quinta-feira, 20 de março de 2008

Aumenta número de mulheres que têm filhos depois dos 40


«A gravidez de mulheres acima dos 40 anos não causa mais espanto. Atrizes famosas, muitas vezes bem acima dos 40, apresentam orgulhosas, seus bebês. “Hoje, é bastante comum sermos procurados por mulheres acima dos quarenta anos, que querem iniciar uma família, ou em busca do segundo ou terceiro filho”, conta o médico e especialista em reprodução assistida da Clínica SER, que fica no Hospital das Clínicas, em Niterói e funciona em parceria com a Clínica ORIGEN, Dr. Mauro Bellece.

Mais uma vez, as mudanças nos padrões sociais são a justificativa para o fato. “Não podemos negar que a inserção cada vez maior da mulher no mercado de trabalho trouxe mudanças expressivas na organização familiar”, ressalta Bellece. Como fator somam-se ainda outras alterações sociais significativas, como a maior dificuldade de estabilização financeira, a necessidade crescente de investimentos na educação para o crescimento profissional e a disseminação, na sociedade, de conceitos como liberdade e juventude.

“As pessoas querem aproveitar bem a vida antes de se fixarem e constituírem uma família”, diz o médico.
“A melhoria das técnicas de reprodução assistida também é um fator de destaque, melhorando cada vez mais os resultados e ‘ampliando’ a idade fértil da mulher. Assim, elas se sentem mais seguras para encarar uma gravidez depois dos 40 e mais confiantes no sucesso dos tratamentos”, explica.

O especialista lembra, porém, que os riscos não são nulos e que, quanto mais tarde a mulher optar por engravidar, maiores são as chances de gestações de risco ou alterações genéticas na criança, como a Síndrome de Down. Segundo Mauro Bellece, quando a mãe tem 20 anos, apenas um bebê em cada 1.500 tem Síndrome de Down.

Em filhos de mães de 35 anos, a ocorrência é seis vezes maior: uma criança a cada 250 nascimentos. "Aos 40 anos, a chance de se gerar de um filho com Síndrome de Down é de 1%. Já aos 45, as estatísticas chegam a 4%, ou seja, um filho a cada 25 nascimentos", explica o especialista. Hoje já existem exames, feitos na criança - ainda no útero da mãe - capazes de detectar alterações genéticas. Porém, não é possível corrigi-las. Por isso, as mulheres que desejam engravidar devem estar conscientes do risco. E, acima de tudo, fazer um bom pré-natal.

“Por mais que avancemos, sempre a idade será o pior fator prognóstico. Mesmo com todas as melhorias, não recomendamos o adiamento da gravidez para depois dos 35 anos“, ressalta.
Sobre infertilidade - A infertilidade é caracterizada pela ausência de gravidez após um ano de tentativa sem o uso de métodos contraceptivos. Cerca de 15% dos casais em idade fértil experimentam dificuldades para gerar filhos.

A infertilidade não é um problema exclusivo da mulher. Cerca de 40% das causas estão relacionadas a fatores femininos; 40% a fatores masculinos e os 20% restantes são causas mistas. Para a maioria dos casos, existe algum tipo de tratamento que torna a gravidez possível, podendo variar de uma simples orientação até a utilização de técnicas de reprodução assistida. Mas antes de pensar em infertilidade, o casal deve tentar engravidar durante um ano, principalmente quando a mulher tem menos de 35 anos de idade. Somente depois desse tempo, as investigações devem ser iniciadas.

Vários fatores podem comprometer a fertilidade. Dentre as principais causas da infertilidade feminina estão alteração nas trompas, fatores uterinos, fatores hormonais ou ovulatórios, endometriose e idade. As causas masculinas podem ser ausência ou baixa quantidade de espermatozóides, redução de motilidade, alteração de morfologia, entre outras. Em alguns casos, não se consegue determinar as causas da infertilidade em homens e mulheres. “Fazer o diagnóstico correto é uma etapa crucial na determinação do tratamento apropriado. Algumas causas de infertilidade podem ser tratadas com sucesso por meio de procedimentos e técnicas simples, como inseminação artificial, terapia hormonal e pequenas cirurgias”, diz o especialista.

Em casos mais complexos, ou quando os tratamentos simples não são bem sucedidos, as técnicas de reprodução assistida, realizadas em laboratório, são a alternativa mais indicada.
A Clínica SER, coordenada pelo médico Mauro Bellece da Silva, é parceira do Centro de Medicina Reprodutiva ORIGEN, referência mundial em reprodução assistida, com sedes em Minas Gerais e Rio de Janeiro. O SER está estabelecido no Hospital de Clínicas de Niterói. São utilizadas as mais altas tecnologias em reprodução assistida, garantindo assim um elevado percentual de sucesso nas taxas de gravidez.

A clínica surgiu com a incumbência de suprir a necessidade de prestação de serviços médicos nas áreas de diagnósticos e reprodução humana, agrupadas em uma área física única.»

Fonte:Revista Fator
Link:http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=33126

1 comentário:

marina disse...

ANTES DE ME CASAR, FIZ TODOS OS EXANES PRE NUPCIAL.A MEDICA COMPROVOU QUE EU ESTAVA MUITO BEM.HOJE COM 8 MESES DE CASADA AINDA Ñ CONSEGUI REALIZAR O MEU DESEJO E DO MEU MARIDO.TENHO 47 ANOS.LOGO APOZ O CASAMENTO COMECEI MENSTRUAR COM FREQUENCIA.O QUE SERA ISSO?