segunda-feira, 31 de março de 2008

Estudo liga parto pélvico de bebê a genes dos pais


«Alguns bebês chegam ao mundo com as nádegas na frente por predisposição genética herdada do pai ou da mãe, segundo um estudo de cientistas noruegueses.
Cerca de um em cada 20 bebês nasce nesta posição - a chamada apresentação pélvica do bebê -, que tem um risco maior de complicações no parto em comparação com o nascimento em que o bebê está em posição cefálica – quando a cabeça vem na frente.

O estudo, da Universidade de Bergen, na Noruega, publicada na revista especializada British Medical Journal, analisou dados de 387 mil bebês nascidos entre 1967 e 2004 e concluiu que um bebê filho de pai ou mãe que tenha nascido com apresentação pélvica tem o dobro de chances de nascer nesta posição.

Mas parteiras afirmam que os pais não devem se preocupar já que um em cada quatro bebês está na posição errada no meio da gravidez, mas apenas de 3% a 4% dos bebês não está em posição cefálica na hora do nascimento.

As razões precisas para o nascimento de um bebê nesta posição não são conhecidas, mas a anatomia da mãe, em particular o formato de seu útero, pode ter um importante papel nesse mecanismo.

O nascimento natural é o em que o bebê nasce com a cabeça saindo na frente, e depois o corpo, e outras posições aumentam os riscos de problemas respiratórios na hora do parto.

Por conta disso, muitas mulheres cujo bebê tem apresentação pélvica optam pela cesariana.

Genes

O estudo norueguês concluiu que o risco de apresentação pélvica passado ao bebê é idêntico tanto do pai como da mãe, no caso de ambos terem nascido desse mesmo jeito.

Mas outros especialistas afirmam que a relação não é tão clara assim. A bióloga Janet Hardy, especialista em saúde pública da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, afirma que poderia haver um fator separado, e não pré-determinado, que aumentaria o caso de apresentações pélvicas nessas famílias.

Segundo ela, “médicos devem continuar buscando informações durante os cuidados do pré-natal sobre a apresentação do pai e da mãe na hora de seus nascimentos e outros fatores de risco potenciais para a apresentação pélvica”.

Mervi Jokinem, do Royal College of Midwives, que forma parteiras na Grã-Bretanha, disse que as conclusões são “intrigantes”.

“Sempre tendemos a achar que as mães sabem como nasceram, e algumas parteiras perguntam aos pais também, apenas para registrar as informações na ficha da parturiente.”

“Mas no fim das contas, as mulheres não devem se preocupar muito sobre a possibilidade de uma apresentação pélvica, desde que ela esteja recebendo os cuidados adequados no pré-natal.”

Henry Annan, porta-voz do Royal College of Obstetricians and Gynaecologists, que forma obstetras e ginecologistas, disse que a apresentação pélvica praticamente dobra as chances de riscos de complicação para o bebê.

“Ter um bebê na apresentação pélvica aumenta os perigos, mas com cuidado apropriado, as chances são de que o bebê vai nascer saudável.”»

Fonte:BBC
Link:http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/03/080328_bebesposicaoparto_ba.shtml

Parto por cesariana está a gerar polémica no sector da saúde


«A ministra Ana Jorge está preocupada com a disparidade entre os números de cesarianas nos hospitais públicos e nos privados

A ministra da Saúde não aceita que sejam as grávidas a decidir a forma como dão à luz, numa altura em que se discute a liberdade de escolha entre o parto natural e a cesariana.

A Associação Portuguesa de Bioética defende que as mulheres devem poder escolher entre uma cesariana e um parto normal, no serviço nacional de saúde, tal como acontece no privado.

A ministra da Saúde, Ana Jorge, está preocupada com a disparidade entre os números de cesarianas nos hospitais públicos e nos privados.

A Associação Portuguesa de Bioética concorda e quer que as mulheres tenham liberdade de escolha no sector público tal como já acontece no privado, mas para quem pode pagar.

Equidade e justiça social são as bases de um parecer onde se põe em causa se a cesariana é mais cara que o parto normal.

O parecer foi enviado ao Ministério da Saúde mas, ao que tudo indica, não vai sair do papel. Ministra da saúde e Bastonário da Ordem dos Médicos não querem medicina a pedido.

A ministra promete agir se as auditorias mostrarem práticas abusivas na privada. A Ordem dos Médicos promete sanções para quem actuar de modo diferente nos dois sistemas.
RTP»

Fonte:RTP
Link:http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=336303&visual=26

sexta-feira, 28 de março de 2008

Nariz Limpinho vai às creches - Para ensinar os cuidados a ter com a obstrução nasal nos bebés


«O Programa Nariz Limpinho vai correr diversas creches do país, com o objectivo de ensinar aos pais quais os melhores cuidados a ter com a obstrução nasal, um problema que afecta milhares de crianças e adultos, e que tem especial gravidade nos primeiros meses de vida.

A iniciativa visa ajudar quem lida diariamente com bebés até aos 24 meses, para que entendam a melhor forma de lidar com este problema que gera mal-estar para o bebé que não consegue alimentar-se e dormir correctamente.

Assim, no âmbito do projecto agora anunciado, até ao final de Maio, uma fisioterapeuta vai às creches para explicar os procedimentos mais indicados para aliviar o bebé e ajudar os pais e educadores a lidar da melhor forma com a questão.

De salientar que a obstrução nasal pode atingir pessoas de todas as idades, mas é particularmente grave na primeira infância, numa altura em que a respiração ainda se faz maioritariamente pelo nariz e, os bebés, por passarem muito tempo deitados, são ainda particularmente susceptíveis.

Sem conseguir respirar correctamente pelo nariz, o bebé não consegue alimentar-se ou descansar nas melhores condições o que vai reflectir-se numa maior irritabilidade podendo até comprometer o seu correcto desenvolvimento.

A acção, promovida pela Novartis, chegará numa primeira fase à região da Grande Lisboa, estendendo-se a partir de Setembro ao Grande Porto, num total de cem sessões de esclarecimento.

Os organizadores deixam ainda alguns conselhos para prevenir a obstrução nasal do bebé, que passam por não manter o bebé deitado muitas horas seguidas, levantar ligeiramente a cabeceira do berço, não dar de mamar com o bebé completamente deitado, assim como não aquecer demasiado o quarto e evitar a exposição a ambientes fechados, sobrepovoados ou com fumo de tabaco.»

Fonte:Fábrica de Conteúdos
Link:http://www.fabricadeconteudos.com/?lop=artigo&op=d3d9446802a44259755d38e6d163e820&id=8525308261c2df1952e8f1ae3ba97ddf

MULHERES COM OVÁRIOS POLICÍSTICOS PODEM TER FERTILIDADE AFETADA


«Segs.com.br - Fonte ou Autoria é : Stefanie Camargo

Alterações menstruais constantes devem ser alerta para as mulheres.
Mulheres que apresentam ovários policísticos produzem uma quantidade maior de hormônios masculinos, os andrógenos, fator que pode afetar a fertilidade.

O principal problema que este desequilíbrio hormonal provoca está relacionado à ovulação. "A testosterona produzida pela mulher interfere nesse mecanismo e, ao mesmo tempo, aumenta a possibilidade da incidência de cistos, porque eles resultam de um defeito na ação dos hormônios do ovário, impedindo a ovulação", explica o especialista em ginecologia e reprodução humana, Joji Ueno do portal Minha Vida (www.minhavida.com.br), maior comunidade on-line de saúde e bem estar.

De acordo com Joji, os principais sintomas da síndrome dos ovários policísticos são as alterações menstruais. "A mulher menstrua a cada dois ou três meses e, freqüentemente, tem apenas dois ou três episódios de menstruação por ano", explica.

Segundo ele, outro sintoma é o hirsutismo, ou seja, o aumento de pêlos no rosto, nos seios e na região mediana do abdômen. A obesidade também é um sintoma freqüente, que auxilia no agravamento da síndrome. Às vezes a paciente não tem as manifestações sintomáticas, mas, quando engorda, elas aparecem.

Geralmente, de acordo com os históricos clínicos, a síndrome se manifesta na puberdade e vai até a menopausa. Alguns casos tornam-se assintomáticos com o tratamento, mas é uma doença crônica. Por isso, é comum a mulher com ovário policístico procurar vários especialistas, ao longo da vida, em busca de tratamento. No entanto, a importância que se dá ao caso, depende da fase da vida que a mulher atravessa. Na puberdade e na adolescência os pêlos causam maior incômodo.

Depois, na idade do casamento, são preocupantes as alterações menstruais, que podem ser sinal de infertilidade. Há, também, o momento em que a obesidade representa o maior inconveniente. "A síndrome assume maior ou menor relevância de acordo com a fase de vida da mulher e, conseqüentemente, o tratamento deve respeitar os sintomas que se destacam em determinado período", explica Ueno.

Hoje, com o avanço da tecnologia na medicina diagnóstica, a identificação da doença ficou mais fácil com o emprego do ultra-som. Normalmente, os ovários policísticos são visualizados por meio do exame de ultra-som ou no de toque, realizado no exame ginecológico de rotina. Às vezes, basta examinar a paciente para localizar os dois ovários aumentados. Em estado normal, o ovário tem, em média, 9cm³. O ovário policístico chega a ter 20cm³, ou seja, o dobro do volume.

O tratamento é realizado de acordo com a fase de vida da mulher. O que é mais importante em determinado momento e qual o sintoma que mais a incomoda são perguntas que o médico que a assiste deve fazer. "Como se trata de uma doença crônica, não há cura da síndrome e, sim, tratamento dos sintomas", finaliza o especialista.
Fonte: Minha Vida.com.br»

Fonte:SEGS
Link:http://www.segs.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=4143&Itemid=1

quinta-feira, 27 de março de 2008

Cinco pijamas infantis contêm químicos perigosos para a pele


«Estudo da Deco avaliou pijamas escolhidos de forma aleatória com base em normas auto--regulatórias

Alexandra Marques

A Deco - Associação de Defesa do Consumidor detectou "substâncias perigosas", por poderem causar alergias, eczemas e irritação na pele, em cinco dos 15 pijamas infantis analisados. As marcas Billy Blue BG Folich, Chicco Chi by Night, Noddy Verbauet), Ruca (Fábrica de Tecidos Jacinto) e Prénatal Giants Club apresentaram ftalatos.

Esta substância plastificante encontra-se nos estampados e "estudos animais mostram que que pode prejudicar o fígado e os rins". O artigo publicado na "Teste Saúde" de Abril alerta ainda para o facto destes químicos serem "sobretudo perigosos em artigos de puericultura destinados a crinças pequenas, que os levam à boca por longos períodos."

No pijama Prénatal Giants Club foi ainda encontrado formaldeído, um composto orgânico "reconhecido como cancerígeno" para o ser humano e "o contacto directo com a pele, em especial das crianças, pode provocar irritação".

Sem propósito publicitário, mas com o intuito de sossegar os pais quanto às restantes dez marcas que passaram no exame, o JN faz questão de as mencionar.

São elas as da Disney Tigger (H&M); Red Code; Oysho Peanuts Snoopy; Piratas das Caraíbas (La Redoute); C&A Disney Pixar, Zara Super Homem; Graipe de Rêve (Fabio Lucci); Benetton Red Wood Mall; Petit Patapon Bed Time e Disney Minnie Dance. Por não haver uma lei reguladora para os têxteis infantis, a Deco avaliou o teor de químicos "com base na norma ÖKo-Tex Standard 100" e os ftalatos pela "directiva dos brinquedos e artigos de puericultura".

A Deco informou os respectivos fabricantes do resultado do estudo, mas segundo Fátima Ramos, apenas a Billy Blue reagiu, garantindo que a próxima colecção já não conterá a tal substância. A Prénatal respondeu que os seus pijamas "estavam dentro da lei".

Porque foi analisada a presença de corantes, formaldeído, ftalatos, benzeno e metais pesados e destas substâncias "apenas os corantes azóicos, que libertam compostos cancerígenos, têm limites definidos numa directiva".

"A escolha foi aleatória. Procurámos marcas representativas e fomos a grandes cadeias de distribuição e hipermercados", explicou a técnica, que adiantou ao JN estar este resultado "dentro da média europeia". Ou mesmo acima, uma vez que em Portugal não foram detectados corantes.

A quem compra roupa para crianças, Fátima Ramos aconselha a preferência pelo rótulo ecológico europeu ou Öko-Tex, como garantia de ausência de químicos nocivos e a lavagem obrigatória e prévia de qualquer peça têxtil (a elevadas temperaturas) "porque desta forma se elimina grande parte do risco.»

Fonte:Jornal de Notícias
Link:http://jn.sapo.pt/2008/03/27/sociedade_e_vida/cinco_pijamas_infantis_contem_quimic.html

Driblando as dores na coluna na gravidez


«Uma das maiores queixas das mulheres durante a gestação é a dor na coluna. Algo perfeitamente compreensível, já que a mulher grávida enfrenta uma série de transformações no corpo, principalmente grandes alterações hormonais.

As mudanças dos níveis de hormônios deixam os ligamentos do corpo da gestante mais elásticos e com maior mobilidade, tornando as articulações mais frouxas. Por isso, as articulações frouxas e em conjunto com aumento de peso podem ocasionar dores em quadris, joelhos, tornozelos e especialmente na coluna.

Estudos indicam que quase 80% das mulheres grávidas sentem dores na coluna, sobretudo na região lombar. Para piorar, ao sentir que a barriga e as mamas crescem, a mulher grávida adota uma postura errada.

Na tentativa de amenizar o peso, muitas mães colocam a barriga para frente e o quadril para trás, acentuando a lordose normal do corpo e piorando as dores nas costas.

As futuras mamães sedentárias são as mais propensas a terem dor nas costas devido ao não fortalecimento dos músculos, flácidos e sem força para suportar peso extra.

Atividades físicas nelas!- Como já não é novidade, a melhor solução para não sofrer tanto na coluna é a mulher começar a prática de exercícios físicos antes mesmo de engravidar, embora isso nem sempre seja possível, pois muitos bebês “aparecem” sem planejamento.

A realização de exercícios durante a gravidez, não exagerando no excesso de peso, e a adoção de postura correta durante o sentar, carregar peso e dormir, previnem as dores na coluna.

Ao sentar, a mulher deve manter a coluna ereta em uma cadeira confortável, não carregar objetos pesados e dividir nas duas mãos, dobrar o joelho e, não a coluna, ao pegar algo no chão e dormir de lado com um travesseiro entre as pernas são medidas importantes na prevenção de dores na coluna.

Lembre-se: faça exercícios recomendados por um profissional qualificado e especialista em gestantes. Atividades programadas por profissionais não capacitados podem ter efeito contrário. A hidroginástica e a caminhada são atividades recomendadas para as futuras mamães.

Quiropraxia - Existe ainda um tratamento alternativo chamado Quiropraxia, reconhecido pela Organização Mundial da Saúde. Ainda pouco conhecido no Brasil, a técnica pode evitar e tratar as dores na coluna da gestante.

“As técnicas de Quiropraxia visam ajustar corretamente o posicionamento ósseo para não haver dores nem lesões e ainda proporcionar o funcionamento correto do corpo e dos órgãos ao longo das mudanças durante a gravidez”, diz Luis Maestro, diretor de clinica de Quiropraxia e criador de um programa específico para gestantes – “Programa Mamãe sem Dores”.

O ideal é a prevenção das dores de coluna, mas ao aparecimento de qualquer dor durante a gestação, procure seu médico e peça orientações de como proceder sem causar mais danos à sua saúde e a do bebê.

Dicas

Evite ficar em pé durante muito tempo e saltos altos. Já não basta o peso extra agora com o bebê, é inadmissível que a mamãe se equilibre em salto alto.

Se trabalhar sentada, levante a cada meia hora e faça uma caminhada. Atividade física é fundamental para deixar os músculos preparados para enfrentar a gravidez. Mas não precisa virar atleta.

Eleve as pernas sempre que se sentir muito cansada. Facilita na circulação sanguínea.

Bruno Rodrigues»

Fonte: Guia do Bebé
Link:http://guiadobebe.uol.com.br/gestantes/dores_na_coluna.htm

quarta-feira, 26 de março de 2008

Banho do Recem Nascido



Nascimentos prematuros são ligados à mortalidade mais elevada na infância


«WASHINGTON (AFP) — Os prematuros têm um risco mais alto de mortalidade na infância e uma taxa de reprodução nítidamente mais fraca quando se tornam adultos que as pessoas nascidas em tempo normal, segundo um estudo publicado nesta terça-feira.

Pesquisadores da faculdade de medicina da Universidade de Duke (Carolina do Norte, sudeste) analisaram 1,16 milhão de nascimentos na Noruega de 1967 a 1988, e este grupo foi acompanhado até 2002.

Desde total, 60.354 nascimentos, ou seja, 5,2%, foram prematuros, ou seja, aconteceram até 37 semanas após a concepção.

A proporção de meninos prematuros foi mais elevada que a das meninas, com 5,6% contra 4,7%, destaca o estudo publicado pelo Journal of the American Medical Association (JAMA) na edição de 26 de março.

Segundo este estudo liderado por Geeta Swamy, da Universidade Duke, o grupo dos meninos nascidos entre 22 e 27 semanas tinha uma taxa de mortalidade de 1,33% entre 1 e 5 anos e de 1,1% entre 6 e 12 anos. Estes números representam respectivamente um risco 5,3 e 7 vezes mais elevado em comparação com crianças nascidas em tempo normal.

Para as meninas, a taxa de mortalidade no grupo das nascidas entre 22 e 27 semanas era de 1,71% entre 1 e 5 anos, ou seja, 9,7 vezes mais de riscos que as nascidas normalmente.

Nenhuma morte de menina prematura neste grupo foi registrada entre 6 e 12 anos.

No grupo dos nascimentos de 28 a 32 semanas, a taxa de mortalidade dos meninos entre 1 e 5 anos foi de 0,73% e de 0,37% entre 6 e 12 anos, ou seja, um risco respectivamente 2,5 vezes e 2,3 vezes maior que para os nascidos em tempo normal.

Para as meninas nascidas entre 28 e 32 semanas, o risco de mortalidade não aumentou significativamente, segundo o estudo.

Adultos, os homens e mulheres nascidos entre 22 e 27 semanas após a concepção tiveram uma taxa de reprodução de 13,9% e 25%, respectivamente.

Estes homens e mulheres tinham respectivamente 76% e 67% de probabilidade de não se reproduzirem, em comparação com adultos nascidos em tempo normal.

Para os nascidos entre 28 e 32 semanas, as taxas de reprodução eram de 38,6 e 59,2%, respectivamente.

Além disso, as mulheres nascidas prematuras correm mais risco de dar à luz crianças prematuras, segundo o estudo.»

Fonte:AFP
Link:http://afp.google.com/article/ALeqM5irCOM4r507Ua5vRb3o8GNwW4ICnA

terça-feira, 25 de março de 2008

Cigarro e fertilidade: uma relação arriscada


«Estudo publicado na revista Nature confirmou o que vários médicos já vinham alertando: as fumantes têm maior probabilidade de apresentar problemas de fertilidade do que o resto das mulheres.

De acordo com a pesquisa de um grupo de cientistas de Boston, partículas encontradas no tabaco os hidrocarburetos aromáticos policíclicos destroem os óvulos. Os cientistas baseiam-se em experiências realizadas em ratas que apresentaram queda de fertilidade ao serem expostas às substâncias nocivas encontradas no tabaco.

A poluição atmosférica também dificulta a gravidez, já que os combustíveis fósseis contaminam o ar com essas partículas que são encontradas no tabaco.»

Fonte:JM Online
Link:http://www.jmonline.com.br/?canais,3,08,443

Precisamos de muitos bebés


«Depois do alerta do INE que revelou taxas de natalidade baixíssimas, e traçou um cenário pessimista para 2050, a OCDE revela que Portugal é dos países que menos incentiva a natalidade. Medidas do Governo têm sido «desastradas»

Portugal é um dos 30 países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) que menos incentivam a natalidade. A conclusão é de um relatório divulgado pela OCDE, que tem em conta o impacto de variáveis como os impostos, contribuições para a Segurança Social e os subsídios do rendimento líquido das famílias.

Dados recentes divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que a taxa de natalidade atingiu, em 2006, os valores mais baixos de que há registo, sendo que nasceram menos 4.100 bebés em Portugal do que em 2005. Estas estatísticas levam o INE a traçar um cenário muito pessimista para 2050, apontando que Portugal terá perdido um quarto da população, passando para 7,5 milhões de pessoas.

Algumas autarquias já promovem várias medidas de apoio à natalidade e combate à desertificação. São os casos dos municípios de Alijó e de Mértola, que oferecem incentivos às famílias que tenham o segundo filho.

O Governo tem anunciado ultimamente algumas medidas na área da natalidade e das famílias, medidas essas que não têm agradado à Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN). «Finalmente temos um primeiro-ministro que olha para este problema, mas as medidas anunciadas têm sido desastradas», referiu Fernando Castro, presidente da organização, em declarações ao PortugalDiário.

A entrada em vigor da legislação que prevê quatro meses de subsídio para grávidas com rendimentos baixos é uma das políticas que merece o aplauso da APFN. No entanto, outras medidas têm sido aplicadas pelo Governo de Sócrates. Houve um reforço dos abonos de família para os agregados mais carenciados e, em 2008, as famílias com filhos até três anos vão poder beneficiar, na dedução do IRS, da duplicação da dedução específica. A confiança do Governo no sucesso destas medidas levou Sócrates a anunciar o aumento de 33 por cento da rede de creches na cobertura do território, até 2009.

Fernando Castro refere que o Governo «promove medidas natalistas e implementa anti-natalistas». O dirigente da APFN sustenta que tem de haver «uma promoção da conjugalidade» e crítica a penalização fiscal contra os casais. E dá um exemplo: «Não existe margem para baixar os impostos dos produtos para crianças e o IVA das cadeirinhas, mas baixaram o IVA dos ginásios».

Relatório da OCDE aponta as diferenças

Em 2007, um contribuinte solteiro que auferisse um rendimento correspondente a 67 por cento da média teria de entregar ao Estado 16,6 por cento do rendimento bruto. No caso do contribuinte ter dois filhos, entregaria ao Estado apenas 5,7 por cento do seu rendimento bruto. A diferença entre os dois valores é um incentivo público à natalidade. Existe uma diferença de 10,8 por cento, mas que, ainda assim, é considerado um valor muito baixo face aos outros países da organização internacional.»

Fonte: Portugal Diário
Link: http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=926845&div_id=291

domingo, 23 de março de 2008

quinta-feira, 20 de março de 2008

Aumenta número de mulheres que têm filhos depois dos 40


«A gravidez de mulheres acima dos 40 anos não causa mais espanto. Atrizes famosas, muitas vezes bem acima dos 40, apresentam orgulhosas, seus bebês. “Hoje, é bastante comum sermos procurados por mulheres acima dos quarenta anos, que querem iniciar uma família, ou em busca do segundo ou terceiro filho”, conta o médico e especialista em reprodução assistida da Clínica SER, que fica no Hospital das Clínicas, em Niterói e funciona em parceria com a Clínica ORIGEN, Dr. Mauro Bellece.

Mais uma vez, as mudanças nos padrões sociais são a justificativa para o fato. “Não podemos negar que a inserção cada vez maior da mulher no mercado de trabalho trouxe mudanças expressivas na organização familiar”, ressalta Bellece. Como fator somam-se ainda outras alterações sociais significativas, como a maior dificuldade de estabilização financeira, a necessidade crescente de investimentos na educação para o crescimento profissional e a disseminação, na sociedade, de conceitos como liberdade e juventude.

“As pessoas querem aproveitar bem a vida antes de se fixarem e constituírem uma família”, diz o médico.
“A melhoria das técnicas de reprodução assistida também é um fator de destaque, melhorando cada vez mais os resultados e ‘ampliando’ a idade fértil da mulher. Assim, elas se sentem mais seguras para encarar uma gravidez depois dos 40 e mais confiantes no sucesso dos tratamentos”, explica.

O especialista lembra, porém, que os riscos não são nulos e que, quanto mais tarde a mulher optar por engravidar, maiores são as chances de gestações de risco ou alterações genéticas na criança, como a Síndrome de Down. Segundo Mauro Bellece, quando a mãe tem 20 anos, apenas um bebê em cada 1.500 tem Síndrome de Down.

Em filhos de mães de 35 anos, a ocorrência é seis vezes maior: uma criança a cada 250 nascimentos. "Aos 40 anos, a chance de se gerar de um filho com Síndrome de Down é de 1%. Já aos 45, as estatísticas chegam a 4%, ou seja, um filho a cada 25 nascimentos", explica o especialista. Hoje já existem exames, feitos na criança - ainda no útero da mãe - capazes de detectar alterações genéticas. Porém, não é possível corrigi-las. Por isso, as mulheres que desejam engravidar devem estar conscientes do risco. E, acima de tudo, fazer um bom pré-natal.

“Por mais que avancemos, sempre a idade será o pior fator prognóstico. Mesmo com todas as melhorias, não recomendamos o adiamento da gravidez para depois dos 35 anos“, ressalta.
Sobre infertilidade - A infertilidade é caracterizada pela ausência de gravidez após um ano de tentativa sem o uso de métodos contraceptivos. Cerca de 15% dos casais em idade fértil experimentam dificuldades para gerar filhos.

A infertilidade não é um problema exclusivo da mulher. Cerca de 40% das causas estão relacionadas a fatores femininos; 40% a fatores masculinos e os 20% restantes são causas mistas. Para a maioria dos casos, existe algum tipo de tratamento que torna a gravidez possível, podendo variar de uma simples orientação até a utilização de técnicas de reprodução assistida. Mas antes de pensar em infertilidade, o casal deve tentar engravidar durante um ano, principalmente quando a mulher tem menos de 35 anos de idade. Somente depois desse tempo, as investigações devem ser iniciadas.

Vários fatores podem comprometer a fertilidade. Dentre as principais causas da infertilidade feminina estão alteração nas trompas, fatores uterinos, fatores hormonais ou ovulatórios, endometriose e idade. As causas masculinas podem ser ausência ou baixa quantidade de espermatozóides, redução de motilidade, alteração de morfologia, entre outras. Em alguns casos, não se consegue determinar as causas da infertilidade em homens e mulheres. “Fazer o diagnóstico correto é uma etapa crucial na determinação do tratamento apropriado. Algumas causas de infertilidade podem ser tratadas com sucesso por meio de procedimentos e técnicas simples, como inseminação artificial, terapia hormonal e pequenas cirurgias”, diz o especialista.

Em casos mais complexos, ou quando os tratamentos simples não são bem sucedidos, as técnicas de reprodução assistida, realizadas em laboratório, são a alternativa mais indicada.
A Clínica SER, coordenada pelo médico Mauro Bellece da Silva, é parceira do Centro de Medicina Reprodutiva ORIGEN, referência mundial em reprodução assistida, com sedes em Minas Gerais e Rio de Janeiro. O SER está estabelecido no Hospital de Clínicas de Niterói. São utilizadas as mais altas tecnologias em reprodução assistida, garantindo assim um elevado percentual de sucesso nas taxas de gravidez.

A clínica surgiu com a incumbência de suprir a necessidade de prestação de serviços médicos nas áreas de diagnósticos e reprodução humana, agrupadas em uma área física única.»

Fonte:Revista Fator
Link:http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=33126

Pesquisa identifica proteínas capazes de facilitar a gravidez assistida


«Três proteínas estavam presentes em mulheres que levaram a gravidez adiante.
Estudo descobriu ainda uma proteína inibidora da gestação.
Uma pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo identificou proteínas capazes de facilitar a gravidez de mulheres que recorrem à fertilização assistida para ter filhos.

Atualmente, cerca de 100 mil mulheres no Brasil fazem tratamento para engravidar. O processo envolve várias tentativas e muitas frustrações. Mas descobertas feitas a partir de uma pesquisa com 52 pacientes podem tornar a reprodução assistida mais eficiente.

Paulo Serafini, professor da faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, acompanhou mulheres de 24 a 42 anos que tentavam ter um bebê.

O foco da pesquisa foi o endométrio, tecido que reveste o útero. Em todas as mulheres que levaram a gravidez adiante, o médico identificou a presença de três proteínas: LIF, IGF-1 e PR.

Já as pacientes que não tiveram sucesso apresentaram uma quarta proteína estudada, a claudina-4, considerada um fator inibidor da gestação.

Os médicos acreditam que monitorando essas proteínas será possível determinar o melhor momento para a fertilização. “Nós poderemos, a partir dos resultados já obtidos, predizer se naquele momento a paciente tem condições de receber bem a célula-ovo e de ter uma evolução favorável da sua gravidez”, explica Edmundo Baracat, professor titular da USP e orientador da pesquisa.

Esta descoberta deverá poupar as pacientes de desgastes físico, emocional e financeiro.

Em clínicas particulares, a fertilização in vitro custa por volta de R$ 10 mil. O Sistema Único de Saúde (SUS) ainda não cobre o tratamento. Hoje na rede pública, esse atendimento é prestado apenas em alguns hospitais estaduais e universitários, mas o orçamento é limitado. No Hospital das Clínicas, de São Paulo, cada mulher tem direito a três tentativas.

A costureira Fabiana Francisco está casada há dez anos. Há três, ela toma hormônios para engravidar. Agora, os médicos do HC vão tentar a reprodução assistida.

“Se essa paciente engravida na primeira vez, ela potencializa que duas outras pacientes usufruam desse benefício que o estado está proporcionando a paciente”, justifica Paulo Serafini, responsável pela pesquisa.

Fabiana está ansiosa: “Eles optaram por fazer inseminação, tomei a medicação e vou fazer agora. Não vejo a hora de chegar”. Ela completa: “vou ficar muito feliz, nossa, pulos de alegria”.»

Fonte:G1 Globo
Link:http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL355874-5603,00-PESQUISA+IDENTIFICA+PROTEINAS+CAPAZES+DE+FACILITAR+A+GRAVIDEZ+ASSISTIDA.html

quarta-feira, 19 de março de 2008

PAIS NÃO GOZAM LICENÇA DOS FILHOS


«Três em cada cinco homens não pedem os cinco dias úteis a que têm direito no primeiro mês após o nascimento do filho. A divisão da licença de maternidade ainda constitui uma raridade, apenas 413 homens partilham os 120 dias com a mulher. E os homens "donos de casa" representam somente 3200 cidadãos. Números que valem a pena recordar , hoje, quando se comemora o Dia do Pai.

Em 2005, só 42982 homens gozaram os cinco dias úteis a que têm direito pelo nascimento de um filho. E apenas 413 pais dividiram com as companheiras a licença de maternidade, um número que vai crescendo muito lentamente de ano para ano, registando 438 pedidos em 2006. Se pensarmos que nasceram 109 mil crianças no País, depressa se conclui que a maternidade/paternidade continua a ser mais vivida no feminino do que no masculino, apesar de toda a evolução da sociedade portuguesa. E a causa não está apenas entre os homens, já que, muitas vezes, são as próprias mulheres que não dão espaço aos companheiros para exercer os direitos da paternidade.

Um estudo recente publicado no livro Família e Género em Portugal e na Europa indica que os portugueses ainda são muito conservadores no que diz respeito à criação/educação dos filhos. Portugal ocupa "o lugar mais conservador de todos os países quando se trata das atitudes face ao impacto do emprego feminino nos cuidados à criança pequena e na vida familiar em geral (visto como muito negativo pela população portuguesa, quando comparada com as dos outros países), refere a socióloga Karin Wall, organizadora do estudo em conjunto com Lígia Amanso.

Os portugueses são muito modernos no que diz respeito à aceitação de transformações sociais como o divórcio, as uniões de facto, a divisão do trabalho pago, a igualdade de oportunidades entre sexos, mas revelam-se retrógradas quando se trata de decidir quem deve cuidar da criança, tarefa que dizem dever ser entregue à mulher. É o que revela o inquérito sobre as atitudes sociais publicado no livro e que é comprovado pelos dados estatísticos. Demonstram que ainda há muitos homens que se demitem das questões relacionadas com a maternidade e pelas mais variadas razões (ver textos ao lado).

Nasceram 109 399 bebés em Portugal em 2005, mais 101 do que em 2004 e mais 3950 do que o ano passado. E 60% dos homens nem sequer gozaram os cinco dias úteis a que tinham direito por lei, direito que só foi requerido por 42 982 trabalhadores , quase metade das trabalhadoras, 76 125. E não chega a 5% os que decidiram dividir a licença de maternidade com as companheiras, daí que os homens que o fazem continuem a ser notícia.

E homens que estejam em casa a cuidar dos filhos? "Se encontrar alguém, não é uma raridade, é um exotismo", diz a socióloga da família, Maria das Dores Guerreiro, acrescentando que isso não acontece apenas no território nacional. "Ficar em casa a cuidar dos filhos e a realizar tarefas domésticas ainda é encarado como um trabalho menor. Essa situação pode acontecer em determinada altura da vida, devido até a uma situação de desemprego, por exemplo, mas dificilmente será uma opção. Aliás, o Instituto Nacional de Estatística coloca os domésticos na população inactiva".

Em 2006, estavam registados 557 mil e 500 domésticos, sendo que apenas 3 200 são homens, percentagem que se tem mantido idêntica nos últimos anos.

Outro dado a ter em conta são as famílias monoparentais e que, segundo os Censos de 2001, representam 7% das famílias portuguesas. Entre estas, não chega a um por cento (0,9%) as que são constituídas por homens, uma proporção idêntica a outros países europeus, nomeadamente os países escandinavos.»

Fonte:Diário de Notícias
Link:http://dn.sapo.pt/2008/03/19/centrais/pais_gozam_licenca_filhos.html

Petição para mais abono de família já com 100 assinaturas


«Mais de 100 pessoas já assinaram uma petição online para que sejam feitas alterações legislativas que permitam mais apoios as famílias monoparentais.
A petição é promovida por Ana Luísa Pinho, pioneira do projecto MONO (Associação de Famílias Monoparentais) e tem como objectivo atingir as quatro mil assinaturas para que o assunto seja levado a plenário no parlamento.

Entre várias outras medidas de apoio, a petição - que até hoje de manhã já tinha 111 assinaturas - defende o aumento do Abono de Família em 50 por cento por cada filho.
Na quarta-feira, o Conselho de Ministros aprovou um decreto-lei que introduziu uma majoração de 20 por cento ao montante do abono de família para crianças e jovens, no âmbito das famílias monoparentais.

Esta medida vai abranger cerca de 200 mil crianças e jovens beneficiários de abono de família e implica um aumento global do pagamento de abono a estas famílias de 15 milhões de euros por ano.

Na petição as famílias monoparentais pedem que essa majoração seja de 50 por cento e solicitam a capitação das contribuições para a Segurança Social de acordo com os rendimentos e despesas do agregado familiar e o acesso directo a subsídios de apoio social escolar e bolsas de estudo, com base numa fórmula de cálculo da capitação específica.

Os subscritores defendem ainda a possibilidade de alterar os elementos fornecidos a entidades de protecção social, em caso de desemprego, diminuição dos rendimentos ou aumento de despesas, diminuindo os riscos de pobreza e acedendo aos apoios existentes em função das necessidades imediatas e a bonificação dos créditos a habitação.

As famílias monoparentais querem ainda a possibilidade de o progenitor ou tutor que não exerce actividade assalariada receber apoio financeiro do Estado correspondente ao ordenado mínimo nacional e a aplicação efectiva de regimes de trabalho em part-time para quem tem os filhos à sua guarda, salvaguardando a autonomia do progenitor e garantindo o acompanhamento dos dependentes e o seu bem-estar.

Outra das medidas apresentadas na petição passa pela criação de um serviço de apoio aos agregados monoparentais, integrado no Sistema Nacional de Saúde e articulado com a Segurança Social, prestando serviços de mediação familiar, acompanhamento psicológico, de saúde em geral e de acção social assim como a isenção de taxas de justiça nos processos de regulação do poder paternal e de alteração desta regulação, com acompanhamento directo e fiscalização da Comissão de Protecção de Menores da comarca e do Procurador do Ministério Público.

Relativamente as pensões de alimentos, os subscritores da petição pedem que seja feita uma activação imediata dos fundos de garantia do Estado em caso de incumprimento do dever.
No documento, os subscritores referem que segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE) as famílias monoparentais são as que estão em maior risco de pobreza e sem emprego fixo.

No topo dos agregados familiares em risco de pobreza estão as famílias compostas por um adulto e crianças dependentes, em segundo lugar os idosos a viver sós e em terceiro as famílias compostas por dois adultos com três ou mais crianças dependentes.

Diário Digital / Lusa »

Fonte:Diário Digital
Link:http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=323163&page=3

terça-feira, 18 de março de 2008

Incentivo à natalidade


«A Câmara de Torres Novas vai oferecer 1.250 euros a cada casal que tenha pelo menos um rebento, após um ano de residência no centro histórico da cidade.

O presidente António Rodrigues (PS) diz ser esta uma forma de prender jovens casais a um local que hoje está quase desertificado.

A oposição prefere chamar-lhe uma prova de fidelidade… Ou será fertilidade?»

Fonte:O Mirante
Link:http://www.omirante.pt/index.asp?idEdicao=51&id=20830&idSeccao=485&Action=noticia

Projecto: 'Mais vale prevenir' Gulbenkian apoia mães adolescentes


«Joana tinha 16 anos quando engravidou. Decidiu ter o bebé e foi seguida na Maternidade Alfredo da Costa (MAC), ao abrigo do programa-piloto ‘Mais Vale Prevenir’, iniciado em 2004 numa parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian. Ricardo, o seu namorado, salienta: “No início ficámos desorientados, mas quisemos este filho.”

Depois de o Pedro nascer, Joana continuou a ser seguida. “Tenho tido imenso apoio de toda a equipa e da assistente social”, revelou a mãe adolescente, agora com 17 anos, ao CM.

Para Jorge Branco, director da MAC e presidente da Comissão de Saúde Neo-Materna, este projecto permite “a reintegração das jovens na escola, na família, no trabalho e, sobretudo, com elas próprias”.

Com uma equipa multidisciplinar, o programa aposta no planeamento familiar e apoia as adolescentes que chegam à MAC com um filho no ventre. “Nós acompanhamos as jovens o tempo que elas entenderem”, acrescentou Jorge Branco.

A MAC realiza cerca de 120 partos de mães adolescentes por ano. “A consulta para as jovens começou em 1989”, lembra ao CM Dória Nóbrega, criadora da consulta específica.

A Fundação Gulbenkian subsidiou o projecto de acompanhamento com 150 mil euros e quer apoiar outras maternidades.

DANIEL SAMPAIO CRITICA ATRASO NAS ESCOLAS

O psiquiatra e especialista em adolescentes Daniel Sampaio criticou ontem, durante a apresentação do programa ‘Mais Vale Prevenir’, os atrasos na aplicação da proposta que coordenou sobre Educação Sexual nas escolas, aprovada em Setembro pelo Ministério de Educação (ME). “Não percebo porque é que o ME ainda não andou para a frente quando está tudo pronto”, disse, recordando que estão previstas oito sessões anuais para alunos entre o 5.º e o 12.º ano.

A proposta inclui também sessões sobre temas como alimentação e exercício físico, álcool e drogas e a saúde mental.

“A gravidez na adolescência é muito importante. Precisamos urgentemente de Educação Sexual nas escolas e podíamos ir mais à frente”, acrescentou.

Confrontado com o motivo para algumas adolescentes engravidarem de propósito, o psiquiatra disse que “nas jovens com várias dificuldades uma gravidez pode ser algo positivo, pois simboliza o reencontro com a família”.»

Fonte:Correio da Manhã
Link:http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=281640&idselect=10&idCanal=10&p=200

segunda-feira, 17 de março de 2008

Fertilidade masculina 'é decidida no útero materno', diz estudo


«Os problemas de fertilidade masculina são determinados no útero materno, sugeriu pesquisa da Universidade de Edimburgo, na Escócia.
Distúrbios genitais comuns como baixa contagem de espermatozóides no esperma e câncer testicular podem estar ligados a níveis de hormônios nos primeiros estágios da gravidez, concluíram os pesquisadores depois de realizarem estudos com ratos de laboratório.

Descobriu-se que níveis de hormônios masculinos, tais como a testosterona, em um período crítico entre 8 e 12 semanas de gestação determina a futura saúde reprodutiva do feto.

Os resultados da pesquisa foram publicados no Journal of Clinical Investigation.

Problemas com o desenvolvimento reprodutivo tais como testículo retido que não desce adequadamente ao escroto (criptorquidismo) ou a abertura do trato urinário no lugar errado do pênis (hipospádias) são razoavelmente comuns em meninos pequenos.

Acredita-se que outros distúrbios, tais como baixa contagem de espermatozóides e câncer testicular, seguiriam pela mesma rota.

Medida crítica

Os pesquisadores descobriram ainda que os níveis de hormônios masculinos - andrógenos - no período de 8 a 12 semanas da gravidez está relacionado à distância entre a base do pênis e o ânus.

Esta medida pode ser um sistema antecipado de alerta para problemas reprodutivos futuros em bebês do sexo masculino, disseram os cientistas.

A chefe do estudo, Michelle Welsh, disse: "Nós sabemos de outros estudos que os andrógenos funcionam durante o desenvolvimento do feto para programar o trato reprodutivo."

"Mas nossa suposição é de que seria muito mais tarde na gravidez."

Welsh acrescentou que a medida entre o ânus e o órgão genital pode ser uma ferramenta útil.

"Digamos que um médico examine um homem de 30 anos com câncer testicular - anteriormente não haveria meios de ele saber a quais hormônios ele tinha sido exposto no útero."

"Nós sugeriríamos que esta medida, mesmo em um estágio mais tardio na vida, pode oferecer uma indicação da exposição a hormônios."

"Por exemplo, quanto menor a distância, menos confiantes podemos estar de que os hormônios agiram corretamente e na hora certa."»

Fonte:BBC
Link:http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/03/080317_fertilidadeutero.shtml

Da estética à saúde: acupuntura é aliada da mulher


«Só quem é mulher sabe como é a dor de uma cólica menstrual ou como é desconfortável ter um ciclo desregulado. Só as mulheres também podem ter o “privilégio” de enjoar ou ter dor nas costas decorrentes de uma gravidez. Isso sem contar os inúmeros problemas estéticos que as situações acima causam como acne, estrias, obesidade, por exemplo.

“A acupuntura apresenta-se como uma aliada à saúde da mulher, podendo ser utilizada como ferramenta estética e também para tratar e prevenir disfunções menstruais e problemas relacionados à gravidez”, explica dra. Magali Sefrian, fisioterapeuta acupunturista e diretora de Ensino, Pesquisa e Extensão do Grupo CBES.

Todo mês
A menstruação faz parte da vida fértil da mulher e todas precisam se acostumar com isso. Mas o que para algumas é apenas uma fase ruim do mês, para outras, é um verdadeiro caos: cólicas menstruais, TPM, sangramento excessivo ou anormal... “Todas essas situações podem ser tratadas com a acupuntura, pois atua no sistema endócrino, regularizando a função dos nossos hormônios”, informa a especialista.

A acupuntura pode também regularizar o ciclo menstrual e acabar com as cólicas. Uma antiga professora do Grupo CBES conta que, certo dia, uma de suas alunas foi avisar que não ficaria na aula devido à forte cólica que estava sentindo. A especialista propôs o tratamento da acupuntura e, com apenas um agulha, a dor desapareceu e a aluna pode assistir à aula.

Antes e depois do parto
Durante a gestação é bastante comum aparecerem dores nas costas, tensão muscular e, principalmente, enjôo. Como medicamentos são contra-indicados nesses nove meses, a gestante acaba sofrendo sem saber o que fazer. “A acupuntura é um tratamento eficaz para os problemas físicos relacionados à gravidez e também para alguns transtornos psicológicos como a ansiedade extrema e a insônia”, aponta dra. Magali.

No final da gestação, a aplicação das agulhas pode ser utilizada para induzir as contrações uterinas e acelerar o trabalho de parto, servindo também como analgésico. “Nos casos em que o bebê está sentado, a acupuntura ajuda a posicioná-lo para o nascimento e todo o tratamento não tem contra-indicações”, afirma a acupunturista.

No pós-parto, a técnica ajuda a recuperar o organismo e a melhorar o estado emocional da nova mamãe, tratando problemas como ansiedade, depressão pós-parto, ausência de leite, hemorragias, cólicas uterinas, lombalgias e inchaço na região abdominal. “O grande benefício da acupuntura é para o estado emocional da mãe, que fica muito abalada pelas variações hormonais da gravidez, afetando também o físico. Em contrapartida, mantendo-a calma favorecerá a produção e a descida de leite”, frisa.

A acupuntura também atua sobre a imunidade, ajudando a prevenir infecções; estimula a circulação, reduzindo o edema corporal; proporciona a contração uterina, estimulando o útero a voltar ao normal; e, também, beneficia a pele, colaborando no desaparecimento das manchar da gravidez.

Sempre bela
A estética é sempre preocupação das mulheres, não apenas no pós-parto. Acne, rugas, celulite são algumas das vilãs da beleza feminina e, até para elas, a acupuntura pode ser uma solução. “Com a técnica é possível tratar doenças de pele, prevenir o envelhecimento facial, diminuir a gordura localizada e a celulite”, exemplifica Dra. Magali, que ministra também o curso de Acupuntura Estética do Grupo CBES.

O princípio da acupuntura estética é o mesmo da acupuntura convencional: utilizar as agulhas em pontos específicos para estimular a produção de hormônios e outras substâncias. “No caso da acupuntura estética, a liberação de certas substâncias na corrente sangüínea aumenta a nutrição dos tendões, ligamentos e músculos, e colabora para a produção de novas fibras de colágeno, melhorando o tônus da pele”, explica a especialista.

Por causa dessa atuação no organismo, a acupuntura estética pode ser usada para tratar rugas, flacidez, gordura localizada, estrias, celulite, acne e algumas patologias da pele, e tem se tornado um tratamento procurado por todas as faixas etárias. “Muitas adolescentes usam a acupuntura para tratar aumento de peso ou acne, mulheres entre 25 e 40 anos tratam manchas de pele ocasionadas pela gravidez, mas a procura aumenta bastante pelas mulheres acima de 40 anos”, comenta dra. Magali.»

Fonte:Paranashop
Link:http://www.paranashop.com.br/colunas/colunas_notas.php?id=17879

sexta-feira, 14 de março de 2008

Editora lança campanha da Páscoa para ajudar Pediatria do IPO de Lisboa e Porto


«Iniciativa decorre até 30 de Abril

Uma editora portuguesa lançou uma campanha de solidariedade para a época da Páscoa revertendo parte da receita das vendas de alguns livros a favor dos Serviços de Pediatria do Instituto de Português de Oncologia (IPO) de Lisboa e Porto.

A Campanha de Páscoa Solidária da Porto Editora decorre até 30 de Abril e, segundo a editora, visa apoiar uma instituição e ao mesmo tempo incentivar o gosto pelo livro e pela leitura, aliando à vertente cultural e educacional um carácter de intervenção social.

Por cada exemplar vendido, seja nos diferentes espaços comerciais ou pela Internet, um euro reverte a favor das pediatrias do IPO.

Segundo a editora, citada pela Lusa, os livros seleccionados para esta campanha são títulos infantis de grande procura. O Recruta, O Traficante e Segurança Máxima (Colecção Cherub), O Coelhinho Eduardo, Guia das Adolescentes, O Cesto da Páscoa, Surpresas de Páscoa e O Livro das Pequenas Bailarinas foram os livros seleccionados para esta campanha.

Paralelamente, a Porto Editora vai oferecer aos Serviços de Pediatria do Instituto de Português de Oncologia de Lisboa e Porto um conjunto de livros das colecções Cherub e Crónicas do Abismo.

ALERT Life Sciences Computing, S.A.»

Fonte:Médicos na Internet
Link:http://www.mni.pt/destaques/?cod=10415&cor=azul&MNI=acdf837076bb41cdd0c9216083756bf9

“Noite da Grávida” no Dia Internacional da Mulher


«Mamma mia!

O desafio lançado pela Junta de Freguesia de Matosinhos juntou perto de 200 mães e respectivos companheiros numa discoteca.
Foi, sem dúvida, uma noite diferente aquela que cerca de 200 futuras mamãs viveram no último sábado, na discoteca Estado Novo.

A “Noite da Grávida” foi uma iniciativa da Junta de Freguesia de Matosinhos, cujo objectivo foi assinalar o Dia Internacional da Mulher.
Tal como o “Matosinhos Hoje” referiu na edição passada, o presidente da Junta, António Parada, quis prestar uma homenagem a todas as mulheres que, sendo mães, contribuem, para a continuidade do ser humano.

Para muitas mulheres, a experiência de dar à luz um filho já não é inédita, mas é vivida sempre com muita intensidade. De resto, muitas mães levaram mesmo as suas crianças ao Estado Novo. O ambiente foi, por isso, familiar. A própria música foi escolhida a pensar numa noite tranquila e relaxante.

A entrada foi gratuita, quer para as grávidas quer para os respectivos maridos ou acompanhantes. Desde as 21h30 até à meia-noite, foram muitas as surpresas num cenário devidamente decorado para o efeito. Dança do ventre para grávidas, um desfile de moda, tratamento de imagem pessoal, um workshop “clube do pano”, concursos para os pais mais rápidos a vestir ou a mudar as fraldas de “nenucos” foram algumas das iniciativas que atraíram gente, não só de Matosinhos como do Porto, Vila Nova de Gaia e até de Penafiel.

Os participantes não saíram de “mãos a abanar” e levaram vários prémios para casa como fraldas ou roupa.
Ao organizar a “Noite da Grávida”, a Junta de Freguesia de Freguesia associou-se a parceiros privados que tornaram possível a realização da “Noite da Grávida”: “Clínica Parque da Cidade” “Crioestaminal”, “MEP”, “Estado Novo”, Suzuki Maiauto”, “Clube do Pano”, “Kituki”, “Cenoura”, “Fátima Pinto de Abreu”, “Jorge Lima”, “Solinca”, “Intemporal”, “Alice Castro” e “RSN”.

O balanço não poderia ser mais positivo, nas palavras de António Parada. Aliás, para o autarca, a “Noite da Grávida” foi “uma noite diferente, um grande sucesso”.
Para o ano que vem, a Junta de Freguesia de Matosinhos quer celebrar novamente o Dia Internacional da Mulher, mas num outro formato, mantendo a originalidade habitual nos eventos organizados pela autarquia.
Por: Dulce Salvador»

Fonte:Matosinhos Hoje
Link:http://www.matosinhoshoje.com/index.asp?idEdicao=353&id=17512&idSeccao=2883&Action=noticia

quinta-feira, 13 de março de 2008

Gravidez e maternidade deixam de agravar seguros


«A gravidez e a maternidade vão deixar de contar para agravar os custos dos prémios dos seguros, designadamente nos de saúde, a partir de Dezembro de 2009, segundo um diploma publicado esta quarta-feira em Diário da República.

De acordo com a legislação, que transpõe uma directiva europeia que proibe a discriminação em função do sexo no acesso aos serviços, "os custos relacionados com a gravidez e a maternidade não podem resultar numa diferenciação de prémios e prestações dos contratos de seguro e outros serviços financeiros".

Segundo Mónica Dias, especialista da associação de defesa dos consumidores DECO, a diferença de preços de seguros entre homens e mulheres faz-se sentir principalmente nos seguros de saúde, onde em regra pelo mesmo pacote de coberturas uma mulher paga mais do que um homem por causa da cobertura do parto.»

Fonte: Correio da Manha
Link:http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=281467&idselect=21&idCanal=21&p=200

Hospital de Viseu promove curso para grávidas

«O Hospital de Viseu promove desde o dia 11 de Fevereiro de 2008 uma acção de formação para o nascimento e pós-parto.

A enfermeira responsável pelo curso, Isabel Sampaio, esclareceu ao Jornal do Centro que esta acção de formação surgiu para colmatar a falta de informação sobre esta temática.

Isabel Monteiro acrescentou que os enfermeiros já estavam a preparar esta formação há muito tempo, mas como não existiam recursos humanos disponíveis foi sendo adiada.

A especialista indica que esta formação tem como principal objectivo possibilitar que os pais tenham uma parte activa que envolve o nascimento, de modo a que possam também estabelecer uma relação de proximidade entre a equipa da maternidade.

Práticas de respiração e relaxamento, o aleitamento materno e sessões teóricas e práticas sobre o cuidar do bebé vão ser os principais módulos a focar durante a formação.

A acção de formação contempla ainda sessões associadas às atitudes posturais da gravidez nas actividades do dia-a-dia e sessões de sensibilização para prevenção da incontinência urinária.

O curso decorre todas as segundas-feiras, terças-feiras e sextas-feiras, entre as 17h00 e as 18h00, no Ginásio do Serviço de Medicina Física e Reabilitação.

As grávidas podem também entrar em contacto às terças-feiras, por volta das 11h30, com a realidade de uma maternidade.

Numa primeira fase, podem participar as grávidas a partir das 28 semanas de gestação, que serão acompanhadas na consulta externa desta unidade hospitalar.»

Fonte:Fábrica de Conteúdos
Link:http://www.fabricadeconteudos.com/?lop=artigo&op=c9f0f895fb98ab9159f51fd0297e236d&id=4aa6ee65ccaaa8371719b72dab6a1cb9

quarta-feira, 12 de março de 2008

Parto prematuro eleva risco de deficiência no bebê, diz estudo


«Pesquisa analisou 2.901 crianças nascidas prematuramente e 667 nascidas no tempo normal de uma gravidez

LONDRES - As probabilidades de crianças nascidas prematuramente adquirirem deficiências motoras e mentais aumentam à medida que o parto é realizado mais cedo, segundo um estudo publicado pela revista médica britânica The Lancet.

A pesquisa, feita pela Unidade de Pesquisas sobre Saúde Perinatal e Saúde da Mulher de Villejuif (França) e pela Universidade Pierre et Marie Curie, de Paris, analisou 2.901 crianças nascidas prematuramente - entre 24 e 32 semanas de gestação - e 667 nascidas após a 39ª e a 40ª semanas, tempo normal de uma gravidez.

Cinco anos depois, as crianças dos dois grupos foram submetidas a exames médicos e testes cognitivos, e os resultados mostraram que a incidência de deficiência era maior nas que nasceram prematuramente.
No grupo de crianças nascidas em um parto muito prematuro, 5% tinham alguma deficiência grave; 9%, deficiências moderadas e 25%, deficiências menos graves. Já no grupo de crianças que nasceram após o período de gestação normal, os porcentuais caíram para 0,3%, 3% e 8%, respectivamente.

O estudo também revela que as semanas de gestação antes de um parto são inversamente proporcionais ao porcentual de crianças que têm necessidades especiais de saúde em algum momento da infância.
Em relação às crianças com cinco anos de idade, 42% das nascidas entre 24 e 28 semanas de gestação precisaram de alguma ajuda especial de saúde, enquanto esse porcentual caiu para menos de 31% entre as crianças nascidas após a 29ª e a 32ª semanas. No caso das crianças nascidas após a 39ª e a 40ª semanas, o porcentual recua para 16%.

Segundo os cientistas, essa pesquisa chama a atenção para a necessidade e o custo da assistência especial de saúde que as famílias têm quando seus filhos nascem prematuramente.»

Fonte:Estadao
Link:http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid136119,0.htm

QUILOS A MAIS DIMINUEM FERTILIDADE FEMININA


«LISBOA, 7 MAR (ANSA) - Estudos recentes concluíram que mulheres com sobrepeso ou obesas têm mais dificuldades para ter filhos do que mulheres com peso normal.

De acordo com a pesquisa, 10kg a mais do que o recomendado já pioram a qualidade da ovulação e aumenta o risco de abortos espontâneos em até três vezes.
A obesidade é um dos temas discutidos durante o Congresso Europeu de Ginecologia e Obstetrícia que está acontecendo em Lisboa.

O diretor da Escola de Ginecologia e Obstetrícia da Universidade de Milão, Piergiorgio Crosignani, declarou que o número de mulheres obesas ou com sobrepeso é "consistente e em crescimento, registrando um notável aumento de risco de esterilidade ligada ao peso".

"É um quadro que representa um sério perigo para a capacidade reprodutiva da população feminina", disse o especialista. (ANSA).»

Fonte:Ansa
Link:http://www.ansa.it/ansalatinabr/notizie/rubriche/variedades/20080307135234610536.html

terça-feira, 11 de março de 2008

Novos Eventos





1 - "Curso/WorkShop Pompoar! Só Para Mulheres!"
2 - "Workshop - Utilização do pano porta-bebés, posturas, posições, etc."

e muitos outros

Podem consultar os novos eventos em http://eventos-gravidez.blogspot.com/ ou carregando no menu em cima "EVENTOS".

AS MATERNIDADES NÃO DEVIAM CHEIRAR A ÉTER


«João Miguel Tavares
jornalista
jmtavares@dn.pt

O Guilherme nasceu há dez dias no Hospital de Santa Maria. É o meu terceiro filho. Graças a ele, fiquei a fazer parte de uma elite cada vez mais elitista: só uma em 20 famílias portuguesas tem três filhos ou mais. Portanto, a partir de agora, podem esperar textos sobre os escalões de IRS para famílias numerosas (uma infâmia), a escassez do Estado no ensino pré-escolar (uma vergonha) e a ausência de apoios à maternidade (um escândalo).

Sabem como é: cada um queixa-se onde lhe dói. Mas, no caldo político e social em que estamos mergulhados, a falta de atenção em relação às famílias é realmente extraordinária. E começa no dia um - o dia em que os nossos filhos nascem.

Não me interpretem mal. As maternidades de Lisboa estão cheias de médicos que sabem o que estão a fazer, o parto correu muito bem, o bebé nasceu fresquíssimo e dois dias depois a minha mulher já estava em casa. Só que toda a competência técnica revela, ao mesmo tempo, uma enorme escassez do factor H - aquele pingo de humanidade que faz a diferença entre o parto ser um obstáculo a ultrapassar ou uma experiência a recordar.

Em Portugal, é um obstáculo. Uma operação cirúrgica assim como se fosse uma apendicite. Aliás, desconfio que a única coisa que neste país distingue uma maternidade de um hospital é não se enviar para incineração aquilo que se extrai da barriga.

Juro que não sou picuinhas. Quando se chega ao terceiro filho já se exibem orgulhosamente as feridas de guerra. Mas continuo sem perceber porque é que os pais são tratados como um empecilho que é preciso aturar: assinam papéis para aceitarem ser escorraçados da sala de partos mesmo quando não chegam a entrar nela (não podem assistir às cesarianas); têm de ameaçar imolar-se à porta de entrada só para saberem se a mulher que desapareceu há duas horas já levou a epidural; são informados do nascimento via fax (a sério) uma hora depois de o bebé ter efectivamente nascido; só podem ir ter com a mãe e com o filho à enfermaria a partir da uma da tarde e são tratados como qualquer visita; enxotam-nos para fora do quarto sempre que uma enfermeira entra para medir a tensão, mudar o soro ou enfiar mais uma cama; e nem sequer ao refeitório têm autorização de acompanhar a mulher, com medo, sabe-se lá, que acabem a roubar a sopa das outras parturientes.

Tudo isto é um absurdo em pleno século XXI. Quando por toda a Europa se procura transformar o parto num acto íntimo e familiar, por cá as crianças continuam a nascer imersas em éter e num profissionalismo frio como a lâmina de um bisturi. O País não é grande coisa, é certo, mas ao menos podia receber os seus filhos com alguma alegria.»

Fonte:Diário de Notícias
Link:http://dn.sapo.pt/2008/03/11/opiniao/as_maternidades_deviam_cheirar_a_ete.html

Poupança pode aliviar a chegada do primeiro filho


«A chegada do primeiro filho é motivo de alegria e ansiedade para os pais e familiares da criança. Afinal de contas, será o primogênito e provavelmente o mais bajulado da casa. Mimos à parte, a necessidade do planejamento financeiro é essencial para tentar equilibrar o orçamento doméstico após a chegada do novo membro da família e, assim, evitar surpresas desnecessárias. Investir em uma caderneta de poupança e cortar gastos desnecessários estão entre as atitudes mais sensatas na opinião dos entrevistados.

Segundo o economista Wagner Ismanhoto, a palavra planejar torna-se indispensável no dicionário de qualquer casal que pretende ter um filho. Para ele, o nascimento é algo maravilhoso, porém, as eventuais dificuldades financeiras que acompanham uma gravidez fazem a situação piorar. “O bom senso manda que se tenha uma condição financeira mínima para dar um atendimento adequado a essa criança”, ressalta.

O planejamento deve ter início após o casamento. De acordo com Ismanhoto, a economia deve começar a partir do momento em que o casal decide ter um filho. Se isso ocorrer após três anos, é viável que se reserve uma parte do orçamento para ser aplicado exclusivamente após o nascimento da criança. Vale lembrar que os primeiros gastos têm início logo após detectada a gravidez, a partir de exames preliminares e de acompanhamento médico.

Para economizar, ele recomenda o corte imediato de gastos a princípio desnecessários, como assinatura de revistas, serviços de Internet e televisão a cabo. “A partir do momento que, mesmo fazendo um planejamento não se consegue fechar as contas, isso é normal. Planejar não significa necessariamente colocar as contas em equilíbrio. É uma questão de ajuste no orçamento familiar”.

A prioridade do novo orçamento são produtos e atendimento básicos que toda criança necessita, independentemente de algum tipo de reserva que tenha sido feita, como consultas médicas, gastos com farmácia, fraldas e alimentação. Para se ter uma idéia, das sete vacinas que são necessárias no primeiro ano de vida, duas são aplicadas apenas em estabelecimentos particulares ao custo de aproximadamente R$ 400,00.

“Esses são considerados os gastos mínimos que uma criança tem no início da vida”. O economista afirma que indicar a porcentagem que o casal deve reservar do salário para o filho é variável de acordo, por exemplo, com a condição social da família.

E para quem acredita que esta é a fase mais dispendiosa da vida, o economista faz um alerta. “Dizem que a fase das fraldas é a mais barata. Depois disso tem a escola, os materiais escolares e muitos outros gastos.”

Investimento

O economista Saulo Batistela de Lima também afirma que é difícil destinar um valor exato do orçamento doméstico para o bebê, uma vez que a quantia é proporcional ao padrão de vida do casal. Ele também recomenda que os casais façam uma reserva de, no mínimo, nove meses - tempo que dura a gestação.

“Se forem depositados R$ 250,00 (por mês) durante este período, com a chegada do filho o valor será de R$ 2.250,00, o que dará para cobrir alguns custos iniciais”. Ele afirma que a economia mensal deve oscilar entre 15% e 20% dos rendimentos do casal.

A professora Keila Cristina Armando de Moraes deu à luz seu primeiro filho há um mês. Ela afirma que, quando decidiu ter a criança, não tomou atitudes como abrir uma conta poupança, porém, foi se planejando financeiramente para investir em seu filho.

Ela possui convênio médico e, no momento, as despesas com alimentação são mínimas em razão do período de amamentação. Com o tradicional chá de bebê, ganhou muitos pacotes de fraldas. O único gasto atualmente é em relação a roupas. “Ele está crescendo muito rápido e as roupas de nenê são caras”. Para solucionar o problema, ela irá gastar entre R$ 80,00 e R$ 100,00 mensais com esses produtos.»

Fonte:JCNet
Link:http://www.jcnet.com.br/editorias/detalhe_economia.php?codigo=125480

segunda-feira, 10 de março de 2008

Aspirina pode ser uma aliada de quem quer engravidar


«A aspirina é um analgésico e anti-inflamatório tradicional. O ativo do medicamento é o ácido acetilsalicílico, ele deixa o sangue mais fino, o que significa que não acontece a formação de coágulos. Há uma melhora na irrigação de todos os órgãos, inclusive no útero e na placenta.

A melhora de irrigação sanguínea vai trazer benefícios para quem tem problemas de coração e ajudar a prevenir o derrame cerebral. Além disso, essa irrigação vai dar uma mãozinha para quem está querendo engravidar e para quem fez a fertilização in vitro, impedindo coágulos nos pequenos vasos do útero e da placenta.

A doutora Silvana Chedid, especialista em reprodução humana, da Clínica Silvana Chedid Medicina Reprodutiva, acrescentou, “Com isso a fixação do embrião no útero fica mais assegurada. Isso faz com que a gravidez se mantenha”.

Aspirina Infantil

Para ser usada nesses casos, a indicada é a aspirina infantil, que tem a dosagem baixa, de 100ml, e por isso mesmo aumenta a circulação na medida certa para a gestante.

O doutor José Bento de Souza, ginecologista e obstetra, da Clínica José Bento de Souza, disse que a aspirina deve ser administrada somente no começo da gravidez, “A mulher pode tomar a aspirina infantil no início da gestação, ou antes de engravidar, e funciona muito bem. No final da gravidez é perigoso, porque pode aumentar demais a circulação sanguínea”.

Lembre-se de que, o uso de aspirina ou qualquer outro medicamento, ainda mais durante a gravidez, deve ser feito somente com orientação médica. Este procedimento está contra indicado para quem tem alergia ao medicamento, ou problemas no estômago, por exemplo. Auto medicação em qualquer caso é sempre muito perigoso.»

Fonte:Badauê
Link:http://www.badaueonline.com.br/2008/3/6/Pagina27928.htm

Saúde: Um em cada três partos realizados em 2006 foi cesariana

«Lisboa, 07 Mar (Lusa) - Um em cada três partos realizados em 2006 em Portugal foi por cesariana, valor hoje considerado um "problema de saúde pública" pelo médico Vicente Pinto, que defendeu como solução "tratar como natural o que é natural".

Numa discussão sobre riscos do aumento do número de cesarianas nos países em desenvolvimento, no âmbito do 20º Congresso Europeu de Ginecologia e Obstetrícia, o especialista português lembrou que a meta do Plano Nacional de Saúde é fixar em 24,8 por cento a taxa de cesarianas em 2010.

Na Europa, o número médio de cesarianas é de 19 por cento.

"Em Portugal, as cesarianas são um problema de saúde pública que está a aumentar e é um procedimento que não beneficia a mãe nem o bebé. Em 2001, o número era de 29,7 por cento, em 2004 de 33 por cento, em 2005 de quase 35 e em 2006 de 33,5 por cento", apontou, no congresso que termina sábado, em Lisboa.

A redução que se registou entre 2005 e 2006 foi "um bom sinal", defendeu Vicente Pinto, mas "não foi suficiente e há mais a fazer".

Para justificar os números ainda elevados, o antigo director da Maternidade Alfredo da Costa (MAC) referiu à Lusa os pedidos da mulher - por temer complicações no parto vaginal ou consequências na vida sexual posterior - e o adiamento cada vez mais comum do momento da maternidade.

"Por motivos profissionais ou falta de reais recursos financeiros, as mulheres têm filhos cada vez mais tarde e a elasticidade do seu corpo é obviamente diferente aos 20 do que depois dos 30 anos", precisou.

No entanto, o clínico lembrou que uma cesariana é uma operação, que acarreta riscos idênticos a qualquer intervenção cirúrgica, um internamento mais prolongado e inúmeros problemas médicos.

Para contrariar o crescente número de cesarianas - em 2005 representavam 39 por cento dos partos na região Norte e 35 por cento em Lisboa - a MAC introduziu algumas medidas, nomeadamente não fazer induções de parto sem indicação médica.

Vicente Pinto defende que o acompanhamento de uma enfermeira-parteira por parturiante, como acontece na Finlândia, "quase resolvia todos os problemas".

"Há que fazer natural o que o é, e o parto é algo natural", resumiu Vicente Pinto, lembrando que a Finlândia tinha em 2004 o melhor valor de cesarianas na Europa dos 15 (16,4 por cento).

Frisou ainda que depois de uma cesariana é possível fazer um parto vaginal, desmistificando a ideia que "depois de uma cesariana, segue-se outra".

Na conferência de hoje, o especialista dinamarquês Weber apresentou técnicas alternativas à cesariana, designadamente para África, a fim de se evitarem novas infecções VIH/SIDA por eventual necessidade de transfusão de sangue.»

Fonte:RTP
Link:http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=331489&visual=26

sexta-feira, 7 de março de 2008

Espaço Saúde oferece consultas no Dia Internacional da Mulher

«COIMBRA
Os Espaços Saúde e Fertilidade, em Coimbra, vão promover um conjunto de iniciativas abertas à comunidade, amanhã, Dia Internacional da Mulher.
Consultas gratuitas e um fórum de debate sobre temas relacionados com a saúde feminina constituem os pontos principais do programa acessível a qualquer pessoa.

Ao longo de todo o dia, o corpo clínico do Espaço Saúde vai estar à completa disposição do público que queira visitar aquelas instalações situadas na rua do Brasil (340 r/ch). Todas as pessoas interessadas podem, ainda, sob marcação, obter uma consulta gratuita para aquela data, com qualquer dos especialistas que ali trabalham nas áreas da Ginecologia, Obstetrícia, Cardiologia, avaliação de fecundidade e de fertilidade masculina (espermograma) e Psicologia Clínica.

As marcações podem ser feitas para o telefone 239 781 030 ou por e-mail: geral@espacofertilidade.pt.
O Espaço Saúde organiza ainda, no mesmo dia, entre as 10H00 e as 12H00, um fórum dedicado aos problemas de saúde da mulher, em que será dado particular destaque aos cuidados preventivos de foro ginecológico, às doenças cardiovasculares e à osteoporose.

Os Espaços Saúde e Fertilidade assumem um conceito diferente de serviços na área da saúde da mulher. A promoção da saúde da mulher em todas as fases da sua vida é um aspecto importante, assim como o estudo e tratamento de situações de esterilidade, nas suas vertentes feminina e masculina, de forma integrada e num único local, proporcionando aos seus utentes um atendimento personalizado, num ambiente acolhedor e no menor tempo possível.

A directora científica deste Espaço, Teresa Almeida Santos, reforçou no início de Janeiro a oferta do Espaço Saúde ao abrir duas consultas novas: Cardiologia e Endocrinologia. A equipa desenvolve assim uma abordagem médica integrada e alargada, colmatando necessidades frequentemente sentidas pelas
mulheres e permitindo às pacientes desfrutar de uma série de benefícios que vão desde a comodidade à eficiência e rapidez dos serviços propostos.

A medicina de reprodução é uma outra vertente do trabalho desenvolvido pelo Espaço, sendo uma área principalmente dirigida aos casais estéreis ou inférteis. O Espaço Fertilidade disponibiliza contudo, além dos serviços associados ao acompanhamento da gravidez e ao estudo e tratamento de situações de esterilidade, um conjunto de ofertas complementares, como o curso de preparação ao parto e sessões de preparação para a gravidez e parentalidade.

No Espaço Fertilidade é possível realizar ecografias ginecológicas ou obstétricas, nomeadamente ecografias em três dimensões, por médicos dotados de grande experiência. Ali funciona, ainda, um curso de preparação para o parto destinado a todas as grávidas que desejem conhecer melhor os seus mecanismos. Daí, que as grávidas que o pretendam podem preparar-se para este momento único das suas vidas, diminuindo a ansiedade e os “medos” que surgem ao longo da gravidez.

“Conversas com os pais” é um espaço de preparação para a gravidez e parentalidade, que funciona sob a orientação da equipa de Psicologia Clínica e é destinado a futuros pais ou a casais a quem se levantam questões ou dúvidas após o nascimento de um bebé.»

Fonte:Diário as Beiras
Link:http://www.asbeiras.pt/?area=coimbra&numero=56588&ed=07032008

Fraldas poderão ser recicladas


«O Governo está a estudar um sistema de reciclagem nacional de fraldas descartáveis, já que todos os dias são depositadas toneladas destes resíduos em aterros, onde podem resistir 500 anos.

Apenas nos distritos de Lisboa e Porto as fraldas são queimadas, juntamente com o lixo doméstico. No resto do país, não existe qualquer solução para este tipo de resíduos.

O Ministério do Ambiente está a estudar a possibilidade de instalação de unidades de reciclagem, estando prevista a conclusão do relatório sobre viabilidade financeira e económica para o final deste semestre.»

Fonte:Correio da Manhã
Link:http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=280175&idselect=21&idCanal=21&p=200

quinta-feira, 6 de março de 2008

Fraldas de pano começam a substituir as descartáveis


«As fraldas de pano começam a tomar o lugar das descartáveis, incluindo em Portugal onde pais preocupados com o ambiente recusam enviar para aterro um resíduo que demora 500 anos a deteriorar-se e cuja reciclagem não está autorizada.
As novas fraldas de pano têm um design semelhante às descartáveis, fecham-se com velcro, botões ou uma mola de plástico macio composta por três pontos de fixação e vendem-se apenas na Internet.

"Há três anos, quando nasceu a minha filha mais velha, deparei-me com a dificuldade de arranjar fraldas de pano em Portugal. Comecei a encomendar do estrangeiro e decidi então pedir mais quantidades e disponibilizar esses produtos num site", contou à agência Lusa Lia Nogueira, que se dedica em part-time a este negócio que regista cerca de 30 encomendas por mês.

Embora mais caras do que as fraldas descartáveis, as fraldas de pano acabam por sair mais baratas, defende Lia Nogueira: "Lavam-se na máquina a uma temperatura normal e misturadas com a outra roupa, e estão prontas a usar novamente. Além da vantagem de não estragarem o ambiente".
A www.ecobebes.com, de Lia Nogueira, e a www.naturkinda.com são os únicos locais nacionais nos quais as fraldas amigas do ambiente estão à venda, assim como outros produtos ecológicos destinados aos bebés.

Uma fralda de pano custa entre três e 12 euros, e pode ser coberta por uma capa de malha ou de plástico (que custa perto de 13 euros) que protege a roupa da criança de ficar suja ou molhada.
As linguetas, tecidos turcos absorventes que têm a forma de um penso higiénico e servem para aumentar a eficácia das fraldas, estão também à venda naqueles sites a menos de um euro cada, assim como rolos de papel protector que se coloca por cima da lingueta para separar as fezes e que, depois de usado, deve ser deitado na sanita.

À venda, embora esgotado, encontra-se a "fralda tudo em um", considerada mais prática por não necessitar de capa protectora e por já incluir a lingueta, sendo recomendada nos sites para saídas, creches ou amas.
Nos Estados Unidos o uso das fraldas de pano é bastante mais comum do que em Portugal, onde poucas pessoas compram estes produtos por razões ambientais.

Em Inglaterra, onde existe reciclagem das fraldas descartáveis, o consumo de fraldas de pano continua a aumentar, o que é visível na abertura de lavandarias especializadas neste segmento de mercado e que vão a casa dos clientes buscar as fraldas de pano sujas e voltam a entregá-las já limpas e passadas a ferro.
Os últimos estudos internacionais indicam que um bebé usa, nos seus primeiros anos de vida, quase cinco mil fraldas, o que equivale a uma tonelada.

Os resíduos da fralda, onde o pior para o ambiente é o plástico, demoram cerca de 500 anos a deteriorar-se num aterro, razão por que é muitas vezes considerado um dos piores resíduos domésticos.»

Fonte:Açoriano Oriental
Link:http://acorianooriental.sapo.pt/noticias/view/117247

Portuguesas são das mais sensibilizadas para o cancro do colo do útero na Europa


« 04-Mar-2008
Na próxima quinta-feira, dia 6 de Março, especialistas internacionais e nacionais debatem a situação actual e as perspectivas futuras do cancro do colo do útero no contexto mundial, no âmbito do 20º Congresso Europeu de Obstetrícia e Ginecologia, pelas 11h00, no Hotel Pestana Palace, em Lisboa.

O encontro servirá também para abordar e comentar os mais recentes dados que referem que 89 por cento as mulheres portuguesas (mães de jovens entre os 9 e os 17 anos) estão sensibilizadas para o tema do cancro do colo do útero. Apenas a Bélgica surge à frente de Portugal com 94 por cento. Quando inquiridas as próprias jovens, dos 18 aos 25 anos, o resultado é semelhante. De acordo com o estudo, 80 por cento das portuguesas afirma que se encontram sensibilizadas para a problemática, logo atrás da Áustria com 85 por cento.

Portugal é o país europeu com maior incidência de cancro do colo do útero e onde morre uma mulher por dia devido a esta patologia. Felizmente esta doença pode ser prevenida através de rastreio para as mulheres com mais de 25 anos e vacinação para as mulheres entre os 9 e 26 anos de idade.

Marcam presença na conferência diversos opinion leaders internacionais, nomeadamente: Javier Cortes-Bordoy (Coordenador do Grupo de Vacinação do HPV em Espanha); Elmar Joura (Departamento de Obstetrícia e Ginecologia na Universidade Médica de Viena); Margaret Stanley (Departamento de Patologia na Universidade de Cambridge no Reino Unido).

Na Europa, são anualmente diagnosticados cerca de 33.500 cancros do colo do útero e 15 mil mulheres morrem em consequência da doença por ano (o equivalente a 40 mulheres por dia e duas mulheres por hora) 3. Em Portugal, morre uma mulher por dia e três novos casos são diagnosticados.»

Fonte: CiênciaPT
Link:http://www.cienciapt.info/pt/index.php?option=com_content&task=view&id=39647&Itemid=1

quarta-feira, 5 de março de 2008

Cheques para aumentar natalidade


«Foram ontem entregues os primeiros três vales de compras a outros tantos casais que residem na freguesia de Landim, no concelho de Vila Nova de Famalicão. Em comum têm o facto de terem sido pais este ano.

Trata-se de uma iniciativa protocolada entre a junta de freguesia e o hipermercado E. Leclerc, com o objectivo de incentivar a natalidade. Haverá mais seis casais abrangidos nos próximos tempos por este projecto.

O vale só pode ser usado em compras no hipermercado que comparticipa o cheque em 200 euros, sendo o restante atribuído pela junta local.

Actualmente, a freguesia tem 3500 habitantes e os autarcas estão apostados em tentar inverter a queda da natalidade, através deste protocolo, tendo em conta que entre 2000 e 2005 nasceram menos 15 crianças na freguesia. Mas apenas no último ano o decréscimo de nascimentos em relação a 2006 se cifrou em cinco bebés.

A junta de freguesia espera pelo menos um ‘miniboom’ da natalidade, até porque a freguesia está dotada de condições para o crescimento dos mais pequenos. Dispõe mesmo de um jardim-de-infância que tem a valência de creche.»

Fonte: Correio da Manha
Link:http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=279990&idselect=10&idCanal=10&p=200

Grã-Bretanha registra recorde de gravidez acima dos 40 anos


«O número de mulheres grávidas acima dos 40 anos na Grã-Bretanha aumentou em 6% entre 2005 e 2006 e atingiu um recorde nacional, indica uma pesquisa divulgada pelo Escritório Nacional de Estatísticas.

Em 2006, 25,4 mil mulheres com mais de 40 engravidaram, uma média de 12,2 para cada mil mulheres, seguindo uma tendência que já vinha sendo apontada nos anos anteriores.

O recorde até então era de 23,6 mil mulheres grávidas em 2005, 11,5 para cada mil mulheres.

Durante o mesmo período, no entanto, o número de adolescentes grávidas diminuiu de 41,4 para 40,7 em cada mil jovens entre 15 e 17 anos.

Fertilidade

A maior taxa de gravidez ficou entre as mulheres entre 25 e 29 anos. Neste grupo, o número de mulheres grávidas foi de 129 em cada mil.

O levantamento indica ainda o número de mulheres que engravidaram no ano de 2006 foi de 866.800 – um aumento de 3% com relação a 2005.

De acordo com o especialista em reprodução do Centro de Medicina Reprodutiva de Coventry, Robert Kennedy, há duas possíveis razões para o aumento no número de casos de gravidez acima dos 40 anos.

"A tendência social das britânicas é de retardar a gravidez para dar conta da vida profissional e da carreira", afirmou Kennedy à BBC Brasil.

Segundo ele, os tratamentos para infertilidade também podem ter influenciado o aumento.

"A concepção assistida está tratando mulheres acima dos 40 anos que em outras circunstâncias não poderiam engravidar e certamente essa prática tem melhorado com os anos", disse Kennedy.

Adolescentes

No caso das adolescentes, o governo britânico pretende continuar sua campanha para reduzir em 50% o número de concepções até 2010.

De acordo com a Juliet Hillier, da ONG Brook, que trabalha com saúde sexual de adolescentes, a tendência é que a taxa de jovens grávidas continue a diminuir.

“Precisamos de quatro metas em todo o país para contribuir com a diminuição no número de adolescentes grávidas: atendimento clínico de qualidade e de fácil alcance, educação sexual nas escolas e a determinação de autoridades locais”, afirmou. »

Fonte:BBC
Link:http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/03/080303_gbgravidezquarenta_np.shtml

terça-feira, 4 de março de 2008

Gestantes devem estar com a bagagem preparada para a chegada do bebê


«Redação, com colaboradores [03-03-2008]

Chegou a hora, o bebê vai nascer e o que levar para o hospital? Os futuros-papais devem estar prevenidos, com suas malas prontas, evitando o estresse na hora de ir para a maternidade. “Se a gravidez estiver correndo bem, a mala que será levada para o hospital deve estar preparada, no mínimo, um mês antes da data prevista do nascimento. Se for uma gravidez de risco, a mala deve estar pronta com mais antecedência”, orienta a enfermeira obstetriz Simone Rocco, que ministra cursos para gestantes.

Tanto em parto normal quanto em cesárea, a gestante deve levar ao hospital tudo o que for útil e importante para ela, garantindo o seu conforto nesse momento de mudança pelo qual está passando. “Às vezes, a simples falta de um pijama pode causar um grande transtorno, pois a mamãe está num ambiente diferente, com visitas a toda hora, rotinas absolutamente novas com a chegada do bebê. Por isso, precisamos compreender que nada é exagero nessa hora”, comenta a enfermeira.

Todas as roupas que a mamãe usará no hospital devem ser confortáveis, sem transparência nem muitos laços ou rendas, e precisam facilitar a amamentação. “O ideal é que seja levado pelo menos um pijama, ou camisola, para cada dia de internamento”, frisa a especialista. A gestante deve providenciar também calcinhas pós-parto e sutiãs próprios para a amamentação e, se indicado pelo médico, uma cinta específica para o período após a cesárea.

O acompanhante tem um papel muito importante nesse período e também deve providenciar sua bagagem com roupas de dormir, produtos de higiene pessoal e, principalmente, a máquina fotográfica. “É ainda muito importante que essa pessoa seja alguém próximo, para que a mamãe não se desgaste orientando tudo em todas as ocasiões: o que fazer quando chegar visitas? E se o bebê precisar mamar e houver muitos curiosos no quarto? O ideal é que o acompanhante seja alguém com quem a gestante tenha bastante sintonia”, aconselha Simone.

Os cuidados mais simples podem evitar estresse desnecessário e é por isso que a bagagem deve ser arrumada com antecedência. “Uma dica simples, por exemplo, é levar uma nécessaire transparente para que o acompanhante ache com facilidade um prendedor de cabelo, uma pinça ou qualquer outro objeto que a mamãe precise”, sugere.

A primeira bagagem

O bebê que está chegando também precisa ter uma mala completa para os seus primeiros dias de vida. São necessárias duas mudas de roupa para cada dia de internamento, além de fraldas, lenços umedecidos, mantas e outros itens. “Muitas maternidades oferecem um enxoval básico para o período pós-parto e a gestante deve se informar sobre isto antes de separar as roupinhas, mas ainda sim se deve levar o enxoval necessário para o dia de alta”, observa Simone.

As necessidades do neném, entretanto, não são apenas as roupinhas. Os pais precisam se lembrar de levar um bebê-conforto para o transporte até em casa, um quebra-sol para o vidro do carro e uma sacola-toalete para ter o necessário à mão durante o trajeto. “E é importante que seja levado ao hospital o álcool em gel para higienizar as mãos de qualquer um que queira segurar o bebê”, salienta.

Lista completa de itens para o enxoval:

Para a mamãe:
- Camisolas ou pijamas que facilitem a amamentação, um para cada dia.
- Roupão longo ou curto
- Chinelo confortável e seguro
- Sutiã próprio para amamentação, um para cada dia
- Calcinhas pós-parto, pelo menos uma para cada dia
- Cinta pós-parto, de acordo com a indicação médica
- Prendedor de cabelos
- Produtos de higiene pessoal
- Cosméticos de uso habitual
- Absorventes íntimos
- Documentos de identificação pessoal
- Roupas confortáveis para a alta hospitalar

Para o papai ou acompanhante:
- Pijama ou roupa de dormir adequada para o ambiente hospitalar
- Roupão
- Chinelo confortável e seguro
- Documento de identificação pessoal
- Máquina fotográfica

Para o bebê:
- Dois kits de malha: touca, luva e meia
- Duas mudas de roupa para cada dia: tip-top, sapatinho macio, meia, body e calça
- Duas mantas, uma quente e outra mais fresca. Um cobertor, conforme o clima
- “Saquinho de dormir”
- Vira-manta, quatro unidades. Deve ser o dobro do número de mantas
- Um pacote de fraldas descartáveis. Caso a maternidade ofereça, levar o suficiente para o transporte até em casa
- Quatro fraldas de boca para cada dia de internação
- Lenços umedecidos e pomada preventiva de assaduras
- Álcool gel para as mãos de quem for segurar o bebê
- Sacola-toalete, para ter à mão o essencial no retorno para casa
- Quebra-sol para o carro
- Bebê-conforto para o transporte»

Fonte:Panashop
Link:http://www.paranashop.com.br/colunas/colunas_notas.php?id=17873

Recolha de fraldas porta a porta em estudo


«Governo está a avaliar a forma de tratar este lixo tão danoso ao ambiente
As fraldas poderão vir a ser recolhidas porta a porta e depois enviadas para a reciclagem. O Ministério do Ambiente ainda está a estudar o melhor sistema de recolha e reciclagem destes resíduos que ficam 500 anos no ambiente. Mas a empresa que detém a tecnologia do processo diz ter capacidade para recolhê-las em casa das famílias ou junto dos sistemas de recolha de lixos domésticos.

"Podemos fazê-lo das duas maneiras. Desde que fique garantido que estes resíduos não vão parar aos aterros mas são reciclados. E que há uma entidade gestora a gerir esse sistema", disse ao DN Aura Carvalho, da Tecnoexpor, uma empresa que está há dois anos à espera de autorização do Governo para implementar a tecnologia em Portugal.

O Ministério do Ambiente está a estudar a viabilidade económica e financeira da montagem de uma fileira própria para estes resíduos, à semelhança do que existe para as embalagens ou os óleos. E promete ter uma resposta no final deste semestre. A dificuldade deste sistema prende-se com o facto de, actualmente, ainda não haver operadores no mercado a fazer este trabalho.

O que já parece certo é que, numa primeira fase, a recolha será feita junto de grandes produtores como as creches ou os hospitais. Quando o sistema for alargado, será possível retirar do lixo doméstico este material que detém restos orgânicos e plástico. A legislação comunitária obriga a evitar que os aterros recebam matéria orgânica e materiais com potencialidade de reciclagem.»

Fonte:DN
Link:http://dn.sapo.pt/2008/03/03/sociedade/recolha_fraldas_porta_a_porta_estudo.html