500 realizadas nos centros de saúde da área da unidade, frisa.

"A actual vacinação é importante. Mas pode fazer sentido investir em vacinas para outros tipos de vírus de alto risco. ", diz Sofia Loureiro.

Além dos tipos mais comuns, o estudo vai permitir avaliar os casos em que há infecção das mulheres por mais de um vírus, bem como a sua relação com as lesões.

O estudo também será importante porque a Amadora é uma área de imigração por excelência. "A população portuguesa incluiu grupos de imigrantes de África, países de Leste, Brasil ou Ásia", o que poderá significar que Portugal terá uma distribuição de tipos de HPV distinto do padrão europeu, lê-se no projecto de estudo.

Calcula-se que os tipos 6,11,16 e 18 sejam responsáveis por 75% dos casos de cancro do colo do útero e 70% das lesões pré-cancerosas»

Fonte:Diário de Noticias
Link:http://dn.sapo.pt/2009/02/06/sociedade/estudo_amadora_identifica_papilomavi.html

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Gravidez na adolescência leva ao abandono escolar


«78% das jovens adolescentes açorianas abandona a escola em caso de gravidez precoce.

Este é para já o resultado de um estudo que o Governo Açoriano está a desenvolver, em resposta a uma recomendação parlamentar.

A média de idades das jovens mães é de 17 anos, sendo que cerca de 50%, das inquiridas, admite regressar à escola.

Apesar das gravidezes não serem desejadas na sua maioria, as adolescentes não vêem o aborto como uma opção.

O estudo revela igualmente que as jovens conhecem os meios contraceptivos, mas optam por não os utilizar.

O estudo pretende ainda conhecer os factores de natureza, socioeconómica e psicológica das jovens mães.

As conclusões serão divulgadas em Março e servirão para o Governo definir uma politica de actuação adequada a estes casos.

Açores TSF/AO Online »

Fonte:Açoriano
Link:http://www.acorianooriental.pt/noticias/view/179466

GRAVIDEZ MÚLTIPLA


«Recentemente, foi publicada na mídia notícia de oito gêmeos que nasceram nos Estados Unidos. Embora não haja muitas informações disponíveis , sabe-se que foram resultado de algum tipo de tratamento em reprodução.



A gestação de múltiplos bebês é ,espontaneamnete, evento raro na natureza, representando menos de 1% de todas as gestações. A cada 10.000 nascimentos, somente um corresponde a trigêmeos e gestações com maior número são eventos mais raros ainda.

Entretanto, quando as mulheres são submetidas a algum tipo de tratamento para engravidar, a chance de gestação múltipla aumenta de forma importante, podendo corresponder em alguns casos a 20% dos nascimentos.



Embora possa parecer ótimo ter mais de um filho de uma só vez, não necessitando mais submeter-se a tratamentos como fertilização in vitro, o impacto de uma gestação de múltiplos é muito grande. Primeiro, transforma esta gestação em alto risco, pela possibilidade maior de desenvolvimento de complicações, como hipertensão arterial e trabalho de parto prematuro, normalmente exigindo um período grande de repouso, afastando muitas vezes estas mulheres de seu trabalho. Além disto, muitas destas gestações não chegarão ao termo, resultando em bebês prematuros, que necessitarão de internações prolongadas em UTIs neonatais,

Isto sem falar no impacto emocional e econômico sobre a família, que muitas vezes não estava preparada para receber tantos bebês em tão pouco espaço de tempo.



Em vista disto, têm-se feito esforços permanentes, por parte dos profissionais envolvidos em reprodução humana, para que cada vez mais seja transferido um número menor de embriões, para diminuir os riscos de gestações gemelares. A melhoria das técnicas de laboratório de fertilização in vitro e os resultados positivos com congelamento de óvulos e de embriões cada dia mais nos permitem reduzir o número de embriões transferidos para o útero, com altas taxas de gestação, fazendo que situações como estas de oito bebês sejam cada vez mais esporádicas.»

Fonte:Clicrbs
Link:http://www.clicrbs.com.br/blog/jsp/default.jsp?source=DYNAMIC,blog.BlogDataServer,getBlog&uf=2&local=18&template=3948.dwt§ion=Blogs&post=147973&blog=382&coldir=1&topo=3994.dwt

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Transferência de células da mãe molda imunidade do bebê ainda no útero


«Descoberta é empolgante e abre muitas possibilidades de investigação.
Entre os assuntos relacionados, estão doenças autoimunes e transplantes.

Amanda Schaffer Do 'New York Times'

Pesquisadores há muito imaginavam como as mulheres grávidas poderiam moldar o desenvolvimento de seus fetos – protegendo-os contra doenças posteriores, talvez, ou instigando uma apreciação por Mozart.

Agora, um grupo na Califórnia descobriu um surpreendente e novo mecanismo pelo qual as mulheres treinam os sistemas imunológicos iniciantes de seus fetos: as células da mãe atravessam a placenta, entram no corpo do feto e o ensinam a tratar essas células como se fossem suas.

Uma tarefa crucial do sistema imunológico em desenvolvimento é aprender a distinguir entre substâncias externas e internas do corpo. É complicado: o sistema precisa reagir a ameaças de fora, mas não pode ter reações exageradas a estímulos inofensivos ou a tecidos do próprio corpo.

As novas descobertas mostram "como a mãe está ajudando a configurar todo esse sistema bem no início", diz William J. Burlingham, imunologista da Universidade do Wisconsin, que não está envolvido na pesquisa. "É um enorme avanço, muito novo e muito empolgante."



Implicações revelantes

O trabalho pode ter relevância para a pesquisa sobre assuntos tão distintos quando transplantes de órgãos, transmissão de HIV de mãe para filho e doenças autoimunes como diabetes tipo 1.

"Isso mostra o caminho a uma enorme gama de questões biologicamente significativas que merecem ser exploradas", diz Burlingham.

Os pesquisadores, da Universidade da Califórnia, em São Francisco, trabalharam com gânglios linfáticos e baços de fetos abortados no segundo trimestre. Eles também extraíram sangue das mulheres que carregavam esses fetos, para testar reações autoimunes específicas.

A equipe examinou 18 amostras de gânglios linfáticos fetais e descobriu evidências de células maternas em 15 delas.

Pesquisadores já sabem há décadas que algumas células maternas atravessam a placenta e podem ser observadas em tecido fetal. Mas especialistas dizem que o novo trabalho sugere uma frequência arrebatadoramente alta de células maternas.

"Isso nos indica que precisamos prestar mais atenção no que essas células estão fazendo", diz J. Lee Nelson, imunologista do Centro de Pesquisa Fred Hutchinson, em Seattle, que conduziu pesquisas iniciais indicando que as células maternas podem persistir no tecido de adultos normais.

A equipe de São Francisco também observou que células T reguladoras, um tipo particular de célula imunológica, estavam presentes em grandes números nos gânglios linfáticos fetais. As células T reguladoras geralmente agem para suprimir reações imunológicas. Em uma mulher grávida, por exemplo, essas células podem ajudar a evitar que o sistema imunológico trate o feto como uma ameaça externa e o ataque. Os cientistas imaginam se um mecanismo similar poderia funcionar no feto.

"Nós queríamos chegar ao que estava induzindo essas células a proliferar e que papel elas desempenhavam especificamente em tecido fetal", diz Jeff E.Mold, estudante de graduação em imunologia na UCSF.

O grupo conseguiu demonstrar que células maternas fazem diretamente com que o tecido fetal produza mais células T reguladoras. Essas, por sua vez, ajudam a evitar que o sistema imunológico fetal ataque as células da mãe.



Diferenças importantes

O feto é geneticamente distinto da mãe e do pai, já que um pouco de seu DNA vem de cada um. Isso significa que seu sistema imunológico poderia rejeitar células de sua mãe como estranhas, já que essas células possuem algumas características de superfície que não foram herdadas. O trabalho atual pode ajudar a explicar por que isso parece não ocorrer no curso de uma gravidez normal.

"Descobrimos um mecanismo específico de como as células da mãe induzem o sistema imunológico fetal a ser mais tolerante", diz Mold, o primeiro autor do estudo que apareceu na publicação Science, em 5 de dezembro.

Outros especialistas afirmam que a descoberta pode ter importantes implicações para o trabalho de transplantes.

Quando os pacientes recebem órgãos transplantados, eles geralmente precisam usar medicamentos para suprimir seu sistema imunológico e evitar um ataque ao tecido estranho. Porém, esses medicamentos podem estar associados a maior suscetibilidade a problemas nos rins, infecções e fraqueza dos ossos, diz Burlingham, de Wisconsin.

"Gostaríamos de encontrar maneiras de transplantar tecido sem criar uma dependência vitalícia dessas drogas", diz ele. "Isso seria possível se, ao selecionar órgãos para transplantes, os pesquisadores levassem mais em conta os perfis imunológicos das mães dos pacientes".

Ainda nos anos 80, cientistas da Holanda observaram que muitos pacientes que esperavam transplantes de rins, e que tinham formado anticorpos contra os doadores de maior potencial, não reagiram contra os glóbulos brancos de suas próprias mães. Isso sugeria que, durante o desenvolvimento fetal, um processo estava permitindo que os fetos tolerassem tecido com moléculas de superfície como as de suas mães.

A nova pesquisa explica "precisamente como isso acontece", diz o Dr. Jon J. van Rood, professor de medicina interna da Universidade de Leiden, que conduziu a pesquisa original. Ao focar em células T reguladoras em gânglios linfáticos fetais, "eles descobriram a pista crucial.".

A descoberta também pode ser relevante para o estudo de transmissão de doenças infecciosas de mãe para filho.

Quando mulheres grávidas estão infectadas com o HIV, por exemplo, elas muitas vezes não transmitem a doença ao feto, diz o Dr. Joseph M. McCune, o imunologista que dirigiu a equipe da UCSF. Menos da metade de todos os bebês nascidos de mães soropositivas são infectados e, desses, apenas uma pequena fração são infectados no útero, diz ele.

Se o HIV atravessa a placenta da mesma maneira que as células da mãe, e se o feto também suprime uma reação imunológica contra o vírus, é surpreendente que mais fetos não sejam infectados, explica.

McCune imaginava se o mesmo mecanismo que evita um ataque do feto às células maternas também poderia ajudar a protegê-lo da infecção. E também pensa se a tolerância poderia ser central nos dois processos.

"Essas são algumas das principais questões que nos interessam agora", diz ele.

A nova descoberta também pode fortalecer trabalhos de larga amplitude sobre doenças autoimunes.

Pesquisadores já sabem que, durante o desenvolvimento, o sistema imunológico fetal pode dizimar populações específicas de células imunológicas capazes de atacar o tecido do próprio corpo. Mas o novo trabalho sugere outro mecanismo para evitar autoataques indesejados. "Agora temos outra abordagem sobre como o feto pode aprender a distinguir entre ele o que é dele e o que não é", diz McCune. Se ocorrerem problemas com mecanismos de células T reguladoras dentro do útero, isso pode preparar o terreno para algumas doenças autoimunes, diz ele.

Em longo prazo, ele acrescenta, ao manipular as células T reguladoras dos pacientes – talvez modificando o número de atividades dessas células –, os cientistas poderão algum dia desenvolver novos tratamentos para essas doenças.

Grupos de pesquisa em todo o mundo estão estudando a função das células T reguladoras em uma ampla gama de processos básicos e modelos de doenças. "É uma área explosiva", diz Burlingham.

Agora, diz ele, parece que processos críticos foram iniciados, pois, desde o início, "todos nós precisamos aprender a tolerar nossas mães".»

Fonte:G1
Link:http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL987090-5603,00-TRANSFERENCIA+DE+CELULAS+DA+MAE+MOLDA+IMUNIDADE+DO+BEBE+AINDA+NO+UTERO.html

Guitarra dá música aos bebés


«Fernando Ponte é o intérprete de mais um concerto inserido no ciclo “Música de Pais para Filhos”, em Portimão e Loulé.

As sonoridades da Guitarra de Fernando Ponte vão chegar este sábado a Portimão, em mais uma edição do ciclo de concertos em que os pais “dão música” aos filhos mais petizes.

As duas sessões decorrem às 11h00 e às 12h00 e as inscrições são limitadas, pelo que deve ligar com antecedência para o número 282 480 490.

No fim-de-semana seguinte, dia 14, é a vez de Loulé receber as “guitarradas” de Fernando Ponte.

O espectáculo será dividido em duas sessões, às 10h30 e às 11h30, e as inscrições devem ser feitas através do número 289 400 811.

Esta actividade tem como público-alvo crianças até aos 2 anos de idade, acompanhadas pelos pais, e consiste numa curta explicação/apresentação sobre os instrumentos e de audição e interacção das crianças com o instrumentista.

Ao acompanhar o crescimento saudável dos bebés, estes concertos promovem a interacção entre pais e filhos, além de estimular as capacidades e competências das crianças.»

Fonte:Observatório do Algarve
Link:http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=27413

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Cuidados com a higiene bucal das crianças começam ainda na gestação


«Especialista alerta para importância da adoção de bons hábitos alimentares pelos pais e do pré-natal odontológico

Cuidar da saúde bucal dos filhos não significa apenas ensiná-los a sempre escovar os dentes após as refeições. Os pais podem garantir um belo sorriso nas crianças ainda na vida uterina. Isso porque a estrutura bucal da criança começa a se formar na sexta semana de gestação. Além da higiene diária e uma alimentação equilibrada, especialistas afirmam que a saúde bucal infantil está diretamente ligada aos cuidados da gestante. Assim, tratar e evitar problemas dentários durante a gravidez beneficia mães e filhos.

De acordo com Carmen Silvia Carvalho, odontopediatra da Clínica Amai, o pré-natal odontológico é fundamental para a educação dos pais. “Uma saúde bucal deficiente das gestantes é um fator de risco para a criança. É importante que a mãe tenha uma alimentação adequada, mantenha hábitos de higiene bucal e procure um dentista para um tratamento odontológico”, explica.

A especialista também destaca algumas atitudes comportamentais dos pais, como fator de incidência de cáries em bebês. “O que poucas mães sabem é que hábitos corriqueiros, como provar a papinha do bebê com a mesma colher com que servirá a refeição e dar beijinhos na boca do neném, pode transmitir as bactérias da cárie para o filho”, explica.

Nos primeiros seis meses de vida da criança, é importante que a mãe amamente o filho e limpe a boca do bebê sempre que possível com fralda umedecida em água filtrada. “A amamentação materna proporciona a correta formação da arcada dentária. É importante que os pais levem os filhos ao dentista antes mesmo do nascimento do primeiro dentinho. O profissional vai orientá-los como deve ser feita a higienização da boca da criança”, ressalta a médica.

Do sexto ao 12º mês de idade, podem aparecer os primeiros dentes. Nessa fase é necessário começar a incentivar hábitos de escovação. É hora de retornar ao odontopediatra para receber orientações e fazer exames preventivos “Os pais precisam estar atentos para o uso de cremes dentais especiais para crianças. Após um ano, a escovação já deve ser rotina da criança. Mesmo que os dentes de leite sejam temporários, eles servem de guia para os dentes permanentes nascerem na posição correta”, explica.

Carmen faz um alerta para o uso exagerado de flúor. De acordo com a odontopediatra, especialmente para crianças, o excesso pode acarretar na fluorose, doença que provoca perda de minerais no organismo, fazendo os dentes definitivos nascerem opacos e manchados. “A principal causa da fluorose é a ingestão indevida de creme dental com flúor durante a escovação. É comum isso ocorrer quando a criança, principalmente as muito pequena, escova os dente. Por isso, recomendo aos meus pacientes o uso de cremes dentais sem flúor e se possível, sem aditivos sintéticos e corantes”, diz.»

Fonte:Abril
Link:http://www.abril.com.br/noticias/ciencia-saude/cuidados-higiene-bucal-criancas-comecam-gestacao-419990.shtml

Cancro do colo do útero rastreado


«45 mil mulheres açorianas, com idades compreendidas entre os 24 e os 65 anos, vão ser alvo de um programa de rastreio ao cancro do colo do útero, que deverá avançar no arquipélago até ao final do primeiro semestre deste ano.



O rastreio será desenvolvido pelo centro de Oncologia dos Açores(COA), em articulação com os Centros de Saúde Regionais, embora algumas unidades ainda desconheçam a existência deste programa, segundo apurou o AO online.
Já foi aprovado pela Secretaria Regional de Saúde, estando em “fase de operacionalização” no terreno pelo COA, que será a entidade coordenadora.
Na semana europeia da prevenção do cancro do colo do útero, a Directora Regional da Saúde, Sofia Duarte, está “optimista” quanto ao resultado deste programa prevendo que venha a ter uma taxa de cobertura da ordem dos 75%.
Caberá aos Centros de saúde fornecer os dados relativamente às mulheres que constituam o alvo deste rastreio e o COAprocederá ao seu contacto. O rastreio é feito no Centro de Saúde através da realização de “uma citologia em meio líquido”, segundo avançou Sofia Duarte, que poderá ser executada por um enfermeiro e a recolha será enviada para análise laboratorial, também coordenada pelo COA.
“Caso não tenham meios técnicos , o governo encarregar-se-à de apetrechar o COA desses meios”, garante Sofia Duarte.
O rastreio do cancro do útero, ao contrário do que acontece noutro tipo de neoplasias não visa a detecção do tumor mas a identificação de lesões pré malignas anormais numa altura em que possam ser removidas ou tratadas, antes de evoluirem para cancro.O rastreio mais convencionalfaz-se através da realização de um exame ginecológico, denominado Papanicolau, a ser executado pelo médico de família e consiste na recolha de uma amostra de células do colo do útero da mulher, sendo posteriormente enviada para laboratório a lâmina com a recolha. Oexame que consta do programa regional não será o mesmo que o desenvolvido a nível nacional, embora a Directora Regional afiance “que é mais rigoroso e menos invasivo”, deixando em aberto uma decisão final sobre a escolha. A relevância da opção prende-se com os recursos humanos necessários. O Papanicolau é feito apenas pelo médico de família “que é decisivo e sem eles nem vale a pena falar em programas organizados de rastreio”, garantiu ao Açoriano On Line Carlos Oliveira, presidente da Sociedade Portuguesa de Ginecologia e Obstectricia e coordenador do programa de rastreio da Região Centro , que há mais de 20 anos vem lutando pela implementação de um programa do género no arquipélago.
A comunidade cientifíca é unânime no reconhecimento de que se trata do método de prevenção primária “mais eficaz”, para evitar o aparecimento do cancro do colo do útero, referiu ao AO online o delegado de saúde de São Miguel, Mário Freitas.
70% das mulheres, durante a sua vida sexual , podem ser infectadas com os quatro tipos mais comuns do vírus do papiloma, transmissível apenas por via sexual. Daí que “comportamentos promíscuos” com vários parceiros ou quando o parceiro é portador do vírus por ter tido uma multiplicidade de relações, “estejam mais vulneráveis” adianta o oncologista Rui San Bento.

Morbilidade elevada em casos malignos

O cancro do colo do útero, sobretudo numa fase avançada, é incurável e a caminhada para a morte é “muito complicada”, garante o oncologista Rui San Bento.
Em causa, está o facto desta neoplasia se desenvolver na cavidade pélvica, levantando inúmeras questões de infecções e reações no organismo que “exigem muita atenção e cuidados”, adianta o especialista.
Segundo dados preliminares do Registo Oncológico dos Açores, entre 2000 e 2002, foram diagnosticados 57 novos casos, um número que se aproxima das médias nacionais.
Na Europa são diagnosticados, anualmente, 33.500 novos casos, registando-se 15 mil mulheres mortas todos os anos. A nível mundial, os números ainda são mais avassaladores: 500 mil novos casos, 250 mil resultam em morte. É o segundo cancro a matar mais mulheres.

Carmo Rodeia »

Fonte:açoriano oriental
Link:http://www.acorianooriental.pt/noticias/view/178821

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Morre uma portuguesa por dia com cancro do colo do útero


«Há três novos casos de cancro do colo do útero por dia em Portugal e morre uma portuguesa por dia por causa desta doença. Números que demonstram a urgência de combater o vírus do papiloma humano (HPV), que provoca este cancro.

Vítor Veloso, presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), destacou o programa de vacinação comparticipado pelo Ministério da Saúde, mas salientou que é preciso fazer mais. «Começámos em Outubro de 2008 com as raparigas de 13 anos. Este ano vamos chegar até aos 17 anos. Sabemos que 80 por cento das jovens entre os 18 e os 25 anos queriam ter mais conhecimentos sobre o tema, mas só 25 por cento tem desejo de ser vacinada. Isto tem de mudar», disse.

Teresa Osório, do núcleo nortenho da LPCC, é da mesma opinião e até deixou uma sugestão: «O rastreio tem de ser gratuito. Temos de fazer ver ao Estado que o investimento inicial é maior, mas que depois é pior ter de tratar. E temos de combater estes números vergonhosos que temos!»

Portugal tem mesmo a maior taxa de incidência da Europa Ocidental, com 13,5 mulheres infectadas em cada 100 mil, conforme demonstrou Eduardo Franco, da Universidade McGill, do Canadá. Ainda assim, o professor destacou o «sucesso de Portugal na sensibilização», que trará resultados positivos a longo prazo.

Machado Lopes, director clínico do IPO do Porto, deixou uma promessa às mulheres nortenhas. «Estamos a colaborar com todos os hospitais do Norte para tentarmos centralizar o rastreio aqui no IPO. Estamos a falar de 140 mil exames por ano, pelo que temos de adaptar as nossas capacidades. Mas até Abril contamos ter isto a funcionar», garantiu.

A campanha «Passa a palavra» da LPCC foi um dos destaques do seminário «As vacinas na prevenção do cancro do colo do útero», que decorreu esta sexta-feira, no Instituto Português de Oncologia do Porto. O presidente da LPCC referiu o prémio europeu que reconheceu o seu sucesso.»

Fonte:iol
Link:http://diario.iol.pt/sociedade/hpv-cancro-colo-do-utero-virus-rastreio-vacina/1035815-4071.html

Estudo indica que poluição causa infertilidade masculina


«A infertilidade masculina pode entrar para o inventário de problemas de saúde provocados pela poluição, mostram resultados preliminares de um estudo ainda inédito. A pesquisa é coordenada pelo médico Jorge Hallak, especialista do Hospital das Clínicas, e alerta que está prejudicada a qualidade do sêmen de vários profissionais que trabalham constantemente expostos aos poluentes. "O que é muito grave, porque é um indicativo de que a poluição está afetando a evolução da espécie humana", alerta ele.

Foram 60 homens já avaliados, todos com idades semelhantes e que diariamente inalam os gases tóxicos de São Paulo. Todos eles, tiveram algum problema em decorrência da poluição. Os espermatozoides dos participantes foram avaliados em laboratório e comparados com um grupo que não convive tão exposto com a emissão. "Já concluímos que a poluição interfere no sistema reprodutivo. Transforma o hormônio masculino em hormônio feminino, compromete a barreira de sangue que envolve o testículo e promove lesões crônicas no DNA", diz Hallak.

A pesquisa ainda não foi concluída. Mais 60 homens serão avaliados e a publicação internacional está prevista para os próximos meses. Será um dos primeiros estudos conduzidos pelo recém-criado Instituto de Poluição da Universidade de São Paulo (USP), que tem a missão de colocar na ponta do lápis os custos financeiros da poluição, conforme informou reportagem do Jornal da Tarde na última semana. O diretor do novo órgão, Paulo Saldiva, diz que os números vão endossar o coro por políticas públicas de redução de poluentes.

A infertilidade será somada aos já altos US$ 208 milhões desembolsados anualmente no Brasil, apenas para sanar as 47 mil mortes prematuras, 20 mil hospitalizações, 50 mil casos de bronquite crônica, entre outros, como estimam os pesquisadores. A suspeita de que a infertilidade masculina é correlacionada à poluição surgiu quando os índices do problema começaram a subir em países desenvolvidos, conta Hallak.
Fonte: UOL Edição: Fábio Carvalho»

Fonte:180 graus
Link:http://180graus.brasilportais.com.br/geral/estudo-indica-que-poluicao-causa-infertilidade-masculina-82417.html

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Infidelidade torna esperma mais rápido - Curiosidades


«ANA BELA FERREIRA
Comportamento. Estudo sueco conclui que em espécies em que as fêmeas são infiéis os machos têm espermatozóides maiores que nas espécies monogâmicas. Este parece ser um caso em que o tamanho conta mesmo

Espermatozóides de peixes infiéis são competitivos

A infidelidade das fêmeas determina o carácter dos espermatozóides. Uma relação directa da qual já se suspeitava, mas que era difícil de provar até à recente descoberta levada a cabo por investigadores da Universidade Uppsala, na Suécia. As pesquisas feitas em peixes ciclídeos permitem demonstrar que a infidelidade das fêmeas influencia os espermatozóides, já que esta se traduz num aumento de competição que os torna maiores e mais rápidos. A investigação sueca mostra assim que a muito famosa ideia de que o tamanho conta é verdadeira.

"A competição entre espermatozóides para fertilizar os óvulos da fêmea é uma força evolucionária tremendamente poderosa, que influencia várias características dos esper- matozóides, como o tamanho e a velocidade", explica Niclas Kolm, um investigador da Universidade de Uppsala, ao Science Daily. O cientista estudou, em conjunto com outros especialistas de outras universidades, o sistema de acasalamento de 29 espécies de ciclídeos do lago Tanganhica, em África. "Pela primeira vez podemos mostrar a forte ligação que existe entre o grau de competição, o tamanho e a velocidade dos espermatozóides. Machos com fêmeas promíscuas desenvolvem espermatozóidesmais competitivos que os congéneres que apenas têm um com- panheiro.

"Descobrimos que nas espécies promíscuas os machos produzem maiores e mais rápidos espermatozóides que em espécies monogâmicas semelhantes", indica ao Science Daily Sigal Balshine, professor associado do Departamento de Psicologia, Neurociência e Comportamento da Universidade McMaster, no Canadá. "A pesquisa oferece uma das primeiras provas de que os espermatozóides evoluíram para se tornarem mais competitivos em resposta ao acasalamento das fêmeas com vários machos", aponta o professor que foi um dos autores do estudo.

A promiscuidade das fêmeas é um grande problema para os machos, uma vez que os pretendentes rivais vão competir na corrida da procriação, explica Sigal Balshine. Por isso, até aqui a ideia de que os espermatozóides tendiam a evoluir para se tornarem mais competitivos, já que os machos lutam para fertilizar óvulos, parecia óbvia. No entanto, só agora surgiram provas para sustentar esta teoria.

Os novos métodos de análise aplicados neste estudo permitiram ainda descobrir a ordem dos acontecimentos: os espermatozóides começam por ficar mais rápidos e depois maiores, assim que é implementada a promiscuidade feminina numa espécie. "Ninguém ainda tinha conseguido provar o que causa o quê. Agora podemos ver claramente que a promiscuidade feminina determina o carácter dos espermatozóides", conclui Niclas Kolm.

Este estudo é especialmente relevante devido à quantidade de espécies diferentes analisadas. Os peixes, apanhados em lagos na África, representam diferentes comportamentos de acasalamento, dos machos monogâmicos até às fêmeas que acasalam com muitos, muitos machos.»

Fonte:Diário de Noticias
Link:http://dn.sapo.pt/2009/01/26/ciencia/infidelidade_torna_esperma_mais_rapi.html

Rastreio genético - Fertilizações in vitro: Nova arma da genética promete melhorar taxa de sucesso


«Andrea Cunha Freitas
A gravidez de uma mulher de 41 anos após um inédito rastreio genético, que aumentou consideravelmente as suas hipóteses de ter um filho, foi hoje recebida com grande entusiasmo nos meios de comunicação britânicos. É mais um avanço da genética ao serviço da reprodução, aplaudido pelos especialistas. Mais do que um bebé, gera-se assim mais uma boa dose de esperança para muitas mulheres.

Chamemos-lhe A. Segundo os relatos divulgados ontem A. tem 41 anos e um pesado historial de insucessos no seu passado reprodutivo. Registam-se dois abortos e 13 ciclos de Fertilização Invitro sem sucesso.

Os especialistas que a receberam na clínica Care Fertility Group, em Nottingham, sabem que a idade da mulher explica muitas interrupções espontâneas de gravidez e que muitas destas, por sua vez, são provocadas por anomalias cromossómicas. Optam assim por rastrear os 23 cromossomas que compõem o glóbulo polar do óvulo (espécie de satélite que fica do lado de fora do óvulo mas integrado nele) antes da fertilização e sabendo que a grande maioria das anomalias cromossómicas têm causa materna. Foram colhidos nove óvulos e apenas dois não apresentavam anomalias. Os dois foram implantados e um desenvolveu-se numa gravidez de sucesso.

Os avanços das técnicas de Procriação Medicamente Assistida (PMA) já tinham chegado a este ponto mas nunca com este alcance. A biópsia ao primeiro glóbulo polar é uma técnica de diagnóstico genético pré-implantação usada em certos casos e indicada, por exemplo, para mulheres com mais de 39 anos ou abortos de repetição. No entanto, nestes casos geralmente o rastreio é feito a apenas alguns pares de cromossomas, entre 5 a 12 pares (cada ovócito tem 46 cromossomas, 23 pares), sendo que a verificação de 8 pares será suficiente para cobrir 60 por cento das situações de patologia. O que os especialistas da clínica do Reino Unido fizeram foi um rastreio dos 23 cromossomas do glóbulo polar do óvulo de A., que depois foi fertilizado e implantado com sucesso no útero. Isso nunca terá sido feito antes.

O método poderá aumentar consideravelmente as taxas de sucesso da Fertilização In Vitro (FIV). Os médicos que reclamam este sucesso falam mesmo na possibilidade de duplicar a taxa de PMA (passando da actual média de 25 por cento para 50 por cento).

O especialista Alberto Barros frisa que não conhece o caso em pormenor e acolhe o avanço com optimismo mas prudência. “É um passo importante, mais uma arma, um instrumento.” Reconhecendo que uma grande percentagem dos abortos acontece devido a anomalias cromossómicas e que a maioria tem causa materna, Alberto Barros nota, no entanto, que este rastreio genético é incompleto pois não abrange o conteúdo cromossómico do homem e não detecta eventuais anomalias no espermatozóide.»

Fonte:Publico
Link:http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1357593&idCanal=13

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Identificados fatores de risco para depressão na gravidez e pós-parto


«Riscos de depressão materna

Uma pesquisa feita na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP identificou os fatores de risco para a ocorrência de depressão durante a gravidez e o pós-parto.

Na gestação, os fatores de risco são: estar grávida pela primeira ou segunda vez e não desejar a gestação.

Já na depressão pós-parto, os fatores são: não ter religião, ter um companheiro desempregado, ter tido depressão na gestação, não receber suporte do Sistema Único de Saúde (SUS), não receber ajuda para cuidar do recém-nascido e não receber ajuda do companheiro.

Período crítico para a mulher

"A gestação e o pós-parto são os períodos da vida da mulher em que ela mais sofre de depressão", explica Valéria Feitosa, autora da pesquisa e enfermeira especialista em psiquiatria. "A rotina da mulher muda, muitas vezes ela não tem condições financeiras ou apoio da família. E ainda há as dificuldades com os hormônios".

Das 47 mulheres pesquisadas, 43% tiveram depressão durante a gestação e 30% durante o pós-parto. O levantamento foi feito com mulheres de baixa renda de uma maternidade em Uberaba (MG), e, segundo a pesquisadora, os dados refletem a realidade do País. O professor da Jorge Luis Pedrão, da EERP, orientou o estudo.

O estudo

Para chegar a estas conclusões, a pesquisadora comparou as informações dadas pelas mães com os dados médicos. Durante a gestação e pós-parto, as mulheres responderam dois questionários sobre sua situação socioeconômica e de saúde, e sobre a saúde do bebê.

A pesquisadora entrevistou as mulheres para saber se elas recebiam ajuda nas tarefas diárias e tinham apoio emocional e perguntou se eram bem tratadas pelo SUS. Por fim, Valéria pediu para as mulheres preencherem dois questionários que avaliavam se elas tinham ou não depressão, e a intensidade da doença.

Efeito da depressão sobre os filhos

A pesquisa aponta que as gestantes sem depressão apresentaram menos problemas na gestação e seus filhos nasceram com melhores pesos e estaturas. Elas também alimentavam seus filhos de forma mais apropriada à idade.

Segundo a enfermeira, as gestantes com depressão mais leve ficaram mais ansiosas, o que as levou a visitar mais vezes o médico.

Por outro lado, as mulheres com depressão na gestação fizeram mais cesáreas e partos com maior duração. Elas e seus filhos tiveram mais doenças.

Depressão durante a gravidez

Todas as gestantes que não desejaram a gravidez tiveram sintomas de depressão durante a gestação, mas não depois do parto. A depressão durante a gestação também foi mais frequente do que no pós-parto. "Talvez isso aconteceu porque ainda não existe uma lista de perguntas específicas para depressão durante a gestação. Mas já existe uma para a depressão pós-parto."

Depressão e o SUS

O estudo também revelou que não receber apoio do SUS e do companheiro são fatores de risco para depressão. As mulheres depressivas faziam todas as consultas sozinhas. Por outro lado, as mulheres que diziam receber apoio do sistema de saúde adoeciam menos de depressão. A pesquisadora afirma que é fácil identificar paciente em situação de risco, pois os hospitais costumam pedir as informações necessárias. Porém, os profissionais de saúde não as usam para prevenir ou tratar a depressão.

"Para minha surpresa, muitas pacientes me ligavam para chorar. Elas procuravam o sistema de saúde e as pessoas achavam que era bobeira ou mentira", ressalta. Para mudar esse quadro, Valéria sugere que os médicos utilizem as escalas de medir depressão, façam grupos de acolhimento para as pacientes doentes e encaminhem as gestantes para profissionais especializados em saúde mental. "O assunto daria uma outra dissertação. Mas, para começar, essas soluções já estariam de bom tamanho".»

Fonte:Diário da Saúde
Link:http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=fatores-de-risco-para-depressao-na-gravidez-e-pos-parto&id=3723