quinta-feira, 30 de abril de 2009

Mães protegidas com amamentação


«As mulheres que amamentam têm menos risco de vir a sofrer um ataque cardíaco, de acordo com um estudo norte-americano.

Não são só os bebés que beneficiam da amamentação. Segundo a investigação norte-americana, publicada na revista Obstetrics and Gynaecology, as mulheres que amamentam durante mais de um ano têm menos 10% de risco de desenvolverem problemas cardíacos, do que as que não amamentam.

Além dos problemas cardíacos, a amamentação pode reduzir, sustenta a investigação, o risco de diabetes, tensão alta e colesterol elevado - mesmo se durar apenas um mês.

O benefício explica-se pela redução da gordura no organismo e também pela libertação de hormonas, ocorrentes durante a amamentação.»

Fonte: SIC
Link:http://sic.aeiou.pt/online/noticias/vida/20090422+Maes+protegidas+com+amamenta%C3%87ao.htm

Dormir bem pode reduzir hiperatividade infantil, diz estudo


«Uma boa noite de sono pode reduzir a hiperatividade e o mau comportamento entre crianças, segundo um estudo feito na Finlândia.

Já se sabia que crianças que não dormem bem podem, apesar de nem sempre demonstrar cansaço, apresentar mudanças de comportamento.

O novo estudo, publicado na revista científica Pediatrics, obteve dados concretos que parecem comprovar a teoria.

Ele concluiu que, entre as 280 crianças participantes, as que dormiam menos de oito horas por noite eram as mais hiperativas.

Os especialistas responsáveis acreditam que o sono adequado poderia melhorar o comportamento das crianças saudáveis e reduzir os sintomas das que sofrem do transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (ADHD na sigla em inglês).

A equipe por trás do novo estudo disse que pouco se sabe sobre o papel do sono nas vidas das crianças, mas segundo estimativas, um terço das crianças nos Estados Unidos não dormem o suficiente.

Monitoramento
A equipe da University of Helsinki e do National Institute of Health and Welfare da Finlândia estudou 280 crianças saudáveis com idades entre sete e oito anos.

Os especialistas queriam saber se as crianças saudáveis que dormiam menos eram as mais propensas a apresentar sintomas associados com ADHD.

Nenhuma das crianças participantes sofria de transtorno de atenção.

Os pais preencheram questionários sobre os hábitos de dormir dos filhos e depois anotaram a quantidade de horas que as crianças dormiram durante um período de sete noites.

As crianças foram equipadas com actigraphs, pequenos dispositivos eletrônicos que registram a atividade física do portador - e também períodos de repouso - 24 horas por dia.

Ligação
As estimativas dos pais dos períodos de sono dos filhos se revelaram maiores do que as medidas.

Segundo os pesquisadores, isso pode ocorrer porque as estimativas dos pais foram baseadas no horário habitual de os filhos irem para a cama, ou porque os pais achavam que a criança estava dormindo quando na verdade ela estava acordada na cama ou lendo.

Os pais também responderam perguntas sobre o comportamento dos filhos, baseadas em questionários usados para diagnosticar o transtorno de déficit de atenção.

As crianças com períodos médios de sono inferiores a 7,7 horas por noite apresentaram maior hiperatividade e maiores índices de comportamento impulsivo.

Elas também apresentaram mais sintomas de transtorno de déficit de atenção com hiperatividade.

"Nós fomos capazes de demonstrar que o sono de duração curta e a dificuldade para dormir estão associados a sintomas de ADHD", disse a pesquisadora responsável pelo estudo, Juulia Paavonen, do Finnish National Institute of Health and Welfare.

"Os resultados indicam que manter horários de sono adequados entre crianças pode ser importante na prevenção de sintomas comportamentais."

Fonte:uai
Link:http://www.uai.com.br/UAI/html/sessao_8/2009/04/28/em_noticia_interna,id_sessao=8&id_noticia=108216/em_noticia_interna.shtml

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Gravidez Inicio

Açores com dobro das gravidezes na adolescência


«O número de bebés filhos de mães adolescentes nos Açores é o dobro da média nacional segundo um estudo sobre “Gravidez e Maternidade na Adolescência” realizado pela faculdade de Psicologia da Universidade de Coimbra e apresentado esta segunda-feira em Angra do Heroísmo

Segundo o estudo “Gravidez e Maternidade na Adolescência”, nos Açores 10,2 por centos dos bebés são filhos de mães adolescentes, o dobro da média nacional.

A rádio Açores TSF ouviu Cristina Canavarro, responsável pela elaboração deste estudo, que apresentou como factores que pesam nesta discrepância entre a região e o Continente a pobreza e a questão cultural.

Quanto aos aspectos culturais, o estudo salienta o abandono precoce da escola e o facto de papel materno ser a referência destas jovens e não o profissional. Estes factores levam a gravidez seja bem aceite. A gravidez na adolescência acontece também num contexto de uma relação estável, com companheiros geralmente mais velhos e também eles já fora do sistema educativo e de formação.

Cristina Canavarro também indicou medidas a desenvolver a curto e médio prazo como o trabalhar as questões do abandono escolar prematuro e as questões relacionadas com a saúde sexual e reprodutiva. A longo prazo dever-se-á criar estratégias e mecanismos que promovam o valor do papel da mulher para além do materno.

Em nota do GaCS, o Governo Regional diz estar disponível para implementar as medidas adequadas a minimizar as consequências negativas da gravidez na adolescência.

Miguel Correia, secretário regional da Saúde, afirma que “tal como houve determinação da assumpção do problema e na sua investigação, do mesmo modo não faltará vontade política para implementar as medidas que se considerarem necessárias”.

A recomendação para que se procedesse à realização de um estudo foi aprovada pelo Parlamento açoriano e teve em conta em conta números divulgados pelo INE que apontavam a Região como sendo aquela onde a gravidez na adolescência tem particular incidência, sobretudo desde 1984.

O estudo foi elaborado por um grupo coordenado pela professora Maria Cristina Canavarro da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra.
Ana Carvalho Melo / Açores TSF»

Fonte:Açoriano Oriental
Link:http://www.acorianooriental.pt/noticias/view/183811

terça-feira, 28 de abril de 2009

Aulas de natação na infância podem reduzir afogamentos


"Um novo estudo reforça o argumento de que ensinar natação para crianças com idades de um a quatro anos pode diminuir as chances delas se afogarem. A idéia pode parecer óbvia, mas alguns especialistas em segurança levantaram preocupações de que ensinar crianças pequenas a nadar pode colocá-las em risco maior ao diminuir seu medo natural da água ou tornar seus responsáveis excessivamente confiantes.

A Academia de Pediatria americana, por exemplo, recomenda aulas de natação para crianças acima de cinco anos, mas não tem uma posição sobre aulas para crianças menores, porque seu efeito não é suficientemente conhecido, observam os pesquisadores.

O estudo, publicado no Archives of Pediatric & Adolescent Medicine, levantou as mortes por afogamento de pessoas entre um e 19 anos em seis Estados durante dois anos. Os pesquisadores compararam a experiência de natação das vítimas com a de crianças de idade semelhante no mesmo condado.

Liderado pela doutora Ruth A. Brenner, do Instituto Nacional de Saúde Infantil e Desenvolvimento Humano, o estudo descobriu que aulas de natação não aumentaram o risco de afogamento em crianças menores e, na verdade, pareceram diminuir esse risco. Mas os autores alertam que apenas aulas de natação "não vão prevenir o afogamento e que mesmo o mais hábil nadador pode se afogar".

Tradução: Amy Traduções
The New York Times"

Fonte: otícias Terra
Link:http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3728151-EI8147,00.html

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Refluxo em bebês


«Muito comum nos primeiros meses de vida, o desconfortável refluxo provoca choro constante. Tudo porque o alimento, em vez de ir sempre em frente, corre na contramão
Por Camila da Veiga
Durante a digestão, os alimentos seguem uma direção única. Há casos, no entanto, em que ocorre um desvio de rota, o que provoca o desconforto conhecido como refluxo. Os bebês, que se alimentam basicamente de líquidos, costumam ser as principais vítimas. O leite embarca numa viagem maluca, de lá pra cá, de cá pra lá - mais precisamente do esôfago para o estômago e do estômago para o esôfago. Já os sólidos não voltam na contramão com tanta facilidade. O resultado dessa contravenção digestiva é a azia, provocada pela acidez do estômago e também do esôfago. Em alguns casos, o refluxo fisiológico acontece sem o regurgito e pode até ser confundido com cólica.

A principal causa de todo esse transtorno é a pouca idade. Como um profissional ainda sem experiência e habilidade para desenvolver suas tarefas, o ainda imaturo esfíncter inferior do esôfago - uma espécie de válvula entre esse órgão e o estômago - não consegue impedir com tanta eficiência que o alimento faça o percurso inverso. Os movimentos de contração que empurram a comida - no caso, o leite - para o caminho certo também não são lá tão eficazes.

"É uma situação própria da idade", esclarece a pediatra Yu Kar Ling Koda, do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo. "Quanto mais novo o bebê, maior o risco de refluxo." A solução vem mesmo com o tempo. "Geralmente o problema diminui a partir dos 6 meses e acaba por volta de 1 ano", conta o pediatra Mauro Toporovski, da Sociedade Paulista de Gastroenterologia Pediátrica e Nutrição. Isso porque o sistema digestivo passa a funcionar com mais competência.

Para diagnosticar o refluxo, nada melhor que o próprio relato da mãe. Mas também existem exames, como a radiografia contrastada, que verificam se o distúrbio tem origem em algum problema anatômico. Um outro, chamado PHmetria, detecta a acidez do esôfago com uma espécie de sonda introduzida pelo nariz. Para tratar o refluxo, medidas práticas podem ser úteis. Há casos, porém, em que é preciso entrar com medicamentos. Os procinéticos, por exemplo, aceleram o peristaltismo (movimento de expansão e contração do esfíncter inferior), enquanto os antiácidos neutralizam a secreção de sucos digestivos no estômago.»


Fonte:Bebe.com.br
Link:http://bebe.abril.com.br/0_12/saude/refluxo.php

Açúcar alivia a dor de bebês prematuros


«É o que revela um estudo realizado na Universidade de São Paulo. Garantir o bem-estar de recém-nascidos internados em UTIs é uma forma de prevenir problemas de comportamento e aprendizagem no futuro
Por Gabriela Agustini
Diminuir o estresse dos prematuros durante o período que permanecem na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital é importante para promover o desenvolvimento saudável dessas crianças. O alerta é da psicóloga Maria Beatriz Linhares, professora da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP), no interior paulista. Ela é reconhecida internacionalmente por demonstrar os benefícios de um tipo de açúcar, a sacarose, para acalmar os bebês e amenizar os desconfortos de procedimentos realizados diariamente ao longo da internação.

Pesquisas anteriores já mostravam a sensação de alívio causada pela substância nos bebês. O que Maria Beatriz resolveu investigar foi a manutenção desse efeito positivo ao usar doses repetidas. Diante do resultado, o procedimento foi adotado como rotineiro no Hospital das Clínicas da faculdade. Ali, os prematuros internados recebem a solução de açúcar cerca de dois minutos antes de passar por algum tipo de processo doloroso para o qual normalmente não se indica medicação – é o caso de coleta de sangue, aspiração das vias aéreas e inserção e remoção de tubos.

A ingestão do açúcar estimula a liberação de endorfinas, substâncias analgésicas naturalmente produzidas pelo próprio corpo da criança. Daí, envolto numa sensação de bem-estar, o bebê deixa de gastar energia quando mais precisa de forças para sobreviver. “É fundamental para o prematuro ganhar peso. Ou seja, tratar a dor é uma forma de melhorar as condições fisiológicas e comportamentais do paciente”, diz Maria Beatriz.

O efeito calmante deflagrado pela sacarose foi medido por médicos e aparelhos através de instrumentos e técnicas validadas para reconhecer expressões faciais de dor e análise de batimentos cardíacos, nível de saturação de oxigênio no sangue e estado de sono dos pequenos.

Mas fica um recado: esse poder tranquilizante não pode ser obtido com o açúcar que é utilizado em casa. “A solução oferecida no hospital é esterilizada e manipulada na concentração adequada. O açúcar vendido no supermercado contém conservantes e pode causar infecções graves no bebê”, alerta a médica neonatologista Walusa Ferri, especialista igualmente envolvida no trabalho.

Sacarose ou glicose?
Outro tipo de açúcar, a glicose já é usada com os mesmos fins terapêuticos em vários hospitais. Edneia Vaciloto Lima, chefe da UTI neonatal do Pro Matre, em São Paulo, conta que soluções glicosadas são oferecidas aos prematuros para acalmá-los. “Não é um procedimento de rotina, mas serve para os bebês muito agitados ou em casos específicos”, diz a especialista.

Maria Beatriz Linhares reconhece o efeito tranquilizante da glicose e explica ter escolhido a sacarose para o estudo seguindo uma recomendação das academias canadense e norte-americana de pediatria. “Não existem, até o momento, evidências de efeitos colaterais da substância”, diz a psicóloga. Segundo Walusa Ferri, há a suspeita de que a glicose em excesso pode causar a alteração no índice de glicemia da criança. “Mas ainda não há nada comprovado”, comenta.»

Fonte:Bebe.com.br
Link:http://bebe.abril.com.br/0_12/saude/acucar-alivia-dor-bebe-prematuro.php

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Exercícios podem ajudar na formação do bebê


«Uma pesquisa realizada pela Universidade de Medicina e Biociências de Kansas City, nos Estados Unidos, sugere que atividades físicas durante a gravidez contribuem para o bom desenvolvimento do bebê, além de fazerem muito bem à futura mamãe.

Os cientistas afirmam que a prática de exercícios está relacionada ao melhor desenvolvimento do coração e do sistema nervoso do feto.

O estudo questionava se os exercícios físicos feitos pelas grávidas poderiam ou não trazer benefícios para a saúde cardiovascular do fetos. A ideia era comparar se os fetos, cujas mães fugiam do sedentarismo, tinham as capacidades cardiovascular e respiratória melhores que os demais.

Os cientistas utilizaram um aparelho não invasivo para medir o campo magnético produzido pelo ritmo cardíaco do bebê. Ainda foram avaliados os movimentos corporais, a respiração, soluços e sucção do feto, enquanto as mães se exercitavam. As 26 mulheres avaliadas tinham entre 20 e 35 anos e estavam entre a 36ª e a 38ª semana de gravidez. Todas eram praticantes de exercícios aeróbicos, moderados ou intensos, e pedalavam ou corriam até 30 minutos, no mínimo três vezes por semana. »

Fonte:Em tempo real
Link:http://www.emtemporeal.com.br/index.asp?area=2&dia=20&mes=04&ano=2009&idnoticia=74989

Se tem um bebé, cuidado com as substâncias perigosas


«Tenha cuidado com a casa que vai acolher o seu bebé. Do mobiliário às tintas e iluminação, é preciso atenção ao que se compra. E aproveite para deixar de fumar.

Tenha cuidado com o mobiliário em madeira e evite o MDF e o contraplacado devido ao risco de emissão de formaldeído, que é um composto cancerígeno

Evite usar ambientadores dentro de casa. Prefira o arejamento natural das divisões. Não use também insecticidas ou outros produtos do género.

Use tintas com rótulo ecológico ou com baixos níveis de compostos orgânicos voláteis. Prefira as lâmpadas eficientes para poupar energia.

Obviamente que o tabaco deve estar proibido numa casa habitada. As crianças sofrem muito mais com ele, por isso deixe de fumar.»

Fonte:DN
Link:http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1205773&seccao=Biosfera

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Bebés ecológicos crescem mais saudáveis


«Os bebés quando nascem são seres frágeis, e todo o cuidado é pouco com a sua segurança. Com as alternativas ecológicas temos a certeza de que eles não vão ter contacto com substâncias prejudiciais à saúde. A presidente da Quercus, Susana Fonseca, foi mãe há pouco tempo e deixa conselhos ecológicos para ajudar as crianças a crescer saudáveis.

Dar ao seu filho fraldas, alimentos e roupa natural não é apenas uma questão ambiental. É também zelar pela sua saúde. "Não é difícil encontrar produtos ecológicos para os bebés. Mesmo em Portugal, basta pesquisar na Internet", diz-nos Susana Fonseca, presidente da Quercus. A ambientalista sabe do que fala, pois foi mãe há três semanas e confessa que perdeu muito tempo a pesquisar soluções mais saudáveis e ambientais para a filha.

O primeiro conselho dado pela recente "ecomãe" é a utilização das fraldas de pano: "São as melhores para a pele do bebé, pois não têm compostos químicos, a que algumas crianças são alérgicas". Reutilizáveis, não são um resíduo prejudicial ao ambiente, já que as fraldas comuns são um veneno para a natureza: um recém-nascido pode gastar oito ou mais por dia por dia e o facto de 30% delas serem feitas de plástico faz com que uma fralda demore 450 anos a decompor-se.

Susana Fonseca recomenda também detergentes ecológicos para lavar as fraldas, recusando usar amaciador, secá-las na máquina ou passá-las a ferro. Há crianças alérgicas aos químicos dos amaciadores, que poluem os lençóis de água. As altas temperaturas também são dispensáveis na lavagem: "Basta lavar as fraldas a 40 graus e usar um desinfectante biológico." Secar na máquina é um gasto energético dispensável "num país com tanto sol", e passar a ferro faz com que percam a capacidade de absorção, conta. Isto serve também para toalhetes e discos de amamentação, que deverão ser feitos de tecidos orgânicos.

Outro ponto importante é a alimentação da criança. Para evitar resíduos (dos frascos de comida) e sujeitar o bebé a produtos desconhecidos, que tal preparar-lhe os alimentos à boa maneira antiga, com produtos frescos biológicos? A ambientalista chama também a atenção para os biberões escolhidos para o bebé. "Os de vidro são os melhores, pois são um material mais estável do que o plástico", recomenda. Susana Fonseca alerta para o facto de o plástico se deteriorar com o uso, pois lida com temperaturas muito altas. "Alguns plásticos libertam a substância bifenol A, que já foi banida em muitos países", diz.

Também alguns cremes podem conter produtos químicos prejudiciais. E isto é válido mesmo para a gestação: "Durante a gravidez é preciso cuidado com as substâncias dos cremes, pois são facilmente absorvidas pela pele e podem passar para o bebé", assim como os cremes para o peito da mãe que podem contaminar o leite materno. Como solução, a ambientalista refere o óleo de amêndoas doces: "É acessível, ecológico e resolve o problema da desidratação da mesma maneira." »

Fonte:DN
Link:http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1205688&seccao=Biosfera

Depressão: a doença que afeta o vínculo entre a mãe e filho


«A maternidade altera não só a parte física e mental da mulher, mas também mexe com o emocional.

Um acontecimento único e especial na vida de muitas mulheres é a maternidade. Ter um filho, além de ser recompensador e algo surpreendente da natureza, é sinônimo de modificação da estrutura de vida. A maternidade altera não só a parte física e mental da mulher, mas também mexe com o emocional. Por isso, nessa fase da vida o acompanhamento médico e o apoio familiar são essenciais para evitar, durante e após a gestação, uma série de complicações, como a depressão.

"As emoções e o corpo sofrem uma tempestade. E é natural que as duas situações influenciem o estado de espírito”, afirma a médica e psicanalista, Soraya Hissa de Carvalho. Para a médica e psicanalista, a prevenção é sempre o melhor remédio. “Um pré-natal bem feito, por exemplo, pode prevenir de certa forma a depressão pós-parto. Por meio dele, a mãe tem um acompanhamento médico adequado, e pode trabalhar sua mudança hormonal, a insegurança, o medo de cuidar de uma criança e a aceitação de ser mãe”, aconselha Soraya.

Fonte: Ampla Comunicação»

Fonte:O debate
Link:http://www.odebate.com.br/content/view/11408/40/

terça-feira, 21 de abril de 2009

Portugal carece de especialistas em medicina reprodutiva Problema afecta casais inférteis


« Os mais de 2 800 casais inférteis em lista de espera estão a ver o seu atendimento atrasado devido à falta de obstetras portugueses especializados em medicina reprodutiva.

Portugal carece de ginecologistas/obstetras, tendo menos 350 a 400 especialistas do que necessita, refere o Diário de Notícias.

O problema dificulta o acesso dos casais aos tratamentos e obriga à contratação no estrangeiro.

«Se nos próximos cinco anos não entrarem, pelo menos, 350 obstetras no mercado podemos ficar numa situação de ruptura», admitiu o presidente do colégio especialista, Luís Graça, citado pelo jornal.

De acordo com o responsável, estão no activo pouco mais de 600 médicos da especialidade e a situação deverá agravar com as aposentações que se avizinham.

O centro de procriação medicamente assistida da Maternidade Alfredo da Costa (MAC), agora remodelado, não está a funcionar em pleno devido à falta de especialistas. Os 850 casais que se encontram na lista de espera do centro vêem assim os seus tratamentos atrasados.

Para o director da MAC, Jorge Branco, a carência de especialistas na urgência de obstetrícia começa a ser drástica, sobretudo, nos meses de Julho, Agosto e Setembro.»

Fonte:Fábrica de Conteúdos
Link:http://www.fabricadeconteudos.com/?lop=artigo&op=d3d9446802a44259755d38e6d163e820&id=5bac8691257e5d3f4794769e4044b36f

sexta-feira, 17 de abril de 2009

23 dicas para poupar quando a família cresce


«por PATRÍCIA JESUS09 Abril 2009

A falta de dinheiro encabeça as razões para adiar o nascimento de um filho. E é uma das preocupações quando se tem um bebé, sobretudo em altura de crise. Recuperar hábitos antigos como amamentar e usar fraldas de pano pode ajudar a equilibrar as contas. Mas adoptar as tecnologias mais recentes, sobretudo a Internet, também.

Abonos O abono de família ajuda a suportar as despesas com a chegada de um bebé. Mas é preciso entregar muita papelada e cumprir prazos, lembra a associação de defesa do consumidor Deco/Proteste. Desde o ano passado, as futuras mães podem também pedir o abono pré-natal, logo após a 13.ª semana de gestação. É necessário entregar uma declaração na Segurança Social para receber entre 32 e 130 euros até ao termo da gravidez, consoante o escalão.

Bonecada Durante os primeiros meses de vida, os bebés ficam mais excitados com o papel que embrulha os presentes do que com o que está dentro da caixa. Além disso, fazem pouco mais do que comer e dormir, por isso não necessitam de grandes distracções. Assim, gastar dinheiro em brinquedos acaba por ser um desperdício. Até porque quase todos os pais passam pela experiência de ver um brinquedo caríssimo ser preterido em favor de uma colher de pau ou de um copo de plástico.

Creche A escolha de uma creche ou infantário é sempre difícil para os pais. Mas inevitável para a maioria das famílias, logo aos quatro ou cinco meses, quando acaba a licença de parto da mãe. É também uma escolha pesada para a carteira. Para quem não tem outras opções, como avós disponíveis, mas não consegue pagar um privado, convém ver com antecedência que alternativas públicas existem na área. E aqui, antecedência pode significar inscrever a criança antes de nascer, já que as vagas da rede pública são insuficientes.

Deduções no IRS Os encargos com a gravidez (da amniocentese e outros exames aos suplementos de magnésio) podem ser usados para pagar menos IRS. O mesmo se aplica às despesas com o internamento e parto, amas e infantários, desde que existam recibos. O fisco aceita 30% destas despesas, até 681, 60 euros, explica a Deco/Proteste. Além disso, não se esqueça de informar a entidade patronal sobre a nova dimensão da família para o caso de ser necessário fazer um ajuste da taxa de retenção.

Emprestado Os jovens pais apercebem-se rapidamente de que há muitos objectos, alguns bastante caros, que só vão ser necessários durante um curto período de tempo: a banheira, a alcofa, a cadeirinha, o carrinho e até a cama, por exemplo. Então porquê comprar? A melhor solução é pedir emprestado tudo o que puder a amigos e familiares com bebés mais crescidos. Aliás, o mais comum é até apareceram conhecidos e vizinhos a tentar "despachar" coisas que já não precisam e só ocupam espaço. Ter isto em conta logo no início da gravidez, quando se sente a tentação de correr as lojas para comprar todas as coisas engraçadas, pode ajudar a poupar bastante.

Fraldas Muitos de nós usámos fraldas de pano que foram substituídas pelas descartáveis. Mesmo evitando todo o debate sobre as consequências ambientais do uso de milhões de fraldas difíceis de reciclar, há outro argumento poderoso a favor das fraldas de pano: são reutilizáveis. Para as usar, é preciso apanhar o jeito e umas cuecas de plástico, que ajudam a manter o resto da roupa limpa. Quando se opta pelas descartáveis, sai mais barato comprar pacotes grandes. Mas, mesmo assim, a conta pode chegar a 400 euros por ano.

Ginástica Antes e depois do nascimento, as mães preocupam-se com a forma física, mas os ginásios e as aulas pagas podem ser um fardo complicado. Alternativas nas piscinas e ginásios municipais e confie na força de vontade.

Higiene Para alguns pais, as toalhitas húmidas são a melhor invenção desde a roda. Mas para os ecologistas deixaram de ser um acessório indispensável. Os argumentos? Demasiadas fibras não recicláveis. Panos de algodão e água morna são bons substitutos, pelo menos em algumas situações. Mesmo assim, vale a pena ter toalhitas à mão para as situações mais problemáticas. Mais uma vez, compensa comprar os pacotes grandes. Como não são fáceis de transportar, compre um pequeno que possa servir como caixa e reutilize. Aliás, o mesmo se aplica a todos os produtos de higiene: comprar os pacotes maiores compensa. Se receitados por um médico, produtos como cremes e pomadas (com IVA superior a 5%) podem ser incluídos no IRS.

Internet A grande vantagem da Internet é que se encontra quase tudo. E é aconselhável usar essa quantidade enorme de recursos para poupar dinheiro: em vez de se encher a casa com livros sobre a paternidade, a maior parte dos quais arrumados praticamente sem ser manuseados, é possível pesquisar nos milhares de sites que existem sobre bebés. Alguns até permitem fazer perguntas a especialistas. E há cada vez mais fóruns onde se pode falar com outros pais com filhos que acabaram de passar pela mesma fase, seja ela qual for. Também se poupa dinheiro se em vez de comprar CD se recorrer ao YouTube para ouvir e ver as canções infantis favoritas ou se fizer download de versões gratuitas de músicas tradicionais. E quando não há outras solução a não ser comprar, sites como o eBay oferecem verdadeiras pechinchas, desde que se tenha cuidado com os portes. Por outro lado, os jovens pais apercebem-se rapidamente de que além da conta de supermercado aumentar, o volume de compras também cresce. Por isso, comprar pela Internet e mandar entregar em casa é uma boa opção para não ter que transportar pacotes gigantes pelas escadas acima. Mais uma vez, cuidado para não gastar dinheiro na entrega. Muitas vezes só é gratuita a partir de certos valores.

Jardim Sair de casa com um bebé é sempre um desafio nos primeiros tempos: há o bebé e toda a parafernália de itens que ele eventualmente pode precisar. Mas antes de ele começar a pedir aulas de música, judo e bailado, os jardins e parques são um excelente destino. São divertidos, permitem sair de casa e não custam nada. Compensa levar um lanche confeccionado em casa, evitando o recurso a boiões de comida já prontos a consumir… e mais caros.

Leite O leite da mãe é o mais apropriado para as necessidades do bebé: do perfil nutricional à temperatura. Depois de anos em que o hábito de amamentar se perdeu, está novamente na moda, apoiado por orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e recomendações de especialistas em saúde materna. Mas para além de todos os benefícios para a saúde do recém-nascido, amamentar é também a forma mais barata de alimentar o bebé. Sem preocupações com biberões, esterelizadores e latas de leite em pó. A OMS recomenda que até aos seis meses se use apenas leite materno, e que a mãe continue a dar peito até aos dois anos. As mães com dificuldades devem consultar as enfermeiras especialistas que podem dar dicas preciosas sobre como superar os períodos em que as mães têm menos leite.

Mimos Aqui está um item em que não deve poupar. Nenhum brinquedo, por muito sofisticado e educativo, é tão eficiente para o desenvolvimento da criança como a atenção dos pais.

Não A partir do momento em que eles dizem a primeira palavra é importante aprender a dizer não. Mais tarde vai poupar-lhe muito dinheiro, dores de cabeça e evitar uma casa cheia de brinquedos que não servem para nada.

Ouvir Vale a pena pedir conselhos a pais mais experimentados e pensar duas e três vezes antes de fazer compras caras. Sobretudo não adquirir por antecipação: há coisas que pode nunca precisar, há outras que eles detestam. Há bebés que detestam o marsupial, outros os ovos, outros o carro de passeio ou o parque ou o ginásio. Tente ouvir os outros pais e perceber o que o seu prefere.

Padrinhos Para criar uma criança é preciso uma aldeia diz um ditado. Por isso não se deve desperdiçar a ajuda dos familiares, dos avós aos tios e primos. Evitam ter recorrer aos serviços de baby-sitters, dão uma mãozinha quando não se consegue sair do trabalho a horas ou quando o bebé fica doente. E não deixe de escolher padrinhos, mesmo que não seja religioso. Geralmente dão os presentes mais caros.

Quantidade Entre as chuchas que se compram e as que são oferecidas muitos pais acabam por ter chupetas em grande quantidade que os bebés nunca chegam a utilizar. O mesmo se aplica a biberões, babetes e roupa. Muitas vezes , os bebés fixam-se numa simples chucha de borracha que usam até exaustão e ignoram todas as outras. Por outro lado, algumas crianças crescem muito depressa e acabam por "saltar" tamanhos, deixando roupa por estrear. Por isso, não exagere nas quantidades.

Roupa de mamã Quando a gravidez termina e a barriga desaparece surgem outras questões que impedem a mulher de voltar ás antigas roupa, sobretudo se está a amamentar. Mesmo assim vale a pena pensar bem antes de comprar roupa especial. Procure no guarda roupa, peças que são fáceis de despir ou que escondam as manchas de leite. As opiniões dividem-se quanto aos soutiens para amamentação. A roupa de bebé é também muitas vezes descrita como o pior investimento por muitas mães.

Segunda mão Um recém nascido tem em média 50 centímetros de comprimento e pesa 3400. Um ano depois pesa geralmente cerca de 10 quilogramas e cresceu para os 75 centímetros. Em 6 anos, passa o metro. O que significa que a roupa deixa de servir rapidamente. Assim, e se não tem amigos e familiares com sacos de roupa guardados na arrecadação, não hesite em recorrer aos artigos em segunda mão, muitas vezes quase novos que existem em certas lojas ou online e por metade do preço. Uma boa lavagem e está pronto para usar. E não se aplica só a roupa: há lojas que têm também carrinhos, berços, cadeiras de carro. Desde que cumpra as normas de segurança e esteja em bom estado, não há qualquer problema. O que deixa de servir a uns .. fica mais barato para outros.

Ténis e sapatos São muito giros, mas abaixo do tamanho 16 quase não são usados. Quando são muito pequenos, os bebés até devem andar descalços e passam tanto tempo em casa no início que quando começam a sair há pares que já não servem. As botas de lã também são geralmente descritas como pouco úteis.

Unissexo A tentação de decorar um quarto inteiro em cor-de-rosa, com berço, cortinados e roupa a condizer pode ser grande. Mas apostar em roupa e decoração unissexo compensa a curto e médio prazo. Primeiro, porque os bebés crescem depressa e em poucos anos pode ter de mudar. Segundo, porque se resolver ter uma segunda criança pode vir a ser muito útil.

Versatilidade Os carrinhos são os artigos que pesam mais no orçamento do bebé. Mas há sistemas de passeio para bebé que já incluem carrinho, alcofa e cadeira para automóvel. Além de poupar espaço em casa, um modelo deste tipo - prático, seguro e versátil - pode fazer os pais pouparem 240 euros, segundo cálculos da Deco /Proteste. O conselho aplica-se a outros itens: uma fralda de pano, por exemplo, tem muitas utilidades.

X.P.T.O. Baldes para fraldas descartáveis, aquecedores de toalhitas, babetes com rocas incluídas, termómetros de banho e de quarto, bacio musical, dispensadores de leite em pó, aquecedores de biberões. Há dezenas de produtos X.P.T.O - é difícil perceber a utilidade de alguns, outros parecem boas ideias... em certa altura, outros ainda são indispensáveis mas em versões que juntam funções inesperadas e às vezes idiotas. No geral, estão longe de ser necessários, além de serem muito mais caros.

Zzzzzzzzz É provável que a nova mãe passe a dormir menos nos primeiros meses de vida da criança. A vantagem é que andar mais cansada vai permitir poupar dinheiro: sem energia e tempo para festas, jantares e cinema, as despesas descem. »

Fonte:DN
Link:http://dn.sapo.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1195632

Olha quem chora, tão bem


«Pesquisas confirmam a existência das mensagens codificadas nos choros dos bebés. À mesma conclusão chegou a mezzo-soprano australiana Priscilla Dunstan após o nascimento do filho Tomas. Sons universais para exigências universais.
Vera Valadas Ferreira | vferreira@destak.pt

Nos últimos 9 meses, os amigos desta jornalista pensam, secretamente, que ela perdeu o juízo. Como se a experiência da maternidade e as místicas conversas a dois com o filho só fossem dignas de um acenar de cabeça contrariado ou um sorriso amarelo.

Já lhes foi explicado por A + B que o choro do mais novo inquilino lá de casa não é sempre igual, não é sempre monocórdico. Já lhes foi explicado que, dependendo de variáveis como a intensidade, o tom de aflição, a durabilidade, cada choro corresponde a uma determinada exigência básica. Mas tudo isto é só a visão de uma jornalista teimosa...

O mesmo não se poderá dizer da mezzo-soprano australiana Priscilla Dunstan, a verdadeira autora da descoberta de que os recém-nascidos não choram sempre da mesma forma, não senhora. Após o nascimento do seu filho Tomas, a intérprete descodificou, primeiro, o som sinónimo de fome: «Né!» A este seguiram-se outros quatro tipos de choro correspondentes a outras tantas mensagens codificadas. Como quem diz: «tenho sono» ou «preciso de arrotar» ou «muda-me a fralda» ou «sofro com cólicas». Tudo necessidades universais. Não importa a raça, a nacionalidade, o credo ou o sexo do bebé. Basicamente, estamos perante o som que o desconforto tem.

Nova teoria

E assim nasceu a denominada Linguagem Dunstan - sistema que já inspirou uma emissão do talk-show de Oprah Winfrey - assente na crença de uma ligação entre 5 sons e 5 necessidades biológicas. A cada som está atribuído um descritor fonético, numa pesquisa que demorou uma dezena de anos a levar a cabo.

Se nos dedicarmos seriamente a tal exercício de adivinhação os benefícios são «profundos e a longo prazo», conforme explica a formadora Ana Garrancho, em linguagembebe.blogspot.com.

Por cá, já proliferam os workshops para ajudar os pais.
«Identificar correctamente e resolver as necessidades básicas do bebé, sem percorrer uma lista de cuidados a ter» ou «experimentar um aumento de satisfação, auto-estima e uma crescente crença na sua capacidade para cuidar do seu bebé» são alguns dos benefícios apontados pela formadora de 31 anos. Que o seu bebé chorará menos, acalmar-se-á mais facilmente e terá mais sonos ininterruptos são outras das promessas.

E com isto, pai e mãe sentem menos stress e dormem melhor. A progenitora tem ainda mais hipóteses de não cair numa depressão pós-parto.

E não é só a relação com o bebé que ganha pontos com estas técnicas. Pais felizes e relaxados comunicam me-lhor, têm mais tempo para o namoro e afins. «Quando as mães e os pais conseguem aplicar as mesmas capacidades ao mesmo tempo, baseado não no seu estilo de educação mas sim nas necessidades do bebé, uma aliança parental pode ser bem conseguida», sublinha Ana Garrancho.

Porque para os homens pode acabar por ser estranha - quase invejosa - a química entre mãe e filho -, saiba que «um em cada dois papás também relataram um impacto positivo no relacionamento conjugal».

Nove meses depois, na casa desta jornalista, a realidade já é outra: a fase dos «dá-da» e dos «tá-ta». O pequeno até já diz «má-ma». Mas não está a chamar, quer é comer. No seu dialecto, eis a nova versão do «né» de quando tinha 3 meses. Continua a ser música para os ouvidos.

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Vantagens para as mães

70% relataram que os bebés acalmavam mais rapidamente.

70% experimentaram uma redução de stress e aumento de auto-estima.

50% tiveram mais sonos ininterruptos.

50% desenvolveram mais proximidade e cumplicidade com os seus bebés.

Pais também relataram uma redução do stress e uma melhoria na relação conjugal. »

Fonte: Destak
Link:http://www.destak.pt/artigos.php?art=26526

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Se quiser ser mãe, cuide do útero!


«O grande sonho das mulheres pode ser prejudicado pela falta de cuidados simples. Mantenha sua saúde em dia e evite problemas para engravidar
Por Denise Coimbra



NOTÍCIAS - ESPECIAIS
Se quiser ser mãe, cuide do útero!
O grande sonho das mulheres pode ser prejudicado pela falta de cuidados simples. Mantenha sua saúde em dia e evite problemas para engravidar
Por Denise Coimbra




Sempre defendo a saúde da mulher como um planejamento preventivo - acompanhamento médico, exames periódicos, observação dos sinais de alguma disfunção. Enfim, procedimentos corriqueiros para manter a saúde. Mas, agora vou contar a história da Maria, você conhece?

Maria tem 33 anos, é casada, teve poucos namorados, mas teve relações sexuais com todos. Bom, "poucos" é relativo... Melhor estavam nossas avós que tinham relações só com um e como eram virgens, não tinham HPV, DSTs (gonorréia, sífilis, clamídia), engravidavam entre 15 e 23 anos, ou seja, no máximo potencial de fertilidade, também menstruavam pouco porque tinham de 4 a 7 filhos e até amamentavam! Não tinham o leite infantil NAN. Coitadas! Fadadas a exercer a mais nobre e gratificante função da vida que é a maternidade.

Eu sou obstetra, cuido de mulheres-mãe e nada se compara à emoção do nascimento de uma criança. Imagine no coração de uma mãe, é indescritível! Devem existir várias teorias sobre este gene maternal, não importa, o fato é que em algum momento da vida ele pode se manifestar e aí você vai se lembrar que deveria ter cuidado melhor da fábrica de bebê.

A gravidez é um processo regido pelos hormônios, resultado do ato sexual de pessoas saudáveis. A Maria, aquela de alguns namorados, tem bons hormônios, boa saúde, relação aparentemente prazerosa e constante; e o moço em questão é bonzinho também, mas ela não consegue engravidar. Contam as más línguas que ela puxou uma tia, mas enquanto não se confirma esta história, ela fez um exame, a histerossalpingografia (radiografia contrastada das trompas) que mostra uma trompa entupida.

Depois de quatro anos tentando engravidar com apenas uma trompa saudável, o médico indicou videolaparoscopia (microcirurgia para estudar a pelve) e ela já estava com 37 anos, quando descobriu que tem endometriose estado IV e útero pouco aumentado e amolecido. O médico também falou em adenomiose, mas não foi novidade, ela já sabia que o útero era grande, vinha acompanhando o crescimento da patologia com vários ultrassons. Mas e daí? O útero iria crescer mesmo durante a gestação!

O problema é que o ultra-som não trata mioma, endometriose, adenomiose, cisto de ovário. A principal causa da obstrução tubárea (entupimento das trompas) é infecciosa e um processo bilateral, porque as bactérias não têm radar, elas atacam os dois lados. A endometriose é uma doença progressiva, é ruim hoje e pior amanhã, portanto tem que tratar agora e manter o controle da doença.

Agora, com 37 anos, Maria quer me fazer uma pergunta: "endometriose tem tratamento?" Eu respondo. Tem tratamento, sim, e até prevenção. A amenorréia (ausência de menstruação) ou gravidez é o melhor tratamento, mas quem tem endometriose avançada não engravida. Já ouviu falar da história do ovo e da galinha?

Ouvi dizer que a Maria está juntando um dinheiro para correr atrás da saúde perdida e que se tudo der certo, mesmo gastando 12 mil reais, ela vai tentar o bebê de proveta, agora, que está com 40 anos.»

Fonte:Guia da Semana
Link:http://www.guiadasemana.com.br/Sao_Paulo/Mulher/Noticia/Se_quiser_ser_mae_cuide_do_utero_.aspx?id=54079

Doenças: Portugal sem sarampo, difteria e poliomielite - DGS

« Lisboa, 09 Abr (Lusa) - Sarampo, difteria e poliomielite estão eliminadas em Portugal, segundo a Direcção-Geral da Saúde (DGS), que considera "muitíssimo positiva" a evolução nas últimas décadas das doenças infantis (0-14 anos) para as quais existem registos e vacinas.
Lusa »

Fonte:Expresso

Link:http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/507987

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Complicações na gravidez de meninos são mais frequentes


«Chance de problemas é até uma vez e meia maior no caso de garotos.
Tamanho maior da cabeça e hormônios masculinos são possíveis razões.

Anahad O'Connor Do 'New York Times'

A AFIRMAÇÃO
A probabilidade de complicações na gravidez é maior com meninos.

OS FATOS
Pessoas mais velhas dizem que uma gravidez difícil significa um bebê menino. Isso é folclore, mas, nos últimos anos, estudos examinando dezenas de milhares de nascimentos indicaram que um bebê homem pode realmente resultar numa probabilidade ligeiramente maior de complicações.

A pesquisa mais recente, conduzida por pesquisadores da Universidade de Tel Aviv, examinou 66 mil nascimentos e descobriu que a gravidez envolvendo meninos era frequentemente mais complicada. Ela tem uma chance ligeiramente maior de problemas como nascimento prematuro e necessidade de cesariana.

Outros estudos chegaram a resultados similares. Um deles, desenvolvido em 2002, examinou mais de 90 mil nascimentos, entre 1998 e 1999, e descobriu que partos de homens apresentavam uma probabilidade uma vez e meia maior de resultar em interrupção de descida – quando o feto para de descer no segundo estágio, ou o conhecido “empurrar” do trabalho de parto.

Cientistas apontam que essas descobertas não indicam necessariamente “caráter de risco” nos nascimentos de meninos. Eles são apenas levemente mais arriscados que nascimentos femininos. Uma razão, ao que parece, é o maior tamanho de cabeça dos bebês masculinos. Mas também existe a especulação de que outros fatores, como níveis mais altos de andrógenos, possam ter alguma relação.

Conforme concluiu um dos estudos, “Quando dizemos ‘deve ser um menino’ como explicação bem-humorada para complicações no trabalho de parto, estamos cientificamente mais corretos do que se supunha anteriormente.”

A CONCLUSÃO
Estudos descobriram que meninos representam um risco levemente maior de complicações no nascimento.»

Fonte:G1
Link:http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1077832-5603,00-COMPLICACOES+NA+GRAVIDEZ+DE+MENINOS+SAO+MAIS+FREQUENTES.html

13/04/2009 Mãe empreendedora cria casaco para carregar bebês

«Mãe de três filhos, Melissa Radcliffe, de 32 anos, criou um casaco que permite carregar bebês no estilo “mãe canguru”. Ela cansou de ter que deixar seu casaco aberto nos dias frios do Colorado, nos Estados Unidos, para carregar seus filhos nos cangurus tradicionais usados para levar os bebês presos ao tronco dos pais. “Eu tentei até usar os casacos do meu marido para proteger a mim e ao bebê, mas eu me sentia feia”, disse Melissa ao Telegraph. “Eu procurei, mas como não encontrei nada apropriado, fui para casa, peguei minha máquina de costura e fiz o casaco eu mesma.”

Batizado de Peekaru, o casaco cobre mãe e filho e deixa apenas a cabeça do nenê para fora. Para vender o produto, Melissa abriu uma empresa, a TogetherBe, e hoje é possível comprar o casaco em 150 lojas do mundo todo e no website da empresa.

A TogetherBe também fabrica o mesmo casaco em tecido impermeável, para os dias chuvosos, e outro com proteção solar, além dos cangurus tradicionais.»


Fonte:Globo
Link:http://empresas.globo.com/Empresasenegocios/0,19125,ERA1698808-2574,00.html

terça-feira, 14 de abril de 2009

Grávida de múltiplos tem 43% mais risco de depressão pós-parto


«ULLIANE SILVEIRA

Grávidas de múltiplos têm 43% mais risco de sofrer de depressão pós-parto, diz um estudo publicado na edição de abril da ‘Pediatrics’, revista da Academia Americana de Pediatria. Foram avaliados dados de 8.069 americanas, excluindo variáveis como características socioeconômicas e demográficas, que podem influenciar na incidência do transtorno.

Ainda não se conhecem os mecanismos neurológicos e hormonais que levariam a esse maior risco, mas o estresse causado pela responsabilidade de cuidar de vários bebês ao mesmo tempo foi apontado como a causa primária pelos pesquisadores. Sabe-se que o estresse é um dos principais gatilhos para a depressão feminina.

“Toda gestação de múltiplos é uma gestação mais complexa, pois os bebês podem nascer prematuros e exigir mais cuidados. Isso causa uma ansiedade muito grande”, afirma Joel Rennó Jr., diretor do programa de saúde mental da mulher do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo).

A prematuridade é um fator de risco para depressão, pois o bebê requer cuidados especiais e, dependendo de sua maturidade, tem mais chances de sequelas ou morte, o que torna a mãe mais vulnerável e ansiosa. E, no caso de gravidez múltipla, os riscos de antecipação do parto são maiores.

Apesar de não ser definido seu mecanismo de ação, outro fator já relacionado à depressão pós-parto é a cesariana, que ocorre frequentemente em gestações de mais de um bebê.

A gestação de múltiplos se tornou mais frequente com o aumento da busca por reprodução assistida. Segundo dados do Ministério da Saúde, ocorrem no Brasil em média 55 mil gravidez de múltiplos por ano.

O processo da fertilização in vitro também é associado ao maior risco de depressão. As altas doses de hormônios podem alterar o humor, e as expectativas com o tratamento geram ansiedade. “Nesse caso, antes da concepção o quadro de estresse já é elevado e, mesmo com a boa notícia da gravidez, há todas as preocupações pertinentes, como risco de aborto, e as expectativas”, diz Rennó.

A depressão pós-parto atinge de 15% a 20% das mulheres de países em desenvolvimento, caso do Brasil, e deve ser tratada precocemente. A gestante deve estar atenta às mudanças de comportamento durante a gravidez, que podem ser indicativos de que algo não vai bem.

“Compete a nós, obstetras, fazer um trabalho preventivo, para evitar que aquela tristeza materna (choro, cansaço, melancolia) se transforme em algo mais sério”, afirma o ginecologista e obstetra Cláudio Basbaum, do Hospital São Luiz, em São Paulo. Além da depressão, um quadro suspeito pode evoluir para ansiedade, síndrome do pânico e transtorno obsessivo-compulsivo.

Embora especialistas relatem que as mulheres geralmente se sentem cansadas, mais sensíveis e melancólicas após o parto, é preciso observar se alguns sinais se repetem com frequência, por mais de duas semanas, e comunicar o ginecologista caso haja dúvidas. “Os pacientes não querem falar em psiquiatra. Há gestações bastante complicadas do ponto de vista psicológico, mas as pessoas não querem passar a ideia de que a gravidez pode ser algo patológico. É preciso estar preparado para uma intervenção precoce”, acrescenta Rennó.»


Fonte:Jornal Pequeno

Link:http://www.jornalpequeno.com.br/2009/4/13/Pagina104656.htm

Leite e carne podem afetar fertilidade masculina


«Estudo sugere relação entre hábitos alimentares e qualidade do sêmen. Veja o que dizem os especialistas

Daniella Cornachione

Uma dieta saudável ajuda nosso corpo a funcionar melhor. Mas o que talvez você não saiba é que comer carne e leite pode prejudicar a fertilidade do homem. Essa foi a conclusão de um estudo feito por pesquisadores do Instituto Bernabeu, na Espanha.

Os estudiosos compararam os hábitos alimentares de dois grupos. O primeiro, formado por 30 homens com a qualidade do esperma alterada, e, o segundo, por 31 com esperma normal. Aqueles que não apresentavam dificuldades de reprodução se alimentavam mais de mariscos, tomate, alface, vegetais crus ou cozidos, e leite desnatado. Já os com problemas de fertilidade consumiam mais produtos à base de leite, carne e batatas.

Os especialistas são cautelosos quanto às conclusões do estudo. Gustavo de Alarcon, urologista do Hospital São Luiz (SP), afirma que não há motivo para pânico. "A importância desse estudo é salientar, mais uma vez, que uma dieta saudável melhora, e muito, nossa qualidade de vida", diz. "Não é preciso adotar medidas radicais, como deixar de consumir carne e leite. O ideal é ingerir com mais frequência verduras e legumes e, de preferência, os alimentos orgânicos".

Importância da conservação dos alimentos

Para Arnaldo Cambiaghi, ginecologista especializado em reprodução humana, não são os alimentos que prejudicam a fertilidade, mas a forma como eles são conservados. “A alteração do esperma se dá provavelmente pela presença de hormônios e antibióticos, como os xenoestrógenos e os xenobióticos, nos alimentos industrializados”.

Os xenobióticos servem para conservar o leite. Os xenoestrógenos e certos esteróides anabolizantes são usados para estimular o crescimento da musculatura de animais, que depois são comercializados. "Essas substâncias podem alterar a morfologia, a movimentação e a concentração de espermatozóides", afirma Arnaldo.

Além da alimentação, outros hábitos também podem afetar a fertilidade de homens e mulheres, como o tabagismo e o consumo de álcool

Fontes: Arnaldo Schizzi Cambiaghi, diretor do Centro de Reprodução Humana do Instituto Paulista de Ginecologia, Obstetrícia e Medicina da Reprodução (IPGO); Gustavo de Alarcon, urologista do Hospital São Luiz. »

Fonte: Revista Crescer
Link: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EAH0-10441-867,00.html

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Boa Páscoa para todos os leitores




Uma boa Páscoa para todos

SAÚDE FEMININA: ENTENDA A SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO


«A saúde do sistema reprodutivo é um tema de grande interesse para o público feminino e a Síndrome do Ovário Policístico é um dos assuntos que integram esse universo complexo.


Caracterizada pelo aumento do nível de testosterona no corpo da mulher, a doença tem como principais sintomas a irregularidade menstrual, o surgimento de acne, o aumento da gordura corporal e dos pelos. Frequentemente, ela também se manifesta por meio do aparecimento de microcistos no ovário.

Ainda não se sabe exatamente o que provoca a Síndrome do Ovário Policístico. Acredita-se que talvez algumas mulheres tenham uma tendência genética a desenvolver esse problema. Mas, independentemente de qual seja causa, o fato é que 6 a 8% das mulheres em idade reprodutiva no mundo sofrem com a doença.

Para ajudar a sanar as principais dúvidas acerca do assunto, conversamos com a ginecologista Dra. Rosa Maria Neme, do Centro de Endometriose São Paulo, que respondeu a várias questões sobre Ovários Policísticos.

1. Ovário policístico é a mesma coisa que cisto no ovário?

São duas coisas totalmente diferentes. O ovário policístico é uma alteração hormonal no organismo da mulher, a partir de um desequilíbrio hormonal, com maior produção de hormônios masculinos no corpo da mulher. Ele pode se manifestar com a presença de microcistos no ovário, mas não é esse aspecto que faz o diagnóstico do problema.

O diagnostico do ovário policístico é realizado através da identificação dos sintomas clínicos (acne, irregularidade menstrual, aumento de pilificação) e alteração da dosagem de hormônios masculinos.

Cisto no ovário é qualquer formação preenchida por líquido que aparece no ovário. Pode conter sangue (chamado de hemorrágico), líquido como água (chamado de folicular) ou ainda ser um cisto de endometriose.

2. Ele aparece na adolescência?

Ele pode aparecer em qualquer época da vida da mulher, mas tende a ser mais diagnosticado na adolescência.

3. Espinha no queixo é um dos sinais?

Os sintomas são decorrentes do aumento de hormônio masculino (testosterona) no corpo da mulher. Esses sintomas tendem a ter graus variados de acordo com o grau da doença. Assim, sintomas como acne, aumento da gordura corporal, aumento de pelos, queda de cabelo e irregularidade menstrual são os sintomas mais freqüentes.

4. Mulheres gordinhas e com forte incidência de pelos, principalmente no rosto, têm ovário policístico?

Estes podem ser relacionados a uma característica genética da mulher, mas também podem ser sinais da presença da doença. Exames são necessários para um diagnóstico preciso.

5. O ovário policístico provoca aumento na incidência e na intensidade das cólicas?

Em geral, não. Os sintomas mais frequentes do ovário policístico são a irregularidade menstrual, aumento de acne e pilificação.

6. Ele provoca algum tipo de sangramento?

Não. O ovário policístico, normalmente, pode causar ciclos mensais de anovulação (sem produção de óculos) e, consequentemente, a mulher ficar alguns ciclos sem menstruar.

7. Como é feito o diagnóstico da doença?

O diagnóstico é feito pelo relato da paciente dos sintomas clínicos, associado à presença de dosagens hormonais que mostrem aumento dos hormônios masculinos no corpo. Somente a presença de pequenos cistos ovarianos ao ultra-som não faz o diagnóstico da doença.
8. A Síndrome do ovário policístico leva à infertilidade?

Um dos sintomas da síndrome dos ovários policísticos é a infertilidade. Sabe-se que, devido ao aumento dos hormônios masculinos, a mulher tende a ter uma maior quantidade de ciclos não ovulatórios e uma maior resistência dos ovários aos hormônios que dificulta a produção dos óvulos (desde que não tratada). Por isso, é importante que o diagnóstico seja precoce para evitar a infertilidade.

9. Ela pode atrapalhar as relações sexuais?

Não. A manifestação maior de um quadro de ovário policístico não controlado por muito tempo pode ser a infertilidade. Neste caso, isto acontece pela presença constante do hormônio masculino aumentado e da falta de ovulações, decorrente desta alteração.

10. Pode induzir ao aborto?

Pode favorecer, caso não seja realizado acompanhamento. As mulheres que têm ovários policísticos podem ter uma diminuição da produção do hormônio progesterona pelo ovário, que é o que mantém a gravidez nas suas fases iniciais (insuficiência do corpo lúteo ovariano em produzir este hormônio). Assim, toda mulher que engravide com este diagnóstico, deve receber uma suplementação de progesterona nos primeiros três meses de gravidez a fim de não ter um aumento das chances de abortamento quando comparamos com as mulheres sem a doença.

11. Quem toma anticoncepcional precisa suspender o seu uso após o diagnóstico da síndrome? E no caso de utilização de outros métodos anticoncepcionais, como o DIU?

Não. Inclusive, os contraceptivos orais com medicações que diminuam a produção da testosterona (hormônio masculino aumentado nos casos de ovários policístico) são indicados nesses casos. No caso do uso do DIU, recomenda-se a utilização daquele medicado com progesterona para evitar os efeitos maléficos desta alteração ovariana.

12. O Ovário Policístico pode influenciar no atraso da menstruação? Por quê?

Como dito anteriormente, a mulher que tem esta alteração, tem uma deficiência de ovulação e consequentemente na produção de progesterona pelo ovário. Com isso, ela apresenta uma tendência maior a ter ciclos sem menstruação, podendo às vezes a ficar até seis meses sem menstruar.

13. O ovário policístico pode influenciar no aparecimento de um câncer de colo de útero?

Não. O principal fator causador do câncer de colo de útero é a infecção pelo vírus do HPV. O ovário policístico é uma doença hormonal e, portanto, não tem nada a ver com este tipo de câncer.

14. O uso indevido de algum tipo de anticoncepcional pode levar ao aparecimento do ovário policístico?

Não. Acredita-se que exista em algumas mulheres uma tendência genética a desenvolver este problema.

15. O tratamento é feito apenas com cirurgia?

O tratamento é feito basicamente com medicações hormonais que reduzam os hormônios masculinos, como anticoncepcionais ou medicações mais específicas para isso. O tratamento cirúrgico é reservado apenas às mulheres que não respondem a este tratamento.

16. O tratamento de ovário policístico de ser realizado em conjunto com endocrinologista?

Pode e deve. O endocrinologista pode ajudar no controle não só do problema ovariano, mas também no controle de outras manifestações desta doença, como a obesidade.[14]

17. Após o tratamento, a mulher pode desenvolver novamente o ovário policístico?

Pode sim. Não se sabe exatamente porque o ovário policístico se desenvolve, mas é uma doença que deve ser sempre tratada.»

Fonte:Segs
Link:http://www.segs.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=25660&Itemid=1

Independentes com direito a subsídio doença


«Os trabalhadores a recibos verdes vão ter, a partir deste mês, o direito ao subsídio de doença, de acordo com a proposta de Código dos Regimes Contributivos do Sistema de Segurança Social.

A partir do 31.º dia de baixa e por um prazo máximo de um ano, os mais de 150 mil portugueses em condições de recibos verdes vão passar, assim, a poder receber o subsídio de doença.

Até à data, a legislação em vigor indicava que os independentes não tinham de todo este direito. Com a nova alteração alguns casos vão estar abrangidos, desde que estejam inscritos no Esquema de Protecção Alargado da Segurança Social e não apenas no Esquema Obrigatório, onde as contribuições são mais baixas.

Doenças profissionais, maternidade, paternidade, adopção, velhice e morte são alguns desses casos»

Fonte: Destak
Link:http://www.destak.pt/artigos.php?art=25694

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Meningite: Nova vacina lançada, a nível europeu


«Porto, 02 Abr (Lusa) - O Centro de Congressos da Alfândega, Porto, vai receber sexta-feira, o lançamento europeu de uma nova vacina contra a Doença Pneumocócica Invasiva (DPI), que estará disponível em Portugal a partir de 09 de Abril, foi hoje anunciado.

Porto, 02 Abr (Lusa) - O Centro de Congressos da Alfândega, Porto, vai receber sexta-feira, o lançamento europeu de uma nova vacina contra a Doença Pneumocócica Invasiva (DPI), que estará disponível em Portugal a partir de 09 de Abril, foi hoje anunciado.

A Synflorix, a nova vacina pneumocócica pediátrica, da GlaxoSmithKline (GSK), que obteve quarta-feira a autorização da Agência Europeia do Medicamento (EMEA), irá actuar contra doenças potencialmente fatais como a meningite e a pneumonia bacteriémica, bem como contra infecções do ouvido médio.

De acordo com a GSK, na Europa, em crianças pequenas, cerca de um em cada três casos de doença pneumocócica, não era prevenido uma vez que estas doenças são causadas por serotipos bacterianos não abrangidos pela vacina pneumocócica conjugada actualmente disponível no mercado (Prevenar).

A Synflorix, que será comercializada a um preço idêntico à Prevenar (cerca de 70 euros cada doze), está indicada para a imunização activa contra a doença invasiva e a otite média aguda (OMA) causadas por Streptococcus Pneumoniae em bebés e crianças com idades compreendidas entre as seis semanas e os dois anos de idade.

A nova vacina, que protege contra 10 serotipos da DPI, irá proporcionar uma cobertura contra três das principais estirpes pneumocócicas (serotipos 1, 5 e 7F) além dos sete serotipos (4, 6B, 9V, 14, 18C, 19F, 23F) que tem em comum com a vacina existente (Prevenar).

"Os serotipos 1, 5 e 7F têm um peso sócio-económico significativo e são responsáveis por 5-25 por cento de todos os casos de Doença Pneumocócica Invasiva (DPI), estando directamente associados a surtos e a doença graves em crianças pequenas", salienta a fonte da empresa.

Em comunicado, a GSK acrescenta que "os 10 serotipos incluídos na nova vacina são responsáveis por até 90 por cento de todos os casos de DPI em crianças com idade inferior a cinco anos, em algumas regiões da Europa".

Em declarações à Lusa, a pediatra Carla Novais admitiu que a Synflorix representa uma "mais valia" e é "mais eficaz" do que a Prevenar, que tem uma taxa de cobertura de 65 por cento em relação aos serotipos actuantes em Portugal.

"A nova vacina apresenta 76 por cento de cobertura. Penso que é uma evolução muito significativa", frisou a pediatra.

Carla Novais defende, por isso, que estão criadas as condições para que a ministra da Saúde, em conjunto com a Comissão Técnica de Vacinação, decida inclui-la no Plano Nacional de Vacinação, dando assim "igualdade de oportunidades a todas as famílias".

"O bom senso leva a que todos os pediatras recomendem esta vacina, mas infelizmente nem todas as famílias têm condições económicas para a adquirir", disse Carla Novais, referindo que no total (três doses no primeiro ano e mais uma no segundo), o custo da Prevenar ronda os 280 euros.

Apesar de desconhecer o preço de comercialização da Synflorix, a pediatra acredita que "seja concorrente à Prevenar".

Na apresentação da Synflorix, no Porto, participam entre outros, o presidente da Sociedade Portuguesa de Pediatria, Luís Januário, o microbiologista Melo Cristina da Faculdade de Medicina de Lisboa, e a pediatra Fernanda Rodrigues, do Grupo de Estudos da DPI vigilância de pneumococos.

A sessão repete-se sábado na Torre do Tombo, em Lisboa.

PM.

Lusa/fim»

Fonte:Expresso
Link: http://aeiou.expresso.pt/meningite-nova-vacina-lancada-a-nivel-europeu-sexta-feira-no-porto=f506726

PMA: Novo centro da MAC ainda não fez nenhum tratamento


«O centro de Procriação Medicamente Assistida da Maternidade Alfredo da Costa, que deverá efectuar mais de 300 ciclos este ano, abriu há um mês, mas ainda não realizou qualquer tratamento de infertilidade, confirmou o director do instituição.
Remodelado no âmbito do apoio do Estado ao combate à infertilidade - para o qual o Serviço Nacional de Saúde (SNS) disponibiliza uma verba de 12 milhões de euros para 2009 -, o novo centro, em Lisboa, foi desenvolvido na mesma zona do antigo, que há muito reclamava obras.

Com equipamentos novos e tecnologia avançada que custaram mais de meio milhão de euros, abriu no dia 09 de Março, mas desde então não recebeu nenhum casal, apesar desta instituição contar com uma lista de espera onde se contam cerca de 900 casais que aguardam por um tratamento para vencer a infertilidade.

Segundo disse à Lusa o director da Maternidade Alfredo da Costa (MAC), Jorge Branco, o atraso no atendimento dos casais deveu-se a uma avaria numa câmara de fluxo laminar, a qual só deverá estar em condições na sexta-feira.

Esta não tem sido, contudo, a única dificuldade na área da infertilidade da MAC, já que a direcção continua a não conseguir contratar médicos.»

Fonte:Diário digital
Link:http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=62&id_news=381070

terça-feira, 7 de abril de 2009

Problemas de fertilidade afetam um em cada dez casais, diz especialista


«MANAUS - Um em cada dez casais precisa de ajuda médica para ter filhos por conta de problemas de fertilidade, de acordo com a médica especialista em reprodução humana Dária Neves, que há oito anos atende homens e mulheres com dificuldades para ter filhos, em Manaus.

Segundo ela, cerca de 15 casais atendidos diariamente em seu consultório buscam identificar e tratar disfunções que dificultam a gravidez. “Sempre é a mulher que procura o primeiro atendimento, mas já na primeira consulta, orientamos que o parceiro também precisa estar presente, caso contrário não tem sentido buscar ajuda”, explicou a médica.

Dária Neves conta ainda que a maioria dos casais recebidos por ela tem entre 25 e 44 anos, e relata ter feito várias tentativas frustradas de engravidar por mais de um ano. Segundo ela, se o casal ultrapassar um ano de tentativas sem sucesso, é preciso buscar ajuda médica.

Casos

Foi o que ocorreu com João Paulo, 32, e Maria Antonietta Ávilla, 29, há quatro anos. “Passamos um ano e três meses tentando uma gravidez e nada. Quando já não sabíamos o que fazer, procurei algumas informações na internet e encontrei o contato de uma clínica em São Paulo”, relatou Antonietta, que hoje é mãe de Gabriel, de 2 anos.

Segundo João Paulo, depois de muita conversa, o casal decidiu viajar a São Paulo para buscar ajuda médica, sem saber que havia tratamento especializado aqui mesmo, em Manaus. “Ficamos sabendo depois que retornamos, com a ‘Tônia’ já grávida, mas o importante é que, graças à ciência, pudemos realizar nosso sonho de ter um bebê”, disse.

Para a surpresa do pai de Gabriel, os exames revelaram que a dificuldade do casal de ter filhos pelo método convencional era devida à sua baixa produção de espermatozóides saudáveis. “No começo tive dificuldades para aceitar, mas pensei no sonho maior de ter filhos e então decidimos fazer a fertilização in vitro indicada pelo médico”, contou Paulo.

Diagnóstico
O primeiro passo para diagnosticar as causas da dificuldade de reprodução é o exame de espermograma, realizado com o esperma do homem, para detectar possíveis alterações na produção e na qualidade dos espermatozóides.

De acordo com a especialista, as alterações no esperma são as causas mais freqüentes de infertilidade ou dificuldade de fecundação por parte dos homens. “Os espermatozóides podem estar nascendo imóveis ou mesmo mortos, podem ter baixa concentração ou mesmo nem serem produzidos”, explicou.

No caso das mulheres, existem vários fatores que podem influenciar na ocorrência de infertilidade, como por exemplo, pólipos e miomas existentes dentro do útero, feridas no colo e obstrução das trompas, que, segundo a médica Dária Neves, é a principal causa de infertilidade feminina.

- Temos que investigar todas as possíveis causas para identificar o que não está trabalhando na sua normalidade e acaba impedindo que ocorra a gravidez, mas entre as mulheres, o diagnóstico mais freqüente, sem dúvida, é de obstrução das trompas - disse.

Tratamentos

Conforme explicou Dária Neves, os tratamentos indicados dependem de cada caso em particular. “Quando a mulher não produz óvulos normalmente, por exemplo, a ovulação é estimulada com medicamentos e o casal e orientado a ter relações sexuais em dias específicos, o que chamamos de coito programado”.

Já nos casos em que há alterações no esperma e a mulher tem ovulação normal, é feita uma espécie de seleção dos espermatozóides ativos e eles são injetados dentro do útero da mulher durante o período fértil, que recebe medicamentos para estimular a ovulação. “Esse procedimento é chamado de inseminação artificial”, explicou a médica.

Quando é detectada a obstrução das tropas ou alteração mais grave no esperma, ou no caso de as duas situações ocorrerem com mesmo casal, o método indicado é a fertilização in vitro. “O espermatozóide e o óvulo são coletados e selecionados em laboratório e então a fecundação é feita in vitro e após fecundado, é introduzido no útero da mãe”, detalhou Neves.

Ela contou que Manaus ainda não possui laboratórios capacitados para fazer a fertilização 'in vitro', e que, por isso, os pacientes fazem todos os exames e outros tratamentos necessários aqui e são encaminhados para clínicas em Brasília, São Paulo e Fortaleza, para realizar a fertilização.



Fonte: Raphael Cortezão - Especial para o Portal Amazônia »

Fonte:Portl amazonia
Link:http://portalamazonia.globo.com/noticias.php?idN=81117&idLingua=1

Nascer no Pico vai deixar de ser um risco com futuro Centro de Saúde


«Nascer no Pico vai deixar de ser um risco com a construção do novo Centro de Saúde da ilha, que integra um bloco de partos anunciado há mais de três anos pelo governo regional e lançado a concurso público em 2009.

O lançamento do concurso para o projecto da empreitada está previsto para o segundo semestre do ano, garantiu fonte da Secretaria Regional da Saúde.

Para o presidente do Conselho de Administração da Unidade de Saúde da Ilha do Pico, "é urgente" a construção de um novo centro de saúde que "marque a diferença e que tenha melhores condições e capacidades de resposta a todo o tipo de urgências".

Ivo Soares considera “fundamental” ter um bloco de partos na ilha, facto que pode mesmo "aumentar a natalidade do Pico, que tem caído drasticamente nos últimos anos", especialmente desde 2000.

Em 2008 nasceram no Hospital da Horta (Faial) 276 bebés, dos quais 92 eram filhos de mães residentes na ilha do Pico, 153 do Faial, 18 das Flores, onze de São Jorge e dois do Corvo.

António Goulart, o director clínico, explicou que durante a vigilância pré-natal as grávidas das outras ilhas são aconselhadas a deslocarem-se para o Faial no final da gravidez, com 38 semanas. "Não há registo de incidentes que se possam relacionar directamente com o facto das residentes nas outras ilhas terem de se deslocar para o Faial" já que "essa deslocação é tratada atempadamente", declarou.

Os partos prematuros são, segundo salientou, "as situações de maior risco", visto que o Hospital da Horta tem capacidade para receber apenas bebés com 36 semanas ou mais.

Nestes casos, os bebés prematuros têm de ser evacuados para os hospitais das ilhas Terceira ou São Miguel.

Segundo informações que a Lusa apurou, a última criança que nasceu num centro de saúde do Pico ocorreu no concelho da Madalena em Fevereiro de 2008. O bebé nasceu prematuro mas o parto não teve qualquer complicação.

Marlene Ribeiro foi uma das enfermeiras que colaborou na realização do parto, que "aconteceu naturalmente, sem quaisquer problemas, apesar das condicionantes".

De acordo com a enfermeira, o facto da ilha do Pico ter apenas "uma sala improvisada em cada centro de saúde com as condições mínimas" para a realização de partos, pode ser "bastante prejudicial" para a grávida e para o bebé. "A obstetrícia é uma caixinha de surpresas e é uma grande responsabilidade para nós, profissionais, assistir um parto nesta ilha".

"Somos os melhores quando tudo corre bem, mas as condições são péssimas - não há incubadoras nem especialistas em pediatria e cirurgia - e tem sido uma luz divina que nos tem iluminado nestas alturas", declarou a enfermeira, demonstrando a sua principal preocupação com os partos prematuros.

Equipamentos como o ventilador, que auxilia o bebé prematuro a respirar melhor, e a incubadora, onde o bebé é colocado para receber as condições ideais como se estivesse dentro da barriga da mãe, são "fundamentais" para o futuro Centro de Saúde do Pico, notam Ivo Soares e Marlene Ribeiro.»

Fonte:Público
Link:http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1371776&idCanal=59

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Novo patrocinador - Bebéboom


"Mamãs tranquilas, bebés felizes, vamos transportar os bebés junto a nós"



Transportar o bebé junto a nós promove bebés tranquilos e atentos. O sling oferece-nos variadas posições para todas as fases do crescimento e para satisfazer as necessidades do dia-a-dia, como dormir, descobrir, mamar e simplesmente receber o mimo dos pais.





O conforto é duplo: os bebés crescem confiantes e atentos, e os pais usufruem das mãos livres e de uma boa repartição do peso. O uso de sling ajuda muito nas famosas cólicas dos bebés, assim como facilita a amamentação.


O sling permite transportar o bebé desde os primeiros dias até aos 2-3 anos (15kg), de uma forma confortável e prática, mimando-o enquanto executamos outras actividades de trabalho ou lazer.


Hábito de beber água pode prevenir a obesidade infantil


«Estudo realizado na Alemanha estabelece relação entre o consumo de água e o sobrepeso nas crianças

Água X Obesidade

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1008
Hábito de beber água pode prevenir a obesidade infantilEnviar por Email
1008Um estudo publicado na edição de abril da revista Pediatrics indica que incentivar o consumo de água na escola – com lições sobre o tema e distribuição de garrafinhas de água na sala – pode ajudar a reduzir o problema da obesidade infantil.

Os pesquisadores avaliaram cerca de 3 mil crianças da segunda e terceira séries de 32 escolas em áreas de baixa renda de duas cidades alemãs. E notaram que, nas escolas que incentivaram, durante um ano, os alunos a tomarem mais água, as crianças eram 33% menos propensas a ficarem com sobrepeso, em relação às crianças das outras escolas.

Embora não saibam as razões exatas desses resultados, os pesquisadores observaram que, quando o consumo de água aumentou, houve uma redução na ingestão de bebidas açucaradas, o que poderia, em parte, explicar os resultados. Além disso, eles destacam que a hidratação influencia o metabolismo e a água ajuda a queimar calorias.
Fernando Fischer»

Fonte:Terra
Link:http://sportlife.terra.com.br/index.asp?codc=1008

Terapia de casal após a perda gestacional

«Dra. Sandra Cunha

Não existe nenhum casal que não passe por crises, a todos os níveis e de variadas formas. Aparecem regularmente nas nossas vidas, muitas vezes quando julgamos ter chegado a patamares de razoável estabilidade.

Após a perda de um filho, muitas vezes o casal começa a ter dificuldades de comunicação, a afasta-se em determinados temas, principalmente na necessidade de falar sobre o assunto. Reagem de formas diferentes, e nem sempre se sentem compreendidos um pelo outro., levando a crises conjugais.

Entendemos que uma crise não tem que ser o final, mas devemos encará-la como uma oportunidade, uma hipótese de transformação que renova. Por isso, quando este afastamento acontece devemos trabalhá-la e aproveitar as tensões, os desgostos e o sofrimento que ela provoca para subir no nosso crescimento, maturidade e aperfeiçoar o relacionamento.

Numa relação quase todas as situações são passíveis de serem ultrapassadas, e a falta de comunicação é uma delas. Ás vezes o casal precisa de ajuda, e nestes casos poderá recorrer a um terapeuta, para que iniciem terapia de casal.

Ao terapeuta cabe-lhe trabalhar a relação através do elemento que se mostra mais disponível. Graças à terapia esse elemento fica mais "estruturado, mais equilibrado e com maior nível de auto-conhecimento e dos fenómenos que ocorrem na relação".

A terapia de casal funciona em termos preventivos e de urgência. Mas ainda existe muita resistência em fazê-la Quem faz terapia de casal refere que as vantagens são imensas e compensão em muito o esforço e o confronto que muitas vezes ocorrem durante as sessões.

Falar sobre nós próprios permite-nos identificar problemas e sonhos, desenterrar fantasmas e bloqueios, encarar medos e reconhecer competências. E tudo o que está escondido na "sombra" transforma-se em energia, força e poder para enfrentar uma nova gravidez e superar a perda em conjunto.

As terapias de casal mostram que tudo, ou quase tudo, pode ser superado, desde que haja amor e que os sonhos sejam trabalhados em conjunto.



Dra. Sandra Cunha

Psicóloga»

Fonte:Médicos de Portugal
Link:http://medicosdeportugal.saude.sapo.pt/action/2/cnt_id/2457/

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Musicoterapia... uma terapêutica musical

«Dr.ª Gisela Teixeira

Já alguma vez conseguiu relaxar ao ouvir música? Já alguma vez ouviu uma música que imediatamente lhe despertou sentimentos fortes ou o transportou para alguma recordação especial? Já alguma vez sentiu como que uma força interior ao ouvir música? Alguma vez cantou uma canção de embalar para tranquilizar um bebé? Se respondeu "Sim" a alguma destas questões, então já experimentou o poder da música.

Poder esse com história milenar. Há 2000 anos a.c., quando o imperador da China queria saber como andavam as coisas nas suas províncias, convocava os músicos de cada uma delas para que tocassem para ele, e de acordo com a música que embalava o seu povo, o imperador sabia se este estava bem ou mal. Durante a Segunda Guerra Mundial, médicos e enfermeiros americanos constatam que os veteranos de guerra que beneficiam de algumas sessões musicais restabelecem-se rapidamente de traumas físicos e psíquicos.

De facto, a resposta ao som musical permite avaliar os estados físico, cognitivo, comportamental, emocional e comunicativo. A música e o som afectam a actividade muscular, a respiração, a tensão arterial e o metabolismo, e desempenham função de apoio ao processo de mudança dos indivíduos. Segundo Mário de Andrade (1999), a música é equiparável aos medicamentos mas numa prespectiva de dosagem inversa, porque na terapêutica musical, ao contrário da medicamentosa, aos doentes insensíveis deve diminuir-se a dose (músicas mais fáceis, sem grande complexidade).

Dada a capacidade simbólica da música e a sua credibilização como um instrumento eficaz no plano terapêutico, nasce a Musicoterapia. A Musicoterapia é uma ciência paramédica que utiliza a música e os seus elementos (Som, Ritmo, Melodia, Harmonia) através do canto, movimentos, expressão corporal, dança, etc., a fim de atender às necessidades físicas, mentais, sociais e cognitivas; e, desenvolver potenciais e/ou restaurar funções de optimização intra e/ou interpessoal, melhor qualidade de vida, através da prevenção, reabilitação ou tratamento (Federação Mundial de Musicoterapia, 1996).

O objectivo principal da musicoterapia não é a música, nas suas vertentes mais desenvolvidas, ou seja, Saber, Ensinar ou Tocar. Mas sim, fazer entender que em terapia, a música é um meio e não um fim. Tem o poder de criar vivências emocionais correctivas num ambiente livre, seguro e protector. Pode também ser o alívio do sofrimento psíquico através de produções no mundo dos sons. Não interessa que tipo de sons, de música ou de ruídos que os pacientes produzem, mas que produzam, que os criem, que através deles expressem os seus sentimentos e emoções (Lecourt , 1988).»

Fonte:Médicos de Portugal
Link:http://medicosdeportugal.saude.sapo.pt/action/2/cnt_id/2518/

Natação ajuda no desenvolvimento dos bebês e aumenta vínculo materno

«Thaís Camargo


"Pula sapinho, pula sapão, pula bem alto e faz um bolão". Entoando com vozes suaves, quase inaudíveis, as mamães cantam para incentivar os bebês a aprenderem fazer bolinhas com a boca na água da piscina. Em resposta, elas recebem olhares atentos e sorrisos ainda sem dentes de seus filhos que não se intimidam e afundam parte do rosto na água. É nesse clima de afeto mútuo que acontecem as aulas para crianças a partir dos seis meses na academia Gustavo Borges, em São Paulo.

Em meia-hora, os atletas mirins recebem as primeiras lições do esporte em uma piscina de água morna. Para começar acostumá-los a ficar com a cabeça submersa, a professora usa uma bacia furada que funciona como uma espécie de banho de chuveiro. A reação? Carinhas felizes e risinhos tímidos.

Sempre estimulados por uma canção, os pezinhos e mãozinhas inquietos esborrifam água para todos os lados. Assim, já é possível perceber as incipientes braçadas dos pequeninos. Andréa Campilongo Orsi, 32 anos, acompanha Giulia em sua segunda aula. "Ela está amando", conta. "Meu filho de 2 anos já faz e resolvi colocá-la também mais por precaução porque tenho piscina em casa", fala. A animação da garotinha de sete meses reforça as palavras da mãe.

Os maiorzinhos já até pedem para ir à aula. "Na noite anterior, ele diz que quer ir à natação", diz Ana Cristina B.V. Junqueira, 37 anos, mãe de Luiz Gustavo, 2 anos. Tiago, 2 anos, sente-se tão à vontade quanto um peixe na água. Sobre uma bóia retangular, ele caminha até terminar num rápido mergulho. "A aula para ele é algo muito natural e ainda é um tempo que tenho para ficar muito próxima ao Tiago", fala Luciana Beetrati, 36 anos.

E é esse tipo de aula que Gustavo Borges tenta reproduzir em seu primeiro livro infantil, o Tchibum!, que acaba de ser lançado pela editora Cosac Naify. "Desde que parei de nadar (em 2004) sentia vontade de fazer um projeto voltado para as crianças", afirma.

As palavras foram trocadas pelas coloridas ilustrações de Daniel Kondo. "O Tchibum! ilustra a primeira aula de um bebê desde o mergulho até o encontro com a mãe", explica Borges. "O fato de não ter texto dá abertura para crianças e pais usarem a imaginação", fala.

Segundo Borges, a publicação é lúdico-educativa e tem por objetivo retratar técnicas da natação, como o mergulho e as braçadas. "O esporte é importante às crianças porque auxilia no desenvolvimento psicomotor", diz.

E o atleta tem razão. Médicos afirmam que quanto mais cedo se inicia uma atividade física, maior a chance de continuar a prática do esporte quando adulto. "As crianças criam intimidade com os movimentos corporais e acabam pegando gosto pela prática de um esporte", fala Antonio Claudio Lucas da Nóbrega, cardiologista, fisiologista e médico do esporte da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBME).

A natação é uma das práticas mais recomendadas para os pequenos. "A criança tem facilidade em lidar com a água por ter vindo de um meio aquático, afinal, é a última lembrança que tem antes do trauma do nascimento", diz Silvana Vertemati, pediatra do Hospital Professor Edmundo Vasconcelos.

Os bebês só têm a ganhar. "Essa modalidade esportiva ajuda no fortalecimento muscular e no ligamento do osso com a musculatura", informa Silvana. "O bebê ainda adquire melhora na coordenação motora, além de aumentar o vínculo de confiança entre o bebê e a mãe", completa. Outro ponto favorável é contribuir com a socialização pois a criança convive com outras e ainda divide os brinquedos durante as atividades.

Por se tratar de "nadadores" iniciantes, recomenda-se realizar aulas sempre acompanhados pelos pais e de duas a três vezes por semana de, no máximo, meia hora. "Nesse caso, a natação não deve ser encarada como um treinamento, mas como um meio para promover o desenvolvimento saudável", alerta Nóbrega. "É fundamental procurar um profissional habilitado para dar as orientações de maneira correta", fala o especialista.

Cuidados extras com os bebês
De acordo com a pediatra Silvana, os bebês ainda estão adquirindo imunidade nos primeiros meses de vida, portanto, é bom ficar atenta a alguns cuidados. "Antes de começar a natação, é importante o bebê passar por uma rigorosa avaliação médica", comenta a médica.

Algumas atitudes simples evitam doenças associadas com freqüência à essa modalidade. A otite (inflamação de ouvido), por exemplo, dificilmente atingirá a criança se a mãe secar e limpar por completo a parte externa do ouvido. Já o resfriado ficará longe se o miniatleta for bem agasalhado depois de sair da piscina.»

Fonte:Terra
Link:http://mulher.terra.com.br/interna/0,,OI3658686-EI1377,00-Natacao+ajuda+no+desenvolvimento+dos+bebes+e+aumenta+vinculo+materno.html

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Bebês relaxam em baldes que simulam úteros na Holanda

«Crianças passam por sessão de massagem em aula para mães.
Em seguida, elas descansam em balde que simula ambiente da gestação.

Sete bebês se banham em baldes com água para relaxar depois de aula de massagem para bebês ministrada para jovens mães em IJmuiden, na Holanda, nesta quarta-feira (...). O banho de relaxamento é preparado de forma que simule o ambiente do útero da mãe, dando sensação de conforto e segurança às crianças. »

Fonte:TVI.com.br
Link:http://tvi.com.br/v2/noticias/noticiasExibir/0,NTVI,7,5,102,2212,EX-1,BEBES+RELAXAM+EM+BALDES+QUE+SIMULAM+UTEROS+NA+HOLANDA.html

Enurese nocturna: Quando o chichi aparece fora de horas

«Cláudia Pinto

O problema é comum a várias famílias. Para muitas crianças, passa a ser um segredo bem guardado. Vergonha e inferioridade são sentimentos habituais

Por outro lado, os pais nem sempre sabem como lidar com a situação e punem os filhos que urinam fora de horas. Para lidar com a enurese nocturna, são conhecidas formas de tratamento eficazes. A ajuda dos pais é também essencial para a resolução do problema. Apoiar em vez de discriminar, incentivar em vez de punir, parecem ser truques essenciais.



Está atento aos sintomas do seu filho?

Os pais devem estar vigilantes aos sintomas urinários diurnos dos seus filhos, pois eles podem fornecer-lhe pistas importantes.

A criança refere dor ao urinar? Tem de urinar com muita frequência e em pequenas quantidades de cada vez? Urina muito de cada vez e parece estar sempre cheio de sede e bebe exageradamente? Nota alguma anomalia no jacto urinário ou o seu filho parece ter que fazer força para iniciar a micção?

Estes são alguns dos sinais que podem indicar uma causa orgânica subjacente à enurese, explica João Luís Barreira, acrescentando: "Há uma associação frequente entre a obstipação e a enurese e nalguns casos ao tratar a obstipação resolve-se o problema da enurese.

Por fim, em relação ao sono propriamente dito, é frequente os pais considerarem que estas crianças têm o sono particularmente pesado. Em alguns casos, as crianças ressonam muito durante a noite e têm apneias obstrutivas durante o sono e isso parece estar associada à libertação de uma hormona que aumenta a produção nocturna de urina, o que leva a ter enurese.

Por vezes, estas crianças são operadas às amígdalas e adenóides e a enurese resolve, ou pelo menos, melhora significativamente", explica o pediatra.

Todas as crianças com este problema devem, em primeiro lugar, ser levadas ao seu médico para uma avaliação e orientação individualizada.



Alerta aos pais

É fundamental que os pais não culpabilizem os seus filhos nem contribuam para este sentimento de inferioridade. "Por vezes, a atitude dos pais e familiares contribui para a manutenção da enurese.

Os comportamentos e comentários que frequentemente surgem na sequência destes episódios podem dificultar a criança a ultrapassar o problema", chama à atenção a Dra. Miriam Gonçalves, neuropsicóloga clínica, especializada em enurese nocturna. Recomenda-se, portanto, acompanhamento médico em todo este processo. "As crianças descrevem sentimentos como irritados, rabugentos, envergonhados e confusos".

Os próprios pais tendem a "evitar falar do assunto com outras pessoas. Falar sem vergonha e encarar a enurese nocturna como um problema que hoje em dia tem fácil solução, é o primeiro passo para a resolução do mesmo e para um tratamento eficaz", aconselha Miriam Gonçalves.

A punição e a ameaça são, por outro lado, "as piores estratégias que se poderão adoptar, uma vez que a criança já sofre o suficiente por não conseguir evitar a enurese. Evite ainda o recurso ao uso da fralda, por muito que lhe custe ter de lavar e estender sistematicamente os lençóis".

As crianças costumam guardar este segredo "a sete chaves" com medo de discriminação por parte dos seus amigos e familiares porque "pensam que só eles é que ainda fazem chichi na cama. Mas a realidade é que, por exemplo, numa turma de 30 alunos da primária, cinco escondem este segredo", explica a neuropsicóloga.



Dicas para lidar melhor com a enurese

Incentivar a criança - "Utilizando por exemplo o calendário das noites secas. É um reforço positivo importante, já que auxilia a manter a criança focada no tratamento e permite que verifique quantitativamente o seu progresso rumo à cama seca", explica Miriam Gonçalves.

Motivar a criança a cuidar da sua higiene pessoal, tomando banho, para evitar o desagradável odor a urina, que o poderá "denunciar" entre os colegas na escola.

Fazer com que a criança faça "exercícios" da bexiga, tentando fazer um intervalo cada vez maior entre a vontade e a ida à casa-de-banho, bem como ensiná-la a controlar o jacto urinário, aprendendo a interrompê-lo.

Sempre que ocorrer um "episódio molhado" deverá pedir-lhe para mudar a roupa da cama e o pijama e colocá-los na máquina de lavar. Esta é uma forma de a criança se ir mentalizando para o facto de que este é um problema seu e que, por isso, terá de se esforçar para vencê-lo.

Permita que a criança não desenvolva sentimentos de culpa, demonstrando-lhe que a enurese é uma situação frequente e que atinge outras crianças.

Elogiar e recompensar a criança sempre que não fizer chichi na cama.



Destaques

"Não será então de estranhar se estas crianças se recusarem a participar em alguns passeios de escola, acampamentos ou dormirem em casa de amigos e familiares"


"Permita que a criança não desenvolva sentimentos de culpa, demonstrando-lhe que a enurese é uma situação frequente e que atinge outras crianças".»

Fonte:Médicos de Portugal
Link:http://medicosdeportugal.saude.sapo.pt/action/2/cnt_id/2538/